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Acreditação e Segurança do Paciente

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Acreditação e Segurança do Paciente:
Referência Bibliográfica: Livro: SEGURANÇA DO PACIENTE: ORGANIZAÇÕES DE SAUDE SEGURAS, 2º edição
Livro: MANUAL BRASILEIRO DE ACREDITACAO HOSPITALAR, 3º edição
Creditação ISO 9000 = Qualidade 
Define normas que estabelecem um modelo de documentação
e manutenção da disciplina interna de uma empresa e os elemen-
tos necessários para assegurar que o produto atenda às necessida-
des do consumidor
Não especifica a organização dos elementos a serem imple- 
mentados
É concedida a quem cumpre as normas
O licenciamento, a acreditação e a certificação são abor-
dagens de avaliação da qualidade existentes para atender às
necessidades de informação sobre qualidade e desempenho
Acreditação = conceder reputação, tonar digno de
confiança:
É um método de consenso, racionalização e ordenação das
instituições hospitalares e, principalmente, de educação perma-
nente dos seus profissionais e que se expressa pela realização de
um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, volun-
tário, periódico e reservado, que tende a garantir a qualidade da
assistência, por meio de padrões previamente estabelecidos
Licenciamento é um processo pelo qual uma autori-
dade governamental dá permissão a um profissio-
nal individual ou instituição de saúde para operar
ou para se dedicar a uma ocupação ou profissão:
O licenciamento a instituições é conferido após uma inspe-
O licenciamento de profissionais individuais é normalmente
conferido após algum tipo de exame ou comprovação de forma-
ção e pode ser renovado periodicamente pagando-se uma taxa e/
ou comprovando-se algum tipo de educação continuada ou com-
petência profissional
ção in loco para determinar se um mínimo de padrões de saúde
e segurança foi atendido. A manutenção do licenciamento é uma
exigência permanente para que a instituição de saúde continue a
funcionar e a cuidar de pacientes
Certificação é um processo pelo qual um órgão auto-
rizado, seja uma organização governamental ou
não-governamental, avalia e reconhece um profis-
sional individual ou uma instituição como aten-
dente a requisitos ou critérios predeterminados:
Aplicada a uma instituição, ou setor de uma instituição,
Conferida a profissionais individuais, a certificação
normalmente implica que esse profissional recebeu instru-
ção e treinamento adicionais e demonstrou competência
em uma especialidade além dos requisitos mínimos para
licenciamento
como um laboratório, a certificação normalmente implica
que a instituição dispõe de serviços adicionais, tecnologia
ou capacidade além daquelas encontradas em instituições
semelhantes
As exigências para licenciamento não incluem
a avaliação da capacidade do serviço para inici-
ar e manter um programa de melhoria de de-
sempenho
As exigências para acreditação costumam
identificar essa capacidade
ISSO 9000 aborda o sistema de gestão de quali-
dade de uma instituição, com enfoque no con-
trole do processo e nas especificações do dese-
nho do produto
Já a acreditação tem enfoque na avaliação dos
resultados
Um princípio fundamental de todas as abordagens de
avaliação e gerência da qualidade em serviços de saúde é
que cada sistema e processo em uma instituição produza
informações que, após coletadas e analisadas, levem ao
seu aperfeiçoamento
Ou seja, MELHORIA DA QUALIDADE do serviço
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I. I
ofertado associado a SEGURANÇA
Diferença Básica entre os Termos:
Os padrões de acreditação passaram a ser uma referência ou
Uma significativa mudança implementada foi a caracterização
dos padrões como de excelência ou ótimo desempenho, em lugar
de padrões mínimos
expectativa a ser alcançada pelas instituições de saúde, estabele-
cendo assim um novo patamar de exigência para o atendimento
ao conjunto de requisitos ou requerimentos determinados pelos
padrões em relação à qualidade do cuidado prestado aos pacien-
tes
Origem dos Processos de Acreditação:
Colégio Americano de Cirurgiões aprovou o chamado Mini-
Congresso Clínico de Cirurgiões de Nova Iorque em 1912 -
Colégio Americano de Cirurgiões: “solicita-se que fosse desen-
volvido algum sistema de padronização dos equipamentos hospi-
talares e do trabalho hospitalar”
Florence Nightingale — solicitava que médicos e hospitais
reportassem resultados cirúrgicos de maneira padronizada
mum Standard em 1917: A primeira aplicação do padrão mí-
nimo revelou que somente 89 hospitais, entre 692 avaliados,
atenderam aos requerimentos
Diante desses resultados, temendo a repercussão na
mídia, os relatórios dos hospitais foram queimados
na lareira do hotel em que se realizava a reunião da
Diretoria do Colégio
Mas a Iniciativa Acabou por Prosperar!!
1953 — JCAH publicou seu primeiro manual para
1926 — Colégio publicou o primeiro Manual de Padroniza-
ções de Hospitais
1951 — Join Commission on Accrditation of Hospitals (JCAH)
(Comissão Conjunta de Acreditação de Hospitais)
1952 — o Colégio Americano de Cirurgiões, oficialmente,
transferiu seu Programa de Padronizações de Hospitais para a JCAH
acreditação de hospitais
1987 — JCHA alterou seu nome para Joint Commissi-
1959 — a Associação Medica Canadense (se retirou) e
fundou um sistema nacional de acreditação no Canadá,
atualmente chamado Acreditation Canada (Acreditação
Canadá)
1966 — outros tipos de organizações de saúde passa-
ram a ter manuais de acreditação
on on Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO)
– como hoje é conhecida (Comissão Conjunta de Acredita-
ção de Organizações de Saúde)
E o Resto do Mundo?
