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A PRÁTICA SISTÊMICA EFICIENTE ELKIO UEHARA VISÃO SISTÊMICA DA VIDA “Significa olhar um organismo vivo na totalidade de suas interações mútuas.’’ (Fritjof Capra) PENSAMENTO SISTÊMICO E FENOMENOLOGIA Biologia: -> Ludwig von Bertalanffy; -> Humberto Maturana; -> Francisco Varela; -> Rupert Sheldrake: Campos morfogenéticos; Ressonância Mórfica. Física: -> Fritjof Capra -> Vadim Zeland -> David Bohm Sociologia: -> Niklas Luhmann. Filosofia: -> Friedrich Hegel; -> Immanuel Kant; -> Edmund Husserl. Medicina: -> Iván Böszörményi-Nagy (lealdades invisíveis) • Leis Sistêmicas: -> Pertencimento; -> Ordem/Hierarquia; -> Equilíbrio de Troca. • Ordens da Ajuda. Bert Hellinger Filosofia, Teologia, Pedagogia, Psicanálise, Terapia Primal (Arthur Janov), Análise Transacional (Erick Berne), Psicodrama (Jakob Moreno), Esculturas Familiares (Virginia Satir), Milton Erickson, Ruth MacClendon e Les Kadis, Thea Schöfelder, Ivan Boszormenyi-Nagy (Vínculos e Lealdades Invisíveis e Memórias Transgeracionais). O DIREITO SISTÊMICO O direito sistêmico é o próprio direito. Ele é, na verdade, um meio, é um novo campo de transição que olha para onde tem que olhar e, assim, cumpre seu papel de levar o direito tradicional de voltar à sua origem e à sua missão primordial que é a de estar a serviço da reconciliação e da paz social. Quando o direito sistêmico cumprir este papel não se falará mais em direito sistêmico, pois o direito já será em si sistêmico, ele seguirá normalmente as três leis sistêmicas que permeiam toda a vida, mesmo porque não se admite um direito que não seja sistêmico, que não esteja fundamentado nestas leis. SAMI STORCH O DIREITO SISTÊMICO NÃO É: • Incompatível com o Direito Tradicional; • Substitutivo do Direito Tradicional; • Abolicionismo Penal; • Contrário à responsabilização, tampouco à pena privativa de liberdade; • Perdão; • Não envolve crenças religiosas; • Uma nova consciência moral • Terapia • Não substitui o acompanhamento médico; • Não substitui o tratamento medicamentoso; • Não substitui os exames clínicos; • Não substitui o atendimento psiquiátrico e psicológico; • Não substitui o acompanhamento terapêutico após a constelação, caso necessário; • Não substitui a autorresponsabilidade das partes envolvidas; • Não envolve crenças religiosas; • Não é uma nova consciência moral. A ABORDAGEM SISTÊMICA “O diferencial da técnica utilizada (constelações familiares) decorre do fato que busca resolver não apenas as questões jurídicas em litígios posta em juízo, mas procura desvendar os dramas pessoais envolvidos nas disputas familiares, alcançando as questões e os conflitos que estão na origem das demandas. E quando a técnica terapêutica é utilizada, com sucesso, consegue resolver não apenas a disputa objeto do processo judicial, mas, sobretudo, restabelece o primordial, que é a paz e a harmonia entre os familiares litigantes”. Ministro Humberto Martins (STJ). Workshop Inovações na Justiça: O Direito Sistêmico como meio de Solução Pacífica de Conflitos. Promovido pelo CJF, STJ e CNJ (12/04/2018). “Por meio da constelação familiar, ou sistêmica, nós temos técnicas terapêuticas que, dentre muitos usos e resultados, estimulam a resolução dos conflitos e contribuem para que as pessoas percebam as origens dos conflitos, se situem dentro dessa composição, e façam uma interação, mudando a perspectiva do problema. O reforço aos projetos de conciliação está integrado a essas novas formas de resolução de litígios” Ministro Marco Buzzi (STJ). Workshop Inovações na Justiça: O Direito Sistêmico como meio de Solução Pacífica de Conflitos. Promovido pelo CJF, STJ e CNJ (12/04/2018). ‘’A técnica é inovadora e já se mostra essencial para a construção de um Judiciário