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Resumo 2 - Imunidade Inata

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Resumo da Malu – 2020.2 
Imunidade Inata
 
Sistema Imune Inato 
 
→ Composição: 
● Diversos tipos celulares e moléculas solúveis (tecido e 
sangue) que previnem a entrada de microorganismos e o 
estabelecimento da infecção 
● Defesa inicial antes que as respostas imunes adaptativas 
se desenvolvam 
 
→ Funções: 
● Manter íntegras as defesas físicas e químicas de barreiras 
epiteliais (pele e mucosas) para bloquear a entrada 
microbiana 
● Proporcionar reações iniciais com foco em prevenir, 
controlar ou eliminar a infecção do hospedeiro por 
agentes patogênicos → por meio de eventos humorais 
(através de substancias que circulam nos humores do 
organismo) e celulares (participação das céls de defesa) 
● Eliminar células próprias danificadas e iniciar o reparo 
tecidual 
● Estimular as respostas imunes adaptativas e influenciam 
sua natureza, tornando-as otimamente efetivas → 
através da apresentação do antígeno aos linfócitos 
 
→ Mecanismos Efetores: 
● Inflamação e Fagocitose: 
- A inflamação induz da migração de leucócitos circulantes 
e proteínas plasmáticas para o local da infecção, 
ativando esses componentes que se acumulam no local 
para eliminar o patógeno 
- Reação a células danificadas ou mortas, e ao acúmulo de 
substâncias anormais nas células e nos tecidos 
● Defesa antiviral: 
- Reação mediada por citocinas que induzem alterações 
nas células infectadas, prevenindo a replicação viral 
- As células adquirem resistência às infecções virais e 
ocorre morte daquelas infectadas 
Barreiras Epiteliais 
 
● Quando intactas são muito eficientes contra a entrada de 
microorganismos nos tecidos do hospedeiro 
● Formam uma barreira física entre o meio externo (onde o 
patógeno se localiza) e o tecido do hospedeiro 
● Podem ser: mecânicas, químicas e microbiológicas 
 
→ Barreiras Mecânicas: 
● Pele: 
- Reveste toda a superfície externa do corpo 
- Principal mecanismo de ação: confere integridade 
- A pele quando integra é uma barreira extremamente 
impermeável à entrada de patógenos 
- Rompimento da integridade = permite a invasão tecidual 
- O rompimento pode ser uma perfuração, corte, etc 
● Mucosa: 
- Reveste internamente as cavidades do tecido hospedeiro 
- Mais permeável que a pele 
- O primeiro passo para a invasão do patógeno através da 
mucosa é a adesão que consiste no início da colonização, 
que ocorre através de complexos proteicos denominados 
adesina que são os responsáveis por aderir à mucosa 
- As adesinas podem ser: 
▪ Estruturais: 
 São estruturas dos microorganismos 
 Pili (Fímbria) – presentes em bactérias gram - 
 Proteína Transmembrana M – estão presentes em 
Streptococcus pyogenes (bactéria gram +) 
▪ Solúveis: 
 São substâncias secretadas 
 Dextranas – polímeros de glicose que são produtos 
da digestão de açucares complexos. Substancias 
extremamente viscosas que grudam no dente sendo 
utilizadas pelas bactérias Streptococcus mutans 
para se aderirem ao esmalte dentário causando a 
placa dental 
● Fluidos Corporais: 
- Lágrima, suor e urina (em fluxo) 
- Possuem função de lavagem da mucosa servindo para 
retirar antígenos que não conseguiram aderir ao tecido 
- A bactéria que causa gonorreia possui um pili especial 
que faz com que ela seja capaz de aderir à mucosa da 
uretra provocando gonorreia 
● Muco: 
- Produzido por células caliciformes na mucosa formando 
uma barreira viscosa que impede contato das bactérias 
com a superfície epitelial → diminui a aderência 
 Resumo da Malu – 2020.2 
- Presente nas vias respiratórias, gastrointestinais e 
urogenitais 
● Descamação da pele: 
- Forma uma camada externa de queratina que bloqueia 
a entrada microbiana em camadas mais profundas do 
epitélio 
● Pelos e cílios: 
- Facilitam a eliminação dos microorganismos a partir do 
movimento ciliar 
 
→ Barreiras Químicas: 
● Produção de secreções → substância com propriedades 
antimicrobianas 
● Peptídeos Antimicrobianos: 
♥ Defensinas – possui efeitos tóxicos diretos aos patógenos 
ativando células envolvidas nas respostas inflamatórias 
- 𝛼-defensinas (criptcidinas) – produzidas pelas células 
de Paneth das criptas do intestino delgado 
 Ex: HD5 e HD6 
- 𝛽-defensinas – produzidas no intestino, pele, trato 
respiratório, granulócitos, NK e linfócito TCD8 
♥ Catelicidinas – possuem efeitos tóxicos diretos aos 
patógenos e ativam respostas produzidas por leucócitos 
e outras células. Produzida e armazenada por neutrófilos 
e produzidas por células da barreira epitelial 
Ex: LL-37 
♥ Proteínas Surfactantes – produzidas nos alvéolos 
pulmonares atuando promovendo opsonização (facilitam 
a fagocitose pelos macrófagos recobrindo o patógeno) 
Ex: (SP-A e SP-D) 
● Baixo pH: 
- Maioria bactérias são incapazes de sobreviver em pHs 
extremos, principalmente em pH ácido 
● Enzimas: 
- Pepsina – degrada ligações peptídicas de PTNs 
- Lisozima – degrada as ligações dos peptidoglicanos da 
parede celular de bactéria gram + estando presente na 
saliva e lagrima 
 
→ Barreiras Microbiológicas: 
● Composta pela microbiota normal que vive em harmonia 
nos diferentes nichos biológicos do hospedeiro 
● A microbiota estabelece uma relação comensal com o 
hospedeiro promovendo um antagonismo microbiano 
contra a entrada de bactérias estranhas (patógenos) a 
essa microbiota ao organismo 
● Esse processo é eficaz devido: 
- Ocupação prévia do organismo 
- Presente em maior número/quantidade 
- Competição por nutrientes com o patógeno 
- Excreção de metabólitos tóxicos → Servem para 
autocontrolam seu crescimento pois são tóxicos a elas, 
assim como são tóxicos aos patógenos eliminando-os 
Células da Imunidade Inata 
 
• Caso o organismo vença as barreiras epiteliais, ocorre a 
invasão do tecido, atravessando o epitélio podendo cair na 
circulação sanguínea ou linfática 
• Abaixo dos componentes epiteliais o patógeno encontrará as 
células da imunidade inata 
 
