Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Legislação em biossegurança Glossário • CTNBIO – comissão técnica nacional de biossegurança o Instância colegiada multidisciplicnar, ligada ao MCT o Dá apoio técnico consultivo e assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança, relativa a OGM o Total de 27 membros titulares, sendo 12 especialistas (saúde humana, animal, vegetal e do meio ambiente), 9 representantes dos Ministérios e 6 representantes da comunidade. • OGMS – organismos geneticamente modificados • CNBS – comissão nacional de biossegurança o Criada com a atualização da lei de biossegurança o Órgão assessor superior do presidente da república para a formulação e implementação da política nacional de biossegurança • CBS – comissão de biossegurança o Atualmente coordenada pela secretaria de ciência tecnologia e insumos estratégicos (SCTIE) • ANVISA – agência nacional de vigilância sanitária o Na prática, é quem fiscaliza e regulamenta os serviços de saúde no Brasil o Promove e coordena oficinas e seminários para a discussão da temática com a participação das coordenadorias das comissões estaduais de controle de infecção hospitalas e agencias de vigilância sanitárias estaduais o Lei N° 9.782, de 26 de Janeiro de 1999 • Vigilância sanitária no Brasil o Instalada com a chegada de D. João VI ao Brasil (1808) o 1923 – Regulamento sanitário federal (código sanitário) na 1ª constituição republicana o 1940/1950 – Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e de Farmácia, expansão das indústrias farmacêuticas o Até 1970: ações de fiscalização do exercício profissional, desenvolvidas a nível estadual. No nível federal, ações de regulamentação, registro, controle de importações de produtos farmacêuticos. o 1975: implantada a CPI do Consumidor: averiguar questões comerciais abusivas das indústrias farmacêuticas e inclusão de novos produtos no mercado. o Lei 6360 de 1976 (Lei de Vigilância Sanitária) – avanço! - Dispõe sobre o uso de medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, cosméticos, saneantes e outros produtos. o 1973: Lei 5991 controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos. o 1976: Lei 6368 medidas de prevenção e repressão ao tráfico e uso indevido de entorpecentes o 1990: Cultura brasileira é a paternalista autoritária = menor responsabilização social = menor participação popular. o Privado “acolhe” parcela da população = menor pressão política. o Crise sanitária: desumanização do atendimento, mortes evitáveis, falsificação de medicamentos. o Criação da ANVISA (Lei 9782 de 1999) e seus 3 pilares: independência financeira, autonomia administrativa e estabilidade dos dirigentes. - Coordenação do SNVS. o Lei 8080: descentralização das ações de saúde (diminuir a distância entre os centros decisórios e os cidadãos, redistribuição mais eficiente dos recursos, maior eficiência dos serviços prestados, “o município conhece melhor seus problemas”). o Municipalização possibilita a construção e o fortalecimento da ANVISA como impacto direto da estruturação do SUS. o Municipalização das ações de ANVISA: Estado e União devem atuar em caráter complementar • SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária o Compreende conjunto de ações definido pelo § 1º do art. 6º e pelos arts. 15 a 18 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, sobre regulação, normatização, controle e discalização na área de vigilância sanitária. Lei nacional de biossegurança N° 8.974, de 5 de Janeiro de 1995 A lei estabeleceu normas de segurança e mecanismos de fiscalização para o uso das técnicas de engenharia genética, transporte, liberação e descarte no meio do ambiente de OGMs (Organismos geneticamente modificados). Dispõe sobre a exportação de bens sensíveis e serviços diretamente vinculados. Art. 1° - º Esta Lei disciplina as operações relativas à exportação de bens sensíveis e serviços diretamente vinculados a tais bens. § 1º Consideram-se bens sensíveis os bens de uso duplo e os bens de uso na área nuclear, química e biológica: (Redação dada pela Medida provisória nº 2.216-37, de 2001) Estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam OGMs e seus derivados: • Cria o conselho nacional de biossegurança – CNBS, órgão assessor superior do presidente da república para a formulação e implementação da política nacional de biossegurança • Reestrutura a CTNBio • Dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança A definição e harmonização de diretrizes e normas para manipulação, armazenamento, transporte e descarte de organismos patogênicos não geneticamente modificados são de grande interesse, uma vez que os profissionais lidam diariamente com risco de contaminação. Atualização e mudança da lei de biossegurança Estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvem OGMs e seus derivados. Cria o CNBS, reestrutura a CTNBio e dispõe sobre a política nacional de biossegurança. Lei nacional de biossegurança N° 11.105, de 24 de Março de 2005 Estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, cultivo, produção, manipulação, transporte, transferência, importação, exportação, armazenamento, pesquisa, comercialização, consumo, liberação e descarte de OGMs. • Cria o Conselho Nacional de Biossegurança • CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança • CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional De Biossegurança • PNB, revoga a Lei n° 8.974/95 e a medida provisória n° 2191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5°, 6°, 7° 8°, 9°, 10° e 16° da Lei n° 10.814, de 15 de dezembro de 2003, dá outras providências. OGMs tendo como diretrizes estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente. Art. 1° - Estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização do uso das técnicas de engenharia genética na construção, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, liberação e descarte de OGM. § 1º Para os fins desta Lei, considera-se atividade de pesquisa a realizada em laboratório, regime de contenção ou campo, como parte do processo de obtenção de OGM e seus derivados ou de avaliação da biossegurança de OGM e seus derivados, o que engloba, no âmbito experimental, a construção, o cultivo, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a liberação no meio ambiente e o descarte de OGM e seus derivados. § 2º Para os fins desta Lei, considera-se atividade de uso comercial de OGM e seus derivados a que não se enquadra como atividade de pesquisa, e que trata do cultivo, da produção, da manipulação, do transporte, da transferência, da comercialização, da importação, da exportação, do armazenamento, do consumo, da liberação e do descarte de OGM e seus derivados para fins comerciais. Art. 2° - Atividades e projetos com OGM (no território brasileiro) ficam restritos ao âmbito de entidades de direito público ou privado, que serão responsáveis pelos preceitos dessa lei e sua regulamentação § 2° – atividades e projetos são vetados a pessoas físicas, enquanto agentes autônomos independentes. § 3° – As organizações financiadoras ou patrocinadoras de atividades ou de projetos referidos nesse artigo, devem certificar-se da idoneidade técnico-científica dos entes financiados e exigir a apresentação do CQB, sob pena de co- responsabilidade. Risco biológico Simbologia desenvolvida por Charles Balwin, em 1966, a pedido do CDC, visando a padronização na identificação de agentes biológicos de risco. Normareguladora 32 – Norma do ministério do trabalho (16/11/2005) Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços; • Serviços de saúde: qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população. Todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. Interação com as demais NRs: • NR 04 - Serviços Especializados em Engenharia de segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT; • NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA; • NR 06 - Equipamento de Proteção Individual- EPI; • NR 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO; • NR 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA; • NR 17 - Ergonomia; • NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto; • NR 26 - Sinalização de Segurança; • Plano de Proteção Radiológica - PPR • Programa de Gerenciamento de Resíduos nos Serviços de Saúde – PGRSS • Programa Nacional de Imunização - PNI- MS • Programa de Controle de Infecção Hospitalar • RDC – 50 da ANVISA Proteção aos riscos biológicos • As medidas de proteção devem ser adotadas a partir do resultado da avaliação, previstas no PPRA • Devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas, em linguagem acessível • Capacitação o Das rotinas realizadas no local de trabalho o Medidas de prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho o Programa de imunização (gratuito): contra tétano, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO • Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos químicos utilizados. • No PPRA deve constar inventário de todos os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos - riscos à segurança e saúde do trabalhador. Conceito de vigilância sanitária “Vigilância sanitária é uma organização, e, neste sentido, faz parte do sus – uma rede de pessoas, equipamentos, recursos, com autoridade legal para intervir sobre ambientes e sobre o setor produtivo. É também um conjunto de conhecimentos (uma parte da saúde coletiva) sobre a produção de saúde e de doenças, e um conjunto de regras (procedimentos técnicos) consideradas potentes para assegurar saúde às pessoas: uma organização com poder legal e um campo de conhecimento especializado ao mesmo tempo” I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. • Obrigação do Estado. • Componente do conceito atual de saúde. • Direito fundamental das pessoas, contemplando um conjunto amplo de ações previstas na Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990). • Componente das atribuições do SUS na Constituição Federal (1988) Abrangência do controle das ações de vigilância sanitária • Registro, produção, armazenamento e transporte e comercialização de produtos. • Vigilância Pós-Uso/Pós-Comercialização: consumo e propaganda. • Fiscalização e inspeção de estabelecimentos e serviços de interesse à saúde. • Autorização e licença de funcionamento. ANVISA • Cooperação técnica e financeiramente com as vigilâncias sanitárias de estados e municípios. • Acompanhamento e coordenação de ações sanitárias em todo país. • Monitoramento de preços de medicamentos. • Anuência prévia no processo de concessão de patentes de produtos e processos farmacêuticos do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). • Elaboração de normas técnicas aplicadas em todo Território Nacional para estabelecimentos