realmente eficiente. Isso porque, pelo modelo atual, que instiga o litígio, as adversidades tendem a crescer, tornando o sistema “esquizofrênico”. O caminho, é a busca pela conciliação, que nem sempre precisa terminar em acordo. Os efeitos podem vir muito depois, porque as pessoas param para pensar, ficam instigadas à análise. Estamos fazendo assim uma Justiça ‘quântica’’. Desembargadora Sueli Pereira Pini (TJAP). Workshop Inovações na Justiça: O Direito Sistêmico como meio de Solução Pacífica de Conflitos. Promovido pelo CJF, STJ e CNJ (12/04/2018). O OLHAR SISTÊMICO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Preâmbulo: "Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.“ O OLHAR SISTÊMICO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 1º, III, CF: A Dignidade da Pessoa Humana como fundamento da Constituição. Art. 3º: Objetivos Fundamentais da República Federativa do Brasil: I- construir uma sociedade livre, justa e solidária; (...) IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. O OLHAR SISTÊMICO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 4º: A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; O OLHAR SISTÊMICO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º: Princípio da Igualdade: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; (...) LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL E NEOCONSTITUCIONALISMO Preponderância dos princípios, no âmbito da resolução dos conflitos, a fim de que as regras sejam ponderadamente aplicadas, segundo o método científico de interpretação da hermenêutica. INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA DO DIREITO A análise dos fragmentos do sistema, com vista à unidade do ordenamento jurídico, fundada na Constituição. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. § 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Art. 694: Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. RESOLUÇÃO CNJ Nº 125/2010 Art. 1º: Fica instituída a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses, tendente a assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e peculiaridade. Parágrafo único: Aos órgãos judiciários incumbe, nos termos do art. 334 do Novo Código de Processo Civil combinado com o art. 27 da Lei de Mediação, antes da solução adjudicadamediante a sentença, oferecer outros mecanismos de soluções de controvérsias, em especial os chamados meios consensuais, como a mediação e a conciliação, bem como assim prestar atendimento e orientação ao cidadão. RESOLUÇÃO Nº 118 DO CNMP Art. 1º: Fica instituída a POLÍTICA NACIONAL DE INCENTIVO À AUTOCOMPOSIÇÃO NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, com o objetivo de assegurar a promoção da justiça e a máxima efetividade dos direitos e interesses que envolvem a atuação da Instituição. Parágrafo único. Ao Ministério Público brasileiro incumbe implementar e adotar mecanismos de autocomposição, como a negociação, a mediação, a conciliação, o processo restaurativo e as convenções processuais, bem assim prestar atendimento e orientação ao cidadão sobre tais mecanismos. RESOLUÇÃO Nº 118 DO CNMP Art. 13: As práticas restaurativas são recomendadas nas situações para as quais seja viável a busca da reparação dos efeitos da infração por intermédio da harmonização entre o (s) seu (s) autor (es) e a (s) vítima (s), com o objetivo de restaurar o convívio social e a efetiva pacificação dos relacionamentos. Art. 14: Nas práticas restaurativas desenvolvidas pelo Ministério Público, o infrator, a vítima e quaisquer outras pessoas ou setores, públicos ou privados, da comunidade afetada, com a ajuda de um facilitador, participam conjuntamente de encontros, visando à formulação de um plano restaurativo para a reparação ou minoração do dano, a