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Trabalho Participação Individual - Flávia Raposo da Silva revisoes

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1
 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios 
Disciplina: Econpomia Empresarial Módulo: 
Aluno: Flávia Raposo da Silva Turma: 0621-1_1 
Tarefa: Análise do mercado setor eventos no período da pandemia 
INTRODUÇÃO 
Com a pandemia, vários foram os setores que sucumbiram nesse período, um 
dos setores extremamente afetado foi o setor de eventos. Segundo Assé (2021) “o 
setor era responsável por movimentar, anualmente, R$ 250 bilhões em eventos 
corporativos e R$ 17 bilhões em eventos sociais”. Como medidas preventivas, com 
intuito de segurar a proliferação do vírus, foi adotado o isolamento social que tinha 
como maior o objetivo de coibir aglomerações. Devido as medidas adotadas vários 
foram os eventos cancelados/suspensos, fazendo como que o setor sofresse uma 
radical queda, em pesquisa realizada pelo Sebrae Nacional/UBRAFE, algumas 
empresas envolvidas no setor sofreram impactos de cerca de 98%, com a pandemia. 
 
SUA EMPRESA TEVE EVENTOS IMPACTADOS PELA CRISE? 
 
Figura 1. Gráfico impactos pela crise. Fonte: Sebrae Nacional/UBRAFE, abril, 2020. 
 
Com base nas informações expostas, serão aqui analisados os principais os 
impactos de oferta e demanda sofrido no setor devido ao período da pandemia. A 
produção, expectativas do setor e como foi o seu desenvolvimento deste em tempos 
pandêmicos. Como apoio será utilizado o material disponível para a matéria Economia 
Empresarial e informações públicas. A análise será elaborada através dos seguintes 
itens: números e índices relacionados ao setor, análise macroeconômica e análise 
microeconômica. Ao final será apresentada uma conclusão justificando a análise sobre 
o setor alinhando os principais pontos de impactos frente a crise. 
 
 
 
2 
 
 
CONTEXTO DO SETOR 
No período anterior à pandemia o setor de eventos chegou a ser um dos setores 
com boas expectativas de crescimento para o ano de 2020, segundo a Associação 
Brasileira de Empresas e Eventos (ABEOC) a média nos anos de 2000 a 2012 de 
crescimento do setor era de 14% ao ano, chegando a crescer até mesmo em tempos 
de crise. 
As demandas de negociação do setor vão de empresas de grande porte que 
atendem eventos como shows, feiras, congressos, conferências, convenções, 
casamentos, aniversários e happy hours até empresas ditas como MEIs - 
microempreendedor individual, que em grande parte dos casos, fornecem serviços em 
pequenas escalas ou pequenos eventos, com prestação de serviço mais voltados a 
famílias, ou até mesmo como subcontratação de empresas de grande porte. 
De acordo com a ABEOC, para o ano de 2020 grande parte dos promotores de 
eventos do país esperavam um aumento 78% na demanda, prevendo ainda um 
aumento de 66% nas contratações. Na Figura 2, em pesquisa realizada pelo Sebrae 
pode ser visto o faturamento de algumas das empresas envolvidas no setor em 2019. 
 
EM 2019 A SUA EMPRESA FATUROU ATÉ 
 
Figura 2. Faturamento das empresas de eventos 2019. Fonte: Sebrae Nacional/UBRAFE, abril, 2020. 
 
Segundo ABEOC em pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Eventos 
Sociais (ABRAFESTA), nos últimos anos houve um crescimento no mercado atingindo 
uma estamitiva de R$ 16,8 bilhões, com exemplo, para festas e cerimônias no estado 
do Rio de Janeiro estimativa que tenha sido gasto cerda de R$ 1,7 bilhões. 
 
 
 
 
 
 3
 
 
COMPARAÇÃO FATURAMENTO 2019/2020 
 
Figura 3. Comparativo de faturamento das empresas de eventos 2019/2020. Fonte: Sebrae 
Nacional/UBRAFE, abril, 2020. 
 
Com base na pesquisa realizada pelo Sebrae Nacional/UBRAFE, Figura 3, 
algumas das empresas envolvidas no setor de eventos chegaram a faturar acima de 
15 milhões no ano 2019, demonstrando a existência de demanda do setor. Na Figura 
3 (A) podemos ver a variação do faturamento do mês de março, em função da 
pandemia, em comparação a março de 2019 e na Figura 3 (B) encontramos a previsão 
de faturamento da empresa para abril de 2020, em função da pandemia, em 
comparação a abril de 2019. 
 
ANÁLISE MACROECONÔMICA 
Desde a constatação dos primeiros casos de contaminação pelo COVID-19, 
observou se efeitos sobre a economia mundial. Um dos efeitos causados pela pandemia 
na economia foi a variação do dólar chegando a bater o valor de R$ 5,77 em outubro 
de 2020, Figura 4. 
 
