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Considerações finais

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Disposições finais 
 
1. Eficácia da sentença estrangeira 
Art. 9º do CP - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie 
as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para: 
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; 
II - sujeitá-lo a medida de segurança. 
Parágrafo único - A homologação depende: 
a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada; 
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja 
autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do 
Ministro da Justiça. 
Na conformidade da lei brasileira, uma vez existente sentença condenatória 
na esfera criminal, pode ser o autor do crime responsabilizado civilmente, sem 
possibilidade de discussão meritória. Pode ocorrer, no entanto, que a sentença 
criminal seja proveniente de órgão jurisdicional estrangeiro, e, neste caso, 
deverá ser homologada. Com a entrada em vigor do CPC/2015, tornou-se 
necessário que a sentença estrangeira esteja eficaz no país de origem para sua 
homologação no Brasil. O art. 963, III, do CPC/2015, não mais exige que a 
decisão judicial que se pretende homologar tenha transitado em julgado, mas 
apenas que ela seja eficaz em seu país de origem. A decisão de homologação 
da sentença estrangeira não atinge o seu mérito, vez que o Superior Tribunal de 
Justiça somente realiza um exame formal acerca do preenchimento dos 
requisitos 
No que range à obrigação de reparação do dano, a restituições e a outros 
efeitos civis, haverá sempre necessidade de requerimento da parte interessada 
Resumo feito por Amanda Grilo de Oliveira 
Considerações finais
obrigação dereparar o dano
Já quanto à medida de segurança, para a sua homologação é necessário 
que haja tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou 
a decisão ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça 
 
2. Contagem do prazo 
Os prazos processuais penais não se computará o dia do começo, mas 
incluirá o do vencimento. O prazo que terminar em domingo ou feriado 
considerar-se-á prorrogado até o imediato dia útil e a intimação feita na sexta-
feira conduz ao início do prazo processual na segunda-feira seguinte - ou 
primeiro dia útil que se seguir 
Ao contrário do que ocorre com os prazos processuais, os prazos penais 
são improrrogáveis e na sua contagem o dia do começo é incluído no cálculo. 
Tal forma de cômputo se aplica a todos os prazos da lei material, tais como os 
de duração das penas, do sursis, do livramento condicional, da prescrição, da 
decadência, etc 
Art. 10 do CP - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e 
os anos pelo calendário comum. 
 
3. Frações não computáveis da pena 
Art. 11 do CP - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as 
frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. 
Se o montante final da pena, resultante das operações previstas em lei, não 
for um número inteiro, deve o juiz desprezar as frações de dia nas penas 
privativas de liberdade e restritiva de direitos, e, na pena de multa, as frações de 
real ↳ conta- se apenas o número inteiro

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