Buscar

Ativ. Individual - Economia Empresarial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

1 
 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios 
Aluna: Michael Dias 
Disciplina: Economia Empresarial 
Turma: 1121-1_37 
INTRODUÇÃO 
Com a pandemia, diversos setores sucumbiram nesse período, e um dos mais atingidos é o 
setor de eventos. Conforme dados da Assé (2021), “a indústria movimenta anualmente R$ 250 
bilhões em eventos corporativos e R$ 17 bilhões em eventos sociais”. Para evitar a propagação 
do vírus, medidas de distanciamento social estão em vigor, principalmente destinadas a conter 
aglomerações. Devido às medidas tomadas, alguns ventos de cancelamentos/pausas afetaram 
diretamente o setor, fazendo com que o setor sofresse uma queda acentuada em pesquisa 
realizada pelo Sebrae Nacional/UBRAFE, um conjunto de empresas envolvidas no setor, que 
foram afetadas em cerca de 98%, e a pandemia. 
 
Com base em informações disponíveis publicamente, aqui será feita uma análise do principal 
impacto da pandemia no impacto da oferta e demanda do setor de eventos. O que esperar da 
indústria antes da pandemia e como a indústria evoluiu durante a pandemia também será 
apresentado aqui. Como suporte, será utilizado material disponível para temas de economia 
empresarial e informação pública. A análise será elaborada por meio dos seguintes itens: 
números e indicadores relacionados ao setor, análise macroeconômica e análise 
microeconômica. 
 
Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas e Eventos (ABEOC) sobre o 
crescimento médio do setor de 2000 a 2012, no período pré-pandemia, o setor eólico foi um 
dos setores com boas expectativas de crescimento em 2020, com um crescimento anual de 
14%, mesmo em tempos de crise. 
 
CONTEXTO DO SETOR 
Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas e Eventos (ABEOC) sobre o 
crescimento médio do setor de 2000 a 2012, no período pré-pandemia, o setor eólico foi um 
dos setores com boas expectativas de crescimento em 2020, com um crescimento anual de 
14%, mesmo em tempos de crise. 
 
Necessidades de negociação neste setor incluem eventos oferecidos por grandes empresas 
como: shows, feiras, convenções, congressos, convenções, casamentos, aniversários, happy 
hours, e até empresas como MEI - microempreendedores individuais, na maioria das vezes, 
prestam serviços para eventos de pequeno porte ou pequenos, a demanda por serviços é mais 
 
 
 
2 
 
 
voltada para famílias de classe baixa, ou mesmo como subcontratados para grandes 
corporações. Em 2020, a maioria dos promotores de eventos do país espera que a demanda 
cresça 78%, enquanto as contratações devem crescer 66%, segundo a ABEOC. Em pesquisa 
realizada pelo Sebrae, pode-se constatar que em 2019 algumas empresas envolvidas no setor 
tiveram faturamento de 800 milhões. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, estima-se que 
R$ 1,7 bilhão seja gasto em festas e cerimônias. 
 
Segundo pesquisa do Sebrae Nacional/UBRAFE, algumas empresas do setor de eventos 
conseguiram faturar mais de US$ 15 milhões em 2019, indicando alta demanda no setor. 
Podemos ver a mudança de receita em março em relação a março de 2019 devido à 
pandemia, e encontramos a previsão de receita da empresa para abril de 2020 em relação a 
abril de 2019 devido à pandemia. 
 
ANÁLISE MACROECONÔMICA 
Desde que foram detectados os primeiros casos de contaminação por COVID-19, observa-se 
seu impacto na economia mundial. Um dos efeitos da pandemia na economia tem sido a 
volatilidade do dólar, que chegou a 5,77 reais em outubro de 2020. No Brasil, sua conquista 
pode ser vista no primeiro trimestre de 2020 por meio de uma queda no PIB. 
 
As medidas de quarentena resultaram em redução de produção e aumento de custos para as 
empresas, impactando negativamente a economia, levando ao fechamento de negócios, 
desligamento de máquinas, desligamento de empresas de transporte e muito mais. levando à 
estagnação econômica. 
 
Podemos observar uma variação percentual no PIB trimestral, com queda de 2,2% no primeiro 
trimestre de 2020 e 9,2% no segundo trimestre de 2020, período mais crítico da pandemia no 
país. Uma variável considerável durante a pandemia tem sido o auxílio emergencial, que é o 
benefício financeiro que o governo brasileiro concede ao MEI, desempregados, informais e 
autônomos. O auxílio destina-se a proteger as categorias que não podem ser produzidas devido 
a medidas de quarentena. Com a liberação do governo favorável, a economia respondeu no 
segundo trimestre de 2020, e o PIB cresceu 7,8% no terceiro trimestre de 2020. 
 
