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AULA 9 Certificação e Acreditação

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AULA 9 – Certificação e Acreditação
Certificação
 É o reconhecimento realizado por uma agencia, governamental ou não, de que uma
organização atende a requisitos predeterminados para realizar tarefas especificas.
 Laboratório: a certificação tem objetivo de criar ( ou melhorar) os padrões da
prática laboratorial;
 A certificação é voluntaria e o laboratório escolhe a agencia certificadora;
 É o modelo pelo qual uma terceira parte dá garantia escrita de que um produto,
processo ou serviço esta em conformidade com os requisitos especificados.
 É a confirmação de que os requisitos prescritos estão sendo cumpridos, assim como
os requisitos regulamentares ( legislações) em vigor, voltados para o produto ( no
caso do laboratório, realização de exames).
Modelo ISO
 Genebra, Suíça, (1947) surge uma organização não governamental, Internacional
Organization for Standardization, que significa ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA
NORMATIZAÇÃO.
 ISO é a sigla que representa tal organização, a origem da palavra ISO vem do
grego “isos”, que significa “igual.
 O objetivo da ISO é justamente este: criar parâmetros e padrões de igualdade
para produtos e serviços.As normas são revistas a cada 5 anos.
 A empresa que conquistou a certificação ISO necessita de atualização para
manter o padrão já obtido.
Benefícios da certificação laboratorial
 Redução de desperdício
 Menos retrabalho
 Mais organização
 Maior produtividade
 Redução de acidentes de trabalho
 Maior previsibilidade de resultados
 Qualidade assegurada
 Melhor relacionamento de clientes e 
fornecedores
 Maior integração interna com 
funcionários e colaboradores 
participativos;
Modelo ISO – Quem define as Normas
 As Normas são definidas por comitês que representam os
países participantes. Os comitês cobrem mais de 200 áreas
técnicas. As normas são utilizadas por empresas dos mais
variados tipos e portes, em todos os continentes.
 Os princípios estipulados:
 Consenso: são levados em conta os pontos de vistas de todos
os interessados. (Fabricantes, usuários, laboratório de
analises, vendedores etc.)
 Aplicação Industrial global: Soluções globais para satisfazer as
industrias e os clientes em todo mundo.
 Compromisso voluntario: Padronização Internacional
conduzida pelo mercado.
ISO SÉRIE 9000
 Existe desde 1987, são 5 conjuntos de normas internacionais: ISO 9000, ISO 9001,
ISO 9002, ISO 9003 e ISO 9004.
 O modelo nada mais é do que um sistema de gestão da qualidade e de normas para
a garanti-la. No entanto, é um modelo flexível, que pode ser incorporado e
adaptado as necessidades especificas de cada laboratório.
ISO 9002 no laboratório
 O laboratório deve ter um Sistema de Qualidade documentado ( por escrito) em
um Manual de Qualidade e Procedimentos.
 Destacamos que a aplicação da Norma ISO 9002 em laboratório clinico apresenta
similaridade com a área de manufaturas, funcionando como uma fabrica que tem
como produto final o resultado de exames.
ISO 9002 no laboratório
 Em geral, as não-conformidades de laboratórios associadas a fatores que podem ser
combatidos com a implantação do sistema ISO, como por exemplo:
 Gerencia e Supervisões deficientes;
 Falta ou insuficiência de métodos padronizados de trabalho, tanto na realização
quanto nos cuidados em coleta e manuseio de amostras, emissões de laudos, etc.
 Falta de treinamento da equipe.
 Essas deficiências podem ser eliminadas ou drasticamente reduzidas com a doção e
implementação de Qualidade, como o estabelecimento da Norma ISO 9002.
Etapas para a certificação
 Conscientização da importância das ações e do impacto das CERTIFICAÇÕES:
todos devem estar envolvidos.
 Procedimentos claramente definidos: o que fazer, como, para quê, quando, onde e
quem deve fazer.
