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Resenha do texto O CANTO NA AULA DE MÚSICA reflexões sobre uma prática em uma escola pública

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO 
CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA 
DISCIPLINA: TÉCNICA DE EXPRESSÃO VOCAL 
 
 
 
NÍLLIA NOGUEIRA FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resenha do texto “O CANTO NA AULA DE MÚSICA: reflexões sobre uma prática em 
uma escola pública” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinheiro - MA 
2019 
RESENHA 
 
MATEIRO, Teresa; EGG, Marisleusa de Souza. O canto na aula de música: reflexões sobre 
uma prática em uma escola pública. In: Anais do IX Fórum de Pesquisa em Arte, Curitiba: 
ArtEmbap, 2013. 
 
 
 Publicada na forma de Anais na edição do IX Fórum de Pesquisa em Arte de Curitiba, 
no ano de 2013, a pesquisa das autoras Tereza Monteiro e Marisleusa de Souza Egg, objetivou 
investigar o uso do canto nas aulas de música em uma escola pública da cidade de Curitiba. 
 Na Introdução é destacado os aspectos em potencial a serem explorados no texto. Nesse 
sentido, abordam como questão principal a forma que as atividades do canto se desenvolviam 
no 6º ano de uma escola pública, analisando a prática musical, o lugar ocupado pelo canto 
escolar, a sua relação com o agente que o promove e mostrando que nos resultados da pesquisa 
sobre as práticas musicais, e entre elas o canto, sempre estiveram presentes no contexto escolar, 
apesar da ausência da música como disciplina ou conteúdo obrigatório no currículo das escolas 
de educação básica. 
 Questiona-se, então, “como se encontra a música no currículo escolar após a 
implementação da Lei nº 11.769 de 18 agosto de 2008, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para dispor sobre a obrigatoriedade do 
conteúdo de música na educação básica. E, consequentemente, o que acontece nas aulas de 
música” (p.3). 
A parte inicial do desenvolvimento do texto trata sobre O professor e o ensino do canto 
na educação básica. Destacando-se por meio de referências que o desenvolvimento do canto 
em sala de aula depende do tipo de formação oferecida aos professores. “O escasso acesso dos 
professores generalistas ao conhecimento musical e o pouco enfoque dado à área do canto nos 
cursos de Licenciatura em Música, que quase sempre estão voltados ao estudo de um 
instrumento e/ou ao canto coral, não são condizentes com as habilidades necessárias para a 
condução da atividade de cantar em sala de aula" (p. 4). 
Levantando-se a hipótese de que um dos motivos de se cantar menos na escola se dá por 
esse despreparo do professor, se “discute sobre a necessidade de formação do professor no que 
diz respeito à utilização do canto e seu desenvolvimento na sala de aula, constatando que o 
professor funciona como modelo vocal em diferentes momentos no espaço escolar” (p. 4). 
No Delineamento metodológico, as autoras citam novamente o objeto de estudo da 
pesquisa – as aulas de música curriculares de uma escola pública – e descrevem de que forma 
se sucedeu os procedimentos metodológicos. 
A busca por uma escola aconteceu por intermédio da Secretaria Municipal de 
Educação, que selecionou a instituição conforme os critérios justificados no projeto 
de pesquisa enviado: escola que ofereça aulas de música como disciplina curricular, 
para séries do ensino fundamental ministradas por um(a) professor(a) especialista. (p. 
5) 
 
 Dessa forma, é descrito todas as etapas executadas no desenvolvimento da pesquisa. 
“Após os contatos via telefone e correio eletrônico com a escola e a professora, iniciou-se o 
período da coleta de dados que foi realizada em momentos distintos, porém complementares: 
visita à escola e observação das aulas” (p. 5). “A visita à escola teve como principal objetivo 
conhecer o ambiente, a infraestrutura, o corpo docente e discente, a direção e os funcionários” 
(p. 5). 
 O texto evidencia que o uso de técnicas de observação e gravação em vídeo foi 
fundamental, pois possibilitou o contato direto das pesquisadoras com a realidade da sala de 
aula. 
As gravações em vídeo foram transcritas cuidadosamente, com ausência de pontos de 
vista particulares, assim como de qualquer tipo de comentários, atendo-se a descrever 
unicamente o desenrolar dos acontecimentos nas aulas e sem a preocupação de uma 
transcrição extremamente literal. Optou-se por transcrever a filmagem através do 
sistema de minutagem, ou seja, organizando os acontecimentos da aula 
cronologicamente. Em seguida, o material foi revisado por duas pessoas diferentes, 
pertencentes ao grupo de pesquisa. (p. 6) 
 