Ainda como reflexo da pandemia, com empresas fechando, demissões e empregos 
desaparecendo em diversos setores do mercado, nossa taxa de desemprego aumentou, 
agravando ainda mais esse período de crise. Mesmo com medidas flexíveis, como licenças 
coletivas e home office, não há como manter ou pagar a mão de obra sem produzir. O alto 
desemprego é evidenciado por uma grande proporção de empresas demitindo trabalhadores 
por não conseguirem reter funcionários, resultando em desemprego involuntário em vários 
setores da economia. Segundo informações divulgadas pelo IBGE referentes ao quarto 
trimestre de 2019, a taxa de desemprego foi de 11,0%. Durante o período crítico da pandemia, 
o valor chegou a 14,6% no terceiro trimestre de 2020, aumentando o número de pessoas no 
país sem renda regular, levando a uma queda no consumo e afetando a economia do país. 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
No Brasil, país que já sofre com a desigualdade social, a fome e a pobreza, mesmo sem a 
pandemia, o aumento do desemprego é preocupante e tem levado inclusive a um aumento da 
violência no país. 
 
ANÁLISE MICROECONÔMICA 
Usando medidas de quarentena, não é possível seguir uma linha do tempo de eventos já 
contratada porque eles se agrupariam. Dessa forma, muitos eventos tiveram que ser cancelados 
e demolidos mesmo quando os eventos foram agendados e em alguns casos realizados. O 
impacto da pandemia na indústria não se deve apenas à sua cessação, mas também à incerteza 
do futuro. Sem retorno esperado, as partes em potencial de um evento se sentem inseguras em 
concluir novos negócios. Nesse caso, não há venda nem negociação de novos eventos, 
deixando o mercado de eventos sem perspectivas futuras, nem contratos já conquistados nem 
novas oportunidades. 
 
De acordo com levantamento de 2019 do Instituto de Pesquisas Econômicas da UFMG 
(IPEAD), só o Mineirão teve 251 incidentes em 2019 que totalizaram um retorno de 660 
milhões de reais para a economia da região. 
 
No último levantamento do site da ABEOC em 2013, o setor de atividade representou 4,32% 
do PIB brasileiro, com cerca de 60.000 empresas, e em cada área de serviço, 1 milhão e 
893.000 empresas firmaram contratos com valor de subcontratação de 209,2 bilhões de reais. 
48 bilhões de reais em receita, impostos, 590 mil eventos e 203 milhões de participantes de 
eventos. O site também informa que a estimativa é que o setor tenha crescido em média 6,5% 
entre 2013 e 2019 por falta de pesquisas recentes. Segundo levantamento do Sebrae 
Nacional/UBRAFE, em média 98% das empresas afetadas pelo surto realizaram 12 eventos e 
remarcaram em média 7 eventos. 
 
Os dados do PIB fornecidos pelo IBGE mostram as mudanças no índice de diversos setores 
nos dados, e pode-se apurar que os dois setores mais importantes da economia, indústria e 
serviços, são os mais atingidos em 2020 em termos de medidas de isolamento tomadas O setor 
industrial caiu 12,2% no segundo trimestre, sendo o setor de serviços o mais afetado, com 
queda de 9,5%. O setor de serviços é extremamente importante para a economia, consome em 
média de 65% a 70% do PIB brasileiro, e grande parte dos produtos produzidos no Brasil são 
provenientes desse setor. O futuro é repleto de incertezas, pois o aumento da demanda do 
consumidor e os avanços na tecnologia permitem que os consumidores ganhem exposição a 
vários ramos de atividade dosetor, uma queda de 11,4%. 
 
A maioria das empresas do setor não conseguiu sediar eventos por cerca de 14 meses devido 
a medidas restritivas impostas pelos estados. Dependendo do tipo de atividade a ser ofertada, 
dentro do setor, os custos envolvidos na produção são muito altos, tais como: aluguel de 
espaço, custos de água, luz, telefone e internet, seja negociado ou não o custo de novas 
atividades, ser incluído no meio da conta interna. Dentro do setor, não há eventos específicos 
que não sejam afetados, e muitas empresas tiveram que se reinventar nesse ínterim, misturando 
eventos, com buffets começando a funcionar como restaurantes para viagem. Devido à falta 
 
 
 
4 
 
 
de consumo de serviços no setor, empresas com faturamento anual em torno de R$ 890 mil 
passaram a não cobrar nada. Muitas paralisações, algumas para cortar custos, e quando novos 
negócios fecham, ainda há dificuldades de fornecimento de materiais e cumprimento de 
prazos. 
 
CONCLUSÃO 
Como mencionado anteriormente, o setor de prestação de serviços, que é uma parte importante 
da produção econômica, viu um declínio acentuado no consumo das famílias devido às 
medidas de pandemia e quarentena. O setor de eventos foi o segundo mais afetado pelas 
medidas nacionais de quarentena, durante as quais shows foram cancelados, negócios 
fechados e muitos profissionais e empresários ligados ao setor foram forçados a se reinventar. 
 
