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TCC NATALY

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
 (
nataly kelis leão
) (
AS CONTRIBUIÇÕES DA MUSICALIZAÇÃO PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
)
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Catalão
2021
 (
nataly kelis leão
)
 (
AS CONTRIBUIÇÕES DA MUSICALIZAÇÃO PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
)
 (
Projeto Educativo apresentado à Universidade Anhanguera - Uniderp, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia - Licenciatura.
Docente supervisor: Prof
ª
. 
Maria Claudia Tiveron Leme da Costa
)
 (
Catalão
2021
)
INTRODUÇÃO (apresentação do tema)
 Quando se fala sobre musicalização, para muitos ainda é um universo novo; pouco se fala acerca das contribuições dessa prática em ambiente escolar, e para alguns ainda tem-se a visão de música ser algo desnecessário e ou fútil, não sendo necessária a sua inclusão na carga horária pedagógica.
 Para quem já trabalha com essa prática, a introdução e ensino da música são de suma importância nas escolas, e principalmente para os alunos, pois trás consigo diversas contribuições acerca do desenvolvimento da criança.
 Esse artigo visa demonstrar essas contribuições, trazendo análises que justificam o uso dessa prática. E para essa pesquisa em especifico, usaremos alunos do ensino fundamental como alvos.
 Propõe-se que seja de conhecimento do leitor, se as contribuições acerca da musicalização justificam a introdução da mesma no currículo, se esta prática auxilia as demais no processo de desenvolvimento cognitivo da criança.
 Os nossos objetivos englobam mostrar a rápida expansão da música pela nossa sociedade, a inserção dela em nosso ambiente de educação e as atividades usadas para que seja efetivo o aprendizado, qual a relevância da mesma.
 Tópicos descrevendo brevemente a historia da música no Brasil e em escolas serão feitos, visando introduzir o leitor neste conteúdo, para em seqüência darmos início as discussões acerca das contribuições da mesma para alunos do ensino fundamental.
 Para a realização deste, utilizaremos livros, artigos teóricos, teses, monografias, revistas online, e todos os conteúdos disponíveis para pesquisa e referenciais bibliográficas.
 Com isso, pretende-se que o leitor reflita acerca das contribuições da musicalização no processo de ensino aprendizagem, e que possa ao final deste artigo opinar sobre o assunto trabalhado com mais certezas acerca do mesmo, e que consiga debater sobre a temática abordada.
OBJETIVOS
Objetivo geral
 O objetivo a ser alcançado neste projeto, é compreender sobre as contribuições da musicalização para alunos do ensino fundamental.
Objetivos específicos
· Entender como a música pode ser usada como forma de ensino.
· Ressaltar as contribuições da musicalização no desenvolvimento da criança.
· Buscar entender como a música auxilia na forma de expressão da criança.
PROBLEMATIZAÇÃO
 Incluir a música na grade curricular é uma luta de anos, principalmente dos profissionais ligados ao seu ensino. Já não é segredo todas as contribuições que essa prática pode agregar para as crianças. 
 Para uma maioria esmagadora, a matéria curricular denominada ¨ artes ¨ contempla tudo o que o aluno precisa para seu desenvolvimento. O que sabemos ao estudar um pouco mais acerca desse assunto que não é verdade. Incluir várias temáticas em uma só disciplina é desperdiçar chances reais de ensino.
 Não basta também querer que profissionais que não estejam aptos a repassar este conteúdo o faça, pois concordamos com Junior e Cipola (2017) com o pensamento de que isso atrapalha o processo de aprendizado, visto que a musicalidade é um hábito que precisa ser trabalhado, assim como trabalhamos a leitura; e quem deverá ensiná-la aos alunos deverá ser capacitado para isso.
