Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Luíza Soares 19.2-2º Semestre PCR- Reação em cadeia da polimerase Prof Everton Batista Método in vitro de replicação do DNA; amplifica sequencias especificas; processo realizado em vários ciclos com diferentes temperaturas. Em que situações vai fazer o PCR? Digamos que um paciente chegue para realizar um teste para Hepatite C. Ele se machuca com algo perfurante e no dia seguinte vai fazer um exame de sangue. O exame coleta anticorpos do sangue. De um dia para o outro, não da para produzir anticorpos o suficiente para identificar no exame, devido a janela imunológica. O PCR é uma técnica mais direta. O teste utilizando anticorpos é mais indireto, você não procura o vírus, você procura os anticorpos. REAÇÃO DE PCR: • Dna a ser amplificado • Primers-forward e reverse • dNTPs-Nucleotídeos • DNA polimerase • MgCl2 • H20 RNASE e DNASE FREE • Tampão. A nossa polimerase não existiria as variações do PCR. O PCR utilizado é o de bactérias que vivem em regiões de hipertermófilas, que vivem em condições extremas de temperatura. Essas bactérias apresentam enzimas que vivem em situações extremas. O DNA é quimicamente universal, se usarmos a enzima da bactéria, vai conseguir identificar o DNA de um camelo, de uma planta e humano. O MgCl2 é um cofator, vai funcionar como um ativador da enzima. É um do reagente que a gente mais mexe quando a reação não está muito boa. Ele pode ser aumentado ou diminuído para uma melhor adaptação da reação. RNASE e DNASE são endonucleases, enzimas que digerem material genético. Se estamos trabalhando com DNA e o objetivo é que ele seja duplicado, não pode ter enzima que degrada esse DNA. Por isso a água tem que ser livre dessas enzimas. Tem que estar livre de RNASE pois o primer tem fita simples, então essa enzima pode gerar degradação do primer. 1ª FASE-DESNATURAÇÃO -Essa fase simula o trabalho da DNA helicase (quebrava pontes de hidrogênio). -Aquecimento a mais de 90°C para a separação da dupla fita; -Separa tanto a fita de DNA original quanto os produtos de amplificação. Se o fragmento é rico em G-C, vai usar temperaturas mais altas. Se o fragmento for mais rico em A-C, a temperatura pode ser menor. Luíza Soares 19.2-2º Semestre 2º FASE- ANELAMENTO DOS PRIMERS -Hibridização; -Temperatura varia entre 40 a 70°C conforme o par de primers; -Determina a especificidade da ligação. Nas três fases, essa segunda fase é a que tem a maior variação de temperatura. Os primers são desenhados como uma sequência complementar a aquela sequência que você quer amplificar. Os primers são extremamente importantes para que a reação seja específica. 3ª FASE-EXTENSÃO -Atividade da Taq DNA polimerase; -Duplicação do DNA; -Temperatura ótima em torno de 72°C. É a Taq DNA polimerase que faz a duplicação. Luíza Soares 19.2-2º Semestre ELETROFORESE: Coloca as amostras em uma matriz gelatinosa. Faz com que o DNA migre do polo negativo para o polo positivo. O DNA é negativo por conta do fosfato. Ele migra do polo negativo para o polo positivo, deixando sua marca. Não tem como ver o DNA em si, mas dá para ver as marcas que ele deixou. TIPOS DE PCR -PCR convencional; -Nested PCR; -PCR em tempo real (qPCR): além de dizer se tem a presença daquele DNA ou não, pode dizer quanto tem de DNA. É importante em casos de HIV, para saber a carga viral de um paciente que já sabe o diagnóstico. É uma quantificação absoluta, e não relativa; -RT-PCR: É um PCR que trabalha com RNA, faz a transcrição reversa. Transcreve o RNA em DNA para fazer o PCR; -PCR multiplex: Faz um PCR diagnóstico para várias infecções. Em um mesmo tubo, usa primer para diversas doenças. É um diagnóstico molecular mais complexo. APLICAÇÕES DO CONHECIMENTO • Diagnóstico de infecções: bactérias, vírus, fungos, protozoários. Produtos da reação de PCR visualizados em gel de eletroforese e tinção com brometo de etidio. M: marcador de peso molecular, C: controle da reação, CN: controle negativo, CP: DNA de células infectadas, CN: DNA de células não infectadas, P: amostra de DNA da paciente Quantificação de DNA ou RNA viral/célula hospedeira Diagnóstico de mutações gênicas e doenças genéticas • CONCLUSÃO: • A PCR é um processo de replicação do DNA in vitro; • Amplifica fragmentos específicos do DNA total; • Ocorre em 3 etapas; • O papel da maior parte das enzimas é substituído por temperaturas ou reagentes da técnica • É aplicada para fins diagnósticos na identificação, quantificação e análise de processos fisiopatológicos.
Compartilhar