→ Macrófagos: lento 
● Célula fagocítica 
● São leucócitos residentes 
● Encontrados em grande número no tecido conjuntivo, 
camada submucosa do TGI, trato respiratório e fígado 
● Originado de uma célula pluripotente da medula óssea, vai 
para o sangue na forma de monócito onde fica por cerca 
de 3 a 4 dias e depois migra até alcançar o tecido, onde 
se diferencia em macrófago 
● No tecido esse macrófago pode receber diferentes nomes 
- Células da micróglia – macrófagos do tecido nervoso 
- Células de Kupffer – macrófagos do fígado 
- Macrófagos alveolares – macrófagos do pulmão 
● Primeiros a reagir contra os patógenos, endocitando-os e 
permanecendo no local montando a resposta inflamatória 
e atraindo neutrófilos para o local 
● APC de resposta secundária → pois ativa os linfócitos já 
sensibilizados no local de infecção 
● Função: ingerir e matar antígenos causando sua ativação, 
promovendo o aumento de vacúolos e grande produção de 
espécie reativa de oxigênio e nitrogênio (tóxico para os 
patógenos) 
● Ativa o complemento 
● Produz IFN-𝛾 
● Após sua ativação, secretam citocinas que agem nas 
células endoteliais dos vasos, aumentando o recrutamento 
de células de defesa para o local da infecção 
 
→ Neutrófilos: rápido 
● Célula fagocítica 
● Chamado de polimorfonucleares 
● População mais abundante de leucócitos circulantes na 
circulação 
● Medeiam as fases iniciais de reações inflamatórias sendo 
induzidos a aumentar em grande quantidade na medula 
óssea sendo atraídos para o local de porta de entrada do 
patógeno 
● Seu amadurecimento ocorre na medula (não proliferam) 
→ circulam pelo sangue 
● Produz espécies reativas de O2 e N2 que são tóxicos aos 
patógenos 
● Seu citoplasma é rico em grânulos de 3 tipos que auxiliam 
o processo de fagocitose e produzem enzimas importantes 
que degradam o patógeno. São eles: 
 Resumo da Malu – 2020.2 
- Primários (azurófilos): mieloperoxidases,serino protease 
neutrófilo elastase, defensinas, elastase e catepsina G 
- Secundários (específicos): lactoferrinas e catelicidinas 
- Terciários: catepsina, gelatinase, fosfolipase, lisozima 
 
→ Células Dendríticas: 
• São células apresentadoras de antígeno (APC) 
• São células fagocíticas especializadas em capturar 
antígenos para apresentar aos linfócitos naive 
• A captura dos patógenos é feita através de longos 
prolongamentos citoplasmáticos, a logo após ocorrer sua 
ativação pelo antígeno microbiano, eles deixam o local e 
se direcionam para áreas ricas em linfócitos T naive 
(órgãos linfóides periféricos) para apresentar fragmentos 
desse antígeno degradado e processado por ele 
• Expressam alto nível de moléculas de adesão, para manter 
o antígeno seguro até sua migração ao linfonodo, 
principalmente para apresentar para o linfócito e para a 
ativação desse linfócito 
• Precisam de um baixo limiar para ativação → necessitam 
de uma baixa dose do antígeno para ser ativada 
• Tipos de células dendríticas: 
- DC clássica ou mielóide – encontrada na maioria dos 
tecidos em grande quantidade 
- DC inflamatória – aquela que já foi ativada 
- DC plasmocitose – efetiva contra vírus. Reconhece ácidos 
nucleicos diferentes dos humanos, funciona bem contra 
vírus 
• Produzem citocinas e espécies reativas de O2 e N2 
• Produz interferon 
• Possui MHC 
• Maturação das células dendríticas: 
 
 
 
→ Natural Killer: 
• Promove a lise de células infectadas por vírus 
• Produz interferon 
• Ajuda a ativar macrófagos para produzir IFN-𝛾 
 
→ Células Linfóides Inatas: 
• São elas: 
- Linfócitos B primitivos 
- Linfócitos T primitivos 
- Linfócitos T intraepiteliais 
• São as células da imunidade adaptativa 
• Presentes no local de entrada de patógenos sendo capazes 
de promover uma resposta adaptativa → reconhecendo 
alguns antígenos e gerando uma resposta no mesmo local 
• Possui receptor com diversidade limitada → sua afinidade 
e especificidade são baixas 
• Encontram-se geralmente na periferia 
 
Mecanismos Efetores 
 
• Os mecanismos efetores para eliminação do patógeno são: 
- Reação inflamatória 
- Fagocitose 
• Após o dano tecidual a permeabilidade dos capilares aumenta 
• A reação inicial do macrófago residente promove a migração 
de fagócitos até a infecção, gerando aumento do metabolismo 
e secreção de substâncias inflamatórias → é desencadeada 
a inflamação 
 
Reconhecimento dos Patógenos 
 
• Para capturar o patógeno e promover os eventos que vão 
estimular a resposta inata, é necessário primeiro reconhecer 
o patógeno 
• Os macrófagos e as células dendríticas precisam ser capazes 
de se ligar ao patógeno e essa ligação se dá através de 
receptores de reconhecimento 
• Receptores da imunidade inata: 
- Codificados por genes herdados da linhagem germinativa 
- Estão presentes na maioria das células fagocíticas → não 
são receptores clonais 
- Já vem pronto para se ligar ao patógeno 
- Se ligam às moléculas de superfície de determinados grupos 
de patógenos (não é especifico) 
- Reconhecem apenas antígenos com filogenia muito diferente 
• Os receptores reconhecem moléculas presentes na estrutura 
desses grupos de bactérias (PAMPs) e reconhece danos feitos 
na célula no hospedeiro (DAMPs) 
 
1. Padrões Moleculares Associados ao Patógeno (PAMP): 
• Reconhecido por receptores da imunidade inata 
• Estrutura molecular presente na superfície dos patógenos 
(produzidas por patógenos) 
• Estruturas moleculares dos patógenos: 
- Geralmente compartilhada por toda classe de patógenos 
- São essenciais para a sobrevivência do patógeno 
- Considerada conservada (não mudam dentro de um 
grupo de patógenos) 
• O receptor desses PAMPs é o chamado PRR (Receptor de 
reconhecimento de padrões) 
- Estão presentes nas moléculas de membrana e no 
citoplasma das células de defesa ou em moléculas 
solúveis 
- Reconhecem e se ligam aos PAMPs 
 
 Resumo da Malu – 2020.2 
Ex: LPS – PAMP das bactérias gram - 
 Peptidoglicano – PAMP das bactérias gram + 
 
2. Padrões Moleculares Associados ao Dano (DAMP): 
• Reconhecido por receptores da imunidade inata 
• Moléculas endógenas produzidas ou liberadas por células 
danificadas ou mortas 
• Esse dano celular pode ser causado por infecções, lesões 
celulares assépticas, lesões por traumas, queimaduras, 
toxinas ou sob estresse 
• Os DAMPs são formados no interior das células, mas 
quando liberados extracelularmente são reconhecidas por 
PRRs da superfície celular como receptores toll-like (TLR2 
e TLR4) que induzem novamente a resposta inflamatória 
 
Ex: PTN de choque térmico (HSP) – proteínas que se 
formam no interior da célula por alterações bruscas de 
temperatura que podem inclusive serem secretadas 
para o exterior da célula 
 PTN do grupo box de alta mobilidade 1 (HMGB 1) – 
oriunda da degradação de nucleoproteínas 
 
 
 