1998 — a JCAHO, por meio de uma subsidiária, a
Joint Commission Resources (JCR), criou a Joint Commis-
sion International (JCI) (Comissão Conjunta Internacional)
No Brasil, a JCI estabeleceu um acordo de Acreditação
A JCI passou a desenvolver processos de consultoria
e de acreditação em todas as regiões do planeta, seja de
forma direta nas instituições de saúde, ou por meio de par-
ceria e associações com entidades governamentais, públi-
cas e de caráter privado 
Internacional Conjunta com o Consórcio Brasileiro de
Acreditação (CBA), também criado em 1998
Acreditação no Brasil:
As avaliações abrangem acreditação e reacreditação de
O CBA passou a conduzir avaliações conjuntas de acre-
ditação, ou seja, com a participação de avaliadores interna-
cionais, os quais são capacitados diretamente pela JCI,
assim como dos avaliadores selecionados pelo CBA, por
meio de programas de treinamento periódicos elaborados
pela JCI e CBA
organizações de saúde, assim como, mais recentemente, a
certificação de programas de cuidados clínicos, de acordo
com procedimentos estabelecidos pela JCI
Princípios Gerais:
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EM
Organização hospitalar é um
sistema complexo
Estruturas e os processos
estão interligados
Sendo assim,
necessitamos de
uma avaliação 
com abordagem
integral do servi-
ço
Funcionamento de apenas
 um componentes interfere no
resultado final 
Metodologia da Acreditação:
Padrões (apresentados e descritos em manuais) = uma decla-
A ACREDITAÇÃO REQUER A EXPLICITAÇÃO DOS 
PADRÕES
ração que define as expectativas de desempenho, estruturas e pro-
cessos que devem estar implementados para que uma organiza-
ção forneça cuidados, tratamentos e serviços de elevada qualida-
de
Processo de Acreditação:
O Processo de Acreditação é um método de consen-
Avaliação da conformidade: deve estar sempre presente
so, racionalização e ordenação das Organizações Pres-
tadoras de Serviços Hospitalares e, principalmente de
educação permanente dos seus profissionais
É feito pela análise de documentos e visitas às unidades
assistenciais para coleta/recolha das evidências
Uma equipe de avaliadores é, habitualmente, composta
de um médico, um enfermeiro e um administrador especia-
lizado em saúde, devidamente treinados para o processo
avaliativo
A duração da visita varia de acordo com o tamanho e
complexidade da organização
Normalmente, para um hospital, a visita pode variar
entre três e cinco dias
em qualquer local da organização.Portanto, a não confor-
midade em qualquer sítio implica, no mínimo, em confor-
midade parcial
Segurança do Paciente:
• Reduzir o risco de infecções associadas aos cuida-
LUGAR DE DESTAQUE NO PROCESSO DE
ACREDITAÇÃO 
Manual de JCL com 2 secções para este tema: 
Primeiro, 6 METAS DE SEGURANÇA DO PACI-
ENTE (associado com os estudos da OMS)
• Identificar os pacientes corretamente 
• Melhorar a comunicação efetiva
• Melhorar a segurança dos medicamentos de alta
vigilância
• Assegurar cirurgias com local de intervenção cor-
reto, procedimento correto e paciente correto
dos de saúde
• Reduzir o risco de infecções associadas aos cuida-
dos de quedas
• Exigência e elaboração de um programa global de
Segundo, Melhoria da Qualidade e Segurança do 
Paciente
melhoria da qualidade e segurança institucional
No Brasil…
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ONA: Organização Nacional de Acreditação
ONA: Organização Nacional de Acreditação
A Acreditação ONA é a única no país com certificações em
diferentes níveis, o que permite avaliar a melhoria contínua na
gestão e nos processos das organizações de saúde
Visão Geral:
Motivação das Escolhas do Programa de Acre-
ditação:
O Programa NIAHO não apareceu na pesquisa porque
A ONA se destaca pelo foco no gerenciamento da roti-
na hospitalar e melhoria dos processos administrativos
A JCI, pelo foco na segurança do paciente e maior acei-
tação por parte dos médicos
A ACI, pelo foco no atendimento humanitário e aplica-
ção do conceito de times assistenciais
à época ainda não havia hospitais acreditado pelo mesmo
Benefícios de um Serviço de Saúde Acriditado:
Garantir um nível aceitável de qualidade entre os pres-
Fornecer uma estrutura para ajudar a criar e implemen-
tar sistemas e processos que melhoram a eficácia e promo-
ver o avanço de resultados de saúde operacionais positivos
Reforçar a eficácia da equipa interdisciplinar
Demonstrar credibilidade e compromisso com a quali-
dade e a responsabilização
Reduzir o risco de eventos adversos
Permitir autoanálise continuada do desempenho em re-
lação aos padrões
tadores de cuidados de saúde
Melhorar a reputação da organização entre os usuários/
utentes finais e aumentar sua consciência e percepção da
qualidade dos cuidados, bem como seu nível de satisfação
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iMWWHMHwmhLm•
Promover uma cultura de qualidade e de segurança
geral
Diminuir as variações na prática entre os prestadores de cui-
dados de saúde e tomadores de decisões
Estimular esforços de melhoria da qualidade sustentável e,
continuamente, elevar o limiar no que diz respeito a iniciativas,
políticas e processos de melhoria da qualidade
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