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Análise Crítica do Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa II


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10
ANÁLISE CRÍTICA DAS PRÁTICAS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO SEGUNDO A BNCC
Silmara de Fátima Machado [footnoteRef:1] [1: Insira suas informações de currículo: Ex: Graduando(ado) em Nome do Curso e da instituição; Especialização em: Nome do Curso e da instituição; Mestre em: Nome do Curso e da instituição. ] 
1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento federal que orienta o ensino de Língua Portuguesa no Brasil desde 2018, trata-se de um documento norteador, que orienta o que se espera que os alunos desenvolvam, aprendam ao longo da Educação Básica, desde o ensino infantil ao ensino médio. Trazendo competências e habilidades a serem trabalhadas e desenvolvidas por todos os estudantes. A fim de garantir que tais competências e habilidades contribuam para além do desenvolvimento, também, para a igualdade entre estudantes de todo o país. 
 Outro ponto importantíssimo, é que a própria LDB determina que a BNCC seja complementada por cada instituição escolar.
 “[...] sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. ”.
 (LDB, caput do artigo 26)
Ou seja, cabe a cada instituição escolar analisar, o método de aplicabilidade da BNCC, se há necessidade de adaptação para determinado ano, ou região. Pois, as características regionais, culturais e sociais, em que os educandos estão inseridos podem influenciar no desenvolvimento e aplicabilidade do currículo com base na BNCC. Nesse sentido, a BNCC compreende e respeita a singularidade de cada região, assim abrindo espaço para que cada escola entenda e trabalhe aquilo que faça mais sentido para a sua comunidade, formando uma base adaptável e diferencial. 
Ademais, constata-se que a Base Nacional Comum Curricular, vem para fortalecer aquilo que tanto docentes já fazem em sala de aula, trabalhando a capacidade intelectual dos alunos, sendo mais enfatizados por áreas específicas e afins da criatividade e interação no todo da sua formação humana e social. Pois, o contexto educacional do século 21, é diferente daquele de séculos atrás. Apresenta questões educacionais, sociais e tecnológicas que contém reflexões e metodologias, com aplicabilidade diante das necessidades do mundo contemporâneo que vivemos. A profissão de Professor, é certamente cheia de desafios e também de realizações que encontra situação novas e desafiadoras, as quais devem ser analisadas e vencidas. Desse modo, a proposta dessa análise é discorrer sobre os cincos campos de atuação na área de linguagens no ensino médio e suas competências especificas. Fazendo também, uma análise sobre a importância da reflexão na formação do docente enquanto formando no curso de Letras, citando alguns autores importantes para isso. 
2 CAMPOS DE ATUAÇÃO SOCIAL PARA A ÁREA DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS NO ENSINO MÉDIO
Sabe-se que o ensino da Língua Portuguesa tem como seu centro de embasamento o texto. Portanto, através do texto pode-se trabalhar todas as práticas e eixos dentro da esfera Linguística. De modo distinto e peculiar somente a disciplina de Língua Portuguesa trabalha os campos de atuação social, na área de linguagens e suas tecnologias. As habilidades de Língua Portuguesa estão organizadas em cinco campos de atuação, que são eles, campo da vida pessoal, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo jornalístico-midiático, campo de atuação na vida pública e campo artístico. Esses campos de atuação deverão ser trabalhados juntamente com as habilidades das competências especificas que serão mencionadas no tópico posterior. 
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa: esse campo é bastante específico, pois ensina o discente a como trabalhar com a leitura de gráficos, infográficos, como fazer um relatório, elaborar um texto de divulgação cientifica, verbetes, termos técnicos. De modo que esse campo de atuação juntamente colabore com outras áreas do conhecimento.
Campo de Atuação na Vida Pública: esse campo trabalha as questões de cidadania, coletividade. Ensinar o aluno que existem textos que expõem regras, direitos, deveres, como por exemplo, textos que discorrem de leis e estatutos. Ao promover o contato antecipado do aluno com esses tipos de textos, irá ajudá-lo em seu processo de transformação e cidadania, contribuindo para ele pensar, agir de modo crítico e ser um cidadão mais ativo em sociedade. 