 Seguindo esse raciocínio de defesa da musica no processo de ensino, JUNIOR E CIPOLA (2017) ressaltam que:
Pontuar música na educação é defender a necessidade de sua prática em nossas escolas, é auxiliar o educando a concretizar sentimentos em formas expressivas; é auxiliá-lo a interpretar sua posição no mundo; é possibilitar-lhe a compreensão de suas vivências, é conferir sentido e significado à sua nova condição de indivíduo e cidadão (pág. 132).
 Desejar que as contribuições da musicalização fossem inseridas no cotidiano escolar como parte efetiva da grade curricular é querer que nossas crianças tenham o direito de se desenvolver plenamente, usando de todos os artifícios que lhe são permitidos.
 Além do fato de que as contribuições adquiridas pela musicalização, vão de encontro as outras matérias, completando uma a outra. Quem nunca usou uma música para ensinar o alfabeto? Ou na hora das refeições? Assim complementa JUNIOR E CIPOLA (2017): 
É muito eficaz no período escolar usar a musica para disciplinar e por ordem na turma. A música serve de amparo para disciplinar comportamentos e atitudes nos horários de rotina, como por exemplo, na hora do lanche ou até mesmo como meio de atividade educadora seguida de dança, alongamento e relaxamento (pág. 127).
 Podemos descrever de inúmeras formas as contribuições acerca da musicalização de crianças, os resultados em turmas que possuem essa prática curricular são animadores em relação ao desenvolvimento. Buscar formas de integração desse conteúdo e abrangência se faz necessários, pois o intuito sempre será o pleno desenvolvimento da criança, sua adaptação com seu meio...
REFERENCIAL TEÓRICO
1.1. Uma breve análise acerca da evolução da música na sociedade.
 A música está presente em nossa vida há milênios, não se pode datar sua origem, mas a mesma é considerada a primeira das artes. A palavra música vem do grego mousikê (artes das musas).
 Desde a pré-história já se tem relatos acerca da música que se manifestava principalmente com caráter religioso, através de pedidos aos deuses para prosperidade, boa safra, saúde, amor entre outros.
 Imagina-se que como não havia instrumentos musicais, os sons se davam através de sons da natureza, dos movimentos corporais (utilizando ou não outros materiais para fazer som) e dos cantos.
 Na antiguidade a musica assumiu caráter ainda mais de conexão com o religioso, com a propagação das grandes civilizações e a queda do império romano (que utilizavam a musica para sinalizar comandos e cantar suas vitórias), a igreja assume papel de grande relevância para a história da musica. Também nessa época, surge a agregação da musica a dança e ao teatro, fazendo grandes encenações gregas.
 Já na idade média, a música sofria muitas imposições da igreja vista o seu vasto poder, mas ao mesmo tempo foi uma época em que a mesma se diversificou e desenvolveu, havendo a criação dos trovadores e menestréis.
 Uma curiosidade acerca da idade média, é que Guido d´Arezzo elaborou a pauta de cinco linhas utilizada até os dias atuais para definir a altura e nome das notas. E concordando com Passoni (2009) quando notamos a importância da criação desse sistema para unificar todos os critérios da música.
 No renascimento a música vem como o intuito de se expressar, buscar sua identidade mesmo com as restrições da igreja; daí vem à popularização da música profana (ou secular) que absorveu técnicas sacras em seu repertorio e se tornou auto-suficiente, mas se manteve a concentração de obras musicais mais conhecidas nas igrejas.
 No período barroco, o maestro e compositor Johan Sebastian Bach foi o nome de maior destaque. O mesmo mudou a forma de se fazer música, retirando a necessidade do canto e da dança, e aperfeiçoando a arte do contraponto (técnica usada na composição). Neste período também há o surgimento da ópera, orquestra e do ballet (balé). 
 A música barroca foi muito fértil e imponente, como não se havia visto antes, trazendo grande oposição aos modos gregorianos vigentes na época, a partir disso, diversos outros gêneros se criaram (SEED, 2011).
