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INTEGRAÇÃO REGIONAL - APOL 1 - SEGUNDA TENTATIVA

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Questão 1/10 - Integração Regional
O Mercosul foi idealizado a partir de uma aproximação entre o Brasil e a Argentina, países que tinham por objetivo criar um mercado comum com o intuito de buscar uma melhor inserção no mundo globalizado. (GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016). 
 Diante desse contexto é possível afirmar que o estágio da integração regional denominada Mercado Comum (MC), diante das teorias de integração regional e o GATT, significa:
Nota: 10.0
	
	A
	Nesse terceiro estágio da integração existe um espaço comum integrado, em que não há mais fronteiras internas, aduanas e controles de imigração. As mercadorias circulam livremente, assim como se torna mais fácil promover os investimentos dentro dos Estados, a prestação de serviços e a fixação de residência, por exemplo.
Você acertou!
Gabarito comentado: MC é o fim das barreiras comerciais e de migração dentro do bloco.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 31-34.
	
	B
	Nesse segundo estágio da integração o bloco passa a ter personalidade de direito internacional e, portanto, os Estados podem negociar em bloco acordos comerciais com Estados e demais blocos externos. Para isso é necessário o estabelecimento da Tarifa Externa Comum (TEC), que indica a alíquota média dentro do bloco.
	
	C
	Nesse primeiro estágio da integração os Estados se associam com o objetivo de reduzir as barreiras tarifárias e não tarifárias, com o intuito de, progressivamente, promover a livre circulação das mercadorias que são produzidas dentro do bloco econômico. Há a retirada dos impostos de importação e exportação entre os Estados-membros do bloco.
	
	D
	Nesse quinto estágio da integração ocorre a fusão de todas as soberanias dos Estados com o propósito de formar um novo ente, diferentemente de uma federação ou de uma confederação. Os Estados se tornam um novo ente político que adotam políticas comuns.
	
	E
	Nesse quarto estágio da integração ocorre a integração econômica, com a criação de um Banco Central e uma moeda única. A coordenação das políticas macroeconômicas dos Estados-membros é feita pela organização do bloco (Banco Central), deixando aos Estados apenas a liberdade em políticas sociais.
Questão 2/10 - Integração Regional
A União Aduaneira trata-se do segundo estágio de integração. Precisamente, a partir do momento em que o bloco econômico consolida o primeiro estágio de integração, isto é, a zona de livre comércio, o bloco passa a ter personalidade de direito internacional e, portanto, os Estados podem negociar em bloco outros acordos comerciais. (GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016). 
A União Europeia, como um bloco de integração regional que já alcançou a União Aduaneira, poderia negociar internacionalmente:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas com seus Estados-membros, como França, Espanha, Portugal ou Itália.
	
	B
	Com qualquer outro bloco ou Estado que tenha personalidade de direito internacional, como com o Mercosul ou a Coreia do Norte.
Você acertou!
Gabarito comentado: Pode negociar com qualquer um que tenha personalidade de direito internacional, seja Estado, seja um outro bloco de integração regional. Afinal, é para isso que se integra diante do comércio exterior: ter força na negociação internacional fora da região.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 32.
	
	C
	Apenas com o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu.
	
	D
	Apenas com o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia.
	
	E
	Apenas com os Estados-membros europeus representados no Parlamento Europeu.
Questão 3/10 - Integração Regional
Na primeira etapa da integração, a Zona de Livre Comércio (ZLC) permite aos Estados se associarem com o objetivo de reduzir as barreiras tarifárias e não tarifárias, com o intuito de, progressivamente, promover a livre circulação das mercadorias que são produzidas dentro do bloco econômico. (GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016). 
A Zona de Livre Mercado também pode significar:
Nota: 0.0
	
	A
	O favorecimento e o intercâmbio comercial das mercadorias que são produzidas dentro do bloco, aquecendo o mercado dos Estados-membros.
Gabarito comentado: A criação de jurisdições, normas e orientações governamentais (Estados e OI) comuns para a livre circulação de bens e mercadorias dentro do bloco.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 31.
	
	B
	O fim das normas e jurisdições nacionais sobre comércio exterior, dentro e fora do bloco, como na Organização Mundial do Comércio (OMC).
	
	C
	A estatização de todas as empresas de comércio internacional dentro do bloco: da produção; comercialização; e capitais privados que passam para as mãos dos Estados.
	
	D
	A criação de zonas francas como de Manaus, onde apenas empresas estatais podem produzir e comercializar fora do bloco.
	
