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ECG - ARRITMIAS e BLOQUEIOS (resumo)

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ARRITMIAS CARDÍACAS E BLOQUEIOS
Formação e condução do impulso elétrico:
· Nó sinusal (75 bpm) Feixes interatriais Nó AV Feixe de His VD e VE Sistema His-Purkinje.
· Onda P até 0,25 mm e até 0,10 segundos; formato arredondado.
· Intervalo PR (início da onda P ao início do complexo QRS) 0,12 a 0,20 segundos. 
- curto (abaixo de 0,12 s): pré-excitação.
- longo (acima de 0,20 s): bloqueios AV. 
· Complexo QRS 0,06 a 0,12 s.
- alargado: bloqueio ou arritmia ventricular. 
· Onda T qualquer condição que interfira com a repolarização ventricular normal pode provocar inversão no seu registro.
· Segmento ST período refratário (se recuperando do disparo anterior). 
- elevações e depressões indicam anormalidades (ex: IAM).
- hipocalemia: ST mais largo.
- hipercalemia: ST mais curto (repolarização mais rápida). 
· Intervalo QT até 0,04 s. 
BRADICARDIA SINUSAL:
· Frequência sinusal abaixo de 60 bpm e ritmo regular.
· Sono e atletas. 
TAQUICARDIA SINUSAL: 
· Frequencia sinusal acima de 100 bpm.
· Estados emocionais intensos, exercício físico, hipovolemia, hemorragia, dor, uso de algumas substâncias.
· Cardioverte quem está vivo e desfibrila quem está morto. 
· Acima do no AV (supraventricular) QRS estreito fibrilação atrial, flutter atrial, taquicardia supraventricular, extrassístole supraventricular e ritmo juncional. 
· Abaixo do no AV QRS largo bloqueio de ramo AV, taquicardia ventricular, fibrilação ventricular extrassístole ventricular. 
· Pausa compensatória extrassístole. 
________________________________________________________________________________________
FIBRILAÇÃO ATRIAL:
· É uma taquiarritmia em que múltiplos focos ou numerosas microrreentradas produzem atividade atrial totalmente desorganizada e de frequência alta. 
· Múltiplas áreas de reentradas dentro dos átrios ou de múltiplos focos ectópicos.
· Em consequência, a atividade ventricular também se desorganiza, traduzindo-se por contrações ventriculares com intervalos totalmente irregulares. 
· Na realidade ocorre um bloqueio funcional da alta frequência atrial no nó atrioventricular, de maneira que apenas alguns estímulos atriais conseguem despolarizar os ventrículos.
· Em termos gerais, devemos suspeitar de fibrilação atrial em arritmia com RR muito irregular, QRS estreito e ausência de ondas P. 
· Não existe periodicidade/regularidade de QRS, não segue um padrão. 
· Ritmo irregular, complexo QRS estreito e sem periodicidade, e sem onda P bem desenhada na linha de base. 
· CAUSAS: Hipóxia, pericardite, doenças cardíaca isquêmica
· FC: 100 a 160 bpm.
· Onda P: não existe ou anárquica (onda f) Ondas f (fibrilatórias): observadas como linha de base irregular.
· TRATAMENTO: controlar FC (digoxina, betabloqueador), cardioversão química e elétrica (sincronizadas). 
________________________________________________________________________________________
FLUTTER ATRIAL:
· É uma taquiarritmia em que a atividade atrial é mais organizada do que na fibrilação atrial, causada por mecanismo de reentrada que ocorre no átrio direito (circuito de reentrada dentro do átrio). 
· No eletrocardiograma a atividade atrial apresenta aspecto regular e tipicamente serrilhado, e as ondulações são denominadas de ondas F (de flutter). 
· Periodicidade/ regularidade maior dos complexos QRS estreito (se comparado com a fibrilação atrial). 
· Padrão serrilhado da onda P. 
· CAUSAS: doença valvar mitral, doença coronariana, cor pulmonale crônico ou agudo, hipertireoidismo. 
· F atrial: 200 a 300 bpm.
· Ritmo regular. 
· Não responde bem a cardioversão química, mas responde bem a elétrica.
________________________________________________________________________________________
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR:
· Estímulo pode ou não sair do nó AV.
· Pode haver onda P negativa.
· QRS estreito. 
· Ritmo regular. 
· Frequência > 200 bpm.
· Onda P oculta na onda T.
· Onda T invertida. 
________________________________________________________________________________________
EXTRASSÍSTOLE SUPRAVENTRICULAR:
· Foco ectópico acima dos ventrículos e prematuro.
· São batimentos precoces com QRS geralmente igual aos do ritmo normal do paciente, mas precedidos por onda P com morfologia diferente da onda P sinusal ou sem onda P precedendo o QRS.
· QRS estreito. 
· Pausa compensatória (entre onda T e onda P) ritmo “tropeçou” e teve uma pausa grande.
· QRS normal e sem onda P
· Se sai do nó sinusal onda P normal, apenas um batimento a mais. 
· Se não sai do nó sinusal morfologia diferente de P (positiva e negativa). 
* A 4ª onda P corresponde a uma EA (P’): é precoce e tem a morfologia diferente das demais P sinusais.
* O QRS que segue a P’ é estreito e similar aos demais complexos QRS. 
________________________________________________________________________________________
EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR:
· QRS alargado. 
· Pausa compensatória ritmo “tropeçou” e teve uma pausa grande. 
· Onda P pode ser negativa. 
· Não se observam ondas P’ precedendo os QRS das EV. 
· Ondas T negativas nas extrassístoles com o QRS positivo. 
 