 Passando pelo classicismo, temos a instrumentalização como destaque, as melodias, sons refinados e aguçados passam a ter destaque e preferêncianas composições. Tem-se uma idéia de perfeição acerca das músicas, e com isso o desenvolvimento de técnicas como sonata, sinfonia, concerto e o quarteto de cordas.
 No romantismo, a idéia adquirida no classicismo de leveza e classe se extinguir, dando espaço à liberdade de criação e execução. Os compositores buscavam demonstrar sentimentos através das musicas, e se influenciavam na literatura romântica para composições.
 Na modernidade, a música sofre uma revolução, as diversas tecnologias ajudaram na propagação da mesma, contribuindo para a formação de diversos gêneros musicais. O interesse por novos sons faz compositores incorporarem as canções diversos instrumentos e objetos sonoros, adquirindo a idéia de que todos os sons podem ser aproveitados na música (SEED, 2011).
1.2. A inserção da música na educação brasileira
 A importância das artes na educação brasileira é assunto passível de debate há muitos anos. Sempre foram concebidas as diversas artes suas contribuições para o ensino, mas pouco se fazia para abranger os ensinamentos e diversificar os conteúdos oferecidos aos alunos.
A música não substitui o restante da educação, ela tem como função atingir o ser humano em sua totalidade. A educação te m como meta desenvolver em cada indivíduo toda a perfeição de que é capaz. Porém, sem a utilização da música não é possível atingir a esta meta, pois nenhuma outra atividade consegue levar o indivíduo a agir. A música atinge a motricidade e a sensorialidade por meio do ritmo e do som, e por meio da melodia, atinge a afetividade (SCAGNOLATO, 2009).
 Desde a época do império a introdução da música foi citada na legislação escolar, mas não possuía caráter obrigatório, e era restrita ao sistema de ensino vigente na época que abrangia somente a capital.
 Em seqüência, O Decreto 981, de 8 de novembro de 1890 aprovado no Distrito Federal (mas que abrangeu mais áreas brasileiras) contemplava ainda mais acerca da música no ensino primário e secundário. Como relata Queiroz (2012, pag.27) este decreto além de ampliar as noções sobre música ensinadas nas escolas, trazia como obrigatoriedade um professor especifico para atuação no campo da musicalização, e este faria parte do quadro efetivo da escola.
 Diante desses resumos acerca das legislações sobre a música nos séculos passados, podemos notar que mesmo de forma vaga e limitada, a mesma já se fazia presente no cotidiano escolar mesmo que sua aplicação não fosse garantida (Queiroz, 2012, pag.28).
 Isso mudou com a promulgação da LEI 11.769 em 18 de Agosto de 2018, sancionada pelo então presidente da republica Luiz Inácio Lula da Silva, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de música em escolas de educação básica.
 Com a consolidação desta lei, fica a cargo de cada sistema de ensino definir as disciplinas que compõem sua estrutura curricular, aplicando-se esta decisão a todas as áreas. E Queiroz (2012, pag. 34) complementa dizendo que não há imposição de que a música deva ser uma disciplina curricular, mas reflexões sobre implicações sobre ser ou não uma disciplina específica na escola.
 E concordamos com Silva (2010) com o questionamento de que é preciso preocupar-nos com a formação das crianças não só em relação a ensinos sistemáticos, mas também com ensino de expressões, movimentos corporais e percepções, ligados também a musica.
1.3. O profissional ligado a musicalidade: Quem pode exercer a função de professor de música?
 A arte de ensinar é antiga e plenamente mutável, mas desempenha papel singular na sociedade. Assim como as diversas outras profissões, a de professor de música também passou por varias fases e alterações ao decorrer dos anos.
 Segundo Pires (2003), em meados do século XIX, a música surge nos currículos das escolas primárias e nas Escolas Normais de formação de professores com o intuito de colaborar para “educar” a razão, a sensibilidade e o gosto estético da sociedade brasileira. O intuito era que os alunos soubessem apenas reproduzir musicas de comando, e os docentes quando formados também não podiam alterar essa percepção de ensino.
