Buscar

ATV-1-PROCESSOS-DE-FABRICAÇÃO

Prévia do material em texto

ATIVIDADE 1 - PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA E METROLOGIA 
TERMOPLÁSTICOS E TERMOFIXOS:
Os materiais polímeros podem ser classificados com relação a sua característica de fusibilidade, além de possuírem a capacidade de se fundir ou de plastificar de acordo com a temperatura exercida sobre os mesmos. Os polímeros termoplásticos se diferem dos termofixos devido sua capacidade de ser fundido mesmo já tendo passado pelo processo de transformação, desse modo reconhecemos os mesmos como materiais recicláveis. Os polímeros termoplásticos possuem também, cadeias poliméricas unidas por forças de atração intermolecular secundárias, desse modo tais forças de atração são relativamente baixas, sendo possível exercer o rompimento com a temperatura de forma facilitada. Por ser um material 100% reciclável ele é altamente utilizado em diversas industrias, entre elas está: brinquedos, utensílios domésticos, peças para indústrias automotiva, construção civil, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, dispositivos médico-hospitalares, tubos e conexões, mangueiras, recobrimentos de fios e cabos, embalagens, filmes, sacos e sacolas, peças para indústria naval e aeronáutica, indústria aeroespacial, instrumentos musicais, indústria têxtil, calçados, artigos infantis, sinalização viária, bijuterias, dentre vários outros. alguns exemplos de termoplásticos são: Polietileno (PE), Polipropileno (PP), Polestireno (PS), Poliamidas (PA), Policloreto de Vinila (PVC), Policarbonato (PC), Polimetil (metacrilato), dentre outros. 
Os materiais termofixos se diferem dos termoplásticos devido o seu grau de utilização, ou seja, esses materiais não são recicláveis, a cada aplicação de temperatura ocorre um processo de desgaste destes, desse modo, se há o emprego de temperatura, há o rompimento dessas ligações, degradando o material polimérico. Esse material normalmente é utilizado na fabricação de engrenagens, compensados, móveis, utensílios domésticos, bijouterias, roupas e tecidos, mangueiras, adesivos, tanques e peças técnicas, pneus, luvas, dentre outros. Esses materiais normalmente são muito duráveis, visto que possuem elevada resistência à altas temperaturas de uso contínuo, boa resistência mecânica e química, além de poderem ser rígidos ou flexíveis. Temos como exemplo desses materiais: Resina Epóxi, Resina Poliéster Instaurado, Baquelite, Vinil Éster, Borrachas Vulcanizadas, Resina Fenólica, Éster Cianato, Poliimida, Bismaleimida, Silicones, dentre outros. 
AÇOS CARBONO E SUAS CLASSIFICAÇÕES:
O ferro gusa, primeira etapa de fabricação do aço, é o mesmo para todos os produtos. Porém, a partir do momento em que são introduzidos outros materiais, que o aço se torna diferente, ou seja, de acordo com a adição de certos componentes, tal material será utilizado em determinadas situações. O carbono é o principal elemento o qual endurece o ferro, desse modo seus níveis são aplicados de acordo com as necessidades de cada situação. o baixo carbono possui no máximo 0,30% do elemento; o médio carbono apresenta de 0,30 a 0,60% e o alto carbono possui de 0,60 a 1,00%. 
Identificamos, portanto, que a classificação do aço carbono se encontra da seguinte forma: Baixo carbono, médio carbono e alto carbono.
Quando temos um material com baixo carbono, esse normalmente será útil na produção de chapas automobilísticas, perfis estruturais, placas para produção de tubos, construção civil, pontes e latas de folhas de flandres. Essa classificação normalmente possui um baixo custo, além de ser usinável, soldável, possuir baixa resistência e dureza. 
Em relação ao material com médio carbono, compreendemos que o mesmo tem grande resistência e dureza, sendo utilizado com frequência na produção de rodas e equipamentos ferroviários, engrenagens, virabrequins e outras peças de máquinas, o mesmo também possui uma quantidade de carbono, a qual possibilita que receba tratamento térmico de têmpera e revenimento. 
Sobre o material com alto carbono, temos que este é de grande resistência e dureza, assim como também tem menor ductilidade, sendo utilizado na produção de talhadeiras, folhas de serrote, martelos e facas. 
CONFORMAÇÃO
A conformação é basicamente um processo de “molde” a certos objetos, ou seja, existem diversas formas de modificar determinados materiais e essas estão enquadradas na conformação.
ESTAMPAGEM
Temos como uma das formas a estampagem, a qual é realizada normalmente por uma maquina contendo um operador (ou não), essa máquina é responsável por “moldar” determinados materiais, como por exemplo: bijuterias, pregos, latas, peças de lataria de automóveis, dentre outros. A máquina responsável por essa atividade (prensa) é formada em um corpo oco sem rugas e trincas, as ferramentas que permitem a obtenção da forma desejada são chamadas de estampos, constituídos por um punção, uma matriz e um sujeitador chamado de prensa-chapa.
LAMINAÇÃO
Inicialmente se tem o aquecimento das placas, esse processo é realizado por maquinas especificas, e durante todas as etapas existem monitores responsáveis por gerenciar os mesmos. Após o aquecimento a placa passa por uma máquina responsável pela quebra de carepas, em seguida inicia-se o processo de laminação reversível, o qual é responsável pela diminuição das placas/alteração do formato, além de passar também pelo trem acabador, sistema linear, ao fim uma bobinadeira realiza o processo de “enrolar” o material, o qual se baseia em uma lamina com tamanhos e formas solicitadas pelo cliente. 
EXTRUSÃO
Nesse processo temos três tipos: A direta, indireta, hidrostática e a lateral. A mais usada é a direta, esse processo nada mais é do que o material sendo forçado a passar por um orifício da matriz em alta pressão, causando assim uma diluição significativa em sua sessão transversal. Os materiais mais usados nesse processo são: metais, vidros e plásticos. Mas para nós engenheiros o mais usado é o metal. A extrusão pode ser feita quente ou fria. A quente é feita geralmente com materiais mais duro pois o aquecimento desse material suaviza a força necessária para extrusá-lo, as vantagens nesse processo são a exigência de menor força e energia, manuseio mais fácil e o material é mais dúctil. Na fria o material endurece por encruamento, ou seja, um fenômeno que modifica a estrutura do material que acaba se rompendo aumentando as tensões na sua estrutura. As vantagens dessa extrusão são: Um menor custo para ser feito e o acabamento fica melhor, em contra partida sua extrusão é mais dificultada.

Continue navegando