No artigo são apresentados e discutidos, ainda, os resultados referentes ao canto, sendo 
inseridos os trechos transcritos de aulas observadas e que descreviam momentos em que a 
execução vocal estava sendo desenvolvida. 
Em Apresentação e Discussão dos Dados as autoras fazem a analise dos vídeos 
gravados, onde atentam para a forma como a professora organiza as aulas a partir do repertório 
do ensino da flauta doce. 
Apesar de o foco ser o ensino da flauta doce, o canto perpassou todas as aulas 
observadas, pois em vários momentos a professora utilizou a voz cantada para 
demonstrar algum exemplo de conceito musical ou para reforçar a melodia que estava 
sendo trabalhada no instrumento. As canções utilizadas durante as aulas eram de 
repertório variado, incluindo músicas populares brasileiras e do cancioneiro infantil: 
Minha Canção (L. Enriquez – trad. e adapt. de Chico Buarque), Canto do povo de um 
lugar (Caetano Veloso), Orquestra (Anônimo), As mocinhas da cidade (Belarmino e 
Gabriela), Pão quentinho e Bamba-lalão (Folclore). A música Minha Canção foi 
cantada pela professora enquanto os alunos tocavam a melodia na flauta doce. (p. 7). 
 
 
 Descrevem ainda que “as melodias eram tocadas pelos alunos de memória, sem o auxílio 
da partitura. Assim, as canções foram, inicialmente, ensinadas pela professora por meio do 
canto. Os alunos memorizaram as canções para, em seguida, tocar na flauta doce.” (p. 7). A 
professora utilizava outros procedimentos metodológicos, como escrever por extenso as notas 
no quadro (sol-lá-si-dó) e reforçar a aprendizagem do ritmo a partir da melodia cantada. E 
reforçam quanto a importância de o professor conhecer os princípios acerca da formação da voz 
infantil e compreender o seu funcionamento. 
 Nas Considerações Finais as autoras relatam que a professora – participante da 
pesquisa – utilizou a voz cantada para dar exemplos de conceitos musicais enquanto os alunos 
aprenderam as canções que tocavam na flauta doce por meio do canto e que o cantar foi um 
recurso pedagógico. 
Uma simples canção, bem desenvolvida na aula de música, pode contribuir para a 
compreensão de elementos básicos como: ritmo, tonalidade, fraseado, estrutura 
musical, memória e outros. Nas aulas observadas verificou-se essa tentativa, pois a 
professora algumas vezes explorou aspectos musicais por meio da voz cantada. 
Fizeram parte do processo de ensino e aprendizagem os sons graves e agudos, escalas 
ascendentes e descendentes, frases rítmicas e a relação entre a melodia e o nome das 
notas musicais correspondentes. (p.10) 
 
As autoras finalizam o artigo expondo que o canto tem muito a contribuir se bem 
explorado em sala de aula, musicalmente falando. Porém, “o professor necessita de um preparo 
específico para trabalhar com a voz do público infantil, pois ele é o modelo vocal em sala de 
aula” (p. 10). Por esse motivo, é imprescindível investir na formação continuada dos professores 
da rede pública, expandindo os horizontes sobre o uso da voz e as implicações destes modelos 
quanto ao desenvolvimento vocal dos alunos do ensino fundamental. 
 
REFERÊNCIA 
 
MATEIRO, Teresa; EGG, Marisleusa de Souza. O canto na aula de música: reflexões sobre 
uma prática em uma escola pública. In: Anais do IX Fórum de Pesquisa em Arte, Curitiba: 
ArtEmbap, 2013.

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