 Documentação organizada atendendo os requisitos ISO;
 Elaborar o Manual da Qualidade que consolida todos os métodos, instruções, ações
corretivas e todos os elementos necessários para o bom desempenho das atividades
organizacionais.
Obtenção da certificação
 Laboratório realiza auditoria interna, verificando se as metas foram atingidas;
(Formação de Auditor Interno ISO 9001:2008)
 Laboratório solicita uma instituição ou uma empresa, credenciada, a realizar a
auditoria; (auditor não dita regras, mas sim confere se aquilo que a empresa esta
cumprindo e pode ser comprovado.
 Obtenção da certificação significa uma mudança de mentalidade, disseminar uma
cultura organizacional voltada para a qualidade.
Quem certifica o QUÊ
 Uso da terminologia ISO 9000 é utilizado para designar laboratórios que 
conquistaram um grau de excelência em vários níveis (ISO 9001, 9002, 9003, etc). 
Lembre-se que:
 A ISO não realiza auditoria; auditorias são realizadas por entidades publicas ou 
privadas;
 ISO é um modelo de gerenciamento; autogerenciamento eficiente, controlando 
aquilo que executa; 
 Vitorias e fracassos!
AUDITORIA
 Quais os tipos de auditoria existentes?
 Primeira parte: conhecida como auditoria interna. Quando o próprio laboratório realiza auditoria nos seus
processos para avaliar o atendimento aos requisitos. Geralmente, realizadas por pessoas do próprio
laboratório que foram capacitadas como auditores e receberam treinamento sobre a norma.
 Segunda parte: realizada por uma organização a um fornecedor. Exemplo: um laboratório auditar um
laboratório de apoio ou um fornecedor de insumos e reagentes.
 Terceira parte: conhecida como auditoria externa, ocorre quando uma instituição independente (
acreditadora ou certificadora) realiza uma auditoria no laboratório. Esse processo é voluntario,
sistemático, e ocorre a intervalos programados e definidos em contrato com o órgão certificador ou
acreditador.
O que deve ser considerado ao elaborar uma 
auditoria interna?
 Primeiro é considerar qual norma será auditada. Para agrupar os itens iguais. 
 A documentação deve ser analisada previamente às auditorias anteriores, 
investigação de não conformadas, as causas, ações corretivas realizadas.
 A equipe é composta por um auditor líder, que coordenará a execução dos 
trabalhos.
 Deve ser definidos os setores auditados, sendo importante que ocorra no momento 
de pico de execução dos exames. O tempo a ser feito pelo auditor em cada etapa.
Etapas de auditoria
 Reunião de abertura
 Auditoria : revisão dos documentos, visitas as áreas
 Reunião de equipe de auditores: verificar os achados se são pontuais ou sistêmicos, 
fragilidades
 Elaboração do relatório
 Reunião de encerramento
Identificação de problemas
 O auditor deve aplicar a técnica de “ler”, “observar” , “perguntar”
e “descobrir” para examinar evidencias de não conformidades.
 Qual o perfil de um auditor interno?
 Deve conhecer a norma a ser utilizada e de ser familiarizado
com o sistema de qualidade ao qual o laboratório esta
estruturado. Deve ser uma pessoa que goste dessa atividade, e
que seja de preferencia um profissional do próprio laboratório.
 Objetivo da auditoria interna é avaliar e prestar ajuda á direção,
muitas vezes identifica pontos fracos e ameaças ao sistema da
qualidade de forma rápida e eficiente.
Acreditação
O que é Acreditação?
É o reconhecimento de competência técnica. Relaciona-se com tarefas técnicas especificas, tais como as de um laboratório ensaios ou calibração,
laboratórios de diagnósticos ou de um organismo de certificação ou inspeção, em que as normas especificas estabelecem o grau de competência
exigido. As normas para acreditação de serviços de saúde geralmente são desenvolvidas com envolvimento das comunidades médicas,
cientificas, técnica e clinica e podem ser utilizadas no desenvolvimento do sistema de gestão dos serviços e na manutenção de suas próprias
competências. Podem ser utilizadas pelos organismos de acreditação para confirmarem ou reconhecerem a competência desses laboratórios por
meio de acreditação.
