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Exame físico

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Exame Físico
 
Avaliação Fisioterapêutica 
Para a avaliação fisioterapêutica faz-se necessária a 
compreensão dos princípios básicos anatômicos e 
biomecânicos. Exames complementares não serão 
compreendidas sem que haja uma prévia noção dos 
formatos e localização das estruturas anatômicas. 
Existe um modelo de incapacitação que mostra os 
diferenciais entre algumas doenças e lesões e seus 
efeitos no âmbito pessoal e social e as suas 
consequências funcionais, visto que uma mesma lesão 
pode causar efeitos diferentes em diferentes pacientes. 
Essa classificação é dividida em: Patologia; Limitação 
Funcional; Deficiência; Incapacidade. 
Patologia 
É a interrupção dos processos celulares normais. 
Exemplo: Tumores, fraturas, diabetes, artrite 
reumatoide. 
Intervenção: Farmacológica e/ou cirúrgica. 
Limitação Funcional 
Desvio do comportamento normal ao realizar tarefas e 
atividades (movimento) que podem ser usuais ou 
esperadas em um determinado indivíduo. 
Exemplo: Problemas com postura ortostática, marcha e 
corrida. 
Deficiência 
Perda ou anormalidade de estrutura ou função fisiológica, 
psicológica ou anatômica no nível de órgãos e dos 
sistemas do corpo. 
Exemplo: Dor (fisiológica); Escoliose e pé plano (anatômico). 
Incapacidade 
É a impossibilidade de realizar uma ampla gama de tarefas 
e atividades. 
Exemplo: subir e descer escadas, caminhar sem auxílio. 
 
 
Processo de tomada de decisão clínica 
O processo de tomada de decisão clínica é fundamental. 
Na fisioterapia existem 4 características importantes a 
serem seguidas. 
O fisioterapeuta deve atuar de forma: Reflexiva; Crítica; 
Generalista e Humanista. 
Por isso, a decisão clínica deve ser feita totalmente 
baseada em evidências científicas, para que o paciente 
tenha o melhor resultado possível. Para chegar à decisão 
clínica é necessária uma coleta de informações feitas em 
fases: 
Exame: Refere-se à coleta de dados e informações de 
um paciente em um tópico específico. 
Avaliação: Refere-se ao desenvolvimento de uma 
hipótese a partir da coleta de dados e informações do 
paciente. 
Diagnóstico: É o processo analítico de que se vale o 
especialista ao exame de uma doença ou de um quadro 
clínico, para chegar a uma conclusão. É a conclusão em si 
mesma. 
Prognóstico: É o juízo antecipado, baseado no 
diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, segundo o 
estado da arte, acerca da duração, da evolução e do 
eventual termo de uma doença ou quadro clínico sob seu 
cuidado ou orientação. É a predição de como a doença 
e/ou paciente irá evoluir, e se há e quais são as chances 
de cura. 
Intervenção: Ação a fim de solucionar o problema. 
Protocolo de avaliação clínica 
O protocolo de avaliação clínica é um sistema: 
 Completo 
 Organizado 
 Reproduzível 
Esse protocolo é uma ferramenta essencial para avaliar 
adequadamente os distúrbios musculoesqueléticos e 
neurológicos. Deve-se fazer o uso de ferramentas 
comprovadas cientificamente. 
Método para documentar os achados 
Método SOAP. 
 Subjetivo: Avalia a história relatada pelo paciente 
(anamnese). 
 Objetivo: Avalia por meio da observação e por 
testes especiais. 
 Avaliação: Baseia-se na compilação dos achados 
subjetivos e objetivos e no exame. 
 Plano: Inclui opções adicionais de testes e/ou de 
tratamento. 
Protocolo de avaliação clínica 
O protocolo de avaliação ocorre através da: 
1) História do paciente 
2) Inspeção e observação 
3) Palpação 
4) Amplitude de movimento 
5) Testes ortopédicos e neurológicos 
6) Imagens diagnósticos 
7) Teste funcional 
Sendo os pontos 6 e 7, normalmente utilizados para 
completar as informações obtidas nos 5 primeiros 
pontos. Exemplo: Radiografia, ultrassonografia 
cinesiológica, etc. 
Objetivo primário: O objetivo primário, quando o 
paciente chega ao fisioterapeuta é: 
 Boa relação terapeuta-paciente 
 Limpeza da maca e dos equipamentos 
 Reunir os materiais 
 Lugar para o paciente trocar de roupa 
 Escada, banca e cadeiras seguros 
1) História do paciente 
 É um dos aspectos mais importantes do 
protocolo de avaliação clínica. É necessária uma 
história completa e abrangente. 
 Pode ajudar a determinar a personalidade, 
capacidade e vontade do paciente de seguir o 
tratamento. 
 Atenção com pacientes que apresentam história 
de busca de um número irregular de profissionais 
para a mesma disfunção. 
 Escutar cuidadosamente as preocupações do 
paciente e as expectativas quanto ao diagnóstico 
e ao tratamento. 
 Não induzir respostas. 
 A história deve se concentrar, mas não ficar 
limitada à queixa principal do paciente, à história 
pregressa, à história familiar, à história 
ocupacional e a à história social. 
A obtenção da história deve ser realizada em dois passos: 
1) Anamnese fechada (formato de perguntas 
diretas) 
2) Anamnese aberta (formato de discussão) 
Pontos chaves para questionar sobre a queixa: 
 Aparecimento 
 Considerações provocativas e paliativas 
 Qualidade da dor 
 Irradiação da dor 
 Local e intensidade 
 Tempo 
2) Inspeção e observação 
Durante a inspeção e observação, só olhar para o 
paciente, sem tocar 
 Objetivo: Olhar criteriosamente para o nosso 
paciente, em seus aspectos gerais e 
particulares, procurando focalizar dados que nos 
indiquem graus de normalidade e anormalidade. 
 Buscar por simetrias e assimetrias no paciente 
 Observar o aspecto geral e funcional do 
paciente. Exemplo: como ele entra na sala? Como 
caminha? Como senta? Movimentos 
harmônicos? Coordenados? Simétricos? 
Muletas? Bengalas? Cadeira de rodas? Sozinho? 
Acompanhado? 
 Biotipo 
 Analisar desvios posturais 
A inspeção deve ser dividida em 3 camadas: Pele; Tecido 
subcutâneo; Estrutura óssea. 
 
