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TECNOLOGIA GRÁFICA unidade 1

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30/08/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736643_… 1/40
TECNOLOGIA TECNOLOGIA 
GRÁFICAGRÁFICA
Me. Vanessa da S i lva Cardoso
I N I C I A R
30/08/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736643_… 2/40
introdução
Introdução
Esta unidade aborda saberes sobre a área do design que trabalha com a
produção de materiais grá�cos impressos. Os produtos impressos fazem
parte do cotidiano de designers de embalagem, da comunicação visual, do
design editorial, entre outros. Conhecer o processo de produção desses
artefatos grá�cos possibilitam ao designer garantir a qualidade do resultado
de seu trabalho antes que suas criações entre em contato com o público.
Nesse conteúdo, você conhecerá a história da invenção da imprensa e qual
impacto essa inovação teve na sociedade. Também será apresentada a
história do principal suporte de impressão, o papel, suas características e seus
formatos, bem como características de outros substratos passíveis de receber
impressão.
30/08/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736643_… 3/40
Este tópico busca discutir a relação existente entre a produção grá�ca e as
mudanças que acompanharam o design e a comunicação impressa em seus
aspectos técnicos, culturais e sociais. O conteúdo tem por objetivo traçar um
panorama que ajude a compreender o contexto e as forças responsáveis
pelas mudanças ocorridas no design ao longo dos anos.
De acordo com Newark (2009), assim como a maioria das atividades
humanas, o design está diretamente ligado ao desenvolvimento da sociedade.
O autor nos instiga a entender o que leva o design a evoluir e explica que
“como tudo em uma cultura mais ampla, o design é formado por forças que o
atraem e o estendem em formas novas” (NEWARK, 2009, p.34). A primeira
dessas forças seria a mecânica, atrelando o design ao desenvolvimento
tecnológico.
Quando falamos em tecnologia, muitas vezes, pensamos em tecnologia de
ponta, computadores, mobilidade etc., entretanto, toda a invenção de
equipamentos ou modos de fazer, por mais rudimentares que sejam,
con�guram-se como uma evolução tecnológica. Como explica Bonsiepe
Design e Produção Grá�caDesign e Produção Grá�ca
30/08/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736643_… 4/40
(2011), tecnologias abarcam uma série não só de artefatos, mas também de
processos, criados a �m de produzir mercadorias físicas e/ou semióticas com
fortes re�exos na nossa vida cotidiana.
Um exemplo de tecnologia rudimentar foi a criação da litogra�a, que faz parte
dos processos históricos da produção grá�ca:
A litogra�a era um método de impressão trabalhoso baseado no
princípio de repulsão entre água e gordura, utilizando-se lápis
gorduroso e tintas à base d’água. Os desenhos eram feitos em
tamanho natural sobre grandes superfícies de pedra ou placas de
borracha, em etapas progressivas, uma chapa para cada cor.
Muitas vezes utilizado para imprimir pôsteres de anúncios, este
processo permitiu que imagens e textos aparecessem juntos. O texto
era desenhado pelo artista e, por isso, esteticamente incorporado a
todo o design. Lucian Bernhard, Eduard McKnight Kau�er e AM
Cassandre produziram ótimos exemplos dessa técnica (NEWARK,
2009, p.34).
O que se deve observar ao revisitar tal técnica é como os processos nos
ajudam a compreender escolhas estéticas que moldam estilos de uma
determinada época. Essa percepção histórica torna o trabalho do designer
mais rico, abrindo possibilidades criativas para a ressigni�cação de artefatos
visuais da nossa cultura. Ilustrando esse argumento, Newark (2009) a�rma
que as possibilidades tecnológicas e materiais disponíveis aos pro�ssionais de
design abrem caminho para a criação de um estilo próprio e pontua que:
“meios físicos sugerem forma” (NEWARK, 2009, p.34).
A segunda força que deu forma à área do design - da qual fala Newark (2009)
e que está diretamente relacionada com a tecnologia – é o comércio.
Reforçando essa ideia, Bonsiepe (2011) aponta que o desejo de fomentar a
economia seria o principal motivo para agregar valor aos produtos. Um valor
que é subjetivo e/ou emocional, além da simples funcionalidade. A própria
evolução das embalagens, de acordo com Newark (2009), resulta da
necessidade em desenvolver técnicas para preservar e acondicionar
alimentos, tendo, porém, como motivação, a obtenção de lucro. Até mesmo o
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desenvolvimento dos meios digitais se deu, em grande parte, por interesses
mercadológicos em produzir conteúdos e disseminar essas informações com
intenção de gerar riqueza.
As forças citadas até agora, a mecânica e o comércio, deram origem a uma
terceira força, ou seja, a padronização. Esse termo, Conforme Newark (2009),
não é visto com bons olhos pela área do design por causa da defesa de uma
liberdade criativa, porém, a padronização propiciou o estabelecimento de
muitos dos processos de produção, a massi�cação dos bens de consumo, o
padrão de e�ciência e a qualidade na indústria de maneira geral.
Como se pode observar, as três forças explanadas aqui não serviram apenas
como mote do desenvolvimento da área de produção grá�ca, mas também
para o design como um todo, até porque, como diz Newark (2009), não se
pode entender o design como algo separado da evolução cultural.
No início do século XX, o design era visto como uma parte
importante do mecanismo que transformaria a sociedade e ajudaria
a construir uma utopia. A industrialização era vista como a criação
do contexto no qual a liberdade para tudo poderia ser imaginada. O
futurismo, o construtivismo, o suprematismo, a Bauhaus e suas
escolas e professores associados eram outros. Os designers deveriam
explorar a energia da máquina e usar suas qualidades para criar
uma nova linguagem visual (NEWARK, 2009, p.42).
Compreender os aspectos levantados acima como indissociáveis das
disciplinas de design e produção grá�ca – bem como o desenvolvimento na
área de substratos e processos – permite uma visão mais ampla sobre o papel
