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Anatomia e Fisiologia Respiratória dos Suínos

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Anatomia e Fisiologia Respiratória do Suíno 
Tem epitélio de condução, de transição e respiração. O 
epitélio de condução conduz o ar da parte externa até o 
epitélio de transição e depois na parte de respiração onde 
ocorre a troca gasosa. Na regiao de focinho, aparelho nasal, 
tem epitélio pavimentoso, queratinizado. À medida que 
progride, passa a ter um epitélio de pseudoestratificado 
mucociliado, com células caliciformes produtoras de muco. 
Cílios vibram de dentro pra fora, e jogam o muco e as 
partículas depositadas nele, e fazem com que o 
conteúdo/muco seja eliminado para fora do sistema 
respiratório. Se não forem eliminados na forma de tosse ou 
de espirro, podem ser deglutidos pela faringe. A medida que 
a traqueia vai se bifurcando, as células vão se achatando, o 
número de células caliciformes vai diminuindo e a quantidade 
de cílios também. No final, nos alvéolos, onde há a porção de 
respiração. Lá encontra-se os pneumócitos tipo 1 e tipo 2, 
sendo o tipo 2 responsável pela produção de surfactante que 
impede que os alvéolos colabem durante os movimentos 
respiratórios. 
Os tabiques alveolares presentes nessa porção respiratória 
contêm capilar, artéria, colágeno e célula inflamatória. Alvéolo 
se nutre por difusão, por isso em situações de oclusão da luz 
alveolar, seja por secreção, células inflamatórias na pneumonia, 
ocorre uma obliteração e necrose da estrutura, porque ele 
não consegue absorver o oxigênio. Os capilares ali só estão 
presentes para realizar a troca gasosa. 
Tem o concha dorsal e ventral do corneto, e o 
septo dividindo lado esquerdo e direito. Esse 
formato turbinado das conchas causa um 
turbilhamento e faz com que o ar saia de forma 
radial e tenha uma maior superfície de contato 
com o muco e com os cílios. 
O pulmão é dividido em lobos: lobo cranial 
esquerdo (dividido em porção caudal e cranial), 
lobo caudal esquerdo, lobo cranial direito, lobo 
médio direito, lobo acessório e lobo caudal direito. 
Tem um grupo importante de 13 linfonodos 
chamados de linfonodos traqueobrônquicos, e um outro grupo 
chamado de linfonodos apicais, também os linfonodos 
mediastínicos, todos sendo monitorados no abate. Nos suínos 
é muito fácil visualizar a lobulação, e é repleto de tecido 
conjuntivo, que facilita a delimitação das estruturas. 
Mecanismos de defesa do Sistema Respiratorio: incluem as 
defesas estruturais (sistema muco ciliar e tecido linfoide 
associado aos brônquios – cada traqueia e cada brônquio tem 
1 desses BALTs), defesas celulares inespecíficas (macrófagos 
e neutrófilos), além das defesas celulares específicas (linfócitos 
com a produção de imunoglobulinas). 
O sistema respiratório suíno é contaminado com Pasteurella 
multocida e Bordetella bronchiseptica. Além disso, é 
continuamente sujeito a agressões, alérgicos, microrganismos, 
estruturas vegetais e gases (exemplo amônia pode lesionar 
causando um quadro de metaplasia, no qual o epitélio ciliado 
passa a ser pavimentoso). 
As defesas estruturais pelo sistema muco ciliar retém 
estruturas de 10 micra nas vias nasais, de 2 a 10 micra na 
traqueia e menores que 2 micra no pulmão. 
Deposição é tudo que vai se depositar no trato respiratório, e 
a limpeza é como ele vai eliminar tudo de agressivo que foi 
inspirado (expiração).. Quanto maior o desequilíbrio entre 
deposição e limpeza, maior a retenção e maiores as chances 
de doença. Essa balança é extremamente importante. Quanto 
maior a pressão da infecção, as sujidades, maior a 
probabilidade de um animal desenvolver uma doença 
respiratória. O que precisa ser feito pra manter uma pressão 
de infecção adequada? Vazio sanitário, limpeza e desinfecção, 
ventilação e mistura de lote.

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