reintegração do infrator e a harmonização social. RESOLUÇÃO Nº 118 DO CNMP Art. 13: As práticas restaurativas são recomendadas nas situações para as quais seja viável a busca da reparação dos efeitos da infração por intermédio da harmonização entre o (s) seu (s) autor (es) e a (s) vítima (s), com o objetivo de restaurar o convívio social e a efetiva pacificação dos relacionamentos. Art. 14: Nas práticas restaurativas desenvolvidas pelo Ministério Público, o infrator, a vítima e quaisquer outras pessoas ou setores, públicos ou privados, da comunidade afetada, com a ajuda de um facilitador, participam conjuntamente de encontros, visando à formulação de um plano restaurativo para a reparação ou minoração do dano, a reintegração do infrator e a harmonização social. Fonte: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Escola_Superior/pnoticias/a2013/11/Entrevista_marcelo_goulart.pdf Promotor Marcelo Pedroso Goulart - MPSP ‘’O que adianta punir criminalmente sem compreender, por intermédio de estudos e de dados estatísticos, as causas dessa criminalidade? São justamente essas causas que devem ser atacadas com prioridade. A exigência de políticas públicas específicas nesses casos é fundamental.’’ Gregório Assagra de Almeida Promotor de Justiça - MPMG Priorização da Atuação Preventiva Fonte: http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistajuridicafafibe/sumario/5/14042010170607.pdf Perfis do Ministério Público MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUTIVO MINISTÉRIO PÚBLICO DEMANDISTA Aprimoramento da resolutividade Transferência de responsabilidade Proatividade Reatividade Aproximação e participação da comunidade na solução (saída do gabinete) Distanciamento da comunidade Valorização da interdisciplinaridade Repertório exclusivamente jurídico Busca por soluções criativas com os recursos que dispõe Trabalho burocrático e rotineiro Priorização da prevenção e da resolução extrajudicial Indiferença por resultados extrajudiciais Sistêmico e integrativo Cartesiano e centralizador Empoderador Salvador CARTA DE BRASÍLIA – 22/09/2016 CORREGEDORIAS NACIONAL E DOS MINISTÉRIOS PÚBLICOS DOS ESTADOS E DA UNIÃO Diretrizes: • ampliação da legitimação social do Ministério Público: • efetivação da função resolutiva • a priorização da atuação preventiva; • o estímulo da função pedagógica da cidadania, com vista ao empoderamento social; • audiências públicas; • maior investimento na atuação extrajurisdicional; • capacitação permanente dos membros e servidores, estimulando o conhecimento humanista e multidisciplinar; • adoção de postura proativa, inclusive, por meio de projetos sociais como novos mecanismos de atuação da Instituição. RECOMENDAÇÃO GERAL CGMPMG Nº 01/2017 Art. 3º. Em atenção ao disposto nos §§ 2º e 3º do art. 3º do Novo CPC/2015, os Membros do Ministério Público priorizarão, sempre que possível, a resolução consensual dos conflitos em todas as suas áreas de atuação jurisdicional ou extrajurisdicional. § 3º O rol dos métodos de resolução consensual dos conflitos, previsto no § 3º do art. 3º do Novo CPC, é meramente exemplificativo, de modo que, além da conciliação e da mediação, também podem ser destacadas as técnicas de negociação e as práticas restaurativas como medidas a serem adotadas ou sugeridas nos processos pelos membros do Ministério Público. RECOMENDAÇÃO CGMPMG Nº 02/2017 § 1.