do design na sociedade em constante mutação. Também nos ajuda a
estabelecer a relevância da produção grá�ca como processo que fomentou
mudanças na comunicação e na linguagem. Além disso, conhecer processos e
técnicas da produção grá�ca nos permite manter a qualidade estética e
comunicacional em peças físicas no contato direto com o público, levando as
ideias e a mensagem que o designer deseja transmitir com mais e�ciência.
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praticar
Vamos Praticar
Tendo em vista as relações apresentadas entre design, tecnologia, processos
grá�cos entre outros aspectos, qual seria a in�uência da criação e utilização do
processo de litogra�a para o desenvolvimento de um estilo de design grá�co da
época?
NEWARK, Q. O que é Design Grá�co? 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
a) A utilização de tintas à base d’água permitiu novas nuances de cor para os
cartazes, o que trouxe uma padronização cromática para a época.
b) Foi a ascensão da carreira de Eduard McKnight Kau�er que revolucionou o
design.
c) O processo propiciou a junção da imagem com o texto que permitiu que os
artistas incorporassem o texto ao design criando um estilo próprio.
Feedback: alternativa correta. Ao permitir que o artista trabalhasse os
cartazes como um todo, texto e imagens, a técnica proporcionou a criação
de um design único, de�nindo a estética da época.
d) As grandes pedras ou placas de borracha permitiam que o artista criasse
cartazes e pôsteres de anúncio com texturas nunca antes vistas.
e) O desenho era feitoà mão, o que permitia que o artista tivesse um estilo
próprio.
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Observamos que a evolução da tecnologia grá�ca acompanha as mudanças e
necessidades da sociedade, sendo motivadas por diversos fatores. A partir de
agora, abordaremos alguns aspectos do desenvolvimento histórico das
tecnologias grá�cas desde a invenção da imprensa até os processos atuais.
História da Comunicação Impressa
A comunicação impressa acompanha a necessidade do homem de transmitir
conhecimento ou ideias. Esse processo acompanha a humanidade desde
antes dos processos de produção em massa, quando os materiais eram feitos
com técnicas rudimentares. Entretanto, o processo de reproduzir originais
causou grandes mudanças a partir do marco histórico da invenção da
imprensa.
A Bíblia de Gutenberg
A história da comunicação impressa está diretamente ligada à �gura de
Johannes Gutenberg. Segundo Collaro (2011), foi por volta do ano de 1439
Histórico da Tecnologia Grá�caHistórico da Tecnologia Grá�ca
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que Gutenberg revolucionou a maneira como a informação circulava na
sociedade a partir da criação dos chamados tipos móveis.
Os tipos móveis consistiam da fabricação de letras de chumbo produzidas
uma a uma. A composição com tipos móveis propiciava uma enorme
economia de tempo em oposição à técnica anterior de xilogravura – na qual
os textos eram esculpidos em uma única tábua maciça (COLLARO, 2011, p. 2).
Outro re�exo dessa nova técnica de composição foi a padronização de alguns
parâmetros métricos e formais para o design:
A invenção múltipla de Gutenberg deu simultaneamente à luz o
diagrama (uma vez que todos os elementos de tipos modulares
tinham que ser localizados e �rmemente encaixados na armação) e
as famílias de tipos – uma vez que as letras tinham de ser moldadas
para a reprodução mecânica. Esses são os dois principais
componentes do design grá�co cerca de 500 anos depois (NEWARK,
2009, p.15). 
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A impressão tipográ�ca, como �cou conhecida, tornou-se bastante popular
depois do ano de 1455, quando foi impresso o primeiro livro utilizando tipos
móveis: a Bíblia de Gutenberg, que teve uma tiragem de 180 livros (COLLARO,
2011, p. 2). 
saiba mais
Saiba mais
Alguns jargões do design derivam de técnicas oriundas da história da tecnologia
grá�ca. Um exemplo disso é a nomenclatura utilizada até hoje para caracteres
maiúsculos e minúsculos.
Segundo Newark (2009), a denominação de caixa alta para as letras maiúsculas e
caixa baixa para as minúsculas deriva da divisão física das caixas, nas quais as
famílias de tipos eram guardadas separadamente. Na parte de cima, as
maiúsculas e, na parte de baixo, as minúsculas.
Veja essa curiosidade descrita pela artista Keli Freitas no link abaixo:
ACESSAR
Fonte: Adaptado de Newark (2009, p. 68).
Figura 1.1 -A bíblia de Gutemberg 
Fonte: UB Kassel / Wikimedia Commons.
http://tvbrasil.ebc.com.br/artedoartista/post/conheca-a-origem-dos-termos-caixa-alta-caixa-baixa-e-entrelinhas
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Com o decorrer dos anos, o número de leitores e a demanda por impressão
aumentava cada vez mais e novos sistemas de impressão foram criados para
atender a essa procura (COLLARO, 2011, p. 2). 
A evolução dos Processos de Composição
Com o decorrer dos anos, o número de leitores e a demanda por impressão
aumentavam cada vez mais e novos sistemas de impressão foram criados
reflitaRe�ita
Apesar da importância enorme de Gutemberg para os processos de produção grá�ca,
seus inventos foram, em verdade, adaptações de diversas tecnologias que permitiram o
salto para os tipos móveis funcionais:
Perfuração, criação de moldes, ligas modelagens, mistura de tintas e
prensas utilizadas na produção de queijos e vinhos: ao ajustar e integrar
essas tecnologias, Gutemberg conseguiu criar um sistema que produzisse
milhares de letras reutilizáveis, duráveis e extraordinariamente precisas,
bem como uma forma de transferir suas imagens para papel a uma
velocidade impressionante. Seu primeiro projeto, uma bíblia impressa
em 1455, composta por duas colunas por página, com 42 linhas por
coluna, foi um divisor de águas em tecnologia da comunicação; sua
importância para a cultura moderna é comparável à da própria palavra
escrita. A capacidade de disseminar enormes quantidades de
informação, de forma rápida e acessível, signi�cava que ideias
anteriormente conhecidas por poucos agora podiam ser disseminadas
para milhares. A imprensa ajudou a padronizar as línguas e unir povos