 
Receptores de Reconhecimento 
 
→ Receptores de Reconhecimento de Padrão (PRR): 
• Presente na superfície ou citoplasma de células de defesa 
ou de moléculas solúveis 
• São receptores presentes na superfície de vesículas de 
fagocitose e citosol de células que reconhecem PAMPs e 
DAMPs 
• Ativa vias de transdução de sinal → promovem funções 
antimicrobianas e pró-inflamatórias 
• Podem ser: 
» Receptores Citosólicos: 
» Receptores de Membrana: 
- extracelular 
- endossomal 
 
 
 
1. PRRs de superfície celular: 
● Receptores do tipo TOLL (TLRs): 
- São os mais inflamatórios e mais importantes pois ativam 
vários fatores de transcrição 
 Resumo da Malu – 2020.2 
- São dímeros 
- Localizam-se na membrana plasmática e endossomal de 
fagócitos, céls dendríticas, linfócitos B, céls endoteliais, e 
outros tipos celulares 
- Ligam-se à moléculas microbianas (como LPS bacteriano 
e peptidoglicanos) e ácidos nucleicos virais 
ex: TLRs 1-9 
● Receptores de Lectina tipo C (CLRs): 
- Localizam-se na membrana plasmática de fagócito 
- Reconhecem carboidratos da superfície microbiana com 
terminal de manose e frutose (não de mamíferos) 
- Eficiente contra fungos e algumas bactérias 
- Reconhece glucanas presentes nas paredes celulares de 
fungos 
Ex: Receptor de manose – não possui uma boa resposta 
inflamatória 
Ex: Receptor de dectina – reconhece glucanas presentes 
nas paredes celulares de fungos 
- Dectina 1 – beta glucanas presentes na cândida em 
forma de levedura 
- Dectina 2 – mananas presentes na cândida em 
forma de hifas 
Ex: Receptor D-SIGN – liga-se ao GP120 do vírus HIV-1 o 
carreando até o linfonodo e transferindo-o ao LTCD4 
● Receptores Scavenger: 
- Localizam-se na membrana plasmática de fagócito 
- Medeia a captação de lipoproteínas oxidadas para as 
células 
- Reconhecem diacilglicerídeos microbianos presentes na 
superfície desses microorganismos 
ex: CD36 
● Receptores N-formil metionina: 
- Localizam-se na membrana plasmática de fagócitos 
- Reconhecem peptídeos bacterianos com resíduos de N-
formilmetionil 
- Os peptídeos N-formilmetionil são típicos da degradação 
de bactérias 
- Estimula o movimento celular 
ex: FPR e FPRL1 
 
→ Receptores do tipo TOLL (TLR): 
● Pode ser de superfície plasmática ou endossômica 
● Reconhece grande variedade de moléculas expressas por 
microorganismos (LPS, ácido lipoproteico, flagelina, RNA 
fita dupla) 
● Reconhece moléculas endógenas (PTNs de choque térmico) 
● Caso seja fagocitado e não seja induzida a inflamação, o 
ácido nucleico será exposto no endossoma e este será 
reconhecido pelos TOLL endossomais que induzirão a 
inflamação 
● Agem em pares 
● Receptor de membrana plasmática: TLR 1, 2, 4, 5 e 6 
- promove fagocitose e produz sinais de resposta 
- TLR 1:TLR 2 – lipopeptídios bacterianos 
- TLR 2:TLR 2 – peptidoglicano bacteriano 
- TLR 4:TLR 4 – LPS. Mais eficiente pois atua em 2 vias 
ativando todos os fatores importantes para a inflamação- TLR 5:TLR 5 – flagelina bacteriana 
- TLR 6: TLR 2 – lipopolipeptídios bacterianos 
● Receptor de membrana endossomal: TLR 3, 7, 8 e 9 
- Expressos no RE e nas membranas endossomais 
- Detectam ácido nucleico exógeno 
- TLR 3:TLR 3 – dsRNA (dupla hélice) 
- TLR 7:TLR 7 – ssRNA (hélice simples) 
- TLR 8:TLR 8 – ssRNA (hélice simples) 
- TLR 9:TLR 9 – sequência CpG de DNA 
● O reconhecimento dos ligantes microbianos resulta na 
ativação de várias vias de sinalização e fatores de 
transcrição → induzem a expressão de genes cujos 
produtos são importantes para respostas inflamatórias e 
antivirais 
● Vias de sinalização: 
- Os receptores toll-like de superfície plasmática de uma 
forma geral usam uma proteína adaptadora MyD88 que 
ativa fatores de transcrição nuclear como o NF-kB, que 
migra para o núcleo, expressando diversos genes 
inflamatórios, como: 
♥ Citocina, quimiocina e moléculas de adesão endotelial 
contribuem para a inflamação aguda 
♥ Moléculas de adesão endotelial e as coestimuladoras 
contribuem para estimular o sistema imune adaptativo 
quando a célula dendrítica que capturou o patógeno 
migrou para o linfonodo para apresentar os pedaços 
do patógeno para os linfócitos T 
- Os receptores toll-like endossômicos, especificamente o 
TLR-3, ativa a molécula adaptadora TRF que ativa o fator 
de transcrição nuclear IRF, promovendo a produção do 
interferon tipo I (IFN-1), que é produzido principalmente 
por leucócitos, promovendo um mecanismo de defesa 
eficiente que é o chamado estado antiviral 
- Alguns receptores são capazes de usar as 2 vias 
 
 Resumo da Malu – 2020.2 
2. PRRs de citosol: 
● Detectam infecções no citosol, uma vez que parte do ciclo 
de vida dos microorganismos, como translação de genes e 
montagem da partícula viral 
● Receptores do tipo NOD (NLRs): 
- Presente no citosol de fagócitos, células epiteliais e 
outras células 
- Reconhece peptidoglicanos da parede celular de 
bactérias gram +, cristais intracelulares (urato, sílica), 
mudanças nas concentrações citosólicas de ATP e íon, 
dano lisossomal 
ex: NOD 1 e 2 (são da família NLRP) 
♥ Reconhecem nucleotídeos fosforilados 
♥ Os receptores NLRP se ligam aos PAMPs citosólicos 
aproximando-os da molécula adaptadora formando 
dímeros chamados inflamassomas 
- Inflamassomo – são complexos de sinalização que ativam 
caspases, são enzimas que clivam a citocina inflamatória 
pró-IL-1𝛃 na sua forma ativa IL-1𝛃 que junto a IL-18 
podem atuar em sinergismo 
 
 
● Receptores do tipo RIG (RLRs): 
- Presente no citosol de fagócitos e outras células 
- Reconhece RNA viral 
ex: RIG-1, MDA-5 
● Sensores de DNA citosólico (CDSs): 
- presente no citosol de muitos celulares 
- reconhece DNA bacteriano e viral 
ex: AIM2, CDSs associados a STING 
 