	E
	A anarquia econômica, onde as empresas não são mais reguladas por jurisdições nacionais ou do bloco de integração; o que atrai mais empresas estrangeiras para a região em busca de mão de obra barata.
Questão 4/10 - Integração Regional
Segundo Negro (2013, p. 4), o direito da integração pode ser definido como o processo mediante o qual dois ou mais governos adotam, com o apoio de instituições comuns, medidas conjuntas, para intensificar a interdependência e obter benefícios mútuos. (GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016). 
Diante da relação entre conceito de interdependência e obtenção de benefícios mútuos, podemos afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	A interdependência, ou seja, as múltiplas relações comerciais, políticas e culturais entre as nações e seus agentes sociais, como empresas e ONG’s, possibilitam a obtenção de ganhos mútuos a partir de processos de cooperação em uma dinâmica de integração regional.
Gabarito comentado: Não é preciso saber o que é interdependência, basta ler com atenção o enunciado e perceber que os Estados em integração buscam fortalecer a interdependência como caminho aos ganhos múltiplos.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 14.
	
	B
	A interdependência, ou seja, as múltiplas relações de guerra e paz entre as nações e suas empresas, possibilitam a obtenção de ganhos mútuos entre as partes vitoriosas.
	
	C
	A interdependência, ou seja, as múltiplas relações desfavoráveis ao longo da história entre Estados e ONGs podem ser resolvidas por meio da obtenção de benefícios comuns advindos da integração econômica.
	
	D
	A interdependência, ou seja, as múltiplas relações empresariais entre Estados se mostram uma prática superada a partir dos pactos de integração regional após a Segunda Guerra Mundial e que hoje dá lugar ao advento da globalização.
	
	E
	A interdependência, ou seja, as relações baseadas na força bélica e nos recursos de poder sustentam os múltiplos ganhos de benefícios comuns entre os Estados concorrentes, envolvidos em um processo bélico que impõe a integração regional.
Questão 5/10 - Integração Regional
Na primeira etapa da integração, a Zona de Livre Comércio (ZLC) permite aos Estados se associarem com o objetivo de reduzir as barreiras tarifárias e não tarifárias, com o intuito de, progressivamente, promover a livre circulação das mercadorias que são produzidas dentro do bloco econômico. (GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016). 
Sobre barreiras não tarifárias, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	São dificuldades imposta ao mercado que não estão presentes nas cobranças financeiras parte dos governos. Exemplos de barreiras não tarifárias seriam tomadas de pinos diferentes que não se adaptam às tomadas de energia de um país, ou então a exigência de controles de qualidade acima do esperado.
Gabarito comentado: Está claro que barreiras tarifárias não sãobarreiras não tarifárias. A existência de dois conceitos distintos já evidencia que são diferentes. Se a primeira é tarifária, logo a segunda não é. Por isso as alternativas que evocam impostos e tarifas estão incorretas.
Referência: Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 31.
	
	B
	São os impostos e outras cobranças tarifárias que encarecem o produto final no mercado, mas que estão sob controle dos governos por serem processos transnacionais.
	
	C
	São dificuldades em harmonização tarifária e de impostos sobre bens e serviços que encarecem o produto final no mercado.
	
	D
	São o mesmo que barreiras tarifárias, apenas possuem esse termo diferenciado para não confundir entre bens e serviços nacionais (tarifárias) e internacionais (não tarifárias).
	
	E
	São a oitava etapa da integração regional, onde há a criação de um Estado-nação supranacional que irá constituir uma nova força armada para se proteger das ameaças externas ao bloco, como as ameaças tarifárias terroristas.
Questão 6/10 - Integração Regional
O multilateralismo, em um processo de integração regional, está ligado ao artigo 1º do GATT que trata do princípio da cláusula da nação mais favorecida (CNMF), enquanto que o regionalismo econômico está no artigo 24 também do GATT. Esses princípios fundamentam os blocos de integração econômica no mundo, como a União Europeia e o Mercosul. O GATT (General Agreement on Tariffs and Trade ou, em português, o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) trouxe orientações sobre quais caminhos os Estados deveriam optar para conseguir êxito nos processos de integração regional. (GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016).  
Diante das orientações do GATT e da literatura especializada, os processos de integração econômica regional possuem etapas a serem consideradas pelos Estados, começando pelas mais fáceis até alcançar as questões que retiram soberanias e as repassam para organizações supranacionais. Essas cinco etapas seriam, respectivamente do início do processo às mais complexas:
Nota: 0.0
	
	A
	União Política; Mercado Comum; Zona de Livre Comércio; União Monetária ou Econômica; e a União Aduaneira.
	
