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Bruna - At 6 - Estudo Dirigido Leão (1)

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UFRB-CCAAB 
CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA 
DISCIPLINA: Sociologia e Antropologia da Educação 
PROFESSORA: Rosilda Arruda 
ALUNO(A) : Bruna Santana Santos
 
ESTUDO DIRIGIDO DO TEXTO  
 
Leão, Geraldo. Entre sonhos e projetos de jovens, a escola. In Dayrell, Juarez, Moreira, Maria Ignez Costa Moreira e STENGEL, Márcia. Juventudes contemporâneas: um mosaico de possibilidades Belo Horizonte: Ed. PUC Minas, 2011. (p.99-116) 
 
Faça a leitura e responda as questões abaixo relativas a cada parte do texto. 
 
Introdução 
Identifique:  
1. Qual o tema central do estudo
R: A relação entre os jovens e os processos educativos em que estão inseridos.  
2. Cite três aspectos problematizados pelo autor com relação ao tema
R: O olhar negativo para a relação dos jovens contemporâneos com a escola, a pluralidade dos jovens e a variedade dos processos e espaços educativos que participam e o meio social no qual estão inseridos e seus reflexos nos seus processos educativos.  
3. Apresenta a proposta do autor para dar conta da problematização formulada
R: Para o autor é necessário tentar compreender essa relação entre os jovens e os processos educativos com base em uma perspectiva que rompa com essas visões preconcebidas sobre a juventude, ouvir mis os jovens sobre o que eles tem a dizer a partir da sua condição social, saber qual lugar a educação e a escola ocupam em suas vida e qual influencia tem no modo como se comportam nas escolas.
 
Sessão 1 – Alguns antecedentes: para além de alunos, jovens 
1. Do que trata essa sessão? R: Trata-se sobre a importância de entender o aluno a partir da sua posição na estrutura social, compreender suas trajetórias juvenis, suas praticas sociais e culturais, sua relação com o mundo do trabalho, com os amigos e o lazer. Para assim compreender sentido, motivações,, atitudes e praticas que desenvolvem sua inserção nos processos educativos.
Essa sessão apresenta as referências teóricas do estudo, considerando o conceito de juventudes, a partir da ideia de condição juvenil, e uma reflexão sobre os espaços educativos. Veja como a resposta a seguir está adequado ao que eu coloquei acima. Veja que lá o autor discute uma concepção de juventude e depois de espaços educativos. 
2. Identifique os pressupostos de onde parte o autor
R: Não se partindo de uma visão homogênea dos jovens brasileiros. A juventude, como categoria de análise, é uma construção histórica e social na qual se cruzam as diversas posições sociais ocupadas pelos sujeitos e seu grupo de origem, as representações sociais dominantes em um dado contexto e as culturas juvenis, as experiências e as práticas produzidas pelos jovens. 
A compreensão dos processos educativos não devem ser entendidas como restritas. Mas como devem ser entendidos os processos educativos. Não se pode explicar um termo a partir da afirmação do que ele não é, mas do que ele é. 	Comment by Micro: Aqui há um problema de concordância. O verbo devem está se referindo ao termo compreensão, logo deveria ser deve....
3. Identifique os desafios sinalizados pelo autor
R: Os desafios são compreender como esses jovens constroem seus modos de ser e viver, educam-se e são educados no contexto de uma sociedade que mudou muito nas ultimas décadas. 
 
