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1. NARIZ E SEIOS PARANASAIS

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ANATO II
AULA 1 – 13/08
NARIZ E SEIOS PARANASAIS
ANA PAULA S. ALMEIDA - MEDXI
Estrutura singular na parte média do nariz. Diversos tipos de pele, como mais fina dorso e mais espessa na área da asa nasal pela presença de glândulas. Esqueleto composto de cartilagem e estrutura óssea.
CASO CLÍNICO: epistaxe – sangramento originado da cavidade nasal.
O nariz é a parte do sistema respiratório situada acima do palato duro, contendo o órgão periférico do olfato. 
As funções do nariz são RESPIRATÓRIAS E OLFATIVAS. Olfato, respiração, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, além de recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimo nasais.
Inclui a parte EXTERNA DO NARIZ E A CAVIDADE NASAL, que é dividida em cavidades direita e esquerda pelo septo nasal – entre o osso nasal e o vômer. 
· NARIZ EXTERNO:
· CAVIDADE NASAL: base do crânio (sup) e palato (inf) e se comunica anteriormente com as narinas e posteriormente pela nasofaringe.
ESQUELETO DO NARIZ
Cobertura externa de pele e interna mucosa.
· É formado por osso e cartilagem hialina.
· A PARTE ÓSSEA do nariz consiste em ossos nasais, processos frontais das maxilas, parte nasal do frontal e sua espinha nasal, e partes ósseas do septo nasal (laminas perpendiculares do etmoide e vômer). 
· A PARTE CARTILAGÍNEA do nariz é formada por cinco cartilagens principais: duas cartilagens laterais (triangulares superiores ou processo lateral da cartilagem do septo nasal), duas cartilagens alares (triangular inferior – asa nasal) e uma cartilagem do septo, além de cartilagens sesamoides. 
SEPTO NASAL
· Divide a câmara do nariz em duas cavidades nasais – FORMA A PAREDE MEDIALDE CADA CAVIDADE NASAL.
· Os principais componentes do septo nasal são a lâmina perpendicular do etmoide, o vômer e a cartilagem do septo. 
· PARTE ANTERIOR CARTILGINOSA E POSTERIOR ÓSSEA
CAVIDADES NASAIS
· Comunicação do nariz ao meio externo
· Posteriormente se comunica à faringe – NASOFARINGE 
· COANAS – abertura posterior que comunica a cavidade nasal e nasofaringe
· O termo cavidade nasal refere-se a toda a cavidade ou à metade direita ou esquerda, dependendo do contexto.
· É revestida por túnica mucosa, com exceção do vestíbulo nasal, que é revestido por pele.
· =9Os dois terços inferiores da túnica mucosa do nariz correspondem à área respiratória e o terço superior é a área olfatória. 
RELAÇÕES ANATÔMICAS DA CAVIDADE NASAL
Superior – base do crânio (osso frontal) + lâmina perpendicular do etmoide e posteriormente aos seios nasais do esfenoide 
Inferior – Palato duro dividindo a cav. nasal da oral – assoalho da nasal e teto da oral
Posterior – nasofaringe – meio externo por meio da narina
Lateral – órbitas e seios etmoidais 
LIMITES DAS CAVIDADES NASAIS
· O teto das cavidades nasais é curvo e estreito, com exceção da extremidade posterior, onde o corpo do esfenoide, que é oco, forma o teto. É dividido em três partes (frontonasal, etmoidal e esfenoidal), nomeadas de acordo com os ossos que formam cada parte.
· O assoalho das cavidades nasais é mais largo do que o teto e é formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino.
· A parede medial das cavidades nasais é formada pelo septo nasal.
· As paredes laterais das cavidades nasais são irregulares em razão de três lâminas ósseas, as conchas nasais, que se projetam inferiormente, como persianas – CONCHAS SUPERIOR, MÉDIA E INFERIOR – o espaço inferior à cada concha é chamado de MEATO [secreções dos seios da face].
· MEATOS (passagens) espaços que recebem as secreções dos seios da face: INFERIOR [palato duro e concha nasal inferior]; MÉDIO [concha inf e méd]; SUPERIOR [concha média e sup]; SUPREMO (recesso esfeno-etmoidal) [base do crânio e concha nasal sup].