➢ Receptores do tipo NOD (NLR): 
● São proteínas que reconhecem PAMPs e DAMPs 
● Recrutam outras proteínas para formar Complexos de 
Sinalização que promovem a inflamação 
● Possuem diferentes domínios, são eles: 
- Domínio rico em leucina – detecta o ligante 
- Domínio que permite a ligação entre os NLRs 
- Domínio efetor – recruta proteínas para formar o 
complexo de sinalização. Principal: Recrutamento de 
caspase (CARD) 
● Inflamassoma: 
- Estímulos citoplasmáticos + infecções + estresse celular 
(produtos microbianos, cristais e efluxo de K+) induzem a 
resposta e formação do Complexo NLRP-inflamassoma 
- Após a ativação, proteínas NLRP3 interagem e formam 
um dímero 
- Cada proteína se liga à uma proteína adaptadora que 
contém o domínio CARD 
- Estes se ligam a forma precursora inativa da enzima 
caspase 1 e depois da sua entrada no complexo, torna-
se ativa 
- A principal função da enzima é sofrer clivagem para a 
ativar as precursoras inativas das citocinas IL-1β e IL-
18 → realizam funções pró-inflamatórias 
 
3. PRRs Solúveis: 
● São moléculas solúveis de reconhecimento de PAMPs 
● Produzidas no plasma 
● Sua quantidade aumenta com a inflamação 
● Defesa inicial contra patógenos presentes no meio 
extracelular 
● Podem agir como opsoninas aumentando a habilidade do 
fagócito e de células dendríticas facilitando a fagocitose 
● Promovem respostas inflamatórias que recrutam fagócitos 
A. Sistema Complemento: principal 
- São proteínas plasmáticas 
- Ativadas a partir da ligação com açúcares presentes 
na superfície do patógeno (são opsonizados) 
- Reconhece superfícies microbianas 
- Na imunidade adaptativa contribuem com os 
anticorpos para eliminar os patógenos 
- Na imunidade inata contribuem para a eliminação do 
patógeno 
B. Pentraxinas: 
- Presente no plasma 
- Proteína C-reativa → reconhecem fosforilcolina e 
fosfatidilserina microbiana, se liga ao carboidrato 
presente na superfície do pneumococo 
C. Colectinas: 
- Presentes no plasma tem-se a lectina ligante de 
manose → reconhecem patógenos com carboidrato 
com manose e frutose terminais (vírus) 
- Presentes nos alvéolos tem-se as PTNs surfactantes 
(SP-A e SP-D) → reconhecem estruturas microbianas 
D. Ficolinas: 
- Presentes no plasma 
- Reconhecem N-acetilglucosamina e ácido lipoteicóico 
(componente da parede celular de bactéria gram +) 
 Resumo da Malu – 2020.2 
Reação Inflamatória 
 
● Há a chegada de muitos fagócitos no local, e caso não sejam 
muito virulentos a eliminação ocorre ali mesmo 
● A interação fagócito-patógeno leva a ativação desse fagócito 
→ passa a secretar citocinas e quimiocinas que promove o 
desenvolvimento do processo inflamatório 
 
● Sinais Cardinais da Inflamação: 
- Calor → aumento da temperatura local devido ao aumento 
do metabolismo celular local 
- Rubor → maior concentração sanguínea local, provocada 
pela vasodilatação com diminuição da velocidade do fluxo 
- Tumor (edema) → ocorre devido a permeabilidade vascular 
que permite o extravasamento de líquido para o tecido 
inflamado carregando vários componentes sanguíneos 
(leucócitos e proteínas plasmáticas) 
- Dor → ocorre devido a liberação de mediadores 
inflamatórios (prostaglandina e cininas). Ocorre compressão 
das terminações nervosas devido ao edema 
- Perda da função → órgão ou tecido não consegue mais 
desempenhar suas funções normais. Só ocorre caso não haja 
eliminação do patógeno. 
 
→ Inflamação: 
● Pode ser local ou sistêmica 
● Local – pode ser localizada apenas na porta de entrada 
do patógeno 
● Sistêmica – onde todos os efeitos da imunidade inata são 
sentidos em diferentes órgãos do hospedeiro, e a forma 
grave dessa inflamação é o choque séptico que pode levar 
à morte com falência múltipla de vários órgãos 
 
Mediadores Inflamatórios 
 
• A inflamação é produzida por substancias liberadas pelas 
células que participam da resposta inflamatórias 
• Essas substancias são chamadas de mediadores inflamatórios 
e incluem as citocinas e as quimiocinas 
 
→ De origem celular: 
● Liberados por mastócitos ativados: 
- São células inflamatórias residentes que armazenam em 
seus grânulos diversas substancias chamadas aminas 
vasoativas 
» Aminas vasoativas: 
- Mediadores inflamatórios armazenados em grânulos 
- Histamina, bradicinina, fator agregador de plaquetas 
(PAF) e outros: promovem aumento da permeabilidade 
vascular e fluxo pela dilatação arterial 
 
- Para liberar essas substâncias ocorre a degranulação 
- Durante a degranulação dos mastócitos, ocorre a 
ativação de enzimas da sua membrana que formam os 
mediadores lipídicos (substâncias neo-formadas) 
 
» Mediadores lipídicos: 
- Ativam os vasos 
- Neo-formados na degranulação dos mastócitos 
- Leucotrieno e Prostaglandinas 
 
● Liberados por macrófagos ativados: 
- Após o reconhecimento do patógeno pelo macrófago, ele 
será ativado liberando citocinas (quimiocinas) 
- As citocinas liberadas por eles, são: 
» Interleucina 1 (IL-1β): 
▪ Efeitos locais – ativa o endotélio vascular, ativa 
linfócitos, promove destruição do localde tecido e 
aumenta o acesso de células efetoras 
▪ Efeitos sistêmicos – febre e produção de IL-6 
 
» Fator de Necrose Tumoral (TNF-α): 
▪ Efeitos locais – ativa o endotélio vascular e aumenta 
a permeabilidade dos vasos levando à uma maior 
entrada de IgG, complemento e células, além de 
incrementar a drenagem de líquidos para linfonodos 
▪ Efeitos sistêmicos – febre, mobilização de metabólitos 
e choque 
 
» Interleucina 6 (IL-6): 
▪ Efeitos locais – ativação de linfócitos e produção de 
anticorpo aumentada 
▪ Efeitos sistêmicos – febre e indução da produção de 
proteína de fase aguda 
 
» Interleucina 8 (CXCL8): 
▪ Efeitos locais – é um fator quimiotático que recruta 
neutrófilos, basófilos e células T para o local de 
infecção 
 
» Interleucina 12 (IL-12): quimiocina 
▪ Importante no direcionamento da resposta imune 
adaptativa 
▪ Efeitos locais – ativa células NK e induz diferenciação 
de células TCD4+ em células Th1 
 
→ De origem plasmática: 
● Sistema complemento – mais importante pois é o que mais 
contribui para a eliminação do patógeno e amplificação 
da resposta inflamatória 
● Sistema da coagulação – importante na delimitação da 
entrada do patógeno, assim como sua disseminação pelo 
tecido 
● Sistema fibrinolítico – responsável pela formação da rede 
de fibrina 
● Sistema das cininas 
 
 Resumo da Malu – 2020.2 
→ De origem lipídica: 
● Mediadores lipídicos – neo-formados na degranulação dos 
mastócitos 
 
 
 
● Prostaglandinas (PGs): 
- Causa vasodilatação 
- Aumento da permeabilidade 
- Febre (hipotálamo) 
- Tromboxano A2 (TXA2) - agregação plaquetária 
 