Pele 
Os principais achados na pelo são: 
 Equimoses (hematomas comuns) 
 Fibroses 
 Evidências de trauma ou cirurgia 
 Alterações na cor 
 Alterações na textura 
 Feridas abertas 
Exemplos: 
Doença de Raynaud 
Paciente apresenta problema nos vasos sanguíneos que 
afetam o fluxo sanguíneo nas extremidades que causam 
uma coloração diferente em determinadas áreas. Pode 
estra relaciona ao frio, a ELA e outros. 
A crise pode durar minutos a horas, causa descoloração 
da pele. 
O branco ocorre quando as artérias estreitam ou 
colapsam. 
O azul aparece quando os dedos das mãos e pés ou 
outras áreas não estão recebendo sangue rico em 
oxigênio. 
A pele fica vermelha e pode inchar quando o ataque 
diminui e o sangue retorna. 
Osteomielite 
Doença infecciosa causada pelo estafilococo áureo, mais 
comum em crianças e adolescentes. Atinge ossos longos, 
como o fêmur, a tíbia e o úmero. Causam dores nas 
costas, ossos ou quadril. 
A pele apresenta aspecto bem vermelho, sendo bem 
comum andar mancando, deformidade física, inchaço, 
irritabilidade, pus, etc. 
 
 
Na imagem: Degeneração Carcinomatosa: Complicação 
rara e tardia que se desenvolveu décadas após o 
diagnóstico de osteomielite crônica 
Doença óssea de Paget 
Não tem cura, acontece por volta de 40 anos ou mais. O 
tecido ósseo é submetido a forças de rotatividade 
anormais, resultando em áreas de osso expandido, 
amolecido e deformado 
Os ossos se decompõem mais rapidamente e o osso 
regenerado torna-se inconsistente e volumoso, em vez 
de ser forte e compacto. 
Decúbito dorsal (DD) 
Quando em decúbito dorsal, é possível que haja uma maior 
aproximação do paciente. 
 Análise da postura 
 Contato com a maca 
 Face, esterno, dedos do pé voltados para o teto 
 Linhas de simetria (Verticais:3; Horizontais:8) 
Linhas verticais: Passam pela glabela, nariz, esterno, 
cicatriz umbilical, inter-coxas, inter-pernas e inter-
maleolos mediais. 
Linhas horizontais: Passam de uma estrutura a outra, de 
lados diferentes. Exemplo: Mamilo-mamilo. 
 
