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Aula 9 Antibióticos PDF

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1 – º
 
 
 
 
 
Introdução 
“Substância elaborada por seres vivos, 
geralmente microscópicos, capazes de agir 
como tóxicos seletivos, em pequenas 
concentrações, sobre os microrganismos” 
(Walksman, 1942). 
Impedem a multiplicação ou induzem a morte 
por alterações nas membranas ou parede 
das bactérias. 
Antimicrobianos são compostos químicos que 
matam ou inibem o crescimento de 
microrganismos, mas que não é natural. 
Histórico: 
 
Multirresistência bacteriana vem crescendo 
pelo uso indiscriminado. 
Farmacocinética e farmacodinâmica 
 
 
Tem-se vários ATB e eles vão variar muito quanto 
à penetração nos diferentes tecidos, mesmo os 
de mesma classe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex.: algumas quinolonas tratam cistite porque 
penetram bem a bexiga, mas não tratam 
pielonefrite, porque não penetra bem o rim. 
Outro grupo penetra melhor o pulmão. 
Selecionar o ATB para o tratamento de 
acordo com essas características. 
Uma coisa importante para lembrar são as 
características do SNC, algumas drogas 
penetram bem pois conseguem atravessar a 
barreira HE, em virtude de algumas outras 
que não conseguem atravessar. 
 
ENTÃO... 
Em alguns casos, como a meningite, tem-se 
uma alteração. Então a membrana inflamada 
facilita a adentrada de alguns fármacos 
que normalmente não entrariam pela BHE. 
 
Em relação a farmacodinâmica, uma coisa 
diferente em relação aos ATB é que alguns 
grupos possuem o efeito pós-ATB: abaixo da 
dose terapêutica ainda conseguem atuar 
matando a bactéria ou inibindo o seu 
crescimento (aminoglicosídeos e quinolonas). 
Mesmo depois de algum grau de 
metabolização, em subdose ainda agem. 
Como atuam os antibióticos? 
o Inibindo a síntese da parede celular 
(beta-lactâmicos) 
o Inibindo a síntese de proteínas 
(aminoglicosídeos) 
o Inibindo a síntese de DNA e RNA 
(quinolonas) 
o Inibindo a síntese de folato (sulfas) 
 
 
2 – º
o Despolarizando a membrana 
(Daptomicina). 
 
 
 
Classificação 
Quanto a origem: 
o Naturais: 
- Fungos (penicillium, cephalosporium) 
- Bactérias (bacillus, streptomyces) 
o Sintéticos: 
- Obtidos após estudo da estrutura dos 
naturais (ex.: cloranfenicol). 
o Semissintéticos: 
- Obtidos por modificações na estrutura dos 
antibióticos naturais (ex.: derivados de 
penicilina, cefalosporinas). 
Quanto à ação na atividade no 
microrganismo: 
o Bacteriostático: 
- Ação reversível, inibem o crescimento e 
proliferação das bactérias. 
 
o Bactericida: 
- Ação irreversível, matam as bactérias. 
 
Quanto ao espectro de ação: 
o Amplo espectro de ação: 
- Ativo contra gram +, gram -, micoplasma, 
clamídias, outros. 
 
o Pequeno espectro de ação: 
- Age só pra um grupo específico, como 
gram +, ou só para gram -. 
Princípios da antibioticoterapia 
1. Diagnóstico topográfico e sindrômico: 
» Qual o foco da infecção? Qual 
agente mais causa isso? 
2. Diagnóstico etiológico: 
» Qual seria o principal agente 
causador? 
» Diagnóstico de certeza (cultura, para 
confirmar o diagnóstico etiológico). 
» Diagnóstico presuntivo (qual a 
provável causa, qual o agente 
principal causador dessa doença? 
Empírico). 
3. Conhecer a sensibilidade do germe: 
» Utilizar o ATB dirigido ao agente e 
menor espectro (antibiograma). 
OBSERVAÇÃO! 
 