● Leucotrienos (LTs): 
- Causa vasodilatação 
- Aumento da permeabilidade 
- Broncoconstrição 
- Aumento da produção de muco (dispnéia) 
- É quimioatraente de neutrófilos 
- LTC4, LTD4, LTE4 
● Tromboxanas: 
- Estimula a contração da musculatura lisa 
- Induz a agregação plaquetária 
● Fator ativador de plaquetas (PAF): 
- Oriundo de neutrófilos, macrófagos, mastócitos e 
basófilos 
- Age na vasodilatação local 
- Permeabilidade vascular 
- Hiperalgesia 
- Quimiotaxia de leucócitos 
- Burst oxidativo 
- Estimulação da fosfolipase A2 
- Plaquetas: alteração da forma e liberação dos grânulos 
 
 
 
Eventos Humorais Locais 
 
• Consiste na ação local desses mediadores inflamatórios na 
porta de entrada do patógeno 
• Se há a célula de defesa reconhecendo o patógeno, ela será 
ativada liberando substancias que vão produzir efeitos 
biológicos 
→ Tríade inflamatória: 
● Fator de Necrose Tumoral (TNF) → medeia a resposta 
inflamatória aguda, age no hipotálamo para induzir febre, 
reduz a pressão sanguínea e causa trombose intravascular 
● Interleucina 1 (IL-1) → medeia a resposta inflamatória e 
causa febre 
● Interleucina 6 (IL-6) → é produzida em resposta ao TNF e 
IL-1, estimula a produção de neutrófilos na medula e 
estimula a diferenciação de células T 
● Função da tríade: 
- Ativar o endotélio através da expressão de moléculas de 
adesão e do aumento da permeabilidade vascular 
- Ativar o sistema complemento 
- Provocar opsonização 
• Pelo aumento das moléculas de adesão, os leucócitos tem 
maior facilidade de se aderir ao endotélio 
• Com o aumento da permeabilidade vascular, se facilita o 
extravasamento de substancias da circulação para o 
tecido 
 
→ Ativação do endotélio e Expressão de moléculas de adesão: 
● O TNF e IL-1 se ligam aos receptores de células endoteliais 
ativando o endotélio fazendo-o a expressar selectinas 
● Selectinas são moléculas de adesão que estabelecem uma 
ligação fraca com os leucócitos, mas eficaz o suficiente 
para fazê-los rolarem pelo endotélio 
● O leucócito ativa sua própria integrina que se liga 
fortemente à integrina do endotélio fazendo com que 
ocorra a invasão do tecido 
 
→ Recrutamento de leucócitos: 
● A ação conjunta da tríade inflamatória + quimiocinas é 
fundamental para o recrutamento dos leucócitos para o 
local da infecção 
● Quimiocinas – principalmente a IL-8 que é liberada logo 
no começo pelos macrófagos residentes, que atua 
recrutando neutrófilos (principais leucócitos circulantes) 
para o local de infecção 
● MCP-1 (recrutam leucócitos) → produzidas e secretadas 
por células fagocíticas e endoteliais, formam um gradiente 
de concentração através dos tecidos com pico no foco 
inflamatório, atuam em diferentes leucócitos 
● Os mediadores da tríade inflamatória aumentam a 
expressão de moléculas de adesão (principalmente o TNF e 
a IL-1) e o aumento da permeabilidade faz com que esses 
leucócitos circulantes passem mais lentamente pelo vaso, 
aumentando as chances desses leucócitos se ligarem às 
moléculas de adesão presentes nas paredes dos vasos 
● A interação das selectinas com o receptor dos leucócitos é 
muito fraca, então com a força do fluxo sanguíneo ele solta 
e vai se ligando á selectina seguinte, sofrendo um processo 
chamado rolamento 
 Resumo da Malu – 2020.2 
● O rolamento vai promovendo deformações no leucócito e 
ativa moléculas do leucócito que estavam na sua forma 
inativa (integrinas) 
● As integrinas são moléculas de adesão que se aderem 
fortemente ao seu receptor 
● A selectina ativada quando se encontra com seu receptor 
no endotélio vascular, ela liga fortemente esse leucócito 
ao endotélio, proporcionando a passagem desse leucócito 
entre as junções das células epiteliais para o interior do 
epitélio, onde ele vai exercer seu mecanismo microbicida 
● A inflamação aguda inicial é dependente desse processo 
● Logo, o efeito local do mediador é proporcionar um 
ambiente para que as células e proteínas sanguíneas 
possam contribuir para a resposta inflamatória local 
 
 
 
→ Moléculas de adesão nas interações dos leucócitos: 
I. Selectina: 
● P-selectina (CD62P): 
- Presente no endotélio ativado por histamina ou 
trombina 
- Se liga a neutrófilos, monócitos, células T (efetoras e 
memória), Sialil Lewis X nas PSGL-1 e outras 
glicoproteínas 
● E-selectina (CD62E): 
- Presente no endotélio ativado por citocinas (TNF, IL-
1) 
- Se ligam a neutrófilos, monócitos, células T (efetoras 
e memória), Sialil Lewis X (CLA-1) 
● L-selectina (CD26L): 
- Presente em neutrófilos, monócitos, células T (naive, 
efetora e memória), células B (naive). 
- Se ligam a Sialil Lewis X/PNAd nas GlyCAM-1, CD34, 
MadCAM-1, endotélio (HEV) 
 
II. Integrina: 
● LFA-1 (CD11aCD18): 
- Presentes em neutrófilos, monócitos, células T (naive, 
efetora e memória), células B (naive). 
- Se ligam a ICAM-1 (CD54), ICAM-2 (CD102), endotélio 
(regulado positivamente quando ativado por 
citocina) 
● Mac-1 (CD11bCD118): 
- Presente em neutrófilos, monócitos, células 
dendríticas. 
- Se ligam a ICAM-1 (CD54), ICAM-2 (CD102), endotélio 
(regulado positivamente quando ativado por 
citocina) 
● VLA-4 (CD49aCD29): 
- Presentes em monócitos, células T (naive, efetoras e 
memória) 
- Se ligam a VCAM-1 (CD106), endotélio (regulado 
positivamente quando ativado por citocina) 
● 𝛂4𝛃7 (CD49dCD29): 
- Presentes em monócitos, células T (migrando para 
intestino, naive, efetoras e memória), células B 
(migrando para intestino). 
- Se ligam a VCAM-1 (CD106), MadCAM-1, endotélio 
(regulado positivamente quando ativado por 
citocina) 
 
