Buscar

3 Estômatos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Anatomia vegetal
 Estômatos
· Origem e Função
Originam-se de uma divisão anticlinal assimétrica de uma célula protodérmica, cuja célula menos resultante é a célula-mãe / célula-guarda
Posteriormente, esta célula divide-se paralelamente ao eixo principal da folha, formando as duas células-guarda do estômato. O desenvolvimento dos estômatos na fola é um processo que ocorre durante o crescimento foliar
Estão relacionados com a entrada e saída de ar no interior dos órgãos em que se encontram ou, ainda, com a saída de água, no caso dos estômatos ou poros aquíferos dos hidatódíos
São compostos por duas células que delimitam uma fenda (fenda estomática) na região centra, por meio da qual se dá a comunicação do interior do órgão com o ambiente externo. Eles podem se desenvolver-se entre as células comuns da epiderme ou entre células subsidiárias.
· Classificação
Os estômatos podem ser classificados quanto à origem, número e forma das células subsidiárias
↳ Quando as Células subsidiárias têm a mesma origem das células estomáticas, o estômato é denominado mesógeno
↳ Quando têm origem de células protodérmicas adjacentes à célula-mãe do estômato, é chamado de perígino, e quando a origem é mista, o estômato é denominado mesoperígeno
A classificação mais utilizada é a que diferencia cinco tipos básicos de estômato, de acordo com o formato e arranjo das células subsidiárias
• Anomocítico
• Anisocítico
• Paracítico
• Diacítico 
• Actinocítico 
· Estômato Anomocítico - Renunculáceo
Estômato envolvido por um número variável de células que não diferem em formato e tamanho das demais células epidérmicas
Esse tipo é comum nas famílias Ranunculaceae, Garaniceae, Capparidaceae, Cucurbitaceae, Malvacea, Scrophulariaceae, Tamariacea e Papavaraceae
· Estômato Ansinocítico – Crucífero 
Estômato circundado por três células subsidiárias de tamanhos diferentes
É comum nas Brassicaceae, Solanaceae e Begoniaceae 
· Estômato Paracítico – Rubiáceo 
Estômato acompanhado, de cada lado, por uma ou mais células subsidiárias posicionadas de forma que o seu eixo longitudinal fica paralelo à fenda Estomática
Esse tipo é encontrado em várias famílias, como: Rubiaceae, Magnoliaceae, Convolvulaceae e Mimosaceae
· Estômato Diacítico – Cariofiláceo 
Estômato envolvido por duas células subsidiárias posicionadas de modo que o seu maior eixo forma um ângulo reto com a fenda estomática
Encontra-se presente nas Acanthaceae, Amaranthaceae e outras Famílias
· Estômato Actinocítico
Estômato em torno do qual as células subsidiárias se dispõem radialmente 
Este último tipo é pouco comum
· Distribuição dos estômatos
Os estômatos são frequentes nas partes aéreas fotossintetizantes, principalmente na lâmina foliar e podem também ser encontrados, em menor número, nos pecíolos, caules jovens e partes florais, como pétalas, estames e gineceu, além de frutos e sementes (raízes e partes aéreas de plantas aclorofiladas normalmente não os têm)
Os estômatos das pétalas podem ser não-funcionais, assim como aqueles presentes em algumas plantas aquáticas submersas e em áreas despigmentadas de folhas de plantas variegadas 
O número de estômatos por milímetro quadrado pode ser muito variável, indo de apenas um até centenas. Eles distribuem-se de forma aleatória na maioria das folhas, podendo em algumas espécies específicas distribuir-se em faixas paralelas
↳ A distribuição em faixas também ocorre em caules e pecíolos, onde o parênquima clorofiliano é alterado com faixas de colênquima
↳ Nesse caso, os estômatos estão presentes somente na epiderme que recobre o parênquima clorofiliano, como em alternanthera philoxeroides (Bona, 1993) e Ricinus communis
Os estômatos ainda se agrupam em determinadas áreas da epiderme, como em Begônia setosa
As células estomáticas podem encontrar-se no mesmo nível das demais células epidérmicas, estar elevadas em relação a estas, ou em depressões. Em algumas folhas, essas depressões são amplas e contêm muitos tricomas e estômatos, sendo denominadas criptas estomáticas
A posição das células estomáticas normalmente está relacionada ao meio ambiente 
· Mecanismos de abertura e fechamento dos estômatos
As células-guarda, por meio de um processo de variação de turgescência, tem a capacidade de controlar a abertura e o fechamento da fenda estomática
O transporte de potássio entre as células-guarda e as células contíguas é um dos Fatores que levam ao movimento das células-guarda: o estômato é aberto na presença de quantidades maiores do íon potássio
Durante a abertura estomática, o amido desaparece do cloroplasto ao mesmo tempo em que os íons potássio entram nas células-guarda, durante o fechamento estomático, o desaparecimento do amido coincide com a perda de íons potássio
A teoria de que a quebra do amido contribui para o aumento da pressão osmótica nas células-guarda em consequência da formação de açúcares tem sido substituída pelo conceito de que a hidrólise do amido pode promover os ânions orgânicos associados com o aporte de potássio 
Quando a célula fica túrgida, a parede anticlinal afastada da fenda dilata-se em direção à célula anex, retraindo a parede anticlinal que delimita a fenda, a qual, consequentemente, se abre
Ao perder a turgência, as paredes anticlinais das células estomáticas voltam à posição normal, fechando a fenda.

Continue navegando