Paciente chega grave no hospital com 
infecção, suspeita clínica de etiologia 
bacteriana: 
Interna > colhe a cultura e antibiograma > 
não espera a cultura ficar pronta > já 
começa a ATBterapia de forma empiríca, 
 
3 – º
com um ATB de amplo espectro para sua 
suspeita > chegou o resultado > pode 
desescalonar ou escalonar. 
Desescalonamento: reduzir a amplitude do 
espectro, deixar uma droga mais específica 
conforme o resultado. Pode iniciar essa troca 
imediatamente, não precisa esperar o tempo 
do tratamento com o primeiro. 
Escalonamento: se for isolada bactéria 
resistente em cultura, o tratamento é 
escalonado, usando-se esquema antibiótico 
de maior espectro. (ex: carbapenêmico com 
aminoglicosídeo, ou seja, pega tanto gram – 
quanto gram +). 
Situações especiais 
o Paciente obeso: 
- IMC > 40 
- Drogas hidrofílicas: não se difundem pelos 
tecidos → usar o peso ideal para cálculo 
da dose. 
- Drogas lipofílicas: difundem-se nos tecidos 
adiposos → cálculo pelo peso total. 
- Alteração da metabolização e da 
excreção renal nesses pacientes, estar 
atento a isso. 
o Paciente gestante: 
- Deve-se evitar medicamentos 
- Algumas drogas altamente embriotóxicas 
- Pode atravessar a barreira placentária 
- Cinética dos antimicrobianos é alterada 
Avaliar a classificação do medicamento: A, 
B, C, D ou X. 
 
o Paciente com insuficiência renal: 
- Mais importante via de eliminação 
- Acúmulo da droga → toxicidade 
- Eliminação da droga: 
• Filtração gromerular 
• Secreção tubular 
- pH gástrico aumenta (>amônia) → aumenta 
absorção das penicilinas orais. 
- Edema de alça → < absorção 
- Aumento do volume intravascular 
- Menor ligação proteica 
 
OBS.: gera acúmulo da droga > toxicidade. 
Ajustar a droga nesses pacientes, para 
evitar a toxicidade. 
 
Eventos adversos 
o Nefrotoxicidade: 
- Vancomicina, Polixima B, aminoglicosídeos, 
Anfotericina B. 
o Hepatotoxicidade: 
- Rifamicina, azólicos, macrolídeos 
o Cardiotoxicidade: 
- Quinolonas e antimoniais 
o Hipersensibilidade: 
- Lactâmicos e sulfamídicos 
Aminoglicosídeos: muito ototóxicos e 
nefrotóxicos! 
Bactericidas 
o Beta-lactâmicos: penicilinas, 
cefalosporinas, cabapenêmicos, 
monobactâmicos, inibidores da 
betalactamase. 
o Glicopeptídeos: vancomicina, 
teicoplanina. 
 
 
4 – º
o Aminoglicosídeos: estreptomicina, 
gentamicina, amicacina. 
o Quinolonas: ác. nalidíxico, norfloxacino, 
ciprofloxacino, levofloxacino, 
moxifloxacino. 
 
Beta lactâmico 
 
o Naturais (Benzilpenicilinas) 
- Penicilina G: Cristalina, Procaína e 
Benzatina 
• Indicadas para bactérias Gram + sem 
inibidores de betalactamase (boa 
para strepto, corinebactérias). 
• Coco Gram- (boa para Neisseria 
meningitidis) 
• Pega um pouco de bactérias 
anaeróbias (exceto bacteroides 
fragilis) e espiroquetas. 
 
 
Cristalina: ótima para infecções de SNC, 
meningite. T de ½ curto, administrada a 
cada 4h. 
Procaína: não é muito usada na prática, 
pela adm IM. 
Benzatina (benzetacil): penicilina de 
depósito, consegue ficar no organismo por 
até 21 dias. Ótima para profilaxia de febre 
reumática. Paciente com faringo-amigdalite 
que não vai poder comprar o ATB VO, já 
aplica e protege o paciente. Primeira linha 
de tratamento para sífilis. 
o Sintéticos 
- Penicilina V: 
• VO, não muito usada na prática, tem 
outras melhores, indicação semelhante às 
outras, mas para infecções de pequena 
ou média gravidade (semelhante a 
penicilina procaína). 
• Usada antes para substituir a procaína, 
já que ela era IM e essa VO. 
• Profilaxia de febre reumática também. 
• 20-40mg/kg/dia divididos em 4/4 ou 6/6h 
VO 
- Penicilinas resistentes às penicilinases: 
Oxacilina: 
• Indicações: infecções pelos S. aureus, 
sensíveis à oxacilina > celulite, 
furunculose, endocardite, pneumonias e 
osteomielite. 
• 100-200mg/kg/dia 4/4h EV. 
• Só possui administração EV, só fazendo 
em ambiente hospitalar. 
- Aminopenicilinas (Ampicilina/Amoxicilina): 
 
Amoxicilina: ótima para IVAS, pneumonia e 
algumas ITUs em gestantes, crianças. É a de 
escolha, pois está mais disponível e é mais 
efetivo para Salmonella e Shiguella. 
 