Acreditação é o procedimento de avaliação dos recursos institucionais,voluntário, periódico, reservado e sigiloso, que tende a garantir a qualidade da 
assistência através de padrões previamente aceitos.
O que é Acreditação?
 Uma espécie de ramificação do programa de qualidade total, porém voltado a
instituições da área da saúde;
 Racionalização dos serviços de maneira a garantir a qualidade médico-hospitalar;
 Garantir o cumprimento de normas de qualidade, favorecendo cada indivíduo
como paciente e cidadão.
Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos
 A acreditação se preocupa com o laboratório inteiro ( instalações, capacitação,
objetividade, competência e integridade).
 A acreditação avalia a capacidade e a competência e profissionais e da entidade de
acordo com normas aplicadas por igual a todos os laboratórios de uma mesma
categoria.
Programas de acreditação para 
laboratórios existentes no Brasil
• DICQ/SBAC – Programa de Credenciamento do
Sistema da Qualidade de Laboratórios Clínicos
• PALC/SBPC – Programa de Acreditação de
Laboratórios Clínicos
DICQ/SBAC 
 REQUISITOS DA DICQ estão dispostos em Manual de Credenciamento, o qual foi
embasado nas normas ISO 9000, ISO/TC -212 e NBR/14500.
 São 94 requisitos relativos a organização ( funcionamento, pessoal e exames);
estrutura física (instalações e áreas técnicas especiais); equipamentos; reagentes;
processos (CIQ e CEQ, preparo do paciente/cliente e da coleta, atendimento ao
paciente/cliente, identificação da amostra, realização de exames, laboratório de
apoio ou de referencia, laudo e registro); documentação; arquivamento; segurança
de trabalho e descarte de material biológico; auditorias internas e ações corretivas
e preventivas.
DICQ/SBAC 
 O laboratório clinico deve realizar, no mínimo, os exames constantes do Programa
Básico estabelecido pelo Programa Nacional de Controle de Qualidade – PNCQ,
patrocinado pela SBAC.
 O credenciamento do DICQ tem validade de 3 anos, devendo o laboratório clinico
ser auditado para a verificação da manutenção de credenciamento.
DICQ
 Dentre os pré-requisitos para participar do DICQ, o laboratório deve estar 
legalmente habilitado, possuir instalações adequadas e pessoal capacitado e em 
número suficiente para realização dos exames. Além disso, deve ter sistema de 
controle interno já em funcionamento, e estar realizando um Programa de 
Controle Externo reconhecido, por pelo menos um ano, com bom desempenho.
 No site da SBAC (www.sbac.org.br), é possível preencher a ficha de inscrição, 
solicitar credenciamento e se informar sobre contrato e valores.

http://www.sbac.org.br/
PALC/SBPC 
 Programa independente, patrocinado pela Sociedade Brasileira de Patologia Clinica 
Medicina Laboratorial ( SBPC/ML), que adotou como critério as Boas Práticas 
para Laboratório Clinico (BPLC).
 O PALC segue o método de auditorias periódicas realizadas por pares. 
 A acreditação possui os níveis 1, 2 (pleno) e 3 ( com excelência). O primeiro nível 
do PALC possui 173 critérios, que correspondem áreas de organização e instalação, 
equipamentos e reagentes, manual da qualidade, POPs, registros, CIQ e CEQ, 
informática, atendimento ao paciente, cadastro, laudos, amostras e laboratórios de 
apoio. 
 O PALC é acessível a qualquer tamanho de laboratório.
PALC
 Laboratório participar do PALC é preciso se inscrever no programa,
apresentar documentos que mostrem a autorização legal para funcionar,
possuir registros que comprovem a existência de um programa de controle
interno da qualidade há, pelo menos, 100 dias.