culturalmente semelhantes em regiões onde ,antes, os dialetos e o uso
variavam muito, mesmo dentro de uma pequena faixa geográ�ca
(SAMARA, 2011, p. 7).
Fonte: Samara (2011, p. 7).
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https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736643… 11/40
para atender a essa procura (COLLARO, 2011, p. 2).
Como os processos de impressão, evoluíram também os processos de
composição que iniciaram pela composição manual, passando pela
composição mecânica que evoluiu, por sua vez, para a linotipia, evoluindo
para os processos fotográ�cos, como veremos a seguir.
Composição Manual
No processo de composição manual, o operador (componedor) �xava a
medida das linhas de composição, buscava cada letra e as colocava em
sequência formando palavras e linhas para produzir a “chapa tipográ�ca”. O
sistema utilizado para a separação entre letras, palavras e linhas era o Didot.
A desvantagem desse tipo de composição era o tempo que se levava na
montagem de cada chapa e as condições insalubres de trabalho por conta do
contato direto com o chumbo dos quais os tipos móveis eram feitos
(COLLARO, 2011).
Composição Mecânica
A invenção da imprensa impulsionou outros avanços na área de impressão
como a fabricação de papéis em bobinas e a impressão mecanizada. Para
acompanhar essa evolução, em 1886, o alemão Ottmar Mergenthales cria o
processo de composição mecânica para automatizar a composição de textos
em alto-relevo. Esse processo �cou conhecido como linotipo. A máquina de
Mergenthales usava códigos dentados nas matrizes para obter um texto
fundido com o mesmo material em chumbo só que compondo uma linha
inteira por vez ao invés de letra por letra, como no sistema manual. Essa
invenção agilizou o processo na ordem de dez vezes a velocidade do sistema
anterior (COLLARO, 2011).
Linotipia
Em 1891, foi inventado o monotipo que usava matrizes de papel perfuradas
de maneira codi�cada, aumentando a agilidade do processo. Entretanto, o
processo - conhecido como linotipia - ganhou maior destaque na época,
principalmente, na área de periódicos e jornais diários, tanto que a empresa
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Linotype Corporation se manteve no mercado com equipamentos grá�cos e
softwares da área. A popularização do linotipo se deu pela simplicidade do
processo que exigia apenas um operador para compor as linhas de texto com
uma capacidade de produção de 8 a 10 mil toques por hora. Enquanto o
linotipo era usado para textos mais longos com caracteres menores, os títulos
eram feitos nas chamadas “tituladeiras” (COLLARO, 2011).
Fotocomposição
Os processos de impressão continuaram evoluindo após a Segunda Guerra
Mundial até que em 1945 houve um marco na história da tecnologia grá�ca, o
surgimento do sistema o�set. Esse processo se espalhou pelo mundo e houve
uma evolução simultânea nas técnicas fotográ�cas. A composição foi oúltimo
estágio a evoluir no processo de impressão até chegar nos processos de
fotocomposição, nos quais os blocos de texto eram obtidos por meios
fotográ�cos. Essa inovação conferiu liberdade ao trabalho do designer para
brincar com textos e imagens de maneira mais criativa e integrada (COLLARO,
2011).
O processo fotográ�co de composição foi amplamente utilizado pelo mercado
grá�co até ser gradativamente substituído pelos processos informatizados
utilizados atualmente, os quais não apenas revolucionaram os processos de
composição, como também de impressão e de editoração em todo o mundo
(COLLARO, 2011). 
praticar
Vamos Praticar
A criação de tipos móveis trouxe uma série de mudanças para a sociedade e
também para a área do design. Quais elementos sofreram um re�exo direto dessas
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mudanças e se tornaram fundamentos do design grá�co?
NEWARK, Q. O que é Design Grá�co? 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
a) A linotipia e a fotocomposição.
b) A fotogra�a e o o�set.
c) A composição manual e mecânica.
d) O diagrama e as famílias de tipos.
Feedback: alternativa correta. Esses dois elementos surgiram como uma
necessidade de adaptar o design da página ao processo mecânico e, hoje,
são considerados elementos fundamentais ao conhecimento do designer.
e) Os tipos móveis e a Bíblia de Gutenberg.
Feedback: alternativa incorreta, pois os tipos móveis são equipamentos
para impressão e a Bíblia de Gutenberg foi o primeiro livro produzido com
tipos móveis.
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Como vimos até agora, a evolução nos processos de impressão são sem
dúvida um dos maiores avanços na história da humanidade. Porém, se não
existissem suportes que recebessem essa impressão, não existiriam os livros
e nem se desenvolveriam as artes grá�cas. Neste tópico, mostraremos as
propriedades, os tipos e os formatos do substrato mais importantes para a
produção grá�ca.
De acordo com Bann (2010), o suporte principal para impressão é o papel. É
nesse substrato que a maioria dos produtos grá�cos impressos são feitos.
Além disso, o papel con�gura o maior peso no custo �nal de um produto
impresso. A porcentagem nos custos totais de impressão se justi�ca pela
complexidade que envolve o ciclo de vida desse substrato, que inclui vários
cuidados com o meio ambiente:
A energia envolvida na fabricação;
A matéria-prima utilizada vir ou não de recursos re�orestáveis;
Os recursos minerais envolvidos no processo;
O descarte adequado, ou neutralização de poluentes;
Substratos para ImpressãoSubstratos para Impressão
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Os processos de reciclagem e/ou reuso do produto �nal.
Para além das preocupações ambientais e de custos, a correta escolha do
papel determina o padrão de qualidade do produto impresso �nal. Segundo
Villas-Boas (2010), são quatro os parâmetros norteadores para a escolha do
papel, além do custo já citado: 
1. O valor subjetivo: beleza, so�sticação, diferenciação etc.;
2. A disponibilidade no mercado: exceto no caso de tipos de uso mais
frequentes, o mercado de papéis é instável. Por vezes, não é fácil
encontrar papéis especiais no mercado ou, até mesmo, os de uso