 Era claro que a idéia não era ensinar sobre musicalidade, e sim, impor aos alunos e docentes um autoritarismo, uma subordinação oculta em forma de música.
 Essas escolas citadas acima sofreram muitas represálias acerca de sua formação de profissionais, pois para muitos, os estudantes em formação pouco ou nada sabiam sobre música, eles que deviam ser os detentores do saber, para assim repassar aos alunos, não davam a devida importância para essa arte.
 Concordamos com Nogueira (2016, p.12) quando diz que a educação musical, a legislação pertinente e a formação do professor de música, foram e continuam sendo marcados pelos momentos históricos e culturais, interesses ideológicos e econômicos de cada época.
 Para se tornar profissional existem dois caminhos: a licenciatura e o bacharelado. Ambos são reconhecidos como professores, mas há algumas diferenças nos cursos. Dentre elas são:
· Bacharelado: o graduando obtém conhecimentos para criar, interpretar, transmitir música, atuando como maestro, bandas, compondo, criando arranjos para músicas já feitas.
· Licenciatura: o graduando poderá atuar em escolas (em todos os níveis), instituições de música, poderá dar aulas de canto, ritmos ou noções sobre música.
 A carreira do professor de música sofreu muitas alterações ao longo dos anos, mas atualmente abrange diversos profissionais em seus anseios. O que da mais notoriedade para a mesma, e auxilia no aprimoramento de novos profissionais.
 1.4 As contribuições da musicalização para alunos do ensino fundamental
 A música está presente em nossa sociedade há gerações, assim como foi relatado brevemente acima, mas como forma de expressão, de liberdade e concordamos com Jeadot (1997) quando ele cita que “ a música é linguagem universal, mas com muitos dialetos, que variam de cultura para cultura, envolvendo a maneira de tocar, de cantar, de organizar os sons e de definir as notas básicas e seus intervalos ¨.
 Em complemento a Jeadot (1997), Ferreira (2005) diz que:
 A música é a sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. O ritmo, a melodia, o timbre e a harmonia, elementos constituintes da música, são capazes de afetar todo o organismo humano, de forma física e psicológica. Através de tais elementos o receptor da música responde tanto afetiva quanto corporalmente.
 Na nossa cultura, a música se manifesta como forma protesto, onde os propagadores da mesma buscam uma forma de mostrar desigualdades, pensamentos, ideologias dentre outros. Mas e nas crianças, quais são as contribuições acerca da musicalização nas escolas?
 São várias as contribuições, especialmente quando desenvolvidas desde cedo, como relata Ferreira et al (2007) que diz que desde o nascimento a criança tem necessidade de desenvolver o senso de ritmo, pois o mundo se expressão numa profusão de ritmos evidenciados por vários aspectos. E Zampronha (2002) complementa dizendo que considera que o ritmo possibilita ao indivíduo tomar consciência de seu corpo.
 Assim como expressa Chiarelli (2005) ¨ as atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro ¨. A comunicação se faz essencial tanto para ambientes escolares, quanto para a sociedade em geral, nada somos sem a interação entre indivíduos.
A musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação. (BRÉSCIA, 2003).
 Para a Unesco (2005), os diferentes aspectos que a envolvem a música, além de promoverem comunicação social e integração, tornam a linguagem musical uma importante formade expressão humana e, por isso, deve ser parte do contexto educacional. 
 E com esses pressupostos defendemos as contribuições da musicalização, desenvolvem a criticidade, o imaginário, o físico e as várias linguagens e são essenciais para crianças nessa idade; o ensino fundamental (I e II) engloba crianças que variam entre sete a onze anos, e nessa idade as mesmas se encontram em fase de descobertas e desenvolvimento, o que auxilia no amplo ensino aprendizado que elas obterão ao longo do tempo.