 
Figura 4. Variação do dólar 2019/2021. Fonte: Banco Central do Brasil. 
 
No Brasil seus efeitos podiam ser vistos no primeiro trimenstre de 2020 através 
da queda do PIB. A diminuição de produção das empresas e aumento dos custos, 
atribuídos as medidas de isolamento, tiveram efeitos negativos na economia, tendo 
ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
2019 3,6513 3,7379 3,8961 3,9447 3,9401 3,8316 3,7643 4,1379 4,1638 4,0035 4,2234 4,0301
2020 4,2689 4,4981 5,1981 5,4264 5,4257 5,4754 5,2027 5,4707 5,6401 5,7712 5,3311 5,1961
2021 5,4753 5,5296 5,6967 5,403 5,2316
A B 
 
 
 
4 
 
 
como reflexo a falência de empresas, máquinas paradas, empresas de transporte 
paradas etc. levando assim a ociosaidade da economia. 
Na Figura 5 podemos observar a variação do PIB trimestral em %, tendo queda 
de -2,2% no primeiro trimentsre de 2020 e -9,2% no segundo trimenstre de 2020, 
período mais críticos da pandemia do país. 
Uma considerável variável foi o auxílio emergencial, benefício financeiro 
concedido a MEIs, desempregados, trabalhadores informais e autônomos pelo governo 
brasileiro. O auxílio teve como objetivo prover uma proteção a essas categorias que 
devido a medidas de isolamento, não teriam como produzir. Com a liberação do 
benefício pelo governo, no segundo trimenstre de 2020, a economia teve uma 
resposta, demonstrado através do PIB com aumento de 7,8% no terceiro trimenstre 
de 2020. 
VARIAÇÃO (%) TRIMESTRAL DO PIB - BRASIL 
 
Figura 5. Variação PIB 2014/2021. Fonte: IBGE, abril, 2021. 
 
Ainda como reflexo da pandemia, com empresas paradas, diversos foram os 
setores do mercado que tiveram seus quadros de funcionários reduzidos e cargos 
extintos, compondo ainda para o aumento do desemprego. Mesmo adiquirindo medidas 
flexíveis como férias coletivas e trabalho em home office, sem produzir era impossível 
manter, ou pagar pela mão de obra. Grande parte das empresas, não conseguiram 
manter pessoal, dispensaram seus funcionários, ocorrendo então o desemprego 
 
 
 
 
 5
 
 
involuntário em diversos setores da economia, corroborando para as altas taxas de 
desemprego. 
Segundo informações divulgadas pelo IBGE no quarto trimenstre de 2019 a taxa 
de desemprego era de 11,0%, chegando a bater 14,6% no terceiro trimenstre de 2020 
(Figura 6), elevando o número de pessoas sem renda fixa no país, ocasionando a 
diminuição do consumo e afetando a economia do país. 
 
VARIAÇÃO (%) TRIMESTRAL DO DESEMPREGO - BRASIL 
 
Figura 6. Variação desemprego 2018/2021. Fonte: IBGE, abril, 2021. 
 
Num país como o Brasil que já sofre com a desigualdade social, fome e pobreza, 
mesmo sem pandemia, o aumento na taxa de desemprego é alarmante, diversas são 
as notícias do aumento de populaçaõ de rua e famílias passando fome, fatores que 
podem levar até mesmo ao aumento da violência. 
 
ANÁLISE MICROECONÔMICA 
Com as medidas de isolamentos seguir a programação de eventos já 
contratados era impossível, vez que neles havariam aglomerações. Desta forrma, 
mesmo com eventos agendados e em alguns casos eventos montados, muitos tiveram 
que ser cancelados e desmontados. O impacto da pandemia no setor não se deu 
apenas por sua paralisação, devido a incerteza do futuro os possíveis contratantes dos 
eventos não sentiam segurança em fechar novos negóciso, pois não havia previsão de 
retorno. Nesse contexto, nem a venda e nem a negociação de novos eventos poderia 
ser feita, deixando assim o mercado de eventos sem uma perpesctiva futura, nem 
para contratos já consquistado e nem para oportunidades futuras. 
 