 
5 – º
Lembrar: amoxicilina está no esquema para 
trata H. pylori. 
- Penicilinas de Amplo espectro: 
 
Criadas inicialmente para combater uma 
bactéria comum no ambiente intra-hospitalar, 
resistente, a pseudomonas aeruginosa. 
Administração parenteral para todas essas, 
EV. 
Piperacilina tem sido muito usada na prática. 
 
Grande indicação quando se quer fazer 
amplo espectro. 
Meropenem é o mais usado na prática, pois 
possui mais ação nos gram-, pega a 
pseudômonas, menor seletividade para os 
gram+. 
o Aztreonam: 
- Espectro de ação: bacilos gram -, 
especialmente enterobactérias e 
pseudomonas aeruginosa. 
- Dose habitual: 3 a 8 g/dia (8/8h ou 6/6h) 
- Drogas muito caras, nunca vai ser a 
primeira a escolha por esse fator. 
- Não pegam os gram+, ao contrário dos 
carbapenêmicos, que ainda pegam um 
pouco dos positivos. 
Algumas bactérias produzem intrinsicamente 
a beta-lactamase, que é uma enzima que 
corta o anel beta-lactâmico do antibiótico, 
inativando o ATB. Então, temos algumas 
cepas que já possuem essa enzima, 
precisando associar o beta-lactâmico com 
os inibidores da beta-lactamase. 
o Clavulin (amoxicilina + clavulanato): muito 
prescrito na prática. Não é a primeira 
opção, primeiro tenta somente a 
amoxicilina, ela é a primeira opção. Muito 
indicados para IVAS (clavulanato). ] 
 
6 – º
 
o Sulbactam, principalmente indicados 
quando temos infecção de 
acinetobacter, que é outro agente que 
compete com a pseudomonas em 
ambiente hospitalar 
o Tazobactam, principal indicação de 
tratamento é a pseudomonos e bactérias 
resistentes em ambiente hospitalar. Pega 
melhor os gram -, deixar os 
carbapenêmicos para pegar uma 
população como um todo. 
Cefalosporinas 
1ª geração: Cefalotina (cefalexina), 
cefazolina, cefadroxila. Foram criadas para 
pegar bem gram +, mas pegou algumas 
poucas bactérias gram – por acidente. 
Então, todas são ótimas para infecção de 
pele. 
2ª geração: Cefuroxima, Cefoxitina, Cefaclor. 
Veio para melhorar o espectro de ação, 
pega gram+ e também gram - 
3ª geração: Ceftriaxone, Cefotaxima, 
Ceftazidima. Veio com o intuito diferente, 
perdeu a característica de pegar gram + e 
pegou mais gram - 
4º geração: Cefepime 
5ª geração: Ceftaroline, Ceftobiprole 
 
o 1ª geração: gram-positivos 
- S. aureus, meticilinosensível (abcessos 
cutâneos, foliculite, celulite), determinados 
estreptococos (erisipela) e alguns bacilos 
gram-negativos entéricos (Escherichia coli, 
Klebsiella spp. E Proteus mirabilis) 
- Indicações: infecções de pele e ITU em 
crianças e gestantes. 
 
 
 
 
o 2ª geração: gram + e alguns gram - 
- Ação contra bactérias gram-positivas 
(semelhante à cefalosporina de 1ª geração), 
cocos gram-negativos, haemófilos e 
enterobactérias. 
 