Sessão 2 – Os jovens entre possibilidades e limites: consumidores, estudantes e desiguais  
1. Do que trata essa sessão?
R: Trata-se do contexto onde os jovens vivem e se socializam na sociedade e como sua condição, disposição de bens culturais, sociais e de consumo influenciam suas experiências escolares.  
2. Como a sociedade é caracterizada pelo autor?
R: Caracterizada por três processos sociais, sendo eles: A diferenciação: “os âmbitos das experiências individuais e sociais se multiplicam” e “cada um desses âmbitos é organizado segundo lógicas, formas de relações, culturas, regras diversas”; A variabilidade: refere-se à “velocidade e à frequência de mudança”, cada vez mais comuns e rápidas; A excelência cultural: “o alargamento das possibilidades de ação, que ultrapassam amplamente a capacidade efetiva de ação dos sujeitos”.
3. Nessa sociedade como as juventudes se caracterizam?
R: Como uma geração mais escolarizada que seus pais, onde tem a sua disposição uma grande variedade de bens culturais, sociais e de consumo, conferindo a elas uma maior fluidez e capacidade de transitar em diferentes espaços.  
4. Nesse contexto, sinalize os três aspectos destacados pelo autor que se instalam nas escolas e que tipo de pedagogia eles caracterizam.
R: A mudança da cara da escola e da sala de aula, onde jovens das camadas populares como, negros e trabalhadores passaram a compor as turmas do ensino médio. Trazendo uma nova realidade para as escolas na qual professores e instituição são confrontados com um novo perfil de alunos, com outras culturas, experiências e práticas sociais. Muitas vezes, a instituição escolar não consegue dialogar com esses alunos; Expansão da escolarização para os jovens de forma desigual e a precariedade da estrutura física e de funcionamento das escolas, carências de professores, desmotivação profissional, laboratórios e bibliotecas fechadas, gerando uma situação de desigualdade de acesso ao conhecimento proporcionado pela escola. Tratando-se de uma pedagogia da precariedade.  
 
Sessão 3 – Os jovens e suas relações com os processos educativos escolares em contextos de desigualdades 
1. Considerando que os jovens experimentam o encontro entre uma gama maior de oportunidades em cenários de desigualdades, o que isso pode provocar nesses jovens?
R: Ao mesmo temo que pode provocar uma motivação, essas desigualdades em meio as oportunidades provocam também um sentimento de frustação, pois as mesmas interferem na concretização das suas expectativas, causando diferentes motivações e sentidos em relação a escola. Uns querem estudar para da uma vida melhor a família ou um futuro melhor aos filhos, outros garantir um bom emprego, e os que estudam só por obrigação.  
2. Que fatores principais interferem em suas decisões frente aos dilemas que vivem?
R: Os suportes que tem acesso via apoio familiar, redes sociais e institucionais. O contexto da escola, sua historia e seu modo de organização, o perfil da direção e dos professores.
 
3. Quais são os elementos comuns aos jovens nesse contexto?
R: Duvidas sobre os seus projetos de futuro, como a escolha de seus cursos e profissões e insegurança quanto a realização de suas expetativas.  
4. Como os jovens respondem a dicotomia entre maior exigência de escolarização e acesso desigual à escola?
R: Eles combinam o discurso do esforço pessoal, mas mantêm a consciência dos limites que é se estudar numa escola publica. E que as condições da escola e dos docentes influenciam na sua capacidade de ter uma boa experiência com a escola e concretizarem seus objetivos.
5. Sessão 4 – Considerações finais – O que a escola tem a oferecer? 
1. Quais os dilemas da escola identificados pelo autor?
R: A escola pode continuar prometendo ser um passaporte para um futuro melhor, duvidoso, uma vez que os jovens tem experiências que lhes ensinam que o futuro é incerto nessa sociedade. Ou a escola pode ser uma referencia para os jovens, um lugar acolhedor, um espaço onde os alunos possam ser ouvidos, onda possa ser discutidos seus medos, angustias, dilemas e alternativas.
 
2. O que seria uma escola justa segundo o autor?
R: Uma escola que reconhecesse os jovens nas suas especificidades e identidades, com a concessão de bolsas de estudos, o desenvolvimento de projetos de formação técnico-profissional, oferta de oportunidades de cumprir estágios, a elaboração de novas formas de organização escolar e de novos currículos etc. 
O que seria uma escola justa com relação às desigualdades? 
Bruna, 
Veja as observações que fiz ao longo do texto. Fique atenta para as palavras digitadas de forma errado e sem acento.
Rosilda

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