Inspeção Vista Anterior (VA) 
Nesta inspeção, analisamos: Cabeça, ombros, fossa 
clavicular, esterno, caixa torácica, crista, EIAS (espinha 
ilíaca antero-superior), triângulo de talhe, joelhos, perna, 
pé. Analisamos a posturae a simetria das estruturas 
bilaterias, além da pele. 
Inspeção Vista Lateral (VL) 
Nesta inspeção, analisamos: Cabeça, caixa torácica, 
escápula, lombar, abdome, joelho, tornozelo, pé. 
Analisamos a postura da coluna, etc, além da pele. 
Inspeção Visão Posterior (VP) 
Nesta inspeção, analisamos: Cabeça, ombros, escápulas, 
triângulo de talhe, crista, EPS, prega glútea, prega 
poplítea, tendão do tríceps sural. E a pele. 
Tecido subcutâneo 
Anormalidades comuns: 
 Inflamação e edema 
 Atrofia 
Ao avaliar o aumento no tamanho, pode ser identificado: 
 Edema 
 Derrame articular 
 Hipertrofia muscular ou outras alterações 
hipertróficas 
 Nódulos, linfonodos ou cistos. 
Comparar a simetria bilateral. 
Estruturas ósseas 
Deve ser avaliada, especialmente, quando o paciente 
apresenta: 
 Anormalidade funcional 
 Alterações na coluna, na inclinação pélvica e na 
altura dos ombros 
 Malformações das extremidades (congênita ou 
traumática) 
Buscar anormalidades 
Exemplo: 
Deformidade Haglund 
Deformidade ou proeminência óssea localizada superior e 
lateralmente na parte de trás do calcanhar. 
Se manifesta com dor e abaulamento local. 
Dor geralmente é causada pela bursite retrocalcaneana. 
Marcha 
Um ciclo de marcha completo é um evento funcional que 
ocorre entre o tempo que um pé faz contato com o solo 
até o ponto que o mesmo pé faz novamente o contato 
com o solo. 
Duas fases: Apoio e balanço. 
Observação: A maioria das anormalidades da marcha 
ocorre na fase de apoio, porque é a fase em que ocorre 
a sustentação de peso. 
3) Palpação 
Usar as mãos a fim de detectar mais informações para 
a avaliação do paciente. 
É uma conduta terapêutica da avaliação técnica usada 
para identificação, localização, reconhecimento e 
diferenciação entre outras estruturas. 
No período da pandemia, faz-se necessário uma atenção 
maior com o cuidado na higiene das mãos, sendo 
necessário limpá-las ou utilizar de luvas. 
É de bom grado pedir licença, dizer onde vai tocar, 
mostrar que limpou as mãos (ou limpar na frente do 
paciente), usar toca, esquentar as mãos e o estetoscópio 
para diminuir o desconforto do paciente. 
A palpação avalia o edema de acordo com a origem dele 
Determina se a inflamação é intra-articular (o líquido é 
limitado à cápsula articular) ou extra articular (o líquido 
fica nos tecidos circundantes). 
Há necessidade de mensurar a sensibilidade dolorosa e 
analisar o edema. O dolorímetro é uma espécie de 
dinamômetro feito para marcar o ponto onde começa e 
o “tamanho” da dor do paciente. 
Sensações na palpação 
 Músculo: Almofada firme 
 Estrutura óssea: Algo firme e rígido 
 Articulação: Delimitação entre estruturas 
ósseas, que passa uma cavidade 
 Tendão muscular: Rígido como a estrutura óssea, 
porém móvel. 
O palpar o paciente é feito após a inspeção. 
A sequência mais didática para a palpação é: Pele, tecido 
subcutâneo e estruturas ósseas. 
Pele 
 Temperatura: Alta- Pode significar inflamação; 
Baixa- Pode significar deficiência vascular 
Na palpação só detectamos se a temperatura está 
anormalmente alta ou baixa, porém sendo necessário o 
uso do termômetro para aferir de forma mais precisa a 
temperatura exata. 
 Buscar aderência: principalmente cicatrizes 
Tecido Subcutâneo 
Gordura, fáscia, tendões, músculos, ligamentos, capsulas 
articulares, nervos e vasos sanguíneos. 
É necessário palpar com maior pressão do que na pele. 
A dor no paciente no momento da palpação pode indicar: 
 Lesão 
 Patologia que se relaciona com a sensibilidade 
dolorosa 
 Um componente referido 
Iniciar a palpação pelas áreas adjacentes a região da 
queixa do paciente. Exemplo: Paciente com dor no joelho, 
começamos a palpar a perna, coxa e regiões adjacentes. 
Escala de sensibilidade dolorosa 
1) O paciente reclama de dor 
2) O paciente reclama de dor e geme 
3) O paciente geme e retira o segmento palpado 
4) O paciente não permite a palpação 
Em alguns casos, o fato do paciente não deixar o 
fisioterapeuta o tocar, não significa grau 4 de dor, e sim 
vergonha, timidez e etc. 
Análise do edema 
1) Edema logo após a lesão, duro e morno: O edema 
tem sangue 
2) Edema após 8-24h, mole ou esponjoso: O edema 
contém líquido sinovial 
3) Edema duro e seco: calo 
4) Sensação de espessamento ou endurecimento: 
Edema crônico 
5) Edema mole e flutuante: Agudo 
6) Sensação de dureza: Calo 
7) Sensação espessa e movimentação lenta: Edema 
desprezível 
Exemplo: 
Neuroma de Morton 
Nódulo em um nervo intermetatarsiano, caracterizado 
por fibrose e desorganização das fibras nervosas. 
Sintoma: Dor local que aparece com a marcha, agrava 
com uso de calçado apertado e pode irradiar para os 
dedos adjacentes. 
Diagnóstico: Ultrassonografia ou RM. 
Pulso 
Avaliar amplitude do pulso em certas artérias (integridade 
vascular). Existem diversos testes para isso. 
Testes para a síndrome do desfiladeiro torácico, 
insuficiência arterial e comprometimento vértebrobasilar. 
Estruturas ósseas 
 Detectar problemas de alinhamento (luxação, 
deslocamento ósseo, subluxação e fraturas) 
 Identificar ligamentos e tendões 
 Análise da dor 
 Aumentos ósseos: Ocorrem na consolidação de 
fraturas e doenças articulares degenerativas 
(são os famosos calos ósseos) 
 