	B
	União Aduaneira; Zona de Defesa; União Monetária ou Econômica; Aprovação pelas Nações Unidas (ONU); e criação de um Banco Central.
	
	C
	Criação de um Banco Central; União Monetária ou Econômica; União Política; União Aduaneira; e Aprovação pelas Nações Unidas (ONU).
	
	D
	Mercado Comum; União Monetária; União Política; Criação de um Banco Central; e Aprovação pelas Nações Unidas (ONU).
	
	E
	Zona de Livre Comércio; União Aduaneira; Mercado Comum; União Monetária ou Econômica; e União Política.
Gabarito comentado: Apesar de parecer difícil em um primeiro momento, não é possível ter um mercado comum ou uma união monetária ou econômica sem uma união aduaneira. Os processos de integração também não precisam da aprovação de quaisquer outra organização internacional.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 35.
Questão 7/10 - Integração Regional
Leia o trecho a seguir: 
"O processo de integração regional cria nova dinâmica entre os Estados, envolve também os segmentos organizados de cada sociedade nacional. A forma de relacionamento das diferentes esferas (nacionais, subnacionais e supranacionais) alarga o espaço de construção política. Nesse sentido, o poder e a forma de organização dos diferentes atores, em cada Estado nacional, pode dar um novo colorido ao processo de integração, fazendo avançar ou recuar as pressões internas e externas."
Fonte: COSTA, Lucia Cortes da. Integração regional e mudanças no estado de bem-estar: reflexões sobre a União Europeia e o Mercosul. In: COSTA, L. C., NOGUEIRA, V. M. R., and SILVA, V. R., orgs. A política social na América do Sul: perspectivas e desafios no século XXI [online]. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2013, pp. 61-98, página da citação: 68. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/rfv9p/pdf/costa-9788577982318-04.pdf>.
Tendo como base a citação acima, os conteúdos da disciplina e que a União Europeia não se constitui no único processo de integração que pode ser observado no continente europeu, examine as assertivas abaixo que versam sobre esse tema, e assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
 
I – A Comunidade dos Estados Independentes (CEI), foi criada após o desmantelamento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), como uma tentativa de assegurar o poderio russo dentro dos países comunistas. 
II – A OTAN, Aliança Militar Europeia, foi criada em 2009 para unificar as forças armadas das nações que integram a União Europeia. A Grã-Bretanha não aceitou, fato que deu início ao BREXIT.
III – A Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), composta pela Islândia, Lichtenstein, Noruega e Suíça, foi constituída em 1960. Em 1992, foi celebrado um acordo econômico entre a UE e a EFTA, o Espaço Econômico Europeu, de forma a aproximar economicamente os dois blocos.
IV – A Comunidade dos Estados Independentes (CEI) tem ganhado espaço com a crise Europeia que se iniciou em 2008. A razão desse fortalecimento da CEI diz respeito à flexibilidade para entrar no bloco. Podem entrar países que compõem a Zona do Euro, nações que fazem parte apenas de União Europeia, e ainda países que não estão nos dois blocos, como a Suíça.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e II estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
A Comunidade dos Estados Independentes (CEI), foi criada após o desmantelamento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), como uma tentativa de assegurar o poderio russo dento dos países comunistas. O bloco econômico é composto pelos seguintes países: Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Ucrânia, Uzbequistão, Azerbaijão e Turcomenistão, este último associado; a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), composta pela Islândia, Lichtenstein, Noruega e Suíca, constituída em 1960. Em 1992, foi celebrado um acordo econômico entre a UE e a EFTA, o Espaço Econômico Europeu, de forma a aproximar economicamente os dois blocos. Fonte: Tema 5 da Aula 3 de Integração Regional.
	
	E
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
 
Questão 8/10 - Integração Regional
A União Aduaneira trata-se do segundo estágio de integração. Precisamente, a partir do momento em que o bloco econômico consolida o primeiro estágio de integração, isto é, a zona de livre comércio, o bloco passa a ter personalidade de direito internacional e, portanto, os Estados podem negociar em bloco outros acordos comerciais. (GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016). 
Sobre a União Aduaneira, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	Une as forças militares dos Estados-membros em integração regional.
	
	B
	Cria novos blocos de integração regional a partir dos já existentes, como a UNASUL e a ALCA.
	
	C
	Cria um agente internacional capaz de negociar com outros blocos e Estados externos, representando seus Estados-membros e ganhando personalidade internacional.
Gabarito comentado: Se segue à ZLC e estabelece o bloco de integração como um agente internacional de direito capaz de negociar com outros agentes internacionais, como Estados e outros blocos.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 32.
	