 
7 – º
A Cefuroxima é muito utilizada também para 
tratar as IVAS, pode ser usada como primeira 
linha ou segunda linha de tratamento. 
o 3ª geração:  para gram + e amplo para 
gram – 
 
São medicações de primeira linha em 
ambiente hospitalar, principalmente a 
Ceftriaxone. 
Porém, a que tem maior ação anti-
pseudomonas pe a Ceftazidima. 
 
o 4 ª geração: amplo para gram + e -, 
inclusive resistentes a beta-lactâmicos 
- Cefepime: 
• Via EV ou IM 
• Indicações: infecções hospitalares graves 
(pneumonias, meningites, etc) por bacilos 
gram-negativos sensíveis, sem etiologia 
determinada ou como antimicrobiano 
inicial no paciente neutropênico febril. 
• Dose habitual: 2-4 g/dia (12/12 h) 
 
o 5ª geração: 
- Nova geração ainda não disponível no 
Brasil 
- Atividade contra estafilococos meticilino-
resistentes (MRSA, VISA, VRSA) 
- Pouca atividade contra enterococos 
- Sem ação contra pseudomonas 
- Drogas: Ceftaroline 
- Indicações: pele e partes moles/ pneumonia 
- Veio para voltar a pegar gram + 
Glicopeptídeos 
Duas medicações que tem excelente 
resposta para gram + anaeróbia e bactérias 
aeróbias. 
Vancomicina → indicada para quando 
temos um MARSA. Muito usada para stafilo 
aureus resistente a oxacilina. 
Teicoplanina → mesmas indicações da 
vancomicina, mas pode realizar o tratamento 
ambulatorial. Ponto negativo: cara. Quando 
não se pode usar vancomicina, em paciente 
que tem hipersensibilidade ou insuficiência 
renal. 
 
Aminoglicosídeos 
São antimicrobianos que se prescreve em 
casos isolados devia seu potencial de 
ototoxicidade e nefrotoxicidade. 
Mecanismo de ação: possuem ação 
bacteriostática → se ligam à subunidade 
30S ribossomal, forma proteínas anômalas. 
Apesar disso, em determinada dosagem 
pode ser bactericida também. 
Pequena absorção oral. 
Administração de preferência via parenteral. 
Dose terapêutica é muito próxima da dose 
tóxica, por isso a cautela ao prescrever. 
 
 
8 – º
 
Tobramicina: mais usada atualmente em 
apresentação de colírio, muito usada para 
conjuntivites. 
Quinolonas 
Mecanismo de ação: 
- Inibem a DNA girase em Gram – e a 
topoisomerase IV em Gram + 
- Ação bactericida. 
Efeitos adversos: 
- SNC: cefaleia, insônia, alterações de humor, 
delirium, convulsões., alucinações. 
- Sparafloxacino: prolongamento de 
intervalo QT, pode levar a Torsades de 
pointes. 
- Gatifloxacino: hipo/hiperglicemia 
- Artralgias 
- Tendinites, ruptura de tendões: 
principalmente em idosos, uso de corticoide 
e Tx. 
São medicações de segunda linha 
atualmente! 
Contraindicados em gestantes e em 
crianças, além dos idosos. 
o Primeira geração: 
 
- Espectro de ação: Gram – 
(enterobactérias). 
- Indicações: ITU baixa, cistite. 
- Pouco usado pelo desenvolvimento de 
resistência durante o tratamento, já foi muito 
usado, gerou resistência. 
- Dose habitual: 2 a 4 g/dia (6/6h). 
o Segunda geração: 
 
- Espectro de ação: enterobactérias, sem 
ação sobre a P. aeruginosa. 
- Indicações: cistites e profilaxia de 
peritonite bacteriana espontânea (PBE). 
- Nome comercial: Floxacin 
- Apresentação: comp 400mg 
- Dose: 400mg/dose 12/12h. 
- Não penetra bem a via renal alta, não é 
indicado em pielonefrite! 
 
- Espectro de ação: Gram – mais P. 
aeruginosa, Gram + (S. aureus), clamídias e 
micoplasmas, micobactérias. 
- Não é indicado contra S. pneumoniae, não 
tem ação contra anaeróbios. 
- Nome comercial: Cipro. 
- Apresentação: comp 250, 500, 1000mg e 
solução para infusão EV 2mg/ml, 200 e 
400ml. 
- Indicação: ITU alta, pielonefrite! 
Uso com cautela. 
Esses medicamentos não são usados em 
crianças, idosos e gestantes. 
 