º A atuação dos órgãos de execução do Ministério Público não deve limitar-se às práticas meramente burocráticas – tais como simples reiterações de ofícios, sendo necessário o zelo por uma atuação preferencialmente extrajurisdicional, com a inclusão, na definição das estratégias de intervenção, de adequada escuta da comunidade diretamente afetada pela violação ou ameaça a seus direitos fundamentais. RECOMENDAÇÃO CGMPMG Nº 02/2017 Art. 5º: Com o objetivo de tornar o Ministério Público uma garantia constitucional fundamental mais acessível e eficiente à população, os órgãos de execução devem primar pelo emprego de uma metodologia de trabalho que facilite uma atuação mais próxima, conjunta e integrada à população, sendo, para tanto, importante a participação ativa na organização e na provisão de espaços para reuniões e encontros públicos, assim como no estabelecimento de contatos com demais instituições do poder público, além da atuação em campanhas e em atos de empoderamento social dos espaços públicos. GUARDA COMPARTILHADA JUSTIFICAÇÃO (ALTERAÇÃO DO ART. 1584 DO CÓDIGO CIVIL) Muito embora não haja o que se negar sobre avanço jurídico representado pela promulgação da Lei nº 11.698, de 13.06.08, a qual institui a Guarda Compartilhada no Brasil. Muitas pessoas, inclusive magistrados, parecem não ter compreendido a real intenção do legislador quando da elaboração de tal dispositivo. Obviamente, para os casais que, sabiamente, conseguem separar as relações de parentesco “marido / esposa” da relação “Pai / Mãe”, tal Lei é totalmente desnecessária, portanto, jamais poderiam ter sido tais casais (ou ex-casais) o alvo da elaboração da lei vez que, por iniciativa própria, estes já compreendem a importância das figuras de Pai e Mãe na vida dos filhos, procurando prover seus rebentos com a presença de ambas. Ocorre que alguns magistrados e membros do Ministério Público, têm interpretado a expressão “sempre que possível” existente no inciso em pauta, como “sempre os genitores sem relacionem bem”. JUSTIFICAÇÃO (ALTERAÇÃO DO ART. 1584 DO CÓDIGO CIVIL) Ora nobres parlamentares, caso os genitores, efetivamente se relacionassem bem, não haveria motivo para o final da vida em comum, e ainda, para uma situação de acordo, não haveria qualquer necessidade da criação de lei, vez que o Código Civil em vigor a época da elaboração da lei já permitia tal acordo. Portanto, ao seguir tal pensamento, totalmente equivocado, teria o Congresso Nacional apenas e tão somente desperdiçado o tempo e dinheiro público com a elaboração de tal dispositivo legal, o que sabemos, não ser verdade. Mas, a suposição de que a existência de acordo, ou bom relacionamento, entre os genitores seja condição para estabelecer a guarda compartilhada, permite que qualquer genitor beligerante, inclusive um eventual alienador parental, propositalmente provoque e mantenha uma situação de litígio para com o outro, apenas com o objetivo de impedir a aplicação da guarda compartilhada, favorecendo assim, não os melhorinteresse da criança mas, os seus próprios, tornando inócua a lei já promulgada. JUSTIFICAÇÃO (ALTERAÇÃO DO ART. 1584 DO CÓDIGO CIVIL) Além disto, é comum encontrarmos casos onde uma medida cautelar de separação de corpos teve por principal objetivo a obtenção da guarda provisória do infante, para utilizá-lo como “arma” contra o ex-conjuge, praticando-se assim, a tão odiosa Alienação Parental. RECOMENDAÇÃO CNJ Nº 25, DE 22 DE AGOSTO DE 2016 Art. 1º. Recomendar aos Juízes das Varas de Família que, ao decidirem sobre a guarda dos filhos, nas ações de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar, quando não houver acordo entre os ascendentes, considerem a guarda compartilhada como regra, segundo prevê o § 2º do art. 1.584 do Código Civil. § 1º Ao decretar a guarda unilateral, o juiz deverá justificar a impossibilidade de aplicação da guarda compartilhada, no caso concreto, levando em consideração os critérios estabelecidos no § 2º do art. 1.584 da Código Civil. RECOMENDAÇÃO CNMP Nº 32, DE 5 DE ABRIL DE 2016 Art. 1º Recomendar que o Ministério Público brasileiro, através das Procuradorias Gerais de Justiça e dos Centros