mais frequente podem passar por escassez dos formatos desejados.
Sendo assim, orienta-se sempre entrar em contato com o fornecedor
com certa antecedência;
3. As restrições técnicas: alguns processos não permitem o uso de
determinados tipos de papel. Mesmo no caso do o�set – processo
que aceita uma enorme variedade de papéis para impressão – há
diferença de qualidade de acordo com as propriedades de cada tipo.
Na dúvida, consulte a grá�ca (VILLAS-BOAS, 2010).
Propriedades
A escolha do tipo de papel ideal para qualquer projeto de design se baseia em
alguns aspectos fundamentais que podem tornar o resultado do trabalho
subjetivamente mais atraentes para o usuário e ter custos de produção mais
baixos, ou ambos (VILLAS-BOAS, 2010).
Tipo de Pasta
A propriedade mais básica a ser observada, conforme Villas-Boas (2010), é a
formação da pasta conforme o quadro: 
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Quadro 1.1 – Tipo de fabricação de pastas 
Fonte: Adaptado de Villas-Boas (2010).
Esses três tipos são classi�cações genéricas, pois existem uma série de
variações obtidas pela supressão, alteração ou adição de insumos e/ou
procedimentos durante a fabricação, bem como a combinação de etapas do
processo de produção de uma com a de outro (VILLAS-BOAS, 2010).
Revestimento
Tipo Descrição
Pata mecânica
Separação mecânica dos componentes de madeira;
Baixo custo, grande capacidade de absorção,
opacidade e espessura elevadas, baixa resistência,
menor brilho, maior instabilidade, tendência ao
escurecimento ou amarelamento.
Pasta
semiquímica
Obtida a partir de diferentes processos, tem
características mais mecânicas do que químicas;
Características: �bras mais rígidas gerando
basicamente papelões;
Exigem processos de impressão especí�cos.
Pasta química
Resulta da extração de quase toda a lignina e
hemicelulose da madeira por meio de agentes
químicos e re�no das �bras;
Características: alto custo e alvura.
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Adição de substâncias em uma ou nas duas faces do papel com o objetivo de
melhorar as condições ou resultado de impressão (VILLAS-BOAS, 2010).
Segundo Bann (2010), o papel couchê recebe revestimento nas duas faces,
utilizando elementos como o caulim e o giz e é calandrado para obter alto-
brilho; o couchê fosco recebe o mesmo tratamento com caulim ou giz, porém,
não passa pelo processo de calandragem, mas ambos melhoram a qualidade
de detalhamento do produto impresso.
O papel cartucho é um intermediário entre o papel couchê e o não revestido –
tem como característica a boa reprodução de meios-tons. O papel cromo
recebe revestimento em apenas uma das faces e essa fase é a que recebe
impressão – por esse motivo é indicado para capas e embalagens.
Lisura e Textura
Em processos, como o o�set, quanto mais liso o papel, mais nítida e viva será
a impressão. Já os papéis que apresentam textura em suas faces conferem
personalidade ao impresso, porém, pedem qualidade em projetos com
detalhes muito pequenos (VILLAS-BOAS, 2010).
Segundo Villas-Boas (2010), para obter uma superfície lisa, é utilizado o
processo de calandragem. A calandragem recebe esse nome pelas calandras
(conjunto de cilindros aquecidos que pressionam o papel). A forma mais
simples de diminuir a aspereza do papel é por meio da calandragem. O
processo de super calandragem segue a mesma lógica, porém, usa cilindros
de coberturas metálicas e outros revestidos de materiais mais macios, tais
como feltro, algodão, �bras sintéticas, papel etc.  
Gramatura
Diz respeito ao peso do papel, isto é, à quantidade de gramas de papel por
metro quadrado (BANN, 2010).
Sentido da Fibra
Direção na qual o papel passa pela máquina no momento da fabricação. A
direção da �bra in�uencia na facilidade de abrir livros encadernados,
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suavidade de manuseio e bordas de encadernação mais lisas se a �bra for
paralela à lombada. Para a grá�ca, se a �bra acompanha o sentido da
impressão, pode evitar o estriamento provocado pela pressão ou modi�cação
no teor de umidade, facilitando a manutenção do registro de cor (BANN,
2010).
Especi�icação da Fibra
Pode entrar em con�ito com o sentido da �bra. No geral, os requisitosde
impressão têm prioridade. Para especi�car a �bra, veri�que se a folha está no
sentido da máquina ou no sentido transversal, dependendo do tamanho da
folha pode estar paralela à �bra mais longa ou mais curta. Nas rotativas que
trabalham com bobinas, a �bra estará sempre em sentido longitudinal em
relação à bobina (BANN, 2010).
Espessura
Medida do calibre do papel. É utilizada, principalmente, na produção de livros.
Para alcançar maior calibre, nem sempre é necessário aumentar a gramatura.
Certos tipos de papéis são mais aerados. A espessura é medida como um
valor volumétrico medido em milímetros de 200 páginas de um papel com
100g/m2 (BANN, 2010).
Tonalidade
Os fabricantes de papel oferecem padrões de cor ou tonalidade (a variedade
vai do natural ao branco-azulado). Alguns papéis podem apresentar variação
tonal conforme a luminosidade se e são chamados de “metamétricos”. Isso
ocorre porque o branco é a tonalidade mais difícil de especi�car e
corresponder (BANN, 2010).
Alvura
Quanto maior a alvura do papel, mais ele tende a valorizar o produto �nal (ao
passo que tons amarelados ou caramelados tendem a ser associados à baixa
qualidade). Os papéis de alta alvura, em geral, mais caros, são obtidos,
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principalmente, por meio de elementos químicos denominados agentes
branqueadores (VILLAS-BOAS, 2010).
Opacidade
Grau de transparência da folha. Papéis �nos têm baixa opacidade. A
opacidade é medida em opacímetro e a maioria varia entre 90 e 95%. Papéis
muito �nos podem causar problemas na visualização do layout quando são
impressos dos dois lados (BANN, 2010).
Tipos de papel
A tabela a seguir apresenta os principais tipos de papel, suas composições,
características e indicações de uso de cada um. 
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Tipo de papel Composição Características Indicação
Papel livre de
ácido (acid-free).
 