Eventos Humorais Sistêmicos 
 
→ Citocinas inflamatórias: IL-1, IL-6 e TNF-α 
● Caem na circulação exercendo diversos efeitos em 
diferentes órgãos 
● Fígado: 
- Efeitos: produção das proteínas de fase aguda (PRRs 
plasmáticos, como: proteína C reativa, lectina de ligação 
à manose) 
- Promove a ativação do complemento e opsonização 
● Endotélio da medula óssea: 
- Efeitos: aumentam e induzem mobilização de neutrófilos 
em grandes quantidades, que será atraído para o foco 
infeccioso 
- Promove fagocitose 
● Hipotálamo: 
- Efeitos: Por ação principalmente da IL-1 e TNF-alfa há o 
aumento da temperatura corporal (febre),de forma que 
consiga inativar enzimas dos microorganismos impedindo 
seu metabolismo e proliferação, mas se ultrapassar muito 
a temperatura dos 37,5°C pode ser prejudicial para o 
metabolismo das células próprias 
- Promove a diminuição da replicação viral e bacteriana, 
aumento do processamento de antígenos e aumento da 
resposta imune específica 
● Gordura e músculo: 
- Efeitos: mobilização de proteínas e energia para permitir 
o aumento da temperatura corporal 
- Promove a diminuição da replicação viral e bacteriana, 
aumento do processamento de antígenos e aumento da 
resposta imune específica 
 
 
 
 Resumo da Malu – 2020.2 
● Células dendríticas: 
- Efeitos: TNF-α estimula sua migração para os linfonodos 
e maturação 
- Promove o início da resposta imune adaptativa 
 
→ IL-6 e IL-1: 
● Promove indução de reagentes de fase aguda 
● Ativação do complemento 
● Opsonização 
 
 
 
 
→ Papel do Fator de Necrose Tumoral (TNF-α): 
● Mediador da resposta inflamatória induzida por PAMPs e 
DAMPs 
● Produzido por macrófagos, células dendríticas, etc 
● Interação com seus receptores (TNF-R) leva ao 
recrutamento de proteínas chamadas TRAF (fatores 
associados ao receptor de TNF) que ativam fatores de 
transcrição NF-kB e AP-1 (expressão de genes) e/ou 
proteína adaptadora que ativa caspases (apoptose) 
 
Sistema Complemento 
 
→ Proteínas do Complemento: 
● Conjunto de proteínas plasmáticas encontradas no soro 
humano normal 
● Quando o complemento é ativado essas proteínas irão 
interagir entre si produzindo uma reação em cascata 
(semelhante à cascata de coagulação) que vai produzir um 
dano no patógeno 
● Durante a ativação da cascata são liberados fragmentos 
do complemento, que vão desencadear a inflamação, 
promovendo acúmulo local de células polimorfonucleadas 
(PMN), macrófagos e proteínas séricas, amplificando a 
inflamação 
● Essas células e os reagentes de fase aguda não possuem 
especificidade, mas vão participar efetivamente da 
amplificação da inflamação e eliminação dos antígenos 
 
→ Vias de Ativação: 
• Na imunidade inata a ativação do complemento ocorre 
pela chamada Via Alternativa ou pela Via das Lectinas 
 
 
 
» Via Clássica: 
● Característica da imunidade adaptativa 
● O complemento se liga ao anticorpo que está ligado ao 
patógeno 
● Ativada a partir da detecção de anticorpos ligados ao 
microorganismo 
● ÚNICA que não é inteiramente do sistema inato 
● Semelhante à Via das Lectinas, porém a ativação ocorre 
na presença de anticorpos 
 
» Via Alternativa: 
● O complemento se liga diretamente no microorganismo 
sendo ativado por essa interação com o microorganismo 
● Os componentes do complemento são produzidos em 
diferentes órgãos e são encontrados circulando no plasma 
● O componente mais abundante do complemento é o C3 
● No plasma, o C3 sofre uma hidrólise espontânea formando 
C3a e C3b 
● O C3b possui sítio de ligação para carboidratos presentes 
na membrana do microorganismos, e ali ele se liga na 
superfície da célula 
● Após a ligação na superfície da célula, o C3b sofre uma 
mudança alostérica, que permite a ligação do fator B nele 
● Quando ocorre essa ligação, o fator B cria um sítio para o 
fator D, que o cliva em Ba e Bb 
● Apenas o Bb permanece ligado ao C3b formando o 
complexo C3b-Bb chamado C3 convertase 
● A C3 convertase cliva C3 em C3a e C3b 
● A C3b se liga na membrana e quando se ligar perto do 
antigo complexo, ela vai formar um novo 
● O complexo C3b-Bb-C3b dão origem à C5 convertase que 
cliva C5 em C5a e C5b iniciando a Via Efetora 
 
 
 Resumo da Malu – 2020.2 
» Via das Lectinas: 
● Ocorre a partir do reconhecimento de resíduos de manose 
● A lectina ligante de manose (MBL) ou ficolina reconhecem 
diversos resíduos da membrana de patógenos 
- A MBL reconhece resíduos de manose e fucose 
- A ficolina reconhece resíduos de N-acetilglicosamina 
● Quando elas se ligam à membrana do microorganismo, 
sofrem uma mudança conformacional criando um sítio de 
ligação para MASP1 e MASP2, que se ligam a ela clivando 
o C2 e C4 
● A clivagem do C4 forma o C4a e C4b, sendo que o C4b se 
liga à membrana do patógeno 
● A clivagem do C2 forma o C2a e C2b, sendo que o C2b se 
une ao C4b na membrana celular formando C3 convertase 
● Este complexo C3 convertase clivará a C3 em C3a e C3b, e 
a C3b se ligará à membrana e quando se ligar próximo do 
complexo C4b-C2b ela vai formar um novo 
● O complexo C4b-C2b-C3b forma a C5 convertase cliva C5 
em C5a e C5b, iniciando a Via Efetora 
 
 
 
» Via Efetora: 
● A C5 convertase cliva o C5 em C5a e C5b 
● O C5b se liga ao C6 + C7 + C8 e este complexo, mais 
especificamente o C7 e C8, se inserem na membrana se 
tornando ativo e começa a formar o poro na membrana 
● Diversos componentes C9 se ligam ao C5b, polimerizando-
se e formando a poli-C9 
● O complexo C5b + C6 + C7 + C8 + poli-C9 forma o Complexo 
de Ataque à Membrana (MAC) que promove a lise celular 
 
 
 
 
 
→ Comparando as enzimas das vias do complemento: 
 
 Alternativa Clássica das Lectinas 
 
 
→ Consequências da Ativação do Complemento: 
● Opsonização: C3b e iC3b 
- C3b é uma opsonina e o macrófago possui receptores 
para reconhece-lo → muito importante para organismos 
sem membrana 
● Lise Celular: promovida pelo MAC 
● Inflamação: C3a e C5a 
- Esses fragmentos do complemento são anafilotoxinas que 
se ligam a receptores na superfície dos mastócitos 
causando sua degranulação ativando-os 
- Grânulos dos mastócitos são ricos em aminas vasoativas 
como a histamina (promove vasodilatação, aumento da 
permeabilidade vascular fazendo com que passe maior 
quantidade de componentes celulares e PTNs séricas e 
complemento para a porta de entrada da infecção) e 
PAF (promove ativação da fosfolipase A2, que é uma 
enzima presente na membrana celular das células, e 
possui ação sobre fosfolipídios de membrana do 
patógeno com liberação do ácido araquidônico que ao 
ser degradado, forma uma série de substancias pelas 
vias da cicloxigenase ou lipoxigenase) 
- As substancias neo-formadas pela degradação do ácido 
araquidônico são os chamados mediadores lipídicos, que 
consistem nas prostaglandinas e tromboxanas (a partir 
da via da cicloxigenase) e leucotrienos (a partir da via 
da lipoxigenase) → promovem vasodilatação, aumento 
da permeabilidade vascular, contração da musculatura 
lisa, broncoconstrição, alguns são quimioatraente para 
macrófagos e neutrófilos, etc 
 
