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➢ Estudo dos órgãos e sistemas do corpo humano por meio das diversas modalidades de exames de imagem, dentre as quais se destacam a radiologia convencional, mamografia, ecografia ou ultrassonografia, densitometria óssea, tomografia, ressonância magnética, angiografia e arteriografia e medicina nuclear ➢ Experiência angustiante associada a dano tecidual real ou potencial com componentes sensoriais, emocionais, cognitivos e sociais ➢ Dor aguda- <3 meses • Melhor aceita • Pode envolver lesão tecidual • Evento desencadeante identificável ➢ Indivíduos que não apresentam estímulo nocivo, ativam áreas do cérebro responsáveis pela dor ➢ Dependendo de como é processada nas regiões cognitivas, você pode potencializar ou inibir a dor ➢ Dor é capaz de alterar o mapa motor ➢ Dor crônica provoca alteração no reconhecimento do segmento ➢ Classificação da dor: • Dor neuropática ▪ Dor causada por uma lesão ou doença do sistema nervoso somatossensorial • Dor nociceptiva ▪ História de lesão tecidual <6-8 semanas ▪ Geralmente intermitente ▪ Resposta clara e proporcionada por fatores agravantes ▪ Dor proporcional a lesão ▪ Identifica fatores de melhora e piora de maneira clara • Sensibilização central ▪ Hiperexcitabilidade neuronal no corno posterior da ME ▪ Favorece a neuroplasticidade ▪ Diminuição da atividade inibitória ▪ Pacientes classificam a dor como severa • A intensidade da dor aumenta só de imaginar a tarefa ➢ Associação e aprendizagem • Aprendizagem se dá por condicionamento e por memória • O medo ocorre por experiência • Podemos aprender por memória emocional, nem sempre por condicionamento • Uma experiencia já é suficiente para gerar memória ➢ A dor é independente da imagem radiológica ➢ Avaliação da pessoa com dor 1. tipo de dor 2. fatores somáticos 3. fatores cognitivos 4. fatores emocionais 5. fatores comportamentais 6. fatores sociais 7. motivação ➢ Quais estratégias terapêuticas podem atuar na regulação cognitiva-emocional? 1. Educação em dor- diminui crenças negativas e comportamento mal adaptativos 2. Deslocamento da atenção- mudar o foco 3. Técnicas de respiração- afeta memória e medo 4. Meditação- aumento da espessura do CPF 5. Terapia cognitivo comportamental 6. Exposição gradual ou ao vivo 7. Realidade virtual ENQUETE DOR 1. A dor crônica gera alteração estrutural a nível de SNC: VERDADEIRO 2. Todo paciente com dor crônica vai apresentar sensibilização do SNC: FALSO, apresenta modificações, mas nem sempre apresenta sensibilização 3. 60% dos radiologistas especializados não perceberam um RX sem clavícula: VERDADEIRO ➢ Legislação no Brasil: • Dever e direito do fisioterapeuta solicitar exames de imagem ➢ RAIO X • Técnica de diagnostico complementar não invasivo que utiliza radiação ionizante para projetar uma sombra(imagem) sobre uma superfície (filme) previamente tratada com a finalidade de distinguir estruturas com propriedades diferenciadas • Estruturas de alta densidade absorverão o feixe de raio x mais do que estruturas de baixa densidade • Tecidos com densidades diferentes produzem imagem com colorações diferentes ▪ Ar: preto ▪ Gordura: cinza escuro ▪ Água: cinza claro ▪ Osso: branco ▪ Metal: branco ➢ Exames de imagem: • Tomografia computadorizada ▪ Usa radiação ionizante, a fonte é externa ao corpo ▪ Em alguns casos, agentes contrastantes são injetados • Ressonância nuclear magnética ▪ Utiliza campos magnéticos e pulsos de radiofrequência para produzir imagens anatômicas ▪ Em alguns casos agentes contrastante são injetados ▪ Ressonância magnética funcional • Ultrassom ▪ Utiliza ondas sonoras de alta frequências e efeitos de eco pulso, para