Mensuração (MMSS) 
É a fase do exame físico que quantifica de forma 
comparativa as simetrias de comprimento de membros, 
tórax e circunferência (perimetria). 
 Avalia a assimetria 
 Paciente deve estar na postura correta 
 Paciente deve estar despido na área a ser 
medida 
 Necessário conhecimento de anatomia 
palpatória 
 Membro superior (MMSS) 
Para mensurar o MMSS, a fita antropométrica deve 
passar: Pelo acrômio, epicôndilo lateral, processo estiloide 
do rádio e 3° dedo. 
Membro inferior (MMII) 
A fita antropométrica passa: Pela EIAS até o maléolo 
medial. 
Perimetria 
 É a mensuração de perímetros corporais pré-
determinados. É medida em partes diferentes, 
geralmente em terços (terço proximal, médio e 
distal). Mede o membro, divide em 3 e passa a 
fita na região média da divisão dos terços. 
 Supra-patelar: Perimetria da coxa 
 Infra-patelar: Perimetria da perna 
Avaliação da amplitude de movimento 
É uma medida da função e uma parte importantes da 
análise biomecânica. 
A amplitude de movimento é avaliada em 3 tipos de 
função: 
 Movimento passivo: Normal, aumentado, 
diminuído. Levado em consideração os planos. (O 
fisioterapeuta faz o movimento) 
 Movimento ativo (O paciente faz o movimento) 
 Movimento contra a resistência (O paciente faz 
o movimento contra uma resistência) 
 
 
 