PH 7.
Tem alta duração
contra
deterioração e
amarelamentos.
Livros e outras
publicações
que precisam
durar.
Papel-jornal.
 
- Feito
principalmente
de pasta
mecânica ou
�bra reciclada;
- Apresenta
lignina
(impurezas) não
removidas no
processo de
extração da
pasta.
 
- Recebe
acabamento
direto na
máquina;
- Quando
exposto à luz
perde coloração
e �ca
quebradiço,
devido às
impurezas.
Usado na
impressão de
jornais,
folheteria
barata e livros
de capa mole
para o
mercado de
massa.
 
Papel com alta
quantidade de
pasta mecânica.
 
- Contém
grande
quantidade de
pasta de
madeira
mecânica e
pouco de pasta
química;
- Superfície mais
lisa
(supercalandrado
ou acetinado).
 
- Folhetos e
revistas de
baixo custo –
retícula de
meio-tons
com até 120
linhas por
polegada ou
mais.
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- Recebe cola na
fabricação.
Papel de pasta
química
(woodfree paper –
WF).
 
Feito da polpa
de madeira,
porém,
produzido com
pasta química
de pelo menos
de 90%.
 
As folhas
produzidas são
fortes, têm alto
grau de alvura e
aceitam cor, mas
o resultado é
inferior aos
papéis
revestidos.
São utilizadas,
em geral, na
produção de
papéis para
escrita,
impressão ou
cópias,
formulários e
revistas;
Papel bonde
(originalmente
o papel usado
nas dívidas
públicas nos
EUA) com uma
formação
re�nada
(materiais de
escritórios) e
papel-moeda.
Papel cartucho
(cartridge).
- - São papéis
densos, de
superfície
áspera;
- Rígido e
resistente.
-
Normalmente
usados para
pintura e
desenho;
-
Originalmente
usado para a
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produção de
cartuchos de
munição.
Papel-cartão
 - Cartões mais
grossos podem
ser produzidos
por laminação,
ou seja, união
de duas ou
mais camadas
de papel.
- Gramatura que
apresenta
variação de 200 a
300 g/m3.
Geralmente,
usado em
capas de
catálogos e
brochuras,
embalagens
acartonadas,
livros infantis,
livros de capa
dura ou em
estojos.
Papel antique -
- Papel
encorpado;
- Acabamento
naturalmente
áspero
semelhante ao
papel feito à mão
não calandrado.
- Usado na
confecção de
livros.
Papel vergê - - Possui marcas e
linhas
decorrentes do
rolo �ligranador
na sua superfície.
 