 
 
6 
 
 
Conforme pesquisa realizada em 2019 pelo Institutode Pesquisas Econômicas 
da UFMG (IPEAD), somente o Mineirão teve 251 eventos no ano de 2019, eventos 
esses que corresponderam a um retorno de R$ 660 milhões para economia da região. 
Em última pesquisa apresentada pelo site da ABEOC do ano de 2013, o setor 
de eventos chegou a atingir participação de 4,32% do PIB do Brasil, com cerca de 60 
mil empresas, em toda aréa de serviço, 1 milhão e 893 mil contratados e subcontrados 
R$ 209,2 bi de faturamento, R$ 48 bi em impostos, 590 mil eventos realizados, 203 
milhões de participantes nos eventos. O site informa ainda que devido a inexistência 
de estudos mais recentes, estima-se que o setor tenha crescido em média 6,5% para 
os períodos de 2013 a 2019. 
Conforme pesquisa apresentada pelo Sebrae Nacional/UBRAFE foram 
cancelados uma média de 12 eventos e remarcados uma média de 7 eventos sobre os 
98% das empresas impactados com pandemia. Na Figura 7 são apresentadas as 
medidas adotadas sobre os eventos cancelados. 
EM RELAÇÃO AOS EVENTOS QUE FORAM CANCELADOS SUA EMPRESA TEVE QUE: 
 
Figura 7. Medidas adotas após impactos nos eventos. Fonte: Sebrae Nacional/UBRAFE, abril, 2020. 
 
Dados do PIB por setores, apresentados pelo IBGE demosntram que os setores 
da indústria e serviços foram os setores mais abalados como a pandemia, sendo o de 
serviço, especificado como o maior peso do PIB, tendo queda de -9,5% (Figura 8). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7
 
 
VARIAÇÃO TRIMESTRAL DOS SETORES 
 
Figura 8. Variação PIB trimenstral 2019/2021. Fonte: IBGE, Setembro, 2020. 
Mesmo diante dos esforços dos governos como incentivos como o auxílio 
emergencial e crescimentos de crédito concedido a pessoa física o consumo das 
famílias caiu e -11,4%, com a incertezas dos futuo nos dias de pandemia investimentos 
caem chegando a taxa de -16,1%. (Figura 9). 
 
PIB – ÓTICA DEMANDA 
 
 
 
 
8 
 
 
 
Figura 9. Análise PIB sob ótica da demanda 2019/2021. Fonte: IBGE, Setembro, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A microeconomia está direcionada a estudar as unidades econômicas de forma 
individual, focalizando o comportamento das famílias e dos consumidores, e, 
principalmente, os fatores de produção e o seu funcionamento no nível da firma, ou 
seja, analisa como são tomadas as decisões; além disso, também se ocupa em calcular 
o custo de produção e os demais atributos do processo produtivo. 
preocupa-se com o comportamento individual dos agentes 
econômicos. A análise microeconômica tem por objetivo analisar as unidades individuais do 
mercado econômico. Nesse contexto, por unidades de análise, pode-se considerar o 
indivíduo – consumidor, a empresa e até mesmo o mercado. 
análise microeconômica se concentrará na decisão dos indivíduos perante esse problema de 
escassez. Ou seja, analisará como se dá o comportamento de desejo e de compra de um 
determinado grupode indivíduos ante um bem ou serviço que não está disponível para 
todos. 
 
 
 
 
 9
 
 
 
Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado estruturas 
((são divididas entre mercados de concorrência perfeita e mercados de concorrência imperfeita e 
concorrência monopolística.)) a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e 
internacional. 
CONCLUSÃO 
Apresente uma conclusão justificando a sua análise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. LASSÉ, Ralph. Um ano de pandemia: a dura realidade enfrentada pelo setor de eventos. 
Estado de Minas Economia, 2021. Disponível em:< 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/03/19/internas_economia,1248633/um-
ano-de-pandemia-a-dura-realidade-enfrentada-pelo-setor-de-eventos.shtml> Acesso 07 jun 
2021. 
2. Impacto dos jogos e eventos do Mineirão sobre a economia: dados preliminares de um estudo 
inédito desenvolvido pelo IPEAD em parceria com o CEDEPLAR. Fundação IPEAD,2020. 
Disponível em:< https://ipead.face.ufmg.br/blog/?p=1156> Acesso 08 jun 2021. 
3. Dados do setor de eventos de 2019. Associação Brasileira de Empresas e Eventos (ABEOC), 
2019. Disponível em:< https://abeocpr.com.br/dados-do-setor-de-eventos-de-2019-abeoc-
brasil/> Acesso 05 jun 2021. 
4. Cotações e Boletins. Banco Central do Brasil, 2021. Disponível 
em:<https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/historicocotacoes> Acesso 10 jun 2021. 
 
 
 
10 
 
 
5. Painel de Indicadores. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2021. Disponível 
em:< https://www.ibge.gov.br/indicadores.html> Acesso 09 jun 2021. 
6. BARROS, Alexandre. PIB cresce 1,2% no primeiro trimestre e volta ao patamar pré-pandemia. 
Agência IBGE Notícias, 2021. Disponível em:< https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-
noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/30823-pib-cresce-1-2-no-primeiro-trimestre-e-
volta-ao-patamar-pre-pandemia> Acesso 11 jun 2021.

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