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QuimioluminescênciaQuimioluminescência É um tipo de teste sorológico ou ainda conhecida como Imunoensaios (IE): técnicas para detectar (abordagem qualitativa) e quantificar (resultado numérico) antígenos e anticorpos, ou outras substâncias que desempenhem o papel de antígeno no ensaio, tais como fármacos, hormônios, ácidos nucleicos, citocinas, receptores de células etc. Reagentes marcados Amplificadores Radioativos; Marcadores de natureza Enzimáticos (ex.: Elisa, Western Blot); Quimioluminescentes; Marcador Fluorescentes (Imunofluorescência, que pode ser direta ou indireta). São aqueles antígenos ou anticorpos, que possuem alguma molécula acoplada a eles, com o objetivo de amplificar o sinal, produzindo uma maior sensibilidade. É possível amplificar este sinal através de: Reagentes não marcados Trabalha-se apenas com o antígeno e o anticorpo. Há uma menor sensibilidade, pois é preciso de uma alta concentração do reagente, para formar os imunocomplexos. Ex.: método de precipitação não automatizada. A amplificação do sinal também pode ser obtida com o emprego de partículas, como na aglutinação e nos métodos automatizados de precipitação, que são híbridos entre os métodos com reagentes marcados e não marcados. Imunofluorescência: fonte de energia que promove a excitação das moléculas é uma radiação incidente. Bioluminescência: a energia provém de uma reação biológica, assim a emissão de luz é facilitada por uma enzima. Quimioluminescência: emprego de uma reação química (hidrólise) como fonte de energia para emissão de luz visível. Essa reação consegue ser fonte de energia e emitir luz porque há dissociação de ligações fracas. Com essa dissociação, formam-se compostos intermediários em estado eletronicamente excitado, que quando retornam ao estado de energia inicial, emitem luz. A Quimioluminescência é um sistema de monitoramento e amplificação em uma grande variedade de testes: enzimaimunoensaio (ELISA) e o immunoblotting (WB), ou seja, pode ser associada às outras metodologias. É utilizada para detecção de Ag, hormônios, marcadores tumorais e Ac. Quando há ligação Ag + Ac um dos reagentes conjugado a uma substância emissora de luz visível. A Quimioluminescência é muito utilizada em perícia criminal, pois quando em contato com o sangue, mesmo que o local tenha sido limpo, utiliza o ferro da hemoglobina como catalisador (acelera a reação de liberação de luz) para a reação de liberação de luz, evidenciando a presença do sangue. Elevada sensibilidade de detecção; Linearidade da curva dose-resposta: a emissão da luz será proporcional à concentração do limite mínimo de detecção até o limite máximo (quantificação); Rapidez: sinal gerado em poucos segundos; Aplicação em automação; Segurança e simplicidade; Aumento da sensibilidade; Custo acessível: utilizam-se poucas quantidades de reagentes. Vantagens Enzimaimunoensaio quimioluminescente ELISA quimioluminescente: pesquisa de haptenos, Ag e anticorpos específicos. Ex.: IgG, utilizando-se anti-IgG conjugado à peroxidase, cuja ligação ao complexo antígeno-anticorpo é detectada por meio de um substrato luminescente, como luminol (emite luz de cor azul) ou luciferol. Pela ação da peroxidase, o peróxido de hidrogênio promove a oxidação do luminol, formando um radical luminol, assim emite luz captada por fotodetectores. Western blotting (insolúvel) quimioluminescente Neste caso, em vez de utilizar um substrato colorimétrico da enzima, emprega-se um substrato quimioluminescente, sem a necessidade de alterar qualquer outra etapa dos protocolos. Utilizam peroxidase e uma mistura de luminol, peroxido de hidrogênio e um amplificador, como o p-iodofenol. Substratos quimioluminescentes podem emitir luz estável por até 24 horas, o que dá a eles grande vantagem sobre os colorimétricos em sistemas com baixos níveis de proteínas e quando a quantidade de amostra é muito pequena.
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