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UNIDADE 1 - TECNOLOGIA GRÁFICA

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TECNOLOGIA TECNOLOGIA 
GRÁFICAGRÁFICA
Me. Vanessa da S i lva Cardoso
IN IC IAR
introdução
Introdução
Esta unidade aborda saberes sobre a área do design que trabalha com a
produção de materiais grá�cos impressos. Os produtos impressos fazem
parte do cotidiano de designers de embalagem, da comunicação visual, do
design editorial, entre outros. Conhecer o processo de produção desses
artefatos grá�cos possibilitam ao designer garantir a qualidade do
resultado de seu trabalho antes que suas criações entre em contato com o
público. Nesse conteúdo, você conhecerá a história da invenção da
imprensa e qual impacto essa inovação teve na sociedade. Também será
apresentada a história do principal suporte de impressão, o papel, suas
características e seus formatos, bem como características de outros
substratos passíveis de receber impressão.
Este tópico busca discutir a relação existente entre a produção grá�ca e as
mudanças que acompanharam o design e a comunicação impressa em
seus aspectos técnicos, culturais e sociais. O conteúdo tem por objetivo
traçar um panorama que ajude a compreender o contexto e as forças
responsáveis pelas mudanças ocorridas no design ao longo dos anos.
De acordo com Newark (2009), assim como a maioria das atividades
humanas, o design está diretamente ligado ao desenvolvimento da
sociedade. O autor nos instiga a entender o que leva o design a evoluir e
explica que “como tudo em uma cultura mais ampla, o design é formado
por forças que o atraem e o estendem em formas novas” (NEWARK, 2009,
p.34). A primeira dessas forças seria a mecânica, atrelando o design ao
desenvolvimento tecnológico.
Quando falamos em tecnologia, muitas vezes, pensamos em tecnologia de
ponta, computadores, mobilidade etc., entretanto, toda a invenção de
equipamentos ou modos de fazer, por mais rudimentares que sejam,
Design e Produção Grá�caDesign e Produção Grá�ca
con�guram-se como uma evolução tecnológica. Como explica Bonsiepe
(2011), tecnologias abarcam uma série não só de artefatos, mas também
de processos, criados a �m de produzir mercadorias físicas e/ou
semióticas com fortes re�exos na nossa vida cotidiana.
Um exemplo de tecnologia rudimentar foi a criação da litogra�a, que faz
parte dos processos históricos da produção grá�ca:
A litogra�a era um método de impressão trabalhoso baseado
no princípio de repulsão entre água e gordura, utilizando-se
lápis gorduroso e tintas à base d’água. Os desenhos eram feitos
em tamanho natural sobre grandes superfícies de pedra ou
placas de borracha, em etapas progressivas, uma chapa para
cada cor. Muitas vezes utilizado para imprimir pôsteres de
anúncios, este processo permitiu que imagens e textos
aparecessem juntos. O texto era desenhado pelo artista e, por
isso, esteticamente