Campo Jornalístico-Midiático: esse campo envolve a relação do discente com textos de diversas fontes. Com base nos dias atuais de grande globalização, é de conhecimento a interação do aluno com informações de variados canais de comunicação e interação verbal e não verbal. O vínculo desse campo com o aprendizado do aluno é, a forma como ele irá receber os textos e informações de forma crítica e expressiva. Portanto, tal campo também se inter-relaciona com o campo de prática de estudo e pesquisa e o campo de atuação na vida pública. Pois, os três se comunicam e colaboram com o desenvolvimento do aluno em seu senso crítico e também o estimula a participar ativamente em sociedade. 
Campo Artístico: esse campo tem por abordagem os diversos conceitos de artes, especificamente à arte e literatura. Inserindo o aluno no meio artístico literário, de forma que esse possa entender as características diversificadas de cada tipo de texto, a maneira que cada texto se comunica entre si e também como a arte se manifesta e contribui com à literatura, ajudando na reflexão, análise e desenvolvimento pessoal e também no desenvolvimento social do aluno.
Campo da Vida Pessoal: a compreensão desse campo baseia-se na reflexão do modo de viver na contemporaneidade atual. Ou seja, o que é viver, quais os impactos e atuações juvenis no Brasil do século 21. Discussões de temas atuais e críticos, assuntos que influenciam a participação do jovem na atualidade social. A forma como sua vivencia e experiências podem impactar e ajudar no progresso pessoal e social. Esse campo procura ajudar o aluno na sua construção de identidade, permitindo-o a trabalhar seus interesses, projetos de vida, demonstrando sua sensibilidade, gostos, afinidades e também temores. Esse campo de atuação requer a junção dos outros quatros campos. Portanto, os cinco campos estão interligados mesmo que de forma direta ou indireta, contribuindo no processo de aprendizagem do estudante e em sua formação pessoal e social.
Ao analisar a BNCC pode-se averiguar que a Língua Portuguesa possui especificamente o papel de protagonista, em relação ao comprimento dos objetivos na formação do aluno como sujeito leitor e produtor de textos. Visto, que auxilia de forma geral e integral para o aprendizado do aluno, assim auxiliando-o na compreensão das outras demais disciplinas, ou seja, o ensino da Língua Portuguesa abre um leque para os outros componentes curriculares e desenvolvimento na educação. Entretanto, se pararmos para analisar devidamente, essa “missão e responsabilidade” transmitida diretamente ao ensino de Língua portuguesa e a área de linguagens fica um tanto vago e pesado, pois o aluno obtém a leitura, e reproduz textos nas mais diversas matérias escolares, até mesmo nas das áreas de exatas. 
3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS PARA O ENSINO MÉDIO
	Agora, discorremos um pouco acerca das 7 competências específicas de linguagens e suas tecnologias para o ensino médio.
Brasil (2018, p. 490) 1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo. 
2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poderque permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
 3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.
4. Compreender as línguas como fenômeno (geo) político, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
5. Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
6. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais, considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
7. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.
Tratando-se das competências, observamos que possuem métodos e objetivos semelhantes, dialogando entre si. Vejamos, que a competência 1, ao mencionar o desenvolvimento do aluno na compreensão e análise aprofundada do funcionamento das diferentes linguagens, usando-a de maneira crítica, e levando-se em consideração o aprofundamento e análise do funcionamento das diversas produções de significados e sentidos, relaciona-se com as competências de número 2 e 4, que visa trabalhar com o jovem estudante de forma que o faça entender que a língua e seu funcionamento, como um fenômeno heterogêneo, ou seja, sua mutação e diversificação, compreender que a linguagem não é estagnada. No entanto, também aprender respeitar as variações linguísticas de cada indivíduo em sociedade, não praticar o que chamamos de “preconceito linguístico ”, respeitando as diferenças individuais e sociais. Trabalhar a linguagem de formas diversificadas e identitárias com o jovem, mediando seu desenvolvimento cultural.