- Não é
adequado
para meios-
tons ou
trabalho a
traço com
grandes áreas
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de cor sólida
ou detalhes
re�nados.
Papel com
acabamento
inglês e
calandrado e
acabamento liso
ou
supercalandrado.
 
- Não revestido.
 
- Publicações
que contêm
meios-tons de
preto e
branco e
trabalhos
coloridos;
- Reprodução
de fotogra�as
e ilustrações a
traço
detalhadas.
Couchê ou alto
brilho.
- Os mais
baratos podem
conter pasta
mecânica ou
�bra reciclada.
- Revestido dos
dois lados, com
caulim ou giz, e
calandrado para
alcançar alta
lisura e brilho.
- Trabalhos
em meios-
tons e cores,
revistas em
alta qualidade
e material
equivalente.
Couchê fosco
(mate) ou
acetinado.
- Produzido de
modo
semelhante ao
alto brilho, no
entanto, o
processo de
calandragem só
Acabamento
fosco ou
acetinado.
- Excelente
impressão de
meios-tons e
coloridos sem
que o brilho
inter�ra na
visualização
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é utilizado para
consolidar a
superfície e não
produzir alto
brilho.
dos
elementos.
Papel cromo. -
Revestido
somente em um
dos lados.
Cartazes,
provas,
sobrecapas de
livros e
etiquetas.
Couchê
monolúcido de
alto brilho
(esmaltados ou
couchê cote).
- -
Empregados
na produção
de
embalagens
especiais ou
capas para
materiais de
apresentação,
relatórios
anuais
corporativos
etc.
Papéis plásticos. - Produzidos
inteiramente a
partir de
plástico ou
revestimentos
plásticos ou de
látex sobre um
papel-base.
Resistentes,
laváveis e
requerem tintas
e técnicas de
impressão
especiais.
- Ideais para a
produção de
mapas
impermeáveis,
manuais de
o�cinas e
livros infantis.
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Papéis
autocopiativos
(sem carbono).
Recebem um
revestimento
de
microcápsulas.
As microcápsulas
se rompem sob
pressão.
Liberam uma
solução de
tinta incolor
que é
transferida à
superfície
reativa da
folha de baixo,
na qual a
tintura é
convertida
para sua
forma
colorida.
Papéis para
impressão
digital.
 
- Uma vez
revestidos,
funcionam como
um isolante.
- Impressão
eletográ�ca.
Papéis técnicos
Produzidos por
meio da
modi�cação do
processo básico
de fabricação,
da mistura da
pasta e do uso
de aditivos pós-
processamento.
 