 Também é preciso comprovar a participação em ensaio de proficiência -
como o PELM -, apresentando, no mínimo, um relatório de avaliação.
PALC
 A avaliação do laboratório é feita em uma auditoria realizada por profissionais do setor de diagnóstico
laboratorial, com formação de nível superior, habilitados legalmente para exercer a responsabilidade técnica
de laboratórios clínicos e com especialização nessa área. Os auditores também devem ter experiência
comprovada na atividade de laboratório, conhecimentos de qualidade e serem aprovados no Curso de
Formação de Auditores PALC, realizado periodicamente pela SBPC/ML.
 Atualmente, a equipe de auditores do PALC é formada por médicos patologistas clínicos, farmacêuticos-
bioquímicos e biomédicos com especialização em análises clínicas. Em maio de 2004, 115 laboratórios
participavam do programa da SBPC/ML. Destes, 60 eram acreditados e 55 se preparavam para a auditoria
de acreditação.
CAP
College of American Pathologists
http://www.cap.org/
CAP
 O Programa de Acreditação do College of American Pathologists (CAP) teve início nos
primórdios da década de 60, quando o Governo Americano descobriu que muitos
laboratórios estavam praticando serviços de má qualidade e decidiu criar uma
fiscalização para laboratórios. Os laboratórios que não atendessem aos quesitos
então estabelecidos pelo Governo seriam fechados. Diante disso, alguns
patologistas sentiram-se indignados, uma vez que os quesitos do Governo eram
inferiores àqueles prestados por esse grupo.
http://www.cap.org/
CAP
 O CAP é um programa de participação voluntária que acredita laboratórios de
patologia clínica e cirúrgica incluindo bancos de sangue. O laboratório que se
candidata a acreditação é inspecionado por uma organização acreditadora privada,
sem fins lucrativos, aprovados por organizações americanas denominadas "Centers
for Medicare and Medicaid Services" (CMS). Os requisitos do CAP são
equivalentes ou mais rigorosos do que os requisitos reguladores dos CMS. O
processo de acreditação compreende de duas fases: encaminhamento da solicitação
de auditoria e dados da organização predeterminados e auditoria local
propriamente dita.
CAP
 Iniciaram então, um processo de auditoria por pares (profissionais que trabalhavam na mesma área),
fundamentado em critérios cujo objetivo principal era o de educar e trocar experiências entre profissionais.
A partir daí, o programa cresceu e tornou-se o "Golden Standard" (Padrão Ouro) da acreditação de
laboratórios no mundo.
 Este programa de Acreditação Internacional visa promover a segurança do paciente com alta qualidade no
atendimento dos laboratórios de patologia e serviços prestados, por meio da educação, definição de padrões
de qualidade específicos, avaliação de processos laboratoriais e atendimentos aos requisitos.
 A re-acreditação do CAP ocorre a cada dois anos.

Programa de Acreditação em Diagnósticos por 
Imagem
ONA 
Organização Nacional de Acreditação
A Qualidade na Saúde
O impacto da Qualidade no serviço de saúde vai além do cuidado ao paciente, 
incluindo também a família e a sociedade;
O Surgimento da Qualidade na Saúde
 Colégio Americano de Cirurgiões – Programa de Padronização Hospitalar 
(1924);
 Garantiu um conjunto de padrões para melhorar a qualidade da assistência:
 Organização do corpo médico;
 Exercício da profissão;
 Conceito do corpo clínico;
 Preenchimento do prontuário;
 Recursos diagnósticos e terapêuticos, e a existência de um laboratório clínico e
departamento de radiologia.
O Surgimento da Qualidade na Saúde
 Primeira avaliação de hospitais após o PPH:
 De 692 hospitais com mais de 100 leitos avaliados, somente 89 cumpriram os padrões.
 Já em 1950, 3.290 hospitais aprovados.