 Seguindo esse raciocínio, Martins (2004) complementa dizendo que ¨ a música está presente em todas as culturas e pode ser utilizada como fator determinante nos desenvolvimentos motor, lingüístico e afetivo de todos os indivíduos ¨. Diante disso, podemos observar que as contribuições acerca da musicalização são muito importantes diante do desenvolvimento geral da criança, e seu ensino deve ser cada vez mais encorajado pelas escolas, pais e alunos.
 Não há de se menosprezar a musicalidade no processo de ensino aprendizagem, pudemos observar acima quantas áreas são englobadas pelo seu ensinamento, e o quanto podemos enriquecer as crianças pelo seu desenvolvimento.
 Alunos do ensino fundamental que obtém a musicalização em sua grade curricular certamente mostram um elevado domínio em relação à concentração, senso rítmico, coordenação motora, atenção, dentre outros; e seu ensino deveria ser de obrigatoriedade em todas as escolas, tanto públicas quanto particulares (onde o ensino se faz mais presente).
1.5 Possibilidades e desafios para a utilização das metodologias ativas na prática pedagógica em sala de aula.
Depois de analisarmos diferentes aspectos sobre a temática, chegamos ao X de nossa pesquisa, de que forma podemos então introduzir as metodologias ativas no cotidiano escolar das crianças? Quais benefícios virão dessas metodologias?
Primeiramente, devemos saber que segundo MORAN, metodologias são grandes diretrizes que orientam os processos de ensino e aprendizagem e que se concretizam em estratégias, abordagens e técnicas concretas, específicas, diferenciadas.
As metodologias ativas estão presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), onde a mesma garante em sua estrutura o direito de brincar, e LINHARES et al complementa dizendo que:
Na base os direitos de aprendizagem, as competências e os campos de aprendizagens conversam entre si, correlacionado um com o outro. O documento como um todo tem uma linguagem clara e acessível, objetivo e dialoga diretamente com o educador.
Mas então, como escola e professores podem colocar em prática algo que está no papel? Como de fato essas metodologias podem se tornar aliadas no processo de ensino?
As metodologias ativas são meios para progredir no conhecimento profundo, nas competências socioemocionais e em novas práticas, e MORAN complementa esse raciocínio dizendo que: 
As metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos. Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes. Se queremos que sejam criativos, eles precisam experimentar inúmeras novas possibilidades de mostrar sua iniciativa.
Nossas escolas precisam se adaptar as novas metodologias de ensino, pois as mesmas visam apenas auxiliar, ampliar o conhecimento trazido por nós professores, de um modo mais dinâmico, que atraia o aluno para um conhecimento novo, mas que ao mesmo tempo seja divertido e inclusivo.
Métodos como sala de aula invertida, gamificação, ensino híbrido, aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem baseada em projetos e outras metodologias ativas, trazem nova cara ao ensino tradicional, possibilitando ao aluno ir além de suas capacidades, para assim atingir níveis antes não imaginados por ele.
MÉTODO
O método que irei utilizar em meu projeto é a sala de aula invertida.
Creio que esse método dará a nos e aos alunos a possibilidade de um ensino híbrido, capaz de unir tecnologia e ensino tradicional.
De inicio, trabalharemos com a linha da docência, pois nosso projeto se foca nos anos do ensino fundamental, e neste caso, trabalharemos com estudantes do 4º ano.
Nesta idade os alunos já têm uma percepção maior sobre suas capacidades e pontos de melhoria, além de estarem mais aptos para realizar atividades que envolvam meios digitais, como será o caso.
Durante um semestre trabalharemos com compositores que de alguma forma marcaram a história da música; A cada mês um será o foco de nosso aprendizado e estudos.
A ordem será a seguinte: 
· Agosto: Beethoven.
· Setembro: Mozart.
· Outubro: Bach.
· Novembro: Schubert.
· Dezembro: Brahms.