de saúde e para todas as etapas da cadeia de produtos sujeitos à vigilância sanitária. • Elaboração de normas técnicas para a propaganda de produtos sujeitos à vigilância sanitária. • Monitoramento de eventos adversos no uso dos produtos para a saúde. • Concessão de registro para medicamentos, alimentos especiais, saneantes, cosméticos, produtos para a saúde e agrotóxicos. • Avaliação da qualidade dos serviços de sangue e hemoderivados, tecidos e órgãos. • Vigilância Sanitária de portos, aeroportos e fronteiras • Realiza a integração entre as vigilâncias sanitárias dos municípios. • Fiscaliza serviços de raios-X, serviços de transfusão de sangue e tratamento de doença renal. • Concede a Licença de Funcionamento às indústrias farmacêuticas. • Fiscaliza o cumprimento da Lei que proíbe o fumo em recintos coletivos fechados. • Inspeção em indústrias de medicamentos. • Inspeção em hospitais de grande porte. • Inspeção em água mineral industrializada, água natural envasada e água adicionada de sais. Vigilância sanitária de hospitais Objetivos principais: • Implantar programas de garantia de qualidade por unidade intra-hospitalar, visando melhorar o padrão técnico do atendimento hospitalar, aumentar sua eficácia e segurança nos procedimentos realizados; • Reduzir os danos iatrogênicos e as taxas de mortalidade no atendimento hospitalar; • Garantir a implantação das CCIH e controlar a infecção hospitalar; • Orientar a população sobre os procedimentos técnicos, funcionamento adequado dos equipamentos e serviços e sobre seus direitos como usuária. Funções e metas: • Cadastrar, licenciar e fiscalizar estabelecimentos hospitalares na área do município; • Diagnosticar a situação dos hospitais quanto ao grau de risco epidemiológico e monitorar a implantação e funcionamento das CCIH e programas de qualidade; • Monitorar os sistemas de destinação de dejetos e resíduos sólidos; • Analisar os indicadores de saúde e promover a correção dos problemas verificados; • Orientar a população e os prestadores desses serviços de saúde. Na avaliação da estrutura, observar: • Os equipamentos existentes, se registrados no Ministério da Saúde, em conformidade com requisitos técnicos e finalidades, condições de funcionamento, manutenção, etc. • Recursos humanos existentes quanto a quantidade e qualificação por unidade, escala de médicos e de enfermagem para as unidades de internação, UTI, CC, CO, berçário, pronto-socorro, etc., e escala de pessoal de apoio, como lavanderia, limpeza e SND; • Meios de transporte: ambulância adequada, documentação, etc; • Existência de comissões como CIPA, de Ética Médica, de Revisão de Óbitos, CCIH, SCIH, etc; • O setor de registro de estatísticas (SAME) do hospital; • A existência e condições de funcionamento e conservação de geradores, caldeiras, etc • Condições de esterilização e desinfecção – procedimentos, métodos utilizados (físicos e/ou químicos), produtos e equipamentos empregados, controle de qualidade do processo, acondicionamento dos materiais, etc.; • Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores, manuais de condutas, técnicas utilizadas nos procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro dos padrões científicos, em conformidade com a legislação, etc.; • Procedimentos de rotina como os executados pelos serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente em todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de esterilização de material; SND, etc. • Procedimentos de enfermagem quanto a materiais e medicamentos utilizados, formas de aplicação ou uso, cuidados com sondagem vesical, entubação orotraqueal, intracath, nutrição parenteral, etc; • Condições do almoxarifado, da farmácia ou dispensário de medicamentos, se há controle de estoque e de prazos de validade, condições de limpeza e higiene, armazenamento, etc; • Treinamentos realizados. • Número de leitos existentes; leitos operacionais; relatórios dos últimos três meses com número de internações por mês, taxa de ocupação,total de saídas (altas e óbitos), taxas de mortalidade geral, morbidade hospitalar, número de cirurgias realizadas e número de óbitos até o décimo dia após a realização das cirurgias, taxas de infecção hospitalar, número de doentes que contraíram infecção hospitalar e morbidade, etc; Na avaliação de processo, verificar: • A absorção pelos prestadores das recomendações e exigências técnicas feitas pela Vigilância Sanitária nas visitas sucessivas; • A incorporação por parte dos prestadores de programas de controle e garantia de qualidade; • O percentual anual de orientações realizadas, multas aplicadas, apreensões de produtos, interdições de alas ou dos estabelecimentos, dentre outros. • - Condições de esterilização e desinfecção – procedimentos, métodos utilizados (físicos e/ou químicos), produtos e equipamentos empregados, controle de qualidade do processo, acondicionamento dos materiais, etc.; • Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores, manuais de condutas, técnicas utilizadas nos procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro dos padrões científicos, em conformidade com a legislação, etc.; • Procedimentos de rotina como os executados pelos serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente em todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de esterilização de material; SND, etc.
Compartilhar