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Síntese de Proteínas e Duplicação de DNA

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Aluna: Bárbara Albuquerque Azevedo 
Mat.: 20.2.000269 – Parque Ecológico Manhã 
 
TED 2 NP1 Odontogenética – Síntese de Proteínas e 
Duplicação do DNA 
 
01. Descreva o processo de síntese de proteínas. 
A síntese proteica ocorre em 3 etapas: iniciação da tradução, 
alongamento da cadeia polipeptídica e término da tradução. 
Esse processo é realizado por estruturas denominadas de 
ribossomos. Na molécula de DNA estão contidas todas as informações 
genéticas do indivíduo, assim, para que a síntese de uma determinada 
proteína seja realizada, é necessário que a região específica do DNA 
onde está contida essa informação seja decodificada. 
Nesse processo ocorre a transcrição dos nucleotídeos dessa região 
em uma molécula de RNA, que irá direcionar a síntese proteica em um 
processo denominado de tradução. A molécula de RNA que carregará 
essa informação até o local onde ocorrerá a síntese de proteínas é 
denominada de RNAm (RNA mensageiro). 
Para que ocorra a síntese proteica, a informação genética fluirá do 
DNA para o RNA e, em seguida, para as proteínas. 
A síntese proteica ocorrerá por meio de um processo de tradução, no 
qual a informação presente no RNAm, uma sequência de nucleotídeos, 
será traduzida numa sequência de aminoácidos, que dará origem a um 
polipeptídeo. Essa tradução é realizada pelo RNAt (RNA transportador), 
o qual traduz cada série de códons (trincas de nucleotídeos) presente no 
RNAm em um aminoácido. 
O RNAt apresenta uma trinca de nucleotídeos (anticódon), em uma 
de suas extremidades, e um aminoácido correspondente, na outra 
extremidade. O RNAt transportará então o aminoácido específico até os 
ribossomos, estruturas celulares nas quais ocorre a síntese de 
proteínas, pareando seu anticódon ao códon complementar do RNAm. 
 
Na tradução, existem dois métodos de reconhecimento entre as 
moléculas que garantem com que esse processo ocorra 
adequadamente. No primeiro método, o RNAt deve ligar-se ao 
aminoácido específico que ele transportará ao ribossomo. Diferentes 
moléculas de RNAt podem codificar um mesmo aminoácido, e a ligação 
entre elas é feita por meio da ação das enzimas denominadas de 
aminoacil-RNAt-sintases. Existem cerca de 20 tipos diferentes dessas 
enzimas, sendo que cada uma acondiciona uma combinação específica 
de aminoácido e RNAt. 
O segundo processo é o pareamento entre RNAt e RNAm. Existem 
cerca de 45 moléculas de RNAt, e essas são capazes de parear-se com 
diferentes códons do RNAm. Isso se deve à flexibilidade existente no 
pareamento da terceira base do códon, chamada de movimento de 
pêndulo, na qual a existência de um códon sinônimo, o qual apresenta 
uma diferença apenas na terceira base, permite a codificação de um 
mesmo aminoácido, por diferentes códons. 
Os ribossomos são constituídos por duas subunidades (uma maior e 
uma menor) que se unirão, na realização da síntese proteica, ao RNAm 
e RNAt. Durante esse processo, o RNAm descola-se pelo ribossomo, 
enquanto o RNAt traduz as suas sequências de nucleotídeos em 
aminoácidos. Quando se encontra um códon de término (uma trinca que 
indica o fim do processo de tradução), o ribossomo libera a proteína 
produzida e suas subunidades separam-se. 
Os ribossomos apresentam três sítios de ligação: o sítio P, em que a 
molécula de RNAt está ligada à cadeia polipeptídica que está sendo 
formada; o sítio A, em que está presente o RNAt que carrega o próximo 
aminoácido a ser adicionado; e o sítio E, em que o RNAt, após deixar o 
aminoácido que será adicionado, sai do ribossomo. O processo de 
síntese nos ribossomos ocorrerá em três etapas. 
Iniciação da tradução 
Nessa etapa ocorre a união das duas subunidades do ribossomo 
com o RNAm e RNAt, este trazendo o primeiro aminoácido da cadeia 
polipeptídica. 
Alongamento da cadeia polipeptídica 
Durante essa etapa, os demais aminoácidos que compõem a cadeia 
polipeptídica são adicionados. O anticódon do RNAt pareia-se com o 
RNAm no sítio A. O RNAr (RNA ribossômico) catalisa a formação da 
ligação peptídica entre o novo aminoácido e a cadeia em formação. 
O polipeptídio é separado do RNAt presente no sítio P e ligado ao 
aminoácido do RNAt do sítio A. O RNAt presente no sítio P é deslocado 
ao sítio E e retirado, em seguida, do ribossomo, enquanto o RNAt do 
sítio A é deslocado ao sítio P. O RNAm também é deslocado no 
ribossomo e leva ao sítio A o próximo códon a ser traduzido, dando 
sequência ao processo até a identificação do códon de término. 
Término da tradução 
Após a identificação do códon de término, uma proteína, chamada de 
fator de término, liga-se a esse códon induzindo a ligação de uma 
molécula de água na porção final da cadeia, fazendo com que ocorra a 
quebra da ligação entre o peptídio e o RNAt presente no sítio P. O 
peptídio formado é então liberado através do túnel de término presente 
na subunidade maior do ribossomo. 
Após esse processo, as cadeias polipeptídicas formadas podem 
passar por diferentes processos de transformação, de modo a tornar 
essas proteínas funcionais. 
 
02. Descreva o processo de duplicação do DNA. 
Para começar o processo de replicação, enzimas de desenrolamento 
e abertura da fita dupla, chamadas helicases, fazem as cadeias de DNA 
se separarem, formando duas forquilhas de replicação. 
Enzimas chamadas DNA-polimerase-3 adicionam e ligam os 
nucleotídeos, porém, para que essa enzima inicie o seu trabalho, é 
necessário que a enzima RNA primase deposite o primeiro nucleotídeo, 
então começa a formação das fitas-filhas por meio de novas ligações 
fosfodiéster. 
Cada fita-mãe serve como modelo para sintetizar uma cópia 
complementar de si mesma, resultando na formação de duas moléculas 
de DNA idênticas. A fita com sentido de 5’ para 3’ (5’ é o primeiro carbono 
livre e 3’ é o último carbono livre) fará, pela ação da DNA-polimerase-3, a 
incorporação de maneira descontínua, gerando fragmentos de 100 a 200 
nucleotídeos (fragmentos de Okazaki). 
A enzima ligase posteriormente faz a união dos fragmentos de 
Okazaki. 
No fim, a enzima DNA-polimerase-1 retira o primeiro fragmento 
colocado pela RNA primase e insere um novo fragmento de DNA, para 
que não fique vestígios de RNA na fita.

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