A partir disso, produzirei vídeos contendo as principais obras destes artistas, para que em casa o aluno possa fazer sua pesquisa própria sobre os mesmos, e depois assistir aos vídeos feitos por mim para complementar o aprendizado.
Para alunos que já tocam algum tipo de instrumentos, um professor especializado nos ajudará voluntariamente a treinar alguma música do compositor daquele mês, e a transmissão dessa apresentação será feita online, através de chama de vídeo para que todos possam acompanhar.
Quero que utilizando a sala de aula invertida, o aluno fique mais a vontade para estudar sobre aquele assunto, pois o mesmo poderá conduzir sua pesquisa da maneira que julgar mais adequada a sua realidade e capacidade, e poderemos unir todo o conteúdo aprendido.
CRONOGRAMA
	Etapas do Projeto
	Período
	1. Planejamento
	Agosto
	2. Execução
	Agosto/Dezembro
	3. Avaliação
	Agosto/Dezembro
RECURSOS
Como recursos necessários para a elaboração e aplicação do projeto, utilizaremos tudo o que já existe disponível na escola ou que o aluno já possua (no caso de instrumentos musicais).
Para a elaboração dos vídeos utilizarei o computador já disponível na escola e enviarei esse conteúdo para os alunos utilizando o grupo de conversas em que a turma está inserida.
Os instrumentos musicais utilizados são de responsabilidade do aluno.
AVALIAÇÃO
Como a metodologia utilizada (sala de aula invertida) se baseia em um ensino híbrido, a minha avaliação será uma junção entre a avaliação oral, e a avaliação escrita.
Observarei o aluno como pesquisador, afinal o mesmo terá que realizar uma pesquisa mensalmente, essa será a forma de avaliação escrita.
Em toda aula o aluno será avaliado, quero que sem a pressão de saber sobre, eles se soltem e possam mostrar todo o seu potencial e conteúdos aprendidos.
Em toda a parte prática do estudo estarei observando, e ao final, o aluno fará uma auto-avaliação, a fim de mostrar as contribuições do projeto para ser aprendizado
REFERÊNCIAS
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BRÉSCIA, V. L. P. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
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CHIARELLI, L. K. M.; BARRETO, S. DE J. A importância da musicalização na educação infantil e no ensino fundamental: a música como meio de desenvolver a inteligência e a integração do ser. Revista Recre@rte. n. 3, 2005.
FERREIRA, D. L. DE A.; GOES, T. A.; PARANGABA, C. DE O.; SILVA, M. DA R.; FERRO, O. M. DOS R. A Influência Da Linguagem Musical Na Educação Infantil. In: jornada do HISTEDBR, 7, 2007, Campo Grande. Anais da VII Jornada do HISTEDBR – História, Sociedade e Educação no Brasil, Campo Grande, 2007.
FERREIRA, T. T. Música para se ver. 2005. FACOM - Faculdade de Comunicação, Juiz de Fora. 2005
FONTERRADA, M., T., O. De tramas e fios: um ensaio sobre a música e educação. São Paulo: Editora UNESP; Rio de Janeiro: Funarte, 2008.
JEADOT, N. Explorando o universo da música. São Paulo: Spicione, 1997.
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KOELLHEUTTER, Hans J. O centro de pesquisa de música contemporânea da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais; uma nova proposta de ensino musical. ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM MÚSICA, São João Del Rei. 1985.
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MARTINS, R. P. L. Contribuição da música no desenvolvimento das habilidades motoras e da linguagem de um bebê: um estudo de caso. Londrina – PR, 2004.
NOGUEIRA, M., A. Professor de música: legislação e formação em questão. Criciúma, SC. P. 1 a 15. 2016.
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PENNA, Maura. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola, 1990.
PIRES, N., A., R. A identidade das licenciaturas na área de música: múltiplos olhares sobre a formação do professor. PGE, UFMG, 2003.
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ZAMPRONHA, M. L. Da música, seus usos e recursos. São Paulo: UNESP, 2002.

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