de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional empreendam esforços para a inclusão do tema Alienação Parental nos cursos de formação e atualização dos membros dos Ministérios Públicos Estaduais, bem como para a priorização da temática no planejamento estratégico das unidades. Art. 2º Recomendar ao Ministério Público Estadual e as suas Corregedorias Gerais que empreendam esforços administrativos e institucionais para dar apoio e fomentar a atuação dos membros do Ministério Público na defesa do direito da criança, do adolescente, portadores de deficiência, interditados e incapazes no que concerne ao combate à alienação parental. RECOMENDAÇÃO CNMP Nº 32, DE 5 DE ABRIL DE 2016 Art. 2º Recomendar ao Ministério Público Estadual e as suas Corregedorias Gerais que empreendam esforços administrativos e institucionais para dar apoio e fomentar a atuação dos membros do Ministério Público na defesa do direito da criança, do adolescente, portadores de deficiência, interditados e incapazes no que concerne ao combate à alienação parental. Art. 3º Recomendar que os membros do Ministério Público com atribuições para atuação nas áreas de Família e Infância e Juventude realizem ações coordenadas para a conscientização dos genitores sobre os prejuízos da alienação parental e da eficácia da guarda compartilhada. Paragrafo único. Recomendar aos membros do Ministério Público referidos no caput, que busquem, pelos meios dispostos ao seu alcance, a resolutividade dos problemas atinentes ao tema na conformidade das disposições legais previstas na Lei nº 12.318/2010. RECOMENDAÇÃO CNMP Nº 32, DE 5 DE ABRIL DE 2016 Art. 4º Recomendar que os membros do Ministério Público com atribuições para atuação na área da família, da criança e adolescente desenvolvam projetos que objetivem a conscientização pública sobre a importância da guarda compartilhada como meio de evitar a alienação parental, realizem palestras e empreendam divulgações esclarecedoras e pedagógicas sobre o tema, junto à sociedade. Art. 5º Para os fins previstos nos artigos anteriores deverá o Ministério Público, nas distintas esferas de atuação no âmbito federativo, realizar ações coordenadas que possibilitem a observância do direito das crianças, adolescentes, deficientes, interditos e incapazes de exprimir a sua vontade quanto à convivência familiar através da efetivação dos vínculos familiares e parentais. PESQUISA (MPSP) Um estudo feito pelo promotor de justiça Eduardo Del Campo, do Ministério Público de São Paulo, constatou o perfil do adolescente infrator na capital paulista. O levantamento, que entrevistou cerca de 1.500 jovens com idade entre 12 e 18 anos, identificou que dois em cada três menores, em conflito com a lei, não têm pai dentro de casa. Reflexos: • Alienação Parental; Adicção; Autismo; TDHA; • Curatela; Internação Compulsória; Medidas de Proteção; • Herança e Inventário; QUESTÕES JURÍDICAS RELACIONADAS AO DIVÓRCIO, À GUARDA E À ADOÇÃO, SOB A PERSPECTIVA SISTÊMICA • Agressor e Vítima: ‘’Quando nos tornamos indignados sobre uma situação qualquer parece que estamos do lado da justiça e contrário a injustiça; parecemos então ser aquele que intervêm entre o agressor e sua vítima de modo a impedir um mal maior. Contudo, pode-se também intervir entre eles com amor, e isso seria, com certeza, melhor.’’ Bert Hellinger Reflexos: • Criminalidade; adolescentes em conflito com a lei; • Abuso Sexual; Violência Doméstica; • Medidas de Proteção; • Pessoas em Situação de Rua. O Ministério da Saúde (Portaria N° 702 de 21/03/2018) inseriu a constelação familiar como nova prática, na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC. MINISTÉRIO DA SAÚDE A constelação familiar é uma técnica de representação espacial das relações familiares que permite identificar bloqueios emocionais de gerações ou membros da família. Desenvolvida nos anos 80 pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, que defende a existência de um inconsciente familiar - além do inconsciente individual e do inconsciente coletivo - atuando em cada membro de uma família. Hellinger denomina "ordens do amor" às leis básicas do relacionamento humano - a do pertencimento ou vínculo, a da ordem de chegada ou hierarquia, e a do equilíbrio - que atuam ao mesmo tempo, onde houver pessoas convivendo... MINISTÉRIO DA SAÚDE ... Segundo Hellinger, as ações realizadas em consonância com essas leis, favorece que a vida flua de modo equilibrado e harmônico; quando transgredidas, ocasionam perda da saúde, da vitalidade, da realização, dos bons relacionamentos, com decorrente fracasso nos objetivos de vida.... MINISTÉRIO DA SAÚDE ... A constelação familiar é uma abordagem capaz de mostrar com simplicidade, profundidade e praticidade onde está a raiz, a origem, de um distúrbio de relacionamento, psicológico, psiquiátrico, financeiro e físico, levando o indivíduo a um outro nível de consciência em relação ao problema e mostrando uma solução prática e amorosa de pertencimento, respeito e equilíbrio... MINISTÉRIO DA SAÚDE ...A constelação familiar é indicada para todas as idades, classes sociais, e sem qualquer vínculo ou abordagem religiosa, podendo ser indicada para qualquer pessoa doente, em qualquer nível e qualquer idade, como por exemplo, bebês doentes são constelados através dos pais. MINISTÉRIO DA SAÚDE O Poder Judiciário de Rondônia (PJRO) lançou, em 30/05/2019, uma ferramenta para resguardar a memória das famílias originais de pessoas adotadas. Trata-se do “Projeto Recompor”, uma inovação da Justiça rondoniense que armazena os dados referentes aos processos de adoção. A intenção é proporcionar todas as informações necessárias às pessoas adotadas e interessadas em saber suas origens. OUTRAS INICIATIVAS COM O VIÉS SISTÊMICO Instituiu o modelo para a certidão de registro do natimorto, reservando espaço para a aposição do nome do feto nascido sem vida. PROVIMENTO Nº 63, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2017, DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA Determina aos oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Goiás que orientem os pais, por ocasião do registro de óbito fetal, quanto ao direito de atribuírem nome ao filho natimorto, facultando- lhes ainda, no tocante aos registros anteriores, requererem a retificação do assento a fim de fazer constar o nome e prenome do natimorto. Em âmbito mundial, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 2,6 milhões de bebês morrem anualmente antes de completarem o primeiro mês de vida e um milhão morrem no dia em que nascem. Conforme levantamento feito pelo Ministério da Saúde,somente no Brasil mais de 390 mil crianças, de 0 a 1 ano, morreram entre os anos de 2008 e 2017, o que significa dizer que 80 mulheres brasileiras perdem os filhos todos os dias durante a gestação e 99 crianças vem a óbito antes do primeiro ano de vida. Deste total, mais de 12 mil casos foram registrados apenas em Goiás e 2 óbitos fetais são registrados por dia no Estado. PROVIMENTO Nº 30/2019, DA CGJGO Texto: Myrelle Motta - Diretora de Comunicação da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás/Fotos: Karen Costa - estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO). QUAL O POTENCIAL DA SUA AJUDA NO SISTEMA DE JUSTIÇA? 1- Está observando o equilíbrio de troca? 2- Respeita o destino do cliente? 3- Estabelece um relação entre adultos? 4- Está reconhecendo o cliente como parte de um sistema? 