- Não apresenta boa ação contra P. 
aeruginosa e é menos eficaz contra bacilos 
entéricos, quando comparada ao cipro. 
- Melhor espectro de ação para patógenos 
responsáveis por quadros respiratórios e 
excelente contra M. tuberculosis. (segunda 
 
9 – º
linha, quando a TBC não responde a 
primeira terapia). 
Dose habitual: 400 a 800mg/dia (12/12h), 
VO ou EV. 
o Terceira geração: 
 
- Maior cobertura contra Gram + e 
micobactérias. 
- São quinolonas respiratórias : contra S. 
pneumoniae. 
- Indicações: IVAS, IVAI, infecções de pele e 
tecidos moles, DSTs, ITUs, infecções entéricas, 
intrabdominais, osteoarticulares e para 
micobactérias. 
Indicada para otite, faringite, mas usada 
com cautela também na prática, pelos 
efeitos. 
o Quarta geração: 
- Mantém a ação contra Gram + e contra 
Gram -. 
- Amplia a ação contra os anaeróbios: 
principalmente o intestinal > Bacteoides 
fragilis. 
Dose: 320mg/dia (dose única). 
Fosfomicina 
Criado para via urinária, hoje é a primeira 
linha para ITUs em adultos. 
Nome comercial: Monuril 
Apresentação: envelopes 3g (sachê), toma a 
noite. 
Dose: Mulher > 3g DU / Homem > 3g/dia x3 
dias (é sempre complicada) 
 
 
Macrolídeos 
É uma droga muito utilizada 
Pegam bem gram + e alguns gram -, 
deprende da classe 
 
 
10 – º
 
Eritromicina: droga de segunda linha, muitos 
efeitos colaterais, só para germes usuais. 
As principais desse grupo são: claritromicina 
(germes atípicos de pneumonia) e 
azitromicina. (pneumonia). 
Lincosamidas 
- Espectro de ação: bactérias aeróbias 
Gram + e Bactérias anaeróbias. 
- Boa penetração pulmonar 
- Indicações: infecções comunitárias por S. 
aureus (celulite, furunculose), infecções de 
cavidade oral, osteomielite, infecções por 
anaeróbias (exceto Clostridium difficile) e 
alternativa para toxoplasmose e 
pneumocistose. 
Dose habitual: 600 a 2700mg/dia, 6/6h ou 
8/8h. 
OBS.: Infecção anaeróbia: da barriga para 
cima: Clindamicina. Da barriga para baixo: 
metronidazol. 
Sulfonamidas 
Em algumas comunidades específicastem 
que utilizar com cautela, pois tem uma alta 
capacidade de hipersensibilidade. 
Sulfametoxazol + trimetropim (Bactrim): muito 
usado em ITU em crianças. Usado hoje para 
infecções de pele, fungos. VO. 
Sulfodiazina: muito usada em via tópica, 
sulfadiazina de prata, usada em grandes 
queimados para profilaxia de infecção 
secundária. 
 
Tetraciclinas 
Além da atividade antimicrobiana, também 
tem atividade anti-inflamatória. 
 
- Amplo espectro de atuação. 
- Gera intolerância gástrica nos pacientes, 
maioria não consegue manter o tratamento 
por 7 dias ou mais. 
- Lembrar da ação sobre a Clamidia. 
- Usada na dermato também, como nas 
acnes mais inflamadas. Lesões infecciosas e 
inflamadas de pele. 
- Não é recomendado a administradas com 
leite e derivados, mas usar próximo às 
refeições, pela intolerância gástrica. 
 
 
 
11 – º
Derivados imidazólicos 
- Ótima ação contra bactérias anaeróbias. 
- Indicações: perfuração intestinal, 
peritonites e pelviperitonites, apendicite 
perfurada, aborto séptico, abscessos, colite, 
pseudomembranosa. Pode ser usado no TTO 
combinado da úlcera por H. pylori. 
- VO e tópica (infecção de pele, rosácea). 
- Dose: 
Giardia: 750mg/dia 8/8h 
E. hystolytica: 1,5 a 2g/dia 8/8h 
Anaeróbios: 1,5 a 2g/dia 8/8h ou 12/12h, 
EV ou VO 
Polimixinas 
 
Só possuem apresentação parenteral 
A Polimixima B possui menos efeitos colaterais 
que a Colistina. 
Oxazolidinonas 
Lembrar que é usada para o S. aureus 
resistente, quando resistente à vancomicina. 
(oxa também é opção nesse caso). 
 
Estreptograminas 
Infecções por Gram +. 
Consideradas mais quando existe 
intolerância a outras medicações, são mais 
caras. 
Afenicol 
 
Alta penetração na BHE, principalmente se a 
membrana estiver inflamada (meningite) -
abscessos cerebrais.

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