________________________________________________________________________________________
TAQUICARDIA VENTRICULAR: 
· Complexos regulares com QRS largos. 
· FC: maior que 100 bpm.
· Ondas P não são vistas. 
· Ritmo curto ou longo. 
· TV sem pulso desfibrilação.
· TV com pulso cardioversão se sinais de instabilidade dinâmica como dispneia, hipotensão (sincronização para não disparar no período refratário) ou medicamentos. 
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BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES (BAV):
· Retardo ou interrupção da condução entre o átrio e o ventrículo.
· Só trata bloqueios sintomáticos. 
· Os bloqueios atrioventriculares são distúrbios de condução atrioventriculares. Esses distúrbios ocorrem quando há um bloqueio ou lentificação do estímulo atrial aos feixes interatriais ou ao nível do nó atrioventricular. 
· Logo, pode ocorrer atraso/ ausência de condução, falhas contínuas e intermitentes, sendo temporários ou permanentes. 
BAV 1º GRAU
· Retardo ou interrupção da condução do impulso entre o átrio e o ventrículo.
· QRS normal.
· Ritmo normal.
· Onda P segue os QRS.
· Intervalo PR maior do que 0,20 seg. 
· As ondas P irão gerar um QRS, logo não haverá um bloqueio real do impulso elétrico.
· Causado por medicações reverter com suspensão da dose.
BAV 2º GRAU
· Alguns impulsos são conduzidos e outros bloqueados.
· TIPO I (WENKEBACH): Prolongamento progressivo do intervalo PR até ocorrer uma despolarização atrial sem ser seguida por uma ventricular.
- Aumento progressivo do intervalo PR até o bloqueio de uma onda P, seguida de uma pausa. 
- PR variável, mas baixa letalidade. 
- QRS estreito. 
· TIPO II (MOBTIZ): Intervalo PR constante com uma parada súbita do estímulo ventricular (onda P sem QRS); Onda P conduzida seguida de onda P bloqueada.
- é o paulista chega na mesma hora, mas as vezes não vai.
- Não varia a duração do PR (PR sempre o mesmo) e chega uma hora que o estímulo não conduz. 
- Frequencia atrial e ventricular são quase a mesma. 
- QRS estreito. 
- Bloqueio é aleatório (não tem hora para acontecer).
- F ventricular menor que a F atrial. 
- Mais letal, indica marca-passo. 
BAV 3º GRAU
· Ausência completa de condução entre átrios e ventrículos.
· DISSOCIAÇÃO ENTRE FC SINUAL E A RESPOSTA VENTRICULAR eles não conversam.
· Ondas P totalmente dissociadas dos complexos QRS, com a frequência atrial maior que a ventricular, que costuma ser baixa. 
· Ventrículo assume o marca-passo ventricular (30 a 40 bpm). 
· QRS normal; Onda P normal; Ritmo regular. 
· Intervalo PR VARIA. 
· Onda P longe do QRS, onda P perto do QRS, onda P dentro do QRS, onda P dentro da onda T. 
· Dica: pegar uma folha de papel, marcar as ondas P e contar quantas tem; depois fazer o mesmo com o QRS; as frequências atrial e ventricular serão diferentes. 
· Tratamento: marca-passo.
________________________________________________________________________________________
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR:· Despolarização descoordenada dos ventrículos, resultando em interrupção abrupta do DC.
· Paciente sem pulso e sem DC parada cardíaca. 
· Ritmo anárquico.
· Causas hipóxia, trauma, choque elétrico, cardiopatia isquêmica. 
· Apenas oscilações irregulares da linha básica são evidentes, que podem ser de aspecto grosseiro ou fino.
· Manobras de ressuscitarção. 
· A FV é a mais grave das arritmias cardíacas, sendo sempre fatal, se não houver o tratamento adequado (cardioversão elétrica). É frequentemente precedida por TV ou EV.
________________________________________________________________________________________
RITMO JUNCIONAL: 
· É um grupo de batimentos que ocorre após o atraso na condução dos átrios.
· Disparo na junção AV.
· Ondas P negativas (P’) em D2, D3 e aVF e positivas em aVR, inscrevendo-se antes, durante ou após o QRS. 
· QRS estreito. 
· Frequência baixa. 
· RITMO REGULAR se diferencia da fibrilação atrial, pois na atrial o ritmo é irregular. 
· Causa síndrome do nó sinusal doente, estimulação vagal, cardiopatia reumática, intoxicação digitálica. 
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BLOQUEIO DE RAMO: 
· Alguma parte do feixe de His não está conduzindo o estímulo. 
· Aumento de QRS, pois o estímulo demora mais para passar nos ventrículos. 
· Primeira parte do QRS ramo esquerdo do feixe de His que despolariza o VE que é maior se houver bloqueio desse ramo: 1º parte lenta e 2º parte normal. 
- Estímulo desce central, vai pro lado D e depois vai para o lado E. 
· Segunda parte do QRS ramo direito do feixe de His se houver bloqueio desse ramo: 1º parte normal e 2º parte lenta. 
BLOQUEIO DE RAMO ESQUERDO:
· Alteração nas parede laterais e inferiores: D1, D2, aVL, V4, V5 e V6 QRS mais alargado e ausência de onda Q. 
· Amputa o 1º vetor fica um QS (orelha de coelho).
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

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