O Surgimento da Qualidade na Saúde
 Na década de 60 a maioria dos hospitais atingiu os padrões
mínimos de qualidade, então a Joint aumentou o grau de
exigência;
 Na década de 70 foi publicado o Accreditation Manual for
Hospital, com padrões ótimos de qualidade, considerando
processos e resultados.
Qualidade da Saúde no Brasil
 Década de 30 – Censo hospitalar do estado de São Paulo, primeira proposta
de regionalização e hierarquização;
 1951 – 1° Congresso Nacional do Capítulo Brasileiro do Colégio
Internacional de Cirurgiões:
 Padrões mínimos para Centro Cirúrgico
 Planta física e organização da unidade hospitalar
 Componentes do prontuário médico Normas gerais para funcionamento do hospital
Qualidade da Saúde no Brasil
 Na década de 90, surgiram iniciativas para a qualidade em diversos estados;
 Em 1994 o Ministério da Saúde lançou o Programa de Qualidade e
estabeleceu a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde;
 O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade estabeleceu a qualidade
como projeto prioritário para o Ministério da Saúde para os anos de 97/98;
Qualidade da Saúde no Brasil
 Em 1997 o Ministério da Saúde anunciou medidas para desenvolver a Acreditação;
 Em 1998 foi lançado oficialmente o Programa Brasileiro de Acreditação e foram
elaboradas propostas para o Sistema Nacional de Acreditação;
Qualidade da Saúde no Brasil
 No período entre 98 e 99, o Ministério da Saúde iniciou o projeto “Acreditação no
Brasil”, para melhorar a compreensão sobre o Sistema Brasileiro de Acreditação;
 O projeto resultou na criação da ONA.
Organização Nacional de Acreditação
 Organização privada, sem fins lucrativos e de interesse coletivo;
 Implantação e implementação nacional de um processo de melhoria da qualidade
da saúde;
 Credencia as Instituições Acreditadoras para avaliar e certificar a qualidade nas
instituições de saúde.
Níveis de Acreditação
Metodologia
ONA 1- Nivel 
Acreditado
ONA 2- Nivel 
Acreditado Pleno
ONA 3- Nivel 
Acreditado com 
Excelência
Acreditação 
Canadense
Joint Commission International
Origem Brasil (1998) Brasil (1998) Brasil (1998) Canadá (1958) Estados Unidos (1951)
3 anos
Número de 
certificações no 
Brasil. (JUL/10) 
Informaçoes
Estrutura, assistência, 
segurança do paciente e gestão 
de riscos.
Base
Manual 
Brasileiro de 
Acreditação 
Hospitalar. 
Manual 
Brasileiro de 
Acreditação 
Hospitalar. 
Manual 
Brasileiro de 
Acreditação 
Hospitalar. 
Required 
Organizational 
Practices (ROPs) 
Joint Commission 
International Accreditation 
Standards for Hospitals 
Foco 
Estrutura: certifica 
os recursos físicos, 
materiais, 
equipamentos, 
financeiros, 
organizacionais, 
humanos, gestão 
da segurança
Processo da 
assistência: certifi
ca o que e como é 
feito para os 
pacientes
Resultados: 
certifica os 
resultados obtidos 
em relação ao 
estado de saúde 
dos pacientes e 
sua satisfação 
com o sistema de 
prestação do 
serviço
Estrutura, 
assistência, 
segurança do 
paciente e gestão de 
riscos.
Validade 2 anos 2 anos 3 anos 3 anos
22
www.ona.org.br www.ona.org.br www.ona.org.br www.iqg.com.br www.cbacred.org.br
53 100 73 6
Certificação ONA – Nível 1
 Princípio: Segurança (estrutura);
 Padrão: Atende aos requisitos formais, técnicos e de estrutura para a sua atividade
conforme legislação correspondente;
 Identifica riscos específicos e os gerencia com foco na segurança;
 Gerenciamento de riscos.