Outras Citocinas 
 
→ IL-12: 
● Secretada pelas células dendríticas e macrófagos 
● Ativa células NK que serão atraídas pelo fluxo sanguíneo 
para o local da infecção 
 Resumo da Malu – 2020.2 
● Essas células NK produzem IFN-gama (interferon tipo II) 
que é o interferon imune 
● A célula dendrítica que migrou para os linfonodos para 
apresentar o patógeno para os linfócitos T 
- LTCD4: os que possuem fenótipo inflamatório produtor de 
citocinas inflamatórias vão produzir IFN-gama 
- LTCD8: na presença de IL-12 produz IFN-gama e quando 
apresentado ao patógeno pela célula dendrítica ele vai 
aumentar sua atividade citotóxica contra esse patógeno 
● O IFN-γ possui capacidade de ativar o macrófago, que 
promove a morte dos microorganismos fagocitados 
através do aumentando o metabolismo, ROS e produção de 
ácido nítrico 
● A IL-12 possui a capacidade de agir sobre a célula NK 
aumentando sua atividade citotóxica contra o patógeno 
 
→ IL-18: 
● Aumenta as funções das células NK (como a IL-12) 
● Aumenta as funções das células NK (como a IL-12) 
● Ativação dependente de inflamassoma (como a IL-1) 
 
→ IL-15: 
● Estimulação da proliferação e sobrevivência das células NK 
e T (homóloga a IL-2) 
 
Ação das Citocinas na Inflamação 
 
→ Inflamação Local: 
● No endotélio: ocorre liberação das citocinas e elas agem 
no endotélio aumentando a permeabilidadee expressando 
moléculas de adesão, e as quimiocinas atraem as células 
do fluxo sanguíneo para o local da infecção 
● Leucócitos: promovem a eliminação do patógeno por 
influência das citocinas e quimiocinas 
 
→ Efeitos protetores sistêmicos: 
● No cérebro: indução da febre no cérebro, exercendo um 
controle do metabolismo microbiano 
● No fígado: induz as proteínas de fase aguda, onde sua 
maioria funciona como PRRs plasmáticos 
● Na medula óssea: aumenta a produção de leucócitos, em 
especial os neutrófilos 
 
→ Efeitos patológicos sistêmicos: 
● Quando se tem uma ação exacerbada dos efeitos 
sistêmicos pode-se ter efeitos patológicos 
● No coração: TNF atuando no coração produz um baixo 
débito cardíaco, fazendo com que as contrações se tornem 
mais lentas, produzindo um efeito de menor bombeamento 
do sangue 
● Nas células endoteliais/vaso sanguíneo: TNF promove o 
aumento da permeabilidade vascular e a formação de 
trombos 
● Diversos tecidos: TNF pode atuar alterando funcionamento 
desse tecido promovendo perda da função 
 
 
Recrutamento de Leucócitos 
 
● Selectinas, integrinas e quimiocinas - regulam a migração dos 
leucócitos para os tecidos 
- Selectinas: são moléculas de baixa adesão dos leucócitos e 
recobrem as vênulas pós capilares. 
→ Selectinas E e P - estão no epitélio 
→ Selectinas L - estão nos leucócitos 
- Integrinas: são moléculas de adesão que respondem sinais 
intracelulares com aumento rápido de afinidade com seus 
ligantes 
- Quimiocinas: são produzidas e secretadas pelas células 
fagocíticas e endoteliais. Formam um gradiente de 
concentração através dos tecidos com pico no foco 
inflamatório e atuam em diferentes leucócitos 
● Inicialmente as células endoteliais que revestem as vênulas 
são ativadas 
● As citocinas estimulam a expressão endotelial de selectina 
● Nos locais de inflamação, os vasos sanguíneos se dilatam e o 
fluxo fica mais lento 
● Os leucócitos tendem a mover-se para fora do fluxo, perto do 
revestimento dos vasos 
● Isto permite que as selectinas se liguem aos leucócitos 
● Como esta ligação é fraca, é rompida pela força da circulação 
● Ao se ligarem e desligarem, o leucócito tende a rolar pela 
superfície endotelial 
● As quimiocinas presentes nas células endoteliais aumentam a 
afinidade dos leucócitos pela integrinas 
● A partir disso, ocorre a adesão estável dos leucócitos ao 
epitélio 
● Em paralelo com as integrinas, a expressão de seus ligantes 
nas células endoteliais é regulada positivamente pelas 
citocinas inflamatórias 
● A transmigração dos leucócitos através do epitélio depende 
de sua ligação com a integrina e do rompimento reversível das 
proteínas das junções aderentes 
 
 Resumo da Malu – 2020.2 
Eventos Celulares da Inflamação 
 
→ Fases da fagocitose: 
● Reconhecimento e ligação ao patógeno 
● Engolfamento com ação do fagossomo 
● Ligação do fagossomo aos lisossomos da célula fagocítica 
- Essa interação promove a degradação de componentes 
microbianos 
- Geralmente levando a um abaixamento do pH pois 
envolve o metabolismo microbiano, aumento do consumo 
de glicose e produção de energia para degradar o 
patógeno havendo a formação do fagolisossomo 
● Por fim, ocorre a morte do microorganismo (killing) 
 
→ Mecanismos Microbicidas dos Fagócitos: 
● Ocorrem no interior do fagolisossomo 
● Existem dois: 
1. Sob ação da via das pentoses: 
- A produção de energia para realizar a eliminação do 
patógeno, ocorre pelo consumo de glicose na célula que 
é feito pela via das pentoses 
- Durante o processo das vias da pentose, são produzidos 
diversos compostos reativos de O2 como o peróxido de 
hidrogênio, ânion superóxido, hidroxila livre (oxidrila), 
oxigênio singlete que são tóxicos para o organismo 
- Entretanto, as nossas células possuem enzimas que nos 
protegem degradando o peróxido de hidrogênio, mas a 
maioria dos patógenos não possuem 
- Os patógenos que possuem catalases são mais 
patogênicos pois conseguem sobreviver à ação dos 
compostos reativos de oxigênio (ex: Staphylococcus 
aureus) 
 
2. Sob a ação do fator de necrose tumoral: 
- A célula fagocítica é capaz de degradar arginina, e 
esse consumo da arginina em presença do oxigênio, 
promove a ativação da enzima óxido nítrico sintase 
(NO sintase), produzindo óxido nítrico + citrulina 
- O oxido nítrico é extremamente tóxico para a maioria 
dos microorganismos 
 
• Paralelamente a isso, o fagócito está realizando fagocitose 
e destruindo o organismo, enquanto libera mediadores 
lipídicos, citocinas inflamatórias e quimiocinas 
- TNF-alfa, IL-1, IL-6, IL-12 e IL-18 
- Mediadores lipídicos 
- Quimiocinas (IL-18) 
- Promovem a amplificação da inflamação 
 