-
Cédulas
monetárias,
fotográ�cas,
�ltros,
aplicações de
segurança,
autoadesivos
e selos
postais.
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Quadro 1.2 – Tipos de papel 
Fonte: Adaptado de Bann (2010).
Formatos
A importância de se conhecer os formatos de papel está na correta escolha
do designer em relação ao aproveitamento, tendo em vista a redução dos
custos de produção e a maior qualidade dos resultados de projeto. Veja a
seguir como esses formatos surgiram e qual a padronização vigente.
No início da industrialização, ainda não existiam normas para a fabricação do
papel.  De acordo com Collaro (2011), a de�nição dos formatos foi realizada
pelo Instituto Alemão de Normatização (Deutsches Institut für Normung) em
1922. Esse instituto foi responsável pela normatização da série DIN de
tamanho depapéis (COLLARO, 2011). 
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Tabela 1.1 - Tamanho de papéis 
Fonte: Adaptada de Collaro (2011, p.162).
Série A Série B Série C
A0
841 x 1.189
mm
B0
1.000 x 1.414
mm 
C0
917 x 1.297
mm 
A1 594 x 841 mm  B1 707 x 1.000 mm  C1 648 x 917 mm 
A2 420 x 594 mm  B2 500 x 707 mm  C2 458 x 648 mm 
A3 297 x 420 mm  B3 353 x 500 mm  C3 324 x 458 mm 
A4 210 x 297 mm  B4 250 x 353 mm  C4 229 x 324 mm 
A5 148 x 210 mm  B5 176 x 250 mm  C5 162 x 229 mm 
A6 105 x 148 mm  B6 125 x 176 mm  C6 114 x 162 mm 
A7 74 x 105 mm  B7 88 x 125 mm  C7 81 x 114 mm 
A8 52 x 74 mm  B8 62 x 88 mm  C8 57 x 81 mm 
A9 37 x 52 mm  B9 44 x 62 mm  C9 40 x 58 mm 
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Partindo de 1m² de papel, usaram áurea para de�nir as séries que compõem
a normatização DIN. A série DIN é formada por três formatos especí�cos,
como mostra a Figura 3.1 (COLLARO, 2011).
A divisão proporcional dos formatos internacionais gera tamanhos que
tenham o melhor aproveitamento da folha inicial, independentemente da
série originada, como mostra a Tabela 1.2 (COLLARO, 2011). 
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Tabela 1.2 - Formatos de papel para grá�ca 
Fonte: Adaptada de Collaro (2011, p.163).
Formato 66 x 96 cm Formato 76 x 112 cm
1 folha 64 x 94 cm - -
½ de folha 64 x 46 cm  ½ de folha 74 x 54 cm 
1/3  de
folha
64 x 30 cm  1/3  de folha 74 x 35 cm 
¼ de folha 31 x 46 cm  ¼ de folha 54 x 36 cm 
1/8 de folha 31 x 22 cm  - - 
1/9 de folha 31 x 20 cm  - - 
1/6 de folha 20 x 46 cm  1/6 de folha 54 x 23 cm 
- - 1/6 de folha 36 x 35 cm
1/16 de
folha
15 x 22 cm  1/16 de folha 17,5 x 26 cm 
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praticar
Vamos Praticar
A calandragem recebe esse nome pelas calandras (conjunto de cilindros aquecidos
que pressionam o papel) (VILLAS-BOAS, 2010). Esse processo tem re�exos no
resultado de impressão. Qual vantagem pode ser observada em um papel
calandrado?
VILLAS-BOAS, A. Produção Grá�ca para Designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
a) Os papéis não revestidos promovem maior aderência da tinta e um
resultado mais brilhoso.
Feedback: alternativa incorreta, pois a calandragem é um tipo de
revestimento de papel.
b) Os papéis calandrados absorvem mais a luz do sol e não interferem nas
cores.
Feedback: alternativa incorreta, pois absorção de luz não é uma
característica de papéis calandrados.
c) Papéis calandrados são texturados e conferem conforto visual que
facilitam a leitura.
Feedback: alternativa incorreta, pois os papéis calandrados têm faces
lisas.
d) Os cilindros pelos quais passam o papel na calandragem mudam o sentido
das �bras, o que facilita a impressão
Feedback: alternativa incorreta, pois os cilindros interferem apenas na
lisura da superfície, não alterando o sentido das �bras.
e) Os papéis calandrados proporcionam impressão mais nítidas e detalhes
mais vivos.
Feedback: alternativa correta, pois em processos, como o o�set, o quanto
mais liso o papel, mais nítida e viva será a impressão.
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Apesar de o papel ser o principal substrato utilizado para impressão, existe
uma série de outros materiais que podem ser impressos e que são utilizados
na comunicação impressa. Este tópico se debruça sobre alguns desses
materiais, em especial, aqueles usados na área de embalagens de grande
importância para a construção de saberes de um designer.
Substratos para Impressão -Substratos para Impressão -
OutrosOutros
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São quatro os tipos principais de substratos para uso em embalagens para
além do papel: o vidro, o metal, o plástico e a madeira. Sendo essa
categorização bastante genérica, pois cada uma dessas classi�cações têm
uma ampla gama de variações e, por vezes, sofrem combinações – como é o
caso de materiais metálicos e polímeros, vidros com materiais metálicos ou
vidro com polímeros, ou ainda, têxteis e polímeros – sempre no sentido de
melhorar suas performances em alguma característica especí�ca (TWEDE;
GODDARD, 2009).
Vidro
O vidro é um material muito antigo, porém, o seu uso para embalagem se deu
somente há cerca de 200 anos, para embalagens comerciais, como as
garrafas de vinho. As vantagens desse tipo de material são: força,
durabilidade e transparência. É quimicamente inerte e é barreira absoluta
para umidade e gás. Os recipientes de vidro podem ser esterilizados e
suportam o processamento de alimentos a altas temperaturas. É fácil de
reciclar e passam uma imagem de qualidade a produtos, como alimentos,
vinho, cervejas, perfumes e condimentos. Tem como desvantagem seu peso e
fragilidade (TWEDE; GODDARD, 2009).
saiba mais
Saiba mais
Existe uma série de outros materiais para utilização na área da comunicação
impressa. Neste artigo, Cassio Arrizabalaga Rodrigues, consultor técnico da
Associação Brasileira de Tecnologia Grá�ca (ABTG), fala sobre quatro tipos de
substratos e as possibilidades de personalização de cada um deles.
ACESSAR
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Metais
Os metais mais populares no setor de embalagens são o aço, o estanho e o
alumínio, normalmente, com aplicação para o ramo alimentício e de bebidas.
O aço foi originalmente usado como embalagem de chá e tabaco. Latas
também podem ser feitas de chapas de aço sem estanho e alumínio. Em
alguns países, a maioria das latas de bebidas são feitas de alumínio. O
Alumínio é um dos materiais de embalagem mais cara, sendo essa uma das
razões para sua alta taxa de reciclagem (TWEDE; GODDARD, 2009).
Plásticos