Certificação ONA – Nível 1
 Itens de orientação:
 Responsabilidade técnica conforme legislação;
 Corpo funcional habilitado ou capacitado para as necessidades dos serviços;
 Condições operacionais que atendam aos requisitos de segurança para o cliente;
 Identificação, gerenciamento e controle de riscos sanitários, ambientais, ocupacionais e
relacionados à responsabilidade civil, infecções e biossegurança.
Gerenciamento de riscos
 Risco e Fator de Risco
• É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à
saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante
um período determinado;
• É estimado sob a forma de uma proporção (razão entre duas grandezas, na qual o
numerador se encontra necessariamente contido no denominador).
Gerenciamento de riscos
Químico
Acidentes
Ergonômico
Biológico
Físico
Certificação ONA – Nível 2
 Princípio: Organização (processos);
 Identifica, define, padroniza e gerencia os processos e suas
interações sistemicamente;
 Estabelece sistemática de medicação e avaliação dos processos;
 Possui programa de educação e treinamento continuado,
voltado para a melhoria de processos.
Certificação ONA – Nível 2
 Itens de verificação:
 Identificação, definição, padronização e documentação dos
processos;
 Documentação (procedimentos e registros) atualizada, disponível
e aplicada;
 Definição de indicadores para os processos identificados;
 Medição e avaliação dos resultados dos processos;
 Grupos de trabalho para a melhoria de processos e interação.
Certificação ONA – Nível 3
 Princípio: Excelência na Gestão (Resultados)
 Utiliza perspectivas de medição organizacional, alinhadas às estratégias e correlacionadas
aos indicadores de desempenho dos processos;
 Dispõe de sistemática de comparações com referenciais externos pertinentes, bem como
evidências de tendência favorável para os indicadores;
 Apresenta inovações e melhorias implementadas, decorrentes do processo de análise
crítica.
Certificação ONA – Nível 3
 Itens de verificação:
 Sistema de indicadores de desempenho focalizando as perspectivas básicas com
informações íntegras e atualizadas, incluindo informações de referenciais externos
pertinentes;
 Estabelecimento de uma relação de causa e efeito entre os indicadores e os resultados;
Lógica para a definição dos níveis
 Não se avalia setor ou departamento isoladamente, o hospital somente é acreditado
se todos os serviços atingirem o mesmo nível de qualidade;
 O funciomento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado
final.
Lógica para a definição dos níveis
 Padrões de complexidade crescente e correlacionados;
 Para se alcançar um nível de qualidade superior, os níveis anteriores devem ter sido 
atingidos.
Níveis de certificação
 De acordo com a adequação aos critérios estabelecidos no
Manual:
 Nível 1:Acreditado (atende aos requisitos básicos);
 Nível 2: Acreditado Pleno (requisitos básicos mais procedimentos
padronizados);
 Nível 3: Acreditado com excelência (requisitos básicos,
procedimentos padronizados mais indicadores)
Vantagens da Acreditação
 Instrumentos de gerenciamento;
 Critérios e objetivos concretos, adaptados à realidade brasileira;
 Uso do processo como ferramenta de motivação, disseminação e
consolidação da Política de Qualidade;
 Qualidade da assistência;
 Segurança para os pacientes e profissionais.
Vantagens da Acreditação
 Reduz as responsabilidades;
 Reduz os riscos;
 Aumenta a segurança dos usuários;
 Agrega valor a imagem da Instituição;
 Estabelece estrategicamente um diferencial em relação a concorrência.
Dados da ONA
Certificação N°
Acreditado 50
Acreditado Pleno 38
Acreditado com excelência 64
Total 152
Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)
Hospitais Acreditados por Nível
BRASIL
Estado N°
SP 67
MG 25
PR 13
RJ 11
RS 6
DF 5
ES 5
BA 3
CE 3
PA 3
SC 3
PE 2
AL 1
GO 1
MA 1
PB 1
RN 1
SE 1
Total 152
Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)
BRASIL
Hospitais Acreditados 
Realidade da Qualidade no Brasil
 Boa parte dos serviços de saúde existentes no Brasil não são
seguros nem eficientes;
 A maioria dos hospitais brasileiros sequer atende a legislação
vigente;
 Qualidade percebida x Qualidade real;
 Apenas 231 hospitais acreditados no Brasil (56 acreditados,
102 acreditados pleno e 73 acreditados com excelência.
