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INTRODUÇÃO A fisiologia vegetal é o ramo da Botânica que estuda o metabolismo, o desenvolvimento, a reprodução e outros aspectos da vida dos vegetais. Sendo assim, é a fisiologia vegetal que cuidará de explicar os processos fundamentais da fisiologia das plantas, como a fotossíntese, a nutrição, a respiração, os hormônios e a relação das plantas com a água. TRANSPIRAÇÃO Na fisiologia vegetal, um processo bastante importante é o da transpiração. Isso, porque ela está relacionada com o transporte da seiva bruta no xilema. A transpiração pode ocorrer tanto através dos estômatos quanto através da cutícula. Para que ocorra a transpiração estomática, é necessário que ocorra a abertura dos estômatos, ou seja, é necessário que as células estejam túrgidas para que ocorram as trocas gasosas com o meio. Além das trocas gasosas, durante a transpiração acontece também a perda de água. Assim, quando as células-guarda se tornam flácidas, ocorre o fechamento dos estômatos. Os principais fatores responsáveis pela abertura e fechamento dos estômatos são a hidratação dos tecidos da planta, a intensidade da luz a qual a planta está sujeita e a concentração de gás carbônico. FOTOSSÍNTESE A principal forma de produção de energia dos seres autotróficos é a fotossíntese. Nela, o organismo usa o gás carbônico (CO2) e a água para produzir glicídios, que servirão de alimento para o organismo. Em contrapartida, o processo da fotossíntese libera gás oxigênio (O2) na atmosfera. Estudos indicam que grande parte do oxigênio existente atualmente na atmosfera é produto da fotossíntese. O processo completo da fotossíntese ocorre a partir de uma série de reações químicas diversas. Essas reações podem ser divididas em fase clara - ou fotoquímica - e fase escura - ou química. Como o nome sugere, a fase clara ocorre na presença de luz (na natureza, durante o dia) e pode também ser dividida em duas etapas, denominadas fotofosforilação e fotólise da água. Já a fase escura ocorre sem depender da presença de luz. Esta fase é composta pelo ciclo Calvin Benson. CONDUÇÃO DE SEIVA Os dois tipos de seiva - bruta e elaborada - são formuladas e conduzidas de maneiras diferentes: A seiva bruta é formada por sais minerais e água, e seu transporte ocorre das raízes às folhas, pelo xilema. A teoria da tensão-coesão de Dixon é a que melhor explica esse transporte vertical e no sentido oposto à gravidade: a coesão entre as moléculas de água e a sucção que a transpiração das folhas gera fazem com que a seiva se desloque. Já a seiva elaborada é produzida pela fotossíntese, e seu transporte ocorre pelo floema. Nesse transporte, a seiva sai das folhas em direção à raiz. HORMÔNIOS VEGETAIS Os hormônios vegetais, também denominados fitormônios, são hormônios produzidos pelas plantas. Eles atuam regulando o crescimento e desenvolvimento do vegetal. A condução dos hormônios ocorre através do xilema e floema até os locais onde irão atuar. Podem atuar, também, no local onde foram produzidos. Os principais hormônios vegetais são: Auxinas: têm como função alongar e expandir as células da planta, promovendo, assim, o crescimento vertical das raízes e dos caules. São produzidas principalmente nas extremidades da planta e nos meristemas das folhas jovens, de frutos, e de sementes. Giberelinas: são responsáveis por controlar diversos aspectos do crescimento e desenvolvimento das plantas, como alongamento do caule, germinação de sementes e crescimento de raízes e frutos. São produzidas nos meristemas do caule e da raiz, no embrião das sementes, nas folhas jovens e nos frutos. Citocininas: têm como principal função o crescimento das gemas laterais. São encontradas em maior quantidade em locais com maior proliferação celular, principalmente nas sementes em germinação e nos frutos. Etileno: é o único hormônio vegetal gasoso. Sua principal ação é induzir o amadurecimento dos frutos. Ácido abscísico: é um inibidor do crescimento das plantas. Atua também na dormência de sementes, impedindo que germinem de forma prematura. RESPIRAÇÃO A respiração aeróbica degrada a glicose em três etapas: Glicólise: essa etapa ocorre no hialoplasma da célula. A glicose é decomposta em duas moléculas de ácido pirúvico, produzindo 2 ATPs. Ciclo de Krebs: no Ciclo de Krebs, que acontece na matriz mitocondrial, ocorrem a descarboxilação e a desidrogenação dos compostos orgânicos, e há a síntese de mais 2 ATPs. Cadeia respiratória: por fim, a cadeia respiratória dá-se nas cristas mitocondriais, onde existem as substâncias transportadoras de elétrons. Nesta fase, há síntese de 34 ATPs.
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