As propriedades dos plásticos têm progredido muito desde que o primeiro
plástico foi desenvolvido há cerca de 100 anos. Atualmente, eles podem ser
encontrados com a mesma resistência do aço, tendo a resistência térmica do
alumínio, a facilidade de impressão do papel e as propriedades de barreira
que se aproximam do vidro. Existe uma in�nidade de materiais que fazem
parte da classi�cação de plásticos ou polímeros.
O poliéster, por exemplo, cobre uma grande família de materiais. Ele foi o
primeiro utilizado para �bras têxteis. Roupas, carpetes e garrafas para
bebidas não alcoólicas são todos feitos de PET. O copoliéster (PETG) é um
poliéster modi�cado com glicol. Ele pode ser usado em placas, garrafas e
�lmes. Seus usos abrangem embalagens para cosméticos, claras e
transparentes, que se assemelham ao vidro. Tem excelente resistência a óleos
e aromas, com alto brilho e são fáceis de imprimir com alta qualidade grá�ca.
O grupo das poliamidas ou náilon engloba uma classe de produtos químicos
desenvolvida nos anos de 1940. Como o poliéster, foram inicialmente
utilizadas para produtos têxteis. Suas propriedades mais signi�cativas são sua
tenacidade e resistência mecânica em uma grande variação de temperatura,
resistência à perfuração e ao ataque de gorduras e barreiras de gases, óleos e
aromas. Por essas características, são usadas para embalagens a vácuo.
Quando moldadas, como a camada mais externa de garrafas por extrusão a
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sopro, criam uma superfície brilhante altamente atrativa que pode ser
pigmentada (TWEDE; GODDARD, 2009).
Têxteis
De acordo com Cassio Arrizabalaga Rodrigues, consultor técnico da ABTG
(Associação Brasileira de Tecnologia Grá�ca), em matéria publicada no site
Futureprint, quando se fala em impressão para tecidos, o limite é a
imaginação do design, especialmente, pelo advento das tintas especiais, tais
como tintas reativas, pigmentadas, ácidas e dispersas. Além das tintas, há
uma evolução grande nos processos de impressão que incluem impressão
direta ou sublimação, impressão com equipamentos do tipo “rolo a rolo” ou
com tapete especial com cola permanente (FUTUREPRINT, 2016).
praticar
Vamos Praticar
O copoliéster (PETG) é um poliéster modi�cado com a adição do produto químico
glicol. Qual a vantagem obtida por essa modi�cação do poliéster?
TWEDE, D.; GODDARD, R. Materiais para embalagens. 2. ed. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
a) Torna o composto resistente a óleos e aromas, com alto brilho e são fáceis
de imprimir com alta qualidade.
Feedback: alternativa correta. O PETG, chamado de poliéster modi�cado,
tem todas as características descritas na alternativa, trazendo vantagens
para a sua utilização em embalagens.
b) Confere cor e textura ao material protegendo contra a umidade.
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Feedback: alternativa incorreta, pois o glicol não é um pigmento e nem
tem a capacidade de adicionar textura a materiais.
c) Torna o plástico resistente ao calor intenso, podendo ser usados para
embalagens a vácuo.
Feedback: alternativa incorreta. Essas são características das poliamidas e
não do copoliéster.
d) Torna o plástico inodoro e permeável.
Feedback: alternativa incorreta, pois nenhuma das duas características
são atribuídas ao copoliéster.
e) Confere uma superfície super calandrada com ótima qualidade de
impressão.
Feedback: alternativa incorreta. Apesar de ter uma ótima qualidade de
impressão, as superfícies super calandradas são processos realizados em
papel e não em polímeros.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Produção Grá�ica
BAER, L.
Editora: SENACSP
ISBN: 978-8573590050
Comentário: O livro aborda tecnologias utilizadas na
produção grá�ca, bem como técnicas utilizadas na área.
Apresenta de maneira fácil a produção grá�ca para
iniciantes no setor, designers e o público em geral.
Nessa leitura, o estudante pode �xar os conhecimentos
aqui colocados e complementar os conhecimentos
sobre os processos de impressão.
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FILME
A história da tipogra�ia - Animated Short
Ano: 2015
Comentário: O vídeo mostra de maneira divertida e
ilustrada parte da história e da evolução da tipogra�a
com a criação das famílias tipográ�cas mais
importantes na história do design. Para assistir ao
vídeo, acesse.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Ao fechar essa unidade, esperamos que você tenha conhecido melhor a área
de produção grá�ca, seu valor histórico e sua importância para o design. A
partir do contexto histórico apresentado sobre a invenção da imprensa e dos
processos de composição, buscamos reforçar as relações com a construção
da cultura da comunicação impressa. Ao conhecer os processos de fabricação,
as características físicas e a adequação aos usos dos diferentes tipos de papel,
reunimos saberes que lhe ajudarão nas escolhas de substratos para cada tipo
de projeto. Por �m, ao trazermos as características de substratos menos
usuais, abrimos o leque de possibilidades para que você possa explorar
outras possibilidades em impressos. Esperamos que os vídeos, livros, �lmes,
artigos recomendados e o conteúdo como um todo sirvam de referências
para sua prática pro�ssional futura.
referências
Referências Bibliográ�cas
BANN, D. Novo Manual de Produção Grá�ca. Porto Alegre: Bookman, 2010.
BONSIEPE, G. Design, Cultura e Sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.
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https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736643… 40/40
COLLARO, A. C. Produção Grá�ca: arte e técnica da direção de arte. 2. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
ESPECIALISTA revela possibilidades de personalização de 4 substratos.
Futureprint. 2016. Disponível em:
<https://digital.feirafutureprint.com.br/especialista-revela-possibilidades-de-
personalizacao-de-4-substratos/> Acesso em: 4 de jul 2019.
NEWARK, Q. O que é design grá�co? Porto Alegre: Bookman, 2009.
SAMARA, T. Guia de design editorial: manual prático para o design de
publicações. Porto Alegre: Bookman, 2011.
TWEDE, D.; GODDARD, R. Materiais para embalagens. 2. ed. São Paulo:
Editora Blucher, 2009.
VILLAS-BOAS, A. Produção Grá�ca para Designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
IMPRIMIR
https://digital.feirafutureprint.com.br/especialista-revela-possibilidades-de-personalizacao-de-4-substratos/

Outros materiais