formar imagens em tempo real • Medicina nuclear ▪ Usa radioatividade ▪ São seladas para produzir imagens funcionais 1. Se o mapa do meu corpo no cérebro está alterado e eu tenho dificuldade de reconhecer meu pé esquerdo (entorse de tornozelo crônica), vou demorar mais tempo para responder e errar mais no teste de julgamento de lateralidade: VERDADEIRO 2. Na dor aguda, o tempo para responder o contralateral aumenta e o erro acontece: VERDADEIRO 3. Na dor crônica existe a perda de especificidade das informações e uma baixa a atenção para área dolorosa e a dor pode estar espalhada. Na dor crônica quando a pessoa vê o ombro doloroso ela se confunde porque não tem mais aquela precisão da representação, demorando mais para responder e errando mais: VERDADEIRA 4. Quando a tarefa é exigente, atenção age como um conjunto de vendas: VERDADEIRO 5. Em 2005, profissionais da saúde não detectaram uma linha femoral mal colocada, em 2005, 60% dos radiologistas não perceberam um RX sem clavícula: VERDADEIRO 6. Quando a anormalidade é inesperada, os radiologistas podem deixar passar em branco: VERDADEIRO 7. Quando treinamos uma tarefa especifica, reduzimos a taxa de cegueira desatencional: VERDADEIRO ➢ De fora para dentro, de cima pra baixo ➢ Tudo que se vê é por diferença de densidade ➢ Densidade bário: ossos, placas, parafusos ➢ Radiopaco\hipotransparente- atelectasia\derrame pleural • Densidade gordura: mamas, gordura, músculos • Densidade ar volume gasoso ➢ Radio lucente- enfisema\ pneumotórax • Densidade água: sangue, tecidos moles ➢ Incidências: • Póstero-anterior ▪ Evita a magnificação do coração e possibilita o posicionamento dos ombros de tal forma que a escápula fique fora do filme ▪ Raio região posterior- anterior ▪ Filme na parte anterior ▪ Coração tamanho real • Anteroposterior ▪ Crianças pequenas e pacientes graves no leito • Perfil ▪ Sempre solicitada com a PA ▪ Auxilia bastante na localização e caracterização de lesões ➢ Radiografia ápico lordótica • O feixe de raio x entra anteriormente e as costas estão em contato com o filme • O paciente assume uma posição em hiperlordose, retirando as clavículas dos campos • Esta incidência tem grande valor para a avaliação dos ápices pulmonares, lobo médio e lingula ➢ Decúbito lateral- AP • Diferenciação entre derrame e espessamento pleural • O paciente é colocado em decúbito lateral, deitado sobre o hemitórax a ser examinado e o feixe entra em sentido horizontal ➢ Obliquas anteriores ➢ Avaliação da qualidade do exame • O filme está corretamente rotulado? ▪ Os erros relacionados à marcação da radiografia são os mais comuns • O que verificar? ▪ A radiografia pertence ao paciente correto? ▪ Verifique o nome do paciente no filme ▪ Os marcadores do lado esquerdo e direito foram etiquetados corretamente ou o paciente realmente tem Dextrocardia? ▪ A projeção da radiografia foi documentada? ➢ O filme está suficientemente penetrado? • Em uma radiografia de alta qualidade, os corpos vertebrais devem ser visíveis através do coração • Se os corpos vertebrais não são visíveis, então um número insuficiente de fótons de raios x passaram pelo paciente e alcançaram o filme. Como resultado, o filme aparecera branco • Da mesma forma, se o filme parece muito preto, um excesso de fótons resultou em superexposição do filme de raios x ➢ PA OU AP? • A incidência mais utilizada é a PA com o paciente em pé ▪ Em PA o coração e o mediastino estão mais próximos do filme, e, portanto, não são ampliados • Muitas vezes é necessário realizar o exame com o paciente no leito em DD(AP) ▪ Neste caso o contorno cardiomediastinal é significativamente ampliado ➢ Fatores dependentes do paciente • Avaliando