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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E GERENCIAIS – ICEG MG Curso de Graduação em Ciências Contábeis- 1º Período manhã Jonathan Richard Moreira Silva INTRODUÇÃO À ECONOMIA Teoria da determinação da renda Belo Horizonte 2020 1. Numa economia fechada e sem governo são dados: • C= 70 + 0,875 Y • I autônomo= 280 a. Calcular a renda de equilíbrio? 𝐎𝐀 = 𝐃𝐀 𝐘 = C + I 𝐘 = 70 + 0,875Y + 280 𝐘 − 0,875Y = 70 + 280 𝐘 (1 − 0,875) = 70 + 280 𝐘 = (1/1 − 0,875) ∙ (70 + 280) 𝐘 = (1/0,125) ∙ 350 𝐘 = 8 ∙ 350 𝐘 = 2.800 2. Numa economia fechada e sem governo onde a função S= -10 + 0,2 Y, qual o valor do multiplicador Keynesiano de gastos? 𝑲 = 𝟏 𝑷𝑴𝒈𝑺 𝑲 = 1 0,2 = 5 3. Numa economia fechada e sem governo são dados: • C= 20 + 0,75 Y • I autônomo= 40 Se o produto de pleno emprego for de 300, de quanto deve ser o aumento do nível de Investimento necessário para que a economia esteja equilibrada a pleno emprego? 𝐎𝐀 = 𝐃𝐀 𝒚𝒑𝒆 = 𝟑𝟎𝟎 ∆𝒚 = 𝒌 ∙ ∆𝒊 𝐘 = C + I ∆𝒚 = (𝑦𝑝𝑒 − 𝑦) 𝑲 = (1 1 − 0,75)⁄ = 4 𝐘 = 20 + 0,75Y + 40 ∆𝒚 = 300 − 240 ∆𝒚 = 𝑘 ∙ ∆𝑖 𝐘 − 0,75Y = 20 + 40 ∆𝒚 = 𝟔𝟎 60 = 4 ∙ ∆𝑖 𝐘 (1 − 0,75) = 20 + 40 60 4⁄ = ∆i 𝐘 = (1/1 − 0,75) ∙ (20 + 40) ∆𝒊 = 𝟏𝟓 𝐘 = (1/0,25) ∙ 60 𝐘 = 4 ∙ 60 𝐘 = 𝟐𝟒𝟎 4. Sendo o nível de equilíbrio da renda igual a 1100 unidades monetárias quando C= 50 + 0,9 Y e Ia = 60; forças exógenas modificam a despesa global de maneira que C= 50 + 0,9 Y e Ia = 70. Qual o novo nível de equilíbrio da renda, qual a variação na despesa autônoma (aquela que independe da renda) e qual a variação na despesa induzida (aquela que varia com a variação da renda)? 𝐎𝐀 = 𝐃𝐀 𝑪 = 𝑐𝑌 𝐘 = C + I 𝑪 = 0,9 ∙ (1.100) 𝐘 = 50 + 0,9Y + 70 𝑪 = 𝟗𝟗𝟎 𝐘 − 0,9Y = 50 + 70 𝐘 (1 − 0,9) = 50 + 70 𝐘 = (1/1 − 0,9) ∙ (50 + 70) 𝑪 = 𝑐𝑌 𝐘 = (1/0,1) ∙ 120 𝑪 = 0,9 ∙ (1.200) 𝐘 = 10 ∙ 120 𝑪 = 𝟏. 𝟎𝟖𝟎 𝐘 = 1.200 ∆𝒊 = 𝒊𝒇 − 𝒊𝒊 ∆𝒊 = 70 − 60 𝑪𝑓 − 𝑪𝑖 = 1.080 − 990 ∆𝒊 = 10 = 90 Não ocorreu variação na despesa Variação na despesa induzida. autônoma. |independe da renda| Porém 𝐼𝑎 varia. Variação da renda ∆𝒚 = ∆𝑑𝑎 + ∆𝑑𝑖 ∆𝒚 = 10 + 90 ∆𝒚 = 100 5. Com relação a um modelo keynesiano simples de determinação da renda, assinale se a afirmativa abaixo é verdadeira ou falsa, justificando sua resposta. Se os agentes econômicos buscassem aumentar sua poupança para fazer frente ao risco do desemprego, poderiam incorrer em sucessos individuais, mas a tentativa seria frustrada para o conjunto dos agentes. Verdadeiro. A afirmativa citada se trata do paradoxo de parcimônia, se os gastos autônomos forem mantidos inalterados, uma elevação da PMgS levará a uma queda da renda, assim, a busca por uma maior poupança individual, se generalizada, pode acabar por levar a uma menor poupança bruta, todos ficarão em uma situação ruim.Com o consumo reduzido a renda de equilíbrio tenderá a cair. 6. Supondo: • C= 40+0,75 Y • Ia= 60 calcular: a. Nível de equilíbrio da renda; 𝐎𝐀 = 𝐃𝐀 𝐘 = C + I 𝐘 = 40 + 0,75Y + 60 𝐘 − 0,75Y = 40 + 60 𝐘 (1 − 0,75) = 40 + 60 𝐘 = (1/1 − 0,75) ∙ (40 + 60) 𝐘 = (1/0,25) ∙ 100 𝐘 = 4 ∙ 100 𝐘 = 400 b. Nível de consumo em equilíbrio; 𝑪 = 𝑪𝒐 + 𝒄𝒀 𝑪 = 40 + 0,75𝑌 𝑪 = 40 + 0,75(400) 𝑪 = 40 + 300 𝑪 = 340 c. Multiplicador de gastos; 𝑲 = 𝟏 𝟏 − 𝑷𝑴𝒈𝑪 𝑲 = 1 1 − 0,75 = 1 0,25 = 4 d. Se Ia aumentar para 80. Qual a variação no nível de renda? 𝐎𝐀 = 𝐃𝐀 ∆𝒚𝒇 − ∆𝒚𝒊 𝐘 = C + I 480 − 400 = 80 𝐘 = 40 + 0,75Y + 80 𝐘 − 0,75Y = 40 + 80 𝐘 (1 − 0,75) = 40 + 80 𝐘 = (1/1 − 0,75) ∙ (40 + 80) 𝐘 = (1/0,25) ∙ 120 𝐘 = 4 ∙ 120 𝐘 = 480 7. Para um determinado país estimou-se a seguinte função C= 400 + 0,75 Y. Sabe-se também que o nível de I a= 1200 unidades monetárias. Calcular: a. Renda de equilíbrio; 𝐎𝐀 = 𝐃𝐀 𝐘 = C + I 𝐘 = 400 + 0,75Y + 1.200 𝐘 − 0,75Y = 400 + 1.200 𝐘 (1 − 0,75) = 400 + 1.200 𝐘 = (1/1 − 0,75) ∙ (400 + 1.200) 𝐘 = (1/0,25) ∙ 1.600 𝐘 = 4 ∙ 1.600 𝐘 = 6.400 b. Multiplicador; 𝑲 = 𝟏 𝟏 − 𝑷𝑴𝒈𝑪 𝑲 = 1 1 − 0,75 = 1 0,25 = 4 c. Propensão Média a Consumir no nível de renda de equilíbrio. 𝑪 = 𝑪𝒐 + 𝒄𝒀 𝑷𝑴𝑪 = 𝑪 𝒀 𝑪 = 400 + 0,75𝑌 𝑷𝑴𝑪 = 5.200/6.400 𝑪 = 400 + 0,75(6.400) 𝑷𝑴𝑪 = 0,8125 𝑪 = 400 + 4.800 𝑪 = 5.200