Ademais, as competências 3, 5, 6, e 7 pautam-se o trabalho com a Língua Portuguesa em suas variações relacionando-se também com as diversidades e valores democráticos do jovem no que diz respeito a sua ação em sociedade, valorizando a sua vivência e as diversificações culturais do mundo em que está inserido. Como por exemplo, trabalhar com o aluno de forma clara as manifestações artísticas, literárias e culturais. Fazendo-o compreender os diferentes papéis da linguagem e suas relações entre uma obra e outra, apreciando-as e tendo uma base para fazer tal análise. Desenvolvendo sua criticidade e apreciação artística, literária e cultural. Oferecer ao jovem a condição de ser protagonista no seu desenvolvimento de estudo. Fazer com que aprenda a usar o recurso digital além do lazer, ou seja, usar esse recurso a seu favor nos estudos, de forma eficaz e prazerosa. De forma a desenvolver seus trabalhos em pesquisas, ajudando assim seu progresso e continuidade nos estudos, para além do ensino médio.
 De forma sucinta as competências formuladas pela BNCC, orienta a educação e formação do aluno de forma integral, de modo a seguir diversas maneiras de ser realizada, ajudando-o na formação e transformação de seus valores e atitudes em sociedade. Óbvio, que para de forma geral tais competências e habilidades sejam trabalhadas e desenvolvidas de forma eficaz em geral na vida do jovem estudante, não depende somente da ação do discente, mas a ação e compreensão por parte do corpo docente escolar sobre o ambiente regional e social em que o jovem está inserido. Portanto, tanto o professor quanto o aluno precisam estar envolvidos efetivamente no processo de aprendizagem.
4 REFLEXÃO SOBRE A FORMAÇÃO EM LETRAS E AS DIRETRIZES DE ENSINO DA BNCC
Com a implementação da BNCC, também ocorreu a necessidade de atualização profissional por parte dos docentes. Já que, esse documento norteador do ensino educacional no Brasil, exige um certo domínio de conhecimentos específicos e pedagogias ativas por parte dos professores, para ajudar na aprendizagem de conteúdo específicos e desenvolvimento sócio-emocional e integral do educando. Tendo em vista a necessidade e importância da formação continuada por parte dos docentes e na busca de novos conhecimentos, para que assim tenham suporte as práticas pedagógicas e sociais, e desenvolva seu papel de mediador do conhecimento. Papel esse, que perpassa os limites da sala de aula uma vez que os ensinamentos transmitidos em sala de aula influenciarão no convívio dos alunos em sociedade, passando o professor a assumir a responsabilidade de agente transformador social, tendo que, em sua bagagem de conhecimentos, adaptar -se às constantes mudanças a que a sociedade sofre pela globalização, mudanças tecnológicas, contexto econômico e político-social a que os alunos estão submetidos e levar esses conhecimentos à vida acadêmica desses alunos, formando cidadãos críticos, transformadores e aptos à vida em sociedade. Diante disso, para nós estudantes do curso de Letras e futuros educadores torna-se relevante o desenvolvimento de práticas mais reflexivas que possam provocar uma mudança qualitativa em nossa formação e profissão. Nesse sentido, é de suma importância estudar a linguagem como modo de ação sobre o mundo e sobre os outros, constituída nas relações sociais. Nessa linha de pensamento destaco o autor, filósofo e pensador russo Mikhail Mikhailovich Bakhtin, e seu conceito de Dialogismo. Muito da contribuição de Bakhtin, está diretamente ligado a filosofia da linguagem e literatura.
Para Bakhtin (2009, p.116):
A enunciação é o produto da interação de dois indivíduos socialmente organizados. 