Dados Preocupantes
 Em cada 100 admissões de pacientes há 6,5% de eventos adversos relacionados à
medicação;
 40 a 70% dos eventos adversos são evitáveis;
 Eventos adversos relacionados à medicação são o tipo mais comum de evento
adverso não cirúrgico;
Casos reais
Guillermo L, um paciente diabético de 51 anos, aos despertar da anestesia depois
de submeter-se a uma cirurgia para a retirada de carcinoma no pé direito descobriu
espantado que lhe haviam amputado o pé esquerdo. O chocante da situação é que
depois tiveram de amputar-lhe o pé direito.
A Assustadora História da Medicina
Ediouro, 2002
Casos Reais
Bebê tem parte do dedo cortado em hospital de São Paulo
Uma menina de 1 anode idade teve parte do dedo mínimo cortado por uma auxiliar de
enfermagem no Hospital Geral do Mandaqui, na zona norte da capital paulista. O incidente
aconteceu enquanto a profissional retirava uma bandagem colocada para imobilizar a mão da
criança enquanto ela recebia medicação intravenosa. De acordo com a Secretaria Estadual de
Saúde, a menina foi encaminhada ao centro cirúrgico assim que foi constatado o ferimento,
mas não houve a possibilidade de reimplante do tecido cortado. O Conjunto Hospitalar do
Mandaqui determinou o afastamento por tempo indeterminado da auxiliar de enfermagem.
Uma sindicância deverá ser aberta nesta segunda-feira para apurar o ocorrido e o caso será
encaminhado ao COREN que definirá as sanções profissionais cabíveis. A SES ainda informou
que a auxiliar de enfermagem trabalha há cerca de 10 anos no hospital e pode ser exonerada
caso seja constatada falta grave. Os familiares da criança registraram boletim de ocorrência e
foram à delegacia acompanhados por uma enfermeira do hospital. Site Uol,
jan/11
Carta Controle Ou Planilha
 Ferramenta originada no Controle Estatístico do Processo:
 Coleta de dados consecutivos, com amostragem apropriada;
 Os limites de controle são calculados (faixa de tolerância).
 Análise se a frequência estudada forma padrões e que características do
processo podem ser identificadas por meio dos dados.
Diagrama Causa-Efeito
Histograma
Conclusão
 Gestão da Qualidade:
 Satisfação e segurança do paciente;
 Segurança para os profissionais;
 Responsabilidade sócio-ambiental;
 Racionalização do uso dos recursos materiais;
 Melhoria da imagem institucional.
Conclusão
O sistema de gestão da qualidade nos serviços de saúde não vem para burocratizar a 
assistência, mas sim para torná-la mais segura e eficiente, através da busca por 
melhores resultados.
Pontos importantes do SGQ :
 Desempenho CIQ e AEQ;
 Reclamações de clientes;
 NC em amostras, cadastros e laudos;
 Desempenho de fornecedores;
 Proteção e confidencialidade das informações;
 Recursos, segurança, educação continuada e treinamento;
 Sistemática de ações corretivas;
 Resultados de auditorias internas;
 Indicadores da qualidade;
 Identificação de oportunidades de melhoria
REFERENCIAS 
 http://www.controllab.com.br/qualifique/pop_ed05_acreditacao.htm
 Gestão de Controle de Qualidade no Laboratório Clínico – 2 edição – editora 
Médica Missau autores: Valter T. Motta; José Abol Correa e Leonardo R. Motta.
http://www.controllab.com.br/qualifique/pop_ed05_acreditacao.htm

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