	D
	Dissolve as fronteiras nacionais e possibilita o surgimento de um bloco regional de uma única nação.
	
	E
	Se opõe à Zona de Livre Comércio, visto que na União Aduaneira existe uma aproximação e fortalecimento dos Estados no mercado regional, enquanto que na Zona de Livre Comércio os Estados deixam as empresas decidirem o futuro econômico do bloco de integração.
Questão 9/10 - Integração Regional
Leia o trecho a seguir:
"Na Europa, apolítica de integração, iniciada na década de 1950 com o Tratado de Roma, foi conduzida com o objetivo de elevar a competitividade da economia e alavancar um processo de desenvolvimento regional. Na década de 1990, essa opção política resultou no fortalecimento do bloco regional, com a formação da União Europeia através do Tratado de Maastricht, assinado em 1992, que criou a moeda comum – Euro e o Banco Central Europeu. Ganham destaque as esferas de decisões supranacionais na Europa, surgem novas instituições, tais como a Comissão Europeia, Conselho Europeu, Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu, que representam certos limites aos Estados nacionais, redefinindo o conceito de soberania. Progressivamente, foram alargados os campos de atuação das instituições supranacionais, redefinindo o papel dos Estados, sem, no entanto, eliminá-los."
Fonte: COSTA, Lucia Cortes da. Integração regional e mudanças no estado de bem-estar: reflexões sobre a União Europeia e o Mercosul. In: COSTA, L. C., NOGUEIRA, V. M. R., and SILVA, V. R., orgs. A política social na América do Sul: perspectivas e desafios no século XXI [online]. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2013, pp. 61-98, página da citação: 64-65. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/rfv9p/pdf/costa-9788577982318-04.pdf>.
Tendo como base a acima acima e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo, e assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
 
I – A transferência de soberania significa que os Estados menores da União Europeia, como a Grécia, transmitiram grande parte de sua soberania para os Estados mais fortes, especialmente Alemanha, França e Itália.
II – A supranacionalidade consiste na existência de uma ordem jurídica acima dos ordenamentos jurídicos dos Estados.
III – A transferência de soberania significa que os Estados-membros da UE aceitam participar de um ordenamento jurídico supranacional, em que as decisões adotadas levam em conta os interesses do bloco econômico.
IV – A supranacionalidade é um conceito cultural, que visa criar uma ligação patriótica entre os membros da União Europeia. A supranacionalidade não tem nenhum efeito jurídico, político ou econômico.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as assertivas II e III estão corretas
Você acertou!
A supranacionalidade consiste na existência de uma ordem jurídica acima dos ordenamentos jurídicos dos Estados (GOMES, 2015); a transferência de soberania significa que os Estados-membros da UE aceitam participar de um ordenamento jurídico supranacional, em que as decisões adotadas levam em conta os interesses do bloco econômico (GOMES, 2015). 
Fonte:  Rota de Aprendizagem da aula 03. Tema 3. Supranacionalidade, transferência de soberania e fontes do Direito Comunitário. Material para a impressão, p. 08.
	
	B
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
 
Questão 10/10 - Integração Regional
Nos atuais processos de integração regional, não são apenas os Estados que se envolvem como agentes regionais. Cidades e outros agentes subnacionais acabam tendo relevância na definição de agendas e propostas de soluções para desafios locais. Um exemplo no Mercosul é a Rede de Mercocidades, onde diversas cidades dos Estados-membros se reuniram e criaram essa organização com o intuito de ganhar voz diante do processo de integração regional de seus países. (Mercocidades, 2016). 
Apenas em relação a esse contexto podemos afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	Os processos de integração regional devem levar em consideração os interesses dos Estados e de suas grandes cidades.
	
	B
	Os processos de integração regional devem levar em consideração os interesses dos Estados e de seus agentes subnacionais, como cidades e sociedade.
Gabarito comentado: A integração regional impacta na vida de todos, não apenas nas agendas de governo.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi. Direito da integração econômica. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 15.
 
	
	C
	Os processos de integração regional devem levar em consideração os interesses dos Estados e das empresas transnacionais estrangeiras ao processo de integração.
	
	D
	Os processos de integração regional devem levar em consideração os estágios de integração da União Europeia, não podendo alterar essa ordem.
	
	E
	Os processos de integração regional devem ignorar os interesses de agentes sociais e governamentais, visto que a integração econômica afeta apenas as relações internacionais e o cenário externo dos Estados envolvidos.

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