Ou seja, o dialogismo constitui-se por meio das relações entre os sujeitos que, por meio dos enunciados interagem concordando, discordando, complementando a fala do outro e, ao mesmo tempo constroem sua subjetividade. Para o filósofo russo, a língua permite a interação social, considerando o sujeito na sua interação verbal e social, como um sujeito não-isolado e com necessidade de interação, assim promovendo a interação por meio direto da linguagem. Sob esse ponto de vista, para nós estudantes e futuros professores, é importante refletir acerca dessa teoria, pois devemos estar atentos e propiciar, dentro das possibilidades de cada realidade, a interação entre os estudantes, trabalhando a Língua Portuguesa em sala de aula, seja ela, no campo verbal, ou não verbal, da maneira mais significativa, para que a interação do estudante, seja no cotidiano, ou no meio social, se torne mais progressiva possível. Logo, sob esse caráter formativo do aluno, que insere a Língua Portuguesa numa ampla perspectiva de educação da linguagem, propondo uma relação consciente, crítica e significativa. 
Outro autor que está sendo de suma importância em meus estudos e formação, e que também merece destaque, é o linguista e filósofo suíço Ferdinand de Saussure. Saussure foi um grande Intelectual do século XX, quepensou sobre a língua, criou e revolucionou uma nova teoria para pensar sobre a língua, fundador do Curso de Linguística Geral (CLG), publicado em 1916, é também considerado o “pai” da Linguística. 
Para Saussure (1993), a linguagem é multiforme, fora do comum, possuidora de elemento físico, ondas sonoras, fisiológica possui fonação e audição, e também psíquica. Ou seja, a linguagem é ampla, pois não se refere somente à linguagem verbal, mas também a todo e qualquer conjunto de sinais usados pelo ser humano para se ter uma comunicação, seja verbal ou não-verbal, linguagem corporal e sinais auditivos. Ademais, os estudos de Ferdinand de Saussure sobre a Língua, fala e linguagem, é de extrema importância não somente para nós estudantes de Letras durante nossa formação, mas também para educadores já formados. Já que é uma obra de vasto conhecimento, e trata de fatos relevantes a serem estudados, além do caráter revolucionário, a obra de Saussure dá abertura para outros estudiosos refletirem sobre os conceitos que foram capazes de promover desdobramentos sobre a Linguística e seu grande campo de atuação sobre a língua, linguagem e fala. Logo, foi a partir do Curso de Linguística Geral, de Ferdinand de Saussure que se estabeleceu novas visões e estudos, acerca da língua não ser estática, mas flexível, variável, heterogênea, mutável e que vai acompanhando a evolução da sociedade. 
Portanto, o estudante e futuro educador no campo de Letras deve estudar e refletir sobre os fatos linguísticos, por meio de raciocínios críticos e com bons embasamentos teóricas. Para que, em sua trajetória profissional como educador e mediador do conhecimento, possa fazer com que seus alunos, apropriem-se de conceitos que os capacite a exercer com os fatos da linguagem humana, também por análises que os permita ultrapassar as barreiras do conhecimento comum.
REFERÊNCIAS
 BAKHTIN, M.M.; VOLOSHINOV, V.N. A interação verbal. In: Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 10. ed. São Paulo, Hucitec, 2002. 
 BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação/MEC: 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Acesso em: 26 de junho de 2021. 
SAUSURRE, F. Curso de linguística geral. Tradução de Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 20. Ed. São Paulo: Cultrix, 1995.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA LÍNGUA PORTUGUESA II
	CRITÉRIOS AVALIATIVOS PARA A CORREÇÃO DA ANÁLISE CRÍTICA (ATIVIDADE DE ESTUDO 2)
	AVALIAÇÃO
	Critério/tópico
	Valor
	NOTA ATRIBUÍDA
	Formatação: fonte, tamanho da fonte, espaçamentos, alinhamento, dentre outros aspectos indicados no formulário.
	0,5
	
	Introdução: Construção de um texto coeso que contextualiza adequadamente a proposta da análise crítica.
	0,5
	
	Tópico 2: Elaborou um texto dissertativo-argumentativo acerca dos “Campos de atuação social para a área de Linguagens e suas Tecnologias no Ensino Médio ”.
	1,0
	
	Tópico 3: Elaborou um texto dissertativo-argumentativo acerca das “Competências específicas de Linguagens e suas Tecnologias para Ensino Médio ”.
	1,0
	
	Tópico 4: Apresentou um texto dissertativo-argumentativo relacionando a formação em Letras com os elementos dos tópicos 2 e 3.
	1,0
	
	Referências: todos os materiais utilizados para a elaboração e aplicação das aulas precisam ser referenciados.
	0,5
	
	Clareza e coerência na linguagem: utilização da norma padrão culta da Língua Portuguesa, ortografia, concordância verbal e nominal, vocabulário.
	0,5
	
	Total:
	5,0