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O QUE FAZER PARA RESOLVER O PROBLEMA DA DE EXOPANSÃO DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA Celso Luiz de Sousa Andrade 27020542 Graduação em engenharia elétrica Em geral as pessoas confundem a matriz energética com a matriz elétrica, mas elas são diferentes. Enquanto a matriz energética representa o conjunto de fontes de energia que são disponibilizados para gerar eletricidade, movimentar automóveis e preparar alimentos em fornos ou fogões, a matriz elétrica é composta pelo conjunto de fontes disponíveis apenas para a geração de energia elétrica. Atualmente na matriz energética brasileira que é o foco da discussão, o consumo de energia de fontes não renováveis é maior do que o de renováveis. Porém, usamos mais fontes renováveis que no resto do mundo. Somando todas as fontes, hidráulica, derivados de cana, eólica, solar e outras, nossas fontes renováveis totalizam aproximadamente 42,9%, quase metade da nossa matriz energética (BEN,2018). O que fazer então para resolver o problema de expansão do sistema de potência brasileiro através da utilização de energias renováveis como o principal componente de nossa matriz energética? No meu ponto de vista a primeira medida a ser tomada é desburocratização de licenciamento ambiental para a construção da usina hidroelétrica de São Luiz no Tapajós, que gerará cerca de 6.356,4 MW, assim como, viabilizar o aproveitamento de usinas hidroelétricas já existentes. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética, pelo menos 51 usinas com potência instalada de 50 GW poderiam passar por um processo de repotenciação e modernização, que elevaria sua capacidade em 20%, em um período variando entre 15 e 33 meses (Canal energia, 2019). Somente com o retrofit dessa usinas, apensaria 10 GW de energia ao sistema elétrico Brasileiro. A segunda medida que tomaria como ministro, seria aumentar O aproveitamento energético da biomassa residual gerada no processamento industrial da cana- de-açúcar, através de iniciativas governamentais de fomento à renovação e modernização das instalações, assim como a mecanização da colheita nos canaviais, produzindo uma quantidade significativa de biomassa para o aproveitamento energético, contribuindo para a diversificação da matriz energética brasileira. Dados do Banco de Informação da Geração (ANEEL, 2017) registram que a capacidade de geração a biomassa de cana atingiu 9,4 GW em janeiro de 2017, um aumento de 60% nos últimos cinco anos. O implemento das medidas citadas dão uma projeção de um crescimento que totalizaria 12,6 GW. Outro ponto a ser utilizado como medida para resolver o problema da matriz energética do nosso país é o incentivo a criação de mais parques eólicos e geração fotovoltaica. Ao todo está prevista a expansão de 18,5 GW de energia eólica, sendo 84% no Nordeste e 14% no Sul. Estão previstas também 9,6 GW de plantas fotovoltaicas, que se situam nas áreas com os melhores índices de irradiação solar, principalmente no semiárido nordestino (Plano Decenal de expansão de Energia 2026, 2019). Portanto, somente com essas medidas mencionadas, seriam acrescentados aproximadamente 20 GW de energia gerada em nossa matriz energética. Sendo o suficiente para cobrir o aumento previsto no consumo de eletricidade no Brasil, concernente a taxa de crescimento de 3,2% anuais por um período. Entretanto, se essa taxa de crescimento persistir, logo será necessário outras medidas para expandir o sistema de potência brasileiro, mantendo uma matriz enérgica firme e equilibrada. Referencias: Brasil, Canal Energia, Fórum do meio ambiente do setor elétrico. São Paulo, dezembro de 2019. Disponível em https://www.fmase.com.br/p6401.aspx?IdNoticia=22173&idme=12384. Acessado em 01/05/2020. Brasil, Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro, janeiro de 2017. Disponível em http://www.epe.gov.br/sites- pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao- 40/topico-76/Cap10_Texto.pdf Acessado em 01/05/2020. Brasil, Ministério de Minas e Energia, Empresa de Pesquisa Energética. Nota técnica DEA 001/17. Projeção da demanda de energia elétrica para os próximos 10 anos (2017 – 2026). Rio de Janeiro, janeiro de 2017. Disponível http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados- abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-40/topico- 76/Cap10_Texto.pdf. Acessado em 01/05/2020. Brasil, FVG Energia. Rio de Janeiro. Março de 2015. Disponível em https://fgvenergia.fgv.br/noticias/eletrobras-ainda-ve-saida-para-sao-luiz-do- tapajos. Acessado em 01/05/2020. https://www.fmase.com.br/p6401.aspx?IdNoticia=22173&idme=12384 http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-40/topico-76/Cap10_Texto.pdf http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-40/topico-76/Cap10_Texto.pdf http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-40/topico-76/Cap10_Texto.pdf http://epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-245/topico-261/DEA%20001_2017%20-%20Proje%C3%A7%C3%B5es%20da%20Demanda%20de%20Energia%20El%C3%A9trica%202017-2026_VF%5b1%5d.pdf http://epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-245/topico-261/DEA%20001_2017%20-%20Proje%C3%A7%C3%B5es%20da%20Demanda%20de%20Energia%20El%C3%A9trica%202017-2026_VF%5b1%5d.pdf http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-40/topico-76/Cap10_Texto.pdf http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-40/topico-76/Cap10_Texto.pdf http://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-40/topico-76/Cap10_Texto.pdf https://fgvenergia.fgv.br/noticias/eletrobras-ainda-ve-saida-para-sao-luiz-do-tapajos https://fgvenergia.fgv.br/noticias/eletrobras-ainda-ve-saida-para-sao-luiz-do-tapajos
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