a rotação do paciente▪ Identificar a rotação do paciente é importante ▪ A rotação do paciente pode resultar em uma imagem anatômica distorcida ➢ Avaliação dos ossos e tecidos moles • Esta é uma área frequentemente ignorada • Ao avaliar uma radiografia torácica, há uma tendência de examinar rotineiramente o coração e pulmões deixando de lado os ossos de tecidos moles • É importante examinar todas as costelas, do anterior ao posterior, as clavículas, as vértebras e as articulações do ombro (se estiverem no filme) • Da mesma forma, observe atentamente os tecidos moles quanto à assimetria, um achado típico dos casos após mastectomia • Depois de examinar os ossos de tecidos moles, lembre-se de procurar patologia nas áreas ocultas • Os ápices pulmonares atrás do coração, sobe os diafragmas ➢ Adequação da inspiração • Garantir que o paciente tenha feito um esforço inspiratório adequado é importante na avaliação inicial da radiografia torácica • avaliação da adequação inspiratória é determinada contando o número visível de costelas anteriores ou posteriores • se 6 costelas anteriores ou 10 posteriores são completamente visíveis então o paciente realizou um esforço inspiratório adequado • por outro lado, menos de 6 costelas anteriores implicam um esforço inspiratório insuficiente e mais de 6 costelas anteriores implica em pulmões hiper expandidos ➢ Se for feito um esforço inspiratório insatisfatório ou se a radiografia torácica for tomada em expiração são várias descobertas potencialmente falsas podem ocorrer • Cardiomegalia aparente • Anormalidades hilares aparentes • Anormalidades aparentes do contorno do mediastino • O parênquima pulmonar tende a aparecer com uma densidade aumentada, e: pulmão branco ➢ ATELECTASIA • Expansão imperfeita, triangular • Colapso alveolar • - ar + radiopaco • Repuxamento de parênquima ➢ DPOC • Retenção de ar • Costela horizontalizadas • Cúpulas diafragmáticas retificadas • Pressão no mediastino, em bota ➢ SINDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA DO ADULTO (SARA) • Colapso alveolar maciço, queda na complacência, infiltrado aumenta no pulmão • Infiltrado inflamatório • Impede a transferência de líquido para dentro • Diminuição do surfactante • + infiltrado, sujo, algodoado, do vaso para o interstício, borra a imagem • +congestão, aumenta visualização da trama vascular, vasos cheios de líquido ÁREA CARDIACA ➢ Diâmetro cardíaco maior que diâmetro torácico • Cardiomegalia • Cardiomegalia de VE: ▪ Coração em bota ➢ FRATURA • Ruptura completa ou parcial da continuidade d em osso • Traumáticas ▪ Completa: descontinuidade entre dois ou mais fragmentos ▪ Incompleta: porção do córtex permanece intacta ▪ Com desvio: espaço entre as margens de fratura gera uma deformidade ▪ Sem desvio: os fragmentos ósseos estão muito próximos com mínima deformidade ▪ Fechada: sem comunicação entre a fratura e superfície da pele ▪ Exposta: a fenda se estende da superfície da pele até a fratura • Fratura por estresse • Fratura patológica ➢ LUXAÇÃO • Superfícies articulares são totalmente deslocadas, de modo que a relação entre elas é perdida • Subluxação ▪ Superfícies articulares parcialmente deslocadas, mas mantem algum contato entre sim • Luxação acompanhada de fratura: fratura-luxação ➢ União de cortes de imagens de áreas do corpo ➢ Superior a radiologia ➢ Lida com pixel e voxel ➢ Vantagens • Permite distinguir diferenças de densidade ➢ Exame complementar ➢ Desvantagens • Utilizar radiação X • Ionizante, arranca elétrons dos átomos • Capacidade de causar mutações genéticas • Risco de anomalias baixo ➢ Preto- água e ar ➢ SANGUE BRANCO
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