Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nariz, Cavidade Nasal e Seios Paranasais 1 Nariz, Cavidade Nasal e Seios Paranasais Disciplina Anatomia Objetivos o Identificar as estruturas que compõem o nariz externo; o Identificar as estruturas da cavidade nasal; o Localizar os seios paranasais; o Conhecer a importância clínica dos seios paranasais e suas relações anatômicas. Nariz Externo Identificar o Raiz do nariz o Dorso do nariz o Asas do nariz o Cartilagem alar maior e menor o Narinas o Ápice do nariz o Sulco nasolabial o Vestíbulos nasais Nariz, Cavidade Nasal e Seios Paranasais 2 o Vibríssas o Vascularização: a. angular, a. dorsal do nariz, a. infra-orbital, v. Facial, v. Oftálmica superior o Inervação: n. oftálmico, n. maxilar, n. facial (músculos da face da região nasal) A raiz do nariz é localizada superiormente e seu ápice do nariz encontrando-se inferiormente. A raiz é contínua com a fronte, e a parte entre a raiz e o ápice é chamada de dorso do nariz. Inferiormente ao ápice existem duas narinas, que são aberturas para a cavidade nasal, sendo as narinas separadas pelo septo nasal e limitadas lateralmente pelas aletas nasais (asas da narina), que são os processos laterais do septo. Os principais componentes do septo nasal são a lâmina perpendicular do etmoide, o vômer e a cartilagem do septo. A parte óssea dá a forma da raiz nasal, formada pelos ossos nasal, maxilar (processo frontal da maxila) e frontal (processo nasal do frontal) A parte cartilaginosa é composta pela cartilagem alar maior forma o ápice do nariz, as cartilagens alares menores suportam as aletas nasais, o processo lateral da cartilagem alar forma o dorso do nariz enquanto a cartilagem septal limita as narinas medialmente Nariz, Cavidade Nasal e Seios Paranasais 3 Irrigação e drenagem A irrigação arterial das paredes medial e lateral da cavidade nasal tem cinco origens: 1. Artéria etmoidal anterior (da artéria oftálmica); 2. Artéria etmoidal posterior (da artéria oftálmica); 3. Artéria esfenopalatina (da artéria maxilar); Nariz, Cavidade Nasal e Seios Paranasais 4 4. Artéria palatina maior (da artéria maxilar); 5. Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial). A parte anterior do septo nasal é a sede de um plexo arterial anastomótico do qual participam todas as cinco artérias que vascularizam o septo (área de Kiesselbach). A drenagem venosa fica sob responsabilidade de um rico plexo venoso submucoso situado profundamente à túnica mucosa do nariz e proporciona escoamento sanguíneio por meio das veias esfenopalatina, facial e oftálmica. O plexo venoso é uma parte importante do sistema termorregulador do corpo, trocando calor e aquecendo o ar antes de entrar nos pulmões. O sangue venoso do nariz drena principalmente para a veia facial através das veias angular e nasal lateral. Cabe lembrar que a vascularização nasal está localizada no “triângulo perigoso” da face em razão das comunicações com o seio cavernoso. Em relação à inervação do nariz, sabe-se que a inervação da região posteroinferior da túnica mucosa do nariz é feita principalmente pelo nervo maxilar, através do nervo nasopalatino para o septo nasal, e os ramos nasal lateral superior posterior e nasal lateral inferior do nervo palatino maior até a parede lateral. Estruturas da cavidade nasal Identificar Parede lateral o Estrutura óssea: maxila, lâmina perpendicular do palatino e etmoide o Concha nasal superior e média o Concha nasal inferior o Meatos nasais o Recesso esfenoetmoidal o Incisura esfenopalatina o Células etmoidais o Bolha etmoidal o Processo uncinado o Vascularização: aa. Etmoidais anterior e posterior, a. esfenopalatina, vv. Etmoidais, plexo pterigoide, v. Facial o Inervação: n. oftálmico, n. maxilar Parede medial Septo nasal Nariz, Cavidade Nasal e Seios Paranasais 5 o Parte óssea - lâmina perpendicular do etmoide - osso nasal - parte nasal do frontal - lâmina cribiforme do etmoide - corpo do esfenóide - Vômer - Processo palatino da maxila - Lâmina horizontal do palatino o Parte cartilagínea e membranácea o Vascularização: aa. Etmoidas anterior e posterior, a. esfenopalatina o Inervação: n. oftálmico e n. maxilar Parte nasal da faringe o Fórnice da faringe o Tonsila faríngea o Óstio faríngeo da tuba auditiva o Toro tubário o Recesso faríngeo o Toro do levantador Nariz, Cavidade Nasal e Seios Paranasais 6 A anatomia da cavidade nasal pode ser dividida em cinco passagens: 1. um recesso esfenoetmoidal posterossuperior; 2. três meatos nasais laterais (superior, médio e inferior); Nariz, Cavidade Nasal e Seios Paranasais 7 3. um meato nasal comum medial, no qual se abrem as quatro passagens laterais. Em sua constituição temos o recesso ou meato nasal, que corresponde a passagem na cavidade nasal, sob cada formação óssea. Assim, a cavidade nasal é dividida em cinco passagens: um recesso esfenoetmoidal posterossuperior, três meatos nasais laterais (superior, médio e inferior) e um meato nasal comum medial, no qual se abrem as quatro passagens laterais. Posteriormente as cavidades se comunicam com a nasofaringe através de duas aberturas chamadas coanas. No meato inferior desemboca o canal lacrimal. O meato médio, de todos o mais importante, tem uma estrutura anatômica complexa, determinada pela desembocadura dos canais e orifícios das cavidades paranasais anteriores (frontal, maxilar e etmóide anterior). No meato superior desembocam os seios posteriores (etmóide posterior e esfenóide). Seios paranasais Identificar o Seio Frontal o Seio etmoidal o Seio maxilar o Seio esfenoidal o Recesso esfenoetmoidal o Hiato semilunar o Ducto lacrimonasal o Meato nasofaríngeo o Forame esfenopalatino As duas cavidades nasais se comunicam com quatro recessos ósseos denominados seios paranasais. Eles são nomeados de acordo com os ossos em que se encontram como seios esfenoidal, maxilar e frontal, e as células etmoidais. Em relação aos seios frontais, cada seio drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio. Nariz, Cavidade Nasal e Seios Paranasais 8 Relação anatômica Os seios paranasais são contínuos com as cavidades nasais através de óstios que se abrem neles, a infecção pode disseminar-se das cavidades nasais, causando inflamação e edema da mucosa dos seios paranasais (sinusite) e dor local. Às vezes há inflamação de vários seios (pansinusite), e o edema da mucosa pode obstruir uma ou mais aberturas dos seios para as cavidades nasais. Nariz, Cavidade Nasal e Seios Paranasais 9
Compartilhar