 
 
Eliminando o Patógeno 
 
→ Macrófagos: 
» Matam os organismos fagocitados pela ação de moléculas 
microbicidas nos fagossomos 
» Espécie Reativa de Oxigênio (ROS): 
- Convertem oxigênio molecular em espécies reativas 
(ROS) → são agentes oxidantes altamente reativos que 
destroem microorganismos 
- Produzidos a partir da explosão respiratória que ocorre 
durante a respiração celular 
- TNF-α, IL-1, IL-6, IL-12, IL-18 
- Mediadores lipídicos 
- Quimiocinas (IL-8) 
» Óxido Nítrico: 
- Produzem espécies reativas de nitrogênio, como o óxido 
nítrico (NO) 
- A enzima que produz NO é induzida a partir da resposta 
a produtores microbianos que ativam os TLRs e em 
combinação com o IFN-gama 
» Enzimas proteolíticas: 
- Atuam na destruição do organismo fagocitado 
 
→ Neutrófilos: enzimas proteolíticas 
● Os grânulos liberados inicialmente são extremamente 
importantes no mecanismo microbicida inicial do 
neutrófilo que é a primeira célula que chega na infecção 
● Grânulos primários (azurófilos): 
- Mieloperoxidases, defensina, elastase (serino protease 
de amplo espectro) e catepsina G (enzima necessária ao 
killing) 
● Grânulos secundários (específicos): 
- lactoferrinas e catelicidinas 
● Grânulos terciários: 
- Catepsina, gelatinase, lisozima e fosfolipase 
 Resumo da Malu – 2020.2 
● Formação da NET: 
- Promove extrusão do DNA liberando o conteúdo dos seus 
grânulos formando a rede de filamentos extracelulares 
chamada NET onde os microorganismos (bactérias e 
fungos) são presos e destruídos 
● ROS: 
 
 
→ Células NK: 
● Mata células infectadas ou danificadas 
● Macrófagos com microorganismos fagocitados liberam IL-
12 e IL-15, aumentando sua citotoxicidade e promovendo 
a secreção de IFN-γ pela NK, que aumenta a capacidade 
dos macrófagos de destruir microorganismos fagocitados 
● Quando as NK reconhecem e são ativadas por células 
infectadas por vírus ou células danificadas, elas sofrem 
modificações e secretam uma série de substancias (como 
as perforinas) que facilitam a entrada de granzimas para 
o citosol do alvo 
- Assim, inicia-se uma sinalização que causa morte por 
apoptose 
● Receptores ativadores e inibidores: 
- Ocorre distinção entre as células saudáveis e infectadas 
a partir da regulação do balanço entre receptores 
ativadores que reconhecem ligantes das células 
danificadas, e receptores inibitórios, que reconhecem as 
células normais 
- Esses receptores possuem motivos estruturais em suas 
caudas citoplasmáticas que promovem ou inibem a morte 
da célula e produção de citocina 
+ KIRKs: 
 São receptores ativadores 
 Reconhecem grupo heterogêneo de ligantes 
expressos em células normais e outros principalmente 
em células sob estresse ou infectadas 
+ KIRs: 
 São receptores inibitórios 
 Se ligam principalmente à MHC de classe 1 
- O complexo maior de histocompatibilidade são proteínas 
de superfície expressas em todas as células nucleares do 
corpo 
- Vírus e outras causas de estresse levam a uma perda na 
expressão de MHC na superfície celular 
- As células NK interpretam a presença do MHC classe 1 
como um marcador de células saudáveis e a sua ausência 
como infecção- Algumas células podem ainda possuir MHC classe 1 mas 
aumentar a expressão de receptores ativadores e 
promover ação da NK 
 
 
 
 
 
 Inibição Ativação 
 
→ Células Linfóides Inatas: 
● Derivada de um precursor linfoide da medula óssea 
● Morfologia linfocítica com função antimicrobiana 
● Surgem de um precursor em comum Iα2 que expressam 
fator de transcrição Id2 
● Não tem receptor de reconhecimento de antígeno 
● Possui características de células efetoras auxiliares 
(helper) 
● São dependentes da IL-7 e em alguns casos da IL-15 
 Resumo da Malu – 2020.2 
● Capazes de realizar suas funções sem expansão clonal ou 
diferenciação 
● Produzem citocinas, mas não conseguem reorganizar os 
genes dos receptores de antígenos 
● Não expressam TCR 
● Formam 3 subgrupos que produzem diferentes citocinas e 
são análogos aos subgrupos Th1, Th2 e Th17 de linfócitos 
TCD4, respectivamente: 
- ILC 1: seu fator de transcrição é o T-bet, atua produzindo 
inflamação através da secreção de INF-γ e ativação de 
céls fagocíticas que vão eliminar o patógeno que foi 
endocitado (inclui céls NK) 
- ILC 2: seu fator de transcrição é o GATA-3, secreta IL-5 
e IL-13, importante na inflamação alérgica e na defesa 
contra helmintos (vermes) 
- ILC 3: seu fator de transcrição é o RORγt, atuam 
produzindo IL-17 e IL-22, tendo importante atuação em 
mucosas (defesa contra bactérias extracelulares), 
produz reação inflamatória neutrofílica formando uma 
barreira no intestino preservando a integridade dessa 
barreira epitelial (intestinal) e na organogênese linfoide 
 
 
 
● LTI: 
- São células indutoras do tecido linfóide 
- Pertencem ao grupo 3 
- Expressam linfotoxina-𝛼 de membrana e secretam TNF 
→ importantes para o desenvolvimento normal dos 
órgãos linfóides 
 
Atividade Antiviral 
 
● Via pela qual o sistema inato atua nas infecções virais 
● Induzida pelos receptores PRRs através da produção de IFN 
tipo 1 (β e α) principalmente por leucócitos e consequente 
inibição da replicação viral 
● IFN-α – Produzido por células dendríticas principalmente 
● IFN-β – Produzido por vários tipos celulares 
● Os IFN tipo 1 podem eliminar o patógeno de inúmeras formas 
ativando genes que conferem a células resistência 
 
● Através da fosforilação de fatores de transcrição: 
- Quando uma célula é infectada por determinado patógeno, 
ocorre a ativação via TLR-3 
- Nesse caso, o IFN liberado pela célula infectada atua na 
célula seguinte igual a ele 
- Produz a enzima PKR (proteína quinase) que fosforila o fator 
de alongamento da cadeia proteica do microorganismo que 
está proliferando dentro da célula infectada 
- Dessa forma, promove inibição da síntese da PTN viral 
● Através da ativação da RNAase: 
- é uma endonuclease que degrada o RNA viral 
● Através da inibição da síntese da proteína viral: 
- Pode inibir a expressão de uma série de genes virais e com 
isso, não ocorre montagem do gene dentro da célula 
 
 
 
Importância da Resposta Inata 
 
● Promover inflamação 
● Promover aumento da drenagem de fluidos para a linfa 
● Promover apresentação dos antígenos aos linfócitos T e 
captura dos antígenos pelos linfócitos B 
● Consequentemente induzir a resposta imune adaptativa

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