· MEATOS: SUPREMO [drena o seio esfenoidal]; SUPERIOR [drena o seio etmoidal posterior]; MÉDIO [drena seios frontal/maxilar/etmoidal anterior] e INFERIOR [drena o ducto nasolacrimal].
CARACTERÍSTICAS DAS CAVIDADES NASAIS
· As conchas nasais (superior, média e inferior) curvam-se em sentido inferomedial, pendendo da parede lateral como persianas ou cortinas curtas. 
· Assim, a cavidade nasal é dividida em cinco passagens: um recesso esfenoetmoidal posterossuperior, três meatos nasais laterais (superior, médio e inferior) e um meato nasal comum medial, no qual se abrem as quatro passagens laterais.
· A concha nasal inferior é a mais longa e mais larga das conchas, sendo formada por um osso independente (de mesmo nome, concha nasal inferior) coberto por uma túnica mucosa que contém grandes espaços vasculares que aumentam e controlam o calibre da cavidade nasal.
· As conchas nasais média e superior são processos mediais do etmoide.
· O hiato semilunar é um sulco semicircular no qual se abre o seio frontal. 
· A bolha etmoidal, uma elevação arredondada superior ao hiato, é visível quando a concha média é removida. A bolha é formada por células etmoidais médias que formam os seios etmoidais.
· O ducto lacrimonasal, que drena lágrimas do saco lacrimal, abre-se na parte anterior do meato nasal inferior.
VASCULATURA E INERVAÇÃO DO NARIZ
· A irrigação arterial das paredes medial e lateral da cavidade nasal tem cinco procedências:
1. Artéria etmoidal anterior (da artéria oftálmica)
2. Artéria etmoidal posterior (da artéria oftálmica)
3. Artéria esfenopalatina (da artéria maxilar)
4. Artéria palatina maior (da artéria maxilar)
5. Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial).
· As três primeiras artérias dividem-se em ramos lateral e medial (septal).
· A parte anterior do septo nasal é a sede de um plexo arterial anastomótico do qual participam todas as cinco artérias que vascularizam o septo (área de Kiesselbach). 
· O nariz também recebe sangue da primeira e quinta artérias citadas anteriormente, além de ramos nasais da artéria infraorbital e ramos nasais laterais da artéria facial.
· Um rico plexo venoso submucoso situado profundamente à túnica mucosa do nariz proporciona drenagem venosa do nariz por meio das veias esfenopalatina, facial e oftálmica. 
· O plexo venoso é uma parte importante do sistema termorregulador do corpo, trocando calor e aquecendo o ar antes de entrar nos pulmões. 
· A inervação da região posteroinferior da túnica mucosa do nariz é feita principalmente pelo nervo maxilar, através do nervo nasopalatino para o septo nasal, e os ramos nasal lateral superior posterior e nasal lateral inferior do nervo palatino maior até a parede lateral. 
· A inervação da porção anterossuperior provém do nervo oftálmico (NC V1) através dos nervos etmoidais anterior e posterior, ramos do nervo nasociliar. 
· A maior parte do nariz (dorso e ápice) também é suprida pelo NC V1 (via nervo infratroclear e ramo nasal externo do nervo etmoidal anterior), mas as asas são supridas pelos ramos nasais do nervo infraorbital (NC V2). 
· Os nervos olfatórios, associados ao olfato, originam-se de células no epitélio olfatório na parte superior das paredes lateral e septal da cavidade nasal. 
SEIOS PARANASAIS
· Os seios paranasais são extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila. 
· São nomeados de acordo com os ossos nos quais estão localizados. 
SEIOS FRONTAIS
· Os seios frontais direito e esquerdo estão entre as lâminas externa e interna do frontal, posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz. 
· Cada seio drena através de um ducto frontonasal para o infundíbulo etmoidal, que se abre no hiato semilunar do meato nasal médio. 
· Os seios frontais são inervados por ramos dos nervos supraorbitais (NC V1).
· Os seios frontais direito e esquerdo raramente têm tamanhos iguais e, em geral, o septo entre eles não está totalmente situado no plano mediano. 