Movimento Passivo 
Durante o movimento passivo é interessante perceber 
alguns pontos como: 
 Dor: Pode ser causada por lesão capsular ou 
ligamentar no lado do movimento) ou lesão 
muscular (no lado oposto do movimento) 
 Movimentos normais, aumentados ou diminuídos 
(planos). 
 Sensação final de movimento: Para determinar a 
sensação deve-se mover passivamente a 
articulação até a extremidade de sua amplitude 
de movimento e então aplicar uma leve pressão 
adicional na articulação. 
6 variações na amplitude de movimento 
e dor 
1) Mobilidade normal sem dor 
2) Mobilidade normal com produção de dor: Causada 
por entorse ligamentar menor ou lesão capsular 
3) Hipomobilidade sem dor: Causada por aderência 
na pele (aderência em cicatriz) 
4) Hipomobilidade com dor: Causada por entorse 
agudo de um ligamento ou lesão capsular 
5) Hipermobilidade sem dor: Causada por ruptura 
completa (de ligamento ou tendão, músculos 
causam muita dor) (pode ser normal caso haja 
outras articulações hipermóveis na ausência de 
trauma) 
6) Hipermobilidade com dor: Causada por ruptura 
parcial com algumas fibras intactas. 
Movimento Ativo 
Amplitude de movimento ativo 
 O valor da avaliação da ADM ativa em si é vago 
e limitado, visto que alguns pacientes podem 
mentir durante a avaliação 
 A dor deve ser correlacionada com o movimento, 
como a dor no arco completoou somente na 
amplitude de movimento externo. 
 Teste básico para verificar a integridade do 
músculo ou músculos usados na ação e do 
suprimento nervoso que vai ao músculo. 
 Crepitação: Indica aspereza de superfície 
articulares ou fricção entre um tendão e sua 
bainha (causado por edema ou aspereza). 
O inclinômetro é o instrumento mais preciso para medir 
a amplitude de movimento da coluna vertebral. 
O goniômetro (mede arcos) não consegue distinguir a 
diferença entre a flexão sacral e a flexão lombar na 
região mais inferior das costas quando o paciente estiver 
inclinado para frente. 
Os goniômetros são mais adequados para medir a 
amplitude de movimento das extremidades. 
Avaliação da sensação final do 
movimento 
Para a sensação final do movimento, basta aplicar uma 
leve pressão ao final do movimento. 
Sensação Dura: 
 Normal: Uma parada “dura”. Exemplo: Osso com 
osso. 
 Anormal: Ocorre uma parada abrupta antes da 
amplitude normal. Exemplo: Doenças 
degenerativas grave. 
Sensação Mole: 
 Normal: compressão mole. Exemplo: Antebraço 
se aproxima do bíceps na flexão do antebraço. 
 Anormal: Sensação amolecida. Exemplo: Sinovite, 
entorse ligamentar e edema de tecido mole 
Sensação Firme: 
 Normal: Estilo uma esponja que cede um pouco. 
Exemplo: Flexão passiva de punho. 
 Anormal: Sensação firme e elástica, que cede um 
pouco. Exemplo: Ombro congelado. 
Sensação Elástica, bloqueio: 
 Anormal: Há efeito rebote como movimento 
limitado (normalmente onde tem menisco). 
Exemplo: Lesão de menisco. 
 
 
Sensação Vazia: 
 Anormal: Sensação vazia e com dor, quando 
movida passivamente. Exemplo: fratura, 
neoplasia e inflamação. 
Movimento Resistido 
Amplitude de movimento resistido 
 Avaliar as estruturas musculoesqueléticas e 
neurológicas. 
 Os testes são pontuados de 5 a 0: 
Grau 0: Sem movimento 
Grau 1: Resquício de movimento 
Grau 2: Não ultrapassa a resistência da 
gravidade 
Grau 3: Ultrapassa a resistência da gravidade 
Grau 4: Contra uma resistência externa (mão, 
theraband), de forma mais leve. 
Grau 5: Contra uma resistência externa, mais 
pesada que o grau 4. 
 As lesões neurológicas são, geralmente, mais 
causadoras de fraqueza do que dolorosas. 
Testes físicos, ortopédicos e neurológicos 
São feitos para colocar estresse funcional em 
estruturas teciduais isoladas. 
O teste físico positivo não é diagnóstico em si, é uma 
parte de uma avaliação clínica completa. 
Antes de executar certos testes especiais, é preciso 
assegurar que eles não sejam prejudiciais à condição do 
paciente. 
Se for determinado que um teste físico especial possa 
realmente prejudicar o paciente, o teste estrutural e/ou 
funcional, como a radiografia, a TC, a IRM ou a 
eletromiografia (EMG), deve ser feito antes de qualquer 
teste físico.

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