5- Está realmente a serviço da inclusão e da reconciliação? Bert Hellinger “Só existe paz onde há humildade. A guerra e a briga surgem onde alguém se julga melhor ou mais importante que os outros. A paz surge quando ambos chegam ao mesmo nível e se reencontram como seres semelhantes, embora diferentes..” Bert Hellinger “Se você se sente desconfortável em relação a alguém, é porque este desconforto faz parte de você. O que não faz parte de nós não perturba.” AS FORÇAS QUE ATUAM NA REALIZAÇÃO PROFISSIONAL NO ÂMBITO DA JUSTIÇA: 1- Assentimento; 2- Equilíbrio de troca; 3- Reconhecimento e compensação do dano causado ou sofrido; Renúncia à expiação e à vingança. Reconciliação; 4- Inclusão: Sim a todos, do jeito como são. Todos fazem parte. Brigitte Champetier de Ribes “Chegar ao centro é o resultado de uma autodisciplina cotidiana constante. É a prática do perceber, da renúncia ao vitimismo e ao julgamento. Renúncia a se deixar movimentar por nossas preferências ou rejeições. Despedida contínua do passado e das imitações, aceitação de todas as polaridades, de tudo que for novo e de todas as situações. Decisão de estar somente no presente, a serviço da vida, dirigido pelo guia e consciente de ser uma força de reconciliação com todos.” AS FORÇAS QUE ATUAM NO SUCESSO: 1-Sim a tudo como é, a todos como são; 2- Tomar a mãe (sim à vida). Brigitte Champetier de Ribes “O adulto aceita tudo como é e como foi. Escolhe viver no presente. Não decide, flui. É responsável dos seus pensamentos e, portanto, do seu futuro. O eu quântico observa tudo com respeito e agradecimento, entrelaçado com tudo o que observa. É uma força de unificação, de dualidade: integra todas as polaridades, unifica tudo, passado, presente e futuro, desencadeando saltos quânticos a cada integração.” Bert Hellinger “Os problemas não resolvidos na família se refletem nas empresas e na profissão” FORÇAS QUE ATUAM NA ABUNDÂNCIA: 1-Gratidão a tudo como é e a todos como são; 2-Sim ao tomar e dar, a começar pelo sim à mãe e o pai, incondicionalmente; 3- Inclusão: todos pertencem: os excluídos, rejeitados, os difíceis, perpetradores e desprezados, dos dois ramos, especialmente do ramo paterno; 4- Respeito à hierarquia. Bert Hellinger “Na sintonia, já não existem diferenças. Quem está em sintonia está ligado a tudo. Por conseguinte, está em paz com tudo..” Brigitte Champetier de Ribes “Estar em sintonia, assentir e agradecer a vida como é, reconciliar-se e unir os opostos em nós mesmos, produz um salto quântico em nossas vidas. Produz cura, um câmbio qualitativo e melhoria do bem-estar.” “QUANDO ME COLOCO A SERVIÇO, EM POSIÇÃO DE IGUALDADE EM RELAÇÃO ÀS PARTES, COM ISENÇÃO DE JULGAMENTO, VIABILIZO UM AMBIENTE NEUTRO, CAPAZ DE PROPICIAR ÀQUELAS UMA RECONCILIAÇÃO. E, SEMPRE QUE ISTO OCORRE, POR RESSONÂNCIA, ALGO EM MEU PRÓPRIO SISTEMA RECONCILIA-SE.’’ Elkio Uehara Brigitte Champetier de Ribes em Empezar a Constelar “Sim a tudo como é e a todos como são agradeço a tudo como é e a todos como são Agradeço minha vida como é, me permito ser como sou, agradeço a abundancia que me rodeia Tomo tudo que chega a mim como uma oportunidade para mais amor, rindo perante o que não entendo. Quero a cada um como es, inclusive os que me dão medo, raiva ou repulsa; Nos que me causaram dano, reconheço a mim mesmo. O dano que causei, o assumo e o reparo. Do meu lugar, nem mais nem menos, respeito as hierarquias, honro o que está antes que eu, honro a natureza, planta ou animal. Honro meus Maiores; Me entrego aos posteriores, aos novos, ao novo. Movimentado pelo agradecimento incondicional a meus pais e a meu entorno, devolvo o recebido estando a serviço dos demais. Consciente de minha grandeza e de minha responsabilidade, aqui, agora, me abro a vida e me ponho a seu serviço. Eu escolho a alegria.” Hino à Vida
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