CÉLULAS ETMOIDAIS (SEIOS ETMOIDAIS)
· As células etmoidais são pequenas invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide entre a cavidade nasal e a órbita. 
· As células etmoidais anteriores drenam direta ou indiretamente para o meato nasalmédio através do infundíbulo etmoidal. 
· As células etmoidais médias abrem-se diretamente no meato médio e às vezes são denominadas “células bolhosas” porque formam a bolha etmoidal, uma saliência na margem superior do hiato semilunar.
· As células etmoidais posteriores abrem-se diretamente no meato superior. 
· As células etmoidais são supridas pelos ramos etmoidais anterior e posterior dos nervos nasociliares (NC V1).
SEIOS ESFENOIDAIS
· Os seios esfenoidais estão localizados no corpo do esfenoide, mas podem estender-se até as asas deste osso.
· São divididos de modo desigual e separados por um septo ósseo. 
· Em razão dessa substancial pneumatização (formação de células aéreas), o corpo do esfenoide é frágil. 
· Apenas lâminas finas de osso separam os seios de várias estruturas importantes: os nervos ópticos e o quiasma óptico, a hipófise, as artérias carótidas internas e os seios cavernosos.
· As artérias etmoidais posteriores e os nervos etmoidais posteriores que acompanham as artérias suprem os seios esfenoidais.
SEIOS MAXILARES
· Os seios maxilares são os maiores seios paranasais. 
· Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasal médio.
· O ápice do seio maxilar estende-se em direção ao zigomático e muitas vezes chega até ele.
· A base do seio maxilar forma a parte inferior da parede lateral da cavidade nasal
· O teto do seio maxilar é formado pelo assoalho da órbita.
· O assoalho do seio maxilar é formado pela parte alveolar da maxila. 
· Cada seio maxilar drena através de uma ou mais aberturas, o óstio maxilar, para o meato nasal médio da cavidade nasal por meio do hiato semilunar.
· A irrigação arterial do seio maxilar procede principalmente de ramos alveolares superiores da artéria maxilar; entretanto, ramos das artérias palatinas descendente e maior irrigam o assoalho do seio.
· A inervação do seio maxilar é feita pelos nervos alveolares superiores anterior, médio e posterior, que são ramos do nervo maxilar.
DESVIO DO SEPTO NASAL
· É comum o desvio do septo nasal para um lado. 
· Na maioria das vezes, o desvio ocorre durante a adolescência e a vida adulta por traumatismo.
· Às vezes o desvio é tão acentuado que o septo nasal toca a parede lateral da cavidade nasal e não raro causa obstrução respiratória ou exacerba o ronco. 
· O desvio pode ser corrigido cirurgicamente.
RINITE
· Há edema e inflamação da mucosa nasal (rinite) durante infecções respiratórias altas graves e reações alérgicas (p. ex., polinose ou alergia a pólens). 
· O edema da mucosa é imediato em face de sua vascularização. 
· As infecções das cavidades nasais podem se disseminar para:
· Fossa anterior do crânio através da lâmina cribriforme.
· Parte nasal da faringe e tecidos moles retrofaríngeos.
· Orelha média através da tuba auditiva, que une a cavidade timpânica à parte nasal da faringe.
· Seios paranasais.
· Aparelho lacrimal e conjuntiva.
EPISTAXE
· A epistaxe é relativamente comum em razão da abundante vascularização da mucosa nasal. 
· Na maioria dos casos, a causa é o traumatismo e a hemorragia provém de uma área no terço anterior do nariz (área de Kiesselbach). 
· A epistaxe também está associada a infecções e hipertensão arterial. 
· A epistaxe leve também pode ser causada pela introdução de objetos no nariz, rompendo as veias no vestíbulo.
SINUSITE
· Como os seios paranasais são contínuos com as cavidades nasais através de óstios que se abrem neles, a infecção pode disseminar-se das cavidades nasais, causando inflamação e edema da mucosa dos seios paranasais (sinusite) e dor local. 
· Às vezes há inflamação de vários seios (pansinusite), e o edema da mucosa pode obstruir uma ou mais aberturas dos seios para as cavidades nasais.

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