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Bases Epistemológicas da Psicologia Juliana Macedo Ps6 CUIDADOS PALIATIVOS: CONCEITOS, FUNDAMNTO E PRINCÍPIOS Segundo Matsumoto, as implicações a adoção dos cuidados paliativos como forma de tratamento na atenção de pacientes diagnosticados com doenças terminais, como forma de tratar não somente o doente, mas toda a família que está envolvida no processo. Os cuidados paliativos não apenas buscam gerar conforto e paz nos últimos dias de vida, mas, oferecem suporte em diversas áreas de conhecimento da ciência médica e de conhecimentos específicos formados por uma equipe multiprofissional, ajudando o paciente a encarar a morte como um processo natural e de uma forma mais digna possível. Após pesquisas, a autora nos relata que várias instituições de caridade surgiram na Europa no século XVII abrigando pobres, órfãos e doentes. Passaram a ter características de hospitais no século XIX. Foi propagada por organizações religiosas católicas e protestantes, levando ao movimento moderno que teve início em 1967 com a fundação do ‘’St. Christopher’s Hospice, onde era dada assistência aos doentes e o desenvolvimento de ensino e pesquisa, recebendo bolsistas de vários países. Isso se deve ao fato de que em 1947 quando Cicely era uma assistente social recém-formada e em formação como enfermeira, se interessou demasiadamente em cuidar e ouvir um paciente em estado terminal de câncer. Ela percebeu a necessidade de que algo mais poderia ser feito aos pacientes naquele estado. Esse movimento culminou em 1982 quando o Comitê da Organização Mundial de Saúde – OMS criou um grupo para definir políticas para o alivio da dor e cuidados do tipo Hospice para pacientes com câncer, e que fossem recomendados em todos os países, adotando o termo Cuidados Paliativos. Os cuidados Paliativos têm papel fundamental, pois visam a qualidade de vida dos pacientes acometidos de doenças que ameaçam a continuidade da vida, bem como, o acolhimento de seus familiares, estendendo-se após a morte do paciente, o período de luto. Com o avanço da medicina tem-se visto o aumento da sobrevida em pacientes com doenças crônicas, assim sendo, os cuidados paliativos são de extrema valia, com resultados expressivos quando bem aplicados, para todo o processo desde a descoberta da doença ao falecimento do paciente. Ajudando-o a resolver questões pendentes em todas as esferas de sua vida. Os cuidados paliativos surgiram como uma forma alternativa e não como uma postura contrária a medicina tecnológica, mas sim de refletirmos sobre a nossa conduta perante a mortalidade humana buscando o equilíbrio entre o conhecimento científico e o humanismo, aplicando-os em pacientes nos momentos que antecedem a sua morte. Referência: MATSUMOTO, Dalva Yukie. Cuidados paliativos: conceitos fundamentos e princípios. IN:CARVALHO, Ricardo de; PARSONS, Henrique Afonseca (ORGs.). Manual de Cuidados Paliativos ANCP – Ampliado e atualizado. Academia Nacional de Cuidados Paliativos/ANCP, 2.ed. 2012. p.23-30.
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