O show ganha vida, com vendas online e entrega via motoboy por meio de plataformas ou 
mesmo simples festas de lembrancinhas para aniversários/conferências, e apesar de todos os 
esforços, muitos negócios estão no vermelho e não conseguem fechar o custo no final do mês. 
São necessários atos como demitir funcionários, reembolsar valores (para empresas que 
fecham sem previsão de eventos) ou até mesmo fechar portas. E em algumas situações 
empresário forçado a dispender de suas próprias reservas para pagar as contas do negócio. 
 
A incerteza durante a pandemia tornou impossível para a indústria esperar um retorno à 
normalidade, levando a uma indústria cada vez mais afundada sem retornos esperados, sem 
planejamento e antecipação de novas oportunidades e negócios fechados acontecendo, é 
impossível um retorno responsável e, mesmo com todos os protocolos exigidos, não há 
garantia de que o vírus não se espalhe. Aqueles dispostos a participar, o percentual daqueles 
dispostos a participar foi de 25% em 2020, aumentando para 58% em 2021. É exigência da 
associação estabelecer um critério único para a recuperação da atividade econômica do setor 
com base no percentual de vacinação da população. 
 
Esses padrões permitirão que a indústria planeje e preveja negócios futuros. Para diminuir o 
impacto da pandemia é importante apoiar entidades do setor, formar parcerias com o setor de 
atividade e observar a importância desse setor para a economia brasileira. Só em conjunto será 
possível desenvolver medidas decisivas para o desenvolvimento e recuperação da indústria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSÉ, Ralph. Ano de pandemia: a dura realidade enfrentada pelo setor de eventos. 
Disponível em: 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/03/19/internas_economia,1248633/um-
ano-de-pandemia-a-dura-realidade-enfrentada-pelo-setor-de-eventos.shtml. Acesso em: 3 jan. 
2022. 
COUTO, Camille. Preocupação com eventos é a falsa sensação do fim da pandemia, diz 
infectologista. 2 out. 2021. Disponível em: 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/03/19/internas_economia,1248633/um-
ano-de-pandemia-a-dura-realidade-enfrentada-pelo-setor-de-eventos.shtml. Acesso em: 3 jan. 
2022. 
Estúdio NSC. Setor de eventos se transforma para o pós-pandemia. [S. l.], 30 set. 2021. 
Disponível em: https://www.nsctotal.com.br/noticias/setor-de-eventos-se-transforma-para-o-
pos-pandemia. Acesso em: 30 dez. 2021. 
GONÇALVES, Antônio Carlos Pôrto. Economia Empresarial. Rio de Janeiro: Editora FGV, 
2018. 
NEVES, Marília. A crise do entretenimento na pandemia: 350 mil eventos adiadosou 
cancelados e R$ 90 bilhões perdidos'. G1, 2021. Disponível em https://g1.globo.com/pop-
arte/noticia/2021/02/17/a-crise-do-entretenimento-na-pandemia-350-mil-eventos-adiados-
ou-cancelados-e-r-90-milhoes-perdidos.ghtml. Acesso em: 10 dez. 2021. 
Painel de Indicadores. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2021. 
Disponível em: https://www.ibge.gov.ber/indicadores.html. Acesso em: 04 jan. 2022. 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/03/19/internas_economia,1248633/um-ano-de-pandemia-a-dura-realidade-enfrentada-pelo-setor-de-eventos.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/03/19/internas_economia,1248633/um-ano-de-pandemia-a-dura-realidade-enfrentada-pelo-setor-de-eventos.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/03/19/internas_economia,1248633/um-ano-de-pandemia-a-dura-realidade-enfrentada-pelo-setor-de-eventos.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2021/03/19/internas_economia,1248633/um-ano-de-pandemia-a-dura-realidade-enfrentada-pelo-setor-de-eventos.shtml
https://www.nsctotal.com.br/noticias/setor-de-eventos-se-transforma-para-o-pos-pandemia
https://www.nsctotal.com.br/noticias/setor-de-eventos-se-transforma-para-o-pos-pandemia
https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/02/17/a-crise-do-entretenimento-na-pandemia-350-mil-eventos-adiados-ou-cancelados-e-r-90-milhoes-perdidos.ghtml
https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/02/17/a-crise-do-entretenimento-na-pandemia-350-mil-eventos-adiados-ou-cancelados-e-r-90-milhoes-perdidos.ghtml
https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/02/17/a-crise-do-entretenimento-na-pandemia-350-mil-eventos-adiados-ou-cancelados-e-r-90-milhoes-perdidos.ghtml
https://www.ibge.gov.ber/indicadores.html
 
 
 
6

Outros materiais