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Estudo epidemiológico

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Estudo epidemiológico 
Domínios das características: 
1. Objetivo do estudo 
2. Distinção de indivíduos 
3. Análise temporal 
4. Direcionamento de variáveis 
5. Papel do pesquisador
No objetivo do estudo (1) pode ter dois objetivos distintos, o analítico e descritivo. 
Descritivo: descreve uma realidade. Ex: aqui 15% é fumante > apenas descreveu, sem análise comparativa. 
 Analítico: existe uma análise, onde tem comparação entre grupos e medidas de associação. Ex: um paciente com tabagismo e um sem e analisa quem desenvolve mais câncer de pulmão. Um grupo que fuma e outro grupo que não e compara os grupos > ta fazendo uma análise. 
Medidas de associação > qual o risco relativo, qual o número necessário para tratamento. 
Na distinção de indivíduos (2) pode ter o agregado e o individuado: 
 Agregado: avalia grupo ou populações, é impossível distinguir os indivíduos. Ex: em SSA tem 10% que fumam e tem 0,5% que desenvolve câncer de pulmão, eu posso assegurar que a pessoa que desenvolveu câncer de pulmão ela fumava? Não, porque só to vendo o grupo e não a população. 
Individuado: cada individuo é objeto do estudo, sabe quem fuma ou quem não e sabe quando desenvolve câncer se fumava ou não. 
Na Análise temporal (3) pode ser transversal e longitudinal:
Transversal: sem análise de temporalidade, não estabelecem causalidade > Você fuma? Você tem câncer de pulmão? Sim para as duas, não sabe quem veio antes ou depois, se fumava antes ou se teve câncer de pulmão antes. Assim não sabe causa. 
Longitudinal: mais de um momento no tempo, tem registros anteriores e estabelecem causalidade. Pode acompanhar uma pessoa, e saber se fumava antes e depois teve câncer de pulmão. 
Nos longitudinais tem direcionamento de variável (4) APENAS LONGITUDINAL: 
Prospectivo: parte para fator de risco e tem o desfecho, separou um grupo de fumantes e um não fumantes e esperou para ver se o câncer de pulmão aparecia. 
Retrospectivo: se partiu do desfecho e achou o risco > pessoas com câncer de pulmão, pergunta se fumava. 
No Papel do pesquisador (5) pode ser observacional e intervenção: 
Observacional: Pesquisador não realiza intervenção, apenas olha quem fuma ou não. Apenas observa. 
Intervenção: realiza uma intervenção, uma parte da uma vacina e na outra nada e assim avalia. 
Exemplos: 
O pesquisador do Butantan que quer desenvolver uma vacina para o covid – vai produzir um ensaio clínico. 
Um médico que quer saber de tratamentos prévios para covid, precisa um ensaio clínico para ler. 
Um pesquisador com recursos e quer saber se o fator é risco, vai fazer uma coorte. 
Um pesquisador que ta querendo ver doença rara que não tem todo tempo e recurso é uma doença rara. 
Uma secretaria de saúde que quer saber se a intervenção feita teve algum resultado é uma ensaio comunitário. 
Um estudante de medicina abandonado pelo preceptor no tcc, vai abrir o datasus vai fazer um estudo ecológico ou uma serie temporal. 
Estudos descritivos: 
Apenas descrevem realidade. 
1. Relato de caso: são até três casos 
2. Series de casos: mais de três casos. 
Estudos agregados: 
1. Ecológico 
2. Serie temporal 
3. Ensaio comunitário b°/,m bnm mnnmm,nnnbvbb
Ecológico: ele é agregado, transversal e observacional. Nesse caso o agregado está olhando para o grupo sem fazer distinção dos indivíduos, transversal é uma informação daquele momento apenas e observacional é que o pesquisador não altera. 
Exemplo: dois países diferentes e no país A tem mais piscinas e tem mais afogamento. Pode concluir que piscina é um fator de risco afogamento? Cuidado, porque pode olhar de mais perto e ver que as pessoas estão se afogando nas praias > isso é uma falácia ecológica, não pode falar que piscina é fator de afogamento porque não tem como saber se definitivamente as pessoas estão se afogando nas piscinas, as pessoas podem estar se afogando na praia e por isso tem mais piscinas, aqui é transversal não tem como saber quem veio antes ou depois. 
Vantagens: é rápido e pouco tempo. 
Desvantagens: falácia ecológica, apenas gera hipóteses, não determina causa. 
Série temporal: é agregado, longitudinal e observacional. Consegue ver as semanas epidemiológicas e agregado só ver as populações. 
Ensaio comunitário: é agregado e longitudinal, mas tem intervenção. 
Se ao implementar lei seca e quer saber se teve redução de morte, teve redução porem não consegue concluir se a lei seca foi responsável, não sabe se as pessoas que tavam morrendo eram as pessoas que bebiam e dirigiam, mas consegue levantar a hipóteses. 
Coorte: é individual, observacional, analítico, longitudinal e prospectivo. 
Parte do fator de risco e analisa o desfecho > prospectivo. 
Exemplo: separa em dois grupos, um de pessoas que fumam e outros que não fumam e espera vários anos e assim vai vendo o desenvolvimento do câncer de pulmão e depois de vinte anos analisando os grupos, aí percebe que o grupo de fumantes desenvolveu mais câncer de pulmão. 
Vantagens: consegue ver a história natural das doenças, porque está acompanhando. Testando hipóteses, consegue comparar os dados de forma precisa. 
Desvantagens: custo mais caro, duração longa e ruim para doenças raras. 
Cuidado da coorte histórica/retrospectiva: é um estudo prospectivo > contínua do fator de risco para o desfecho. Pergunta para as pessoas de hoje se fumavam em 1990. 
Risco relativo (rv) : 1000 fumantes de um lado e o outro 1000 não fumantes. 
200 com câncer de pulmão no grupo de fumantes e 10 com câncer no grupo de não fumantes. 
Rv: incidência nos expostos (200/1000) sobre a nos não expostos (10/1000)
Rv: IE/INE = (200/1000) / (10/1000) = 20% / 1% = 20%
Fumar aumentou nessa amostra, o risco de desenvolver câncer em 20 vezes. 
 
Caso controle: é individual, observacional, analítico, longitudinal e RETROSPECTIVO. 
Exemplo: separa um pulmão saudável e um com pulmão com câncer > dividiu conforme o desfecho. A partir daí, vai avaliar se no passado as pessoas eram expostas ao tabagismo e ai conclui se o tabagismo é um fator de risco. 
Vantagens: fácil execução, custo e doenças raras por partir da doença. 
Desvantagens: documentação, apenas estima o risco > aqui não vê acontecendo, apenas olha para trás, vieses de memória e seleção. 
Ensaio clínico: é individual, intervenção, analítico e longitudinal.
Divide dois grupos parecidos e fornece uma intervenção como um tratamento e outro que recebe um placebo. 
Pode ser uma orientação ao invés de um tratamento. 
Aqui é o observador que fornece a intervenção. 
Fases do ensaio:
0. In vitro e em animal é pré-clínico e NÃO usa isso para mudar conduta. 
1. Fase 1: já que funcionou em animais, agora vamos para seres humanos e é melhor em pequeno número de pessoas e pessoas saudáveis. 
2. Fase 2: número pequeno e com pessoas que possuem a doença. 
3. Fase 3: grupos grandes e dividir, vai fazer intervenção em um e não no outro e comparar a eficácia. 
4. Fase 4: medicamento/vacina/orientação/ protocolo é aprovado e agora tem milhões de casos a ser estudado. 
Efeito Hawthorne: 
Quando a pessoa começa a moldar o comportamento pelo fato de ta sendo avaliado. 
Medidas de associação do ensaio clínico: 
Redução de risco relativo (RRR): 
RRR= 1 – Risco relativo. 
Risco relativo: incidência nos expostos/ incidência nos não expostos. 
Isso comprova a eficácia de uma intervenção. 
Redução absoluta do risco. 
 
Número necessário ao tratamento: 
10 pessoas tomaram remédio e 10 placebo, 3 melhoraram tomando remédio e uma melhorou tomando placebo. 
NNT = 1/RAR 
Erro aleatório: 
Vários resultado diferentes, não serviu. 
Erro sistemático: 
Tem que prevenir, para não ter. 
Viés de seleção: 
Não pode selecionar grupos distintos. 
Viés de informação: 
As pessoas se recordam de formas diferentes. 
Viés de aferição: 
As formas de aferir são diferentes. 
Viés de entrevistador: 
Na entrevista em que a pessoa comporta a doença, o entrevistador se aprofunda mais do que na saudável. 
Viés de publicação: 
Quando a hipótese é nulae as vezes não acaba sendo publicado. 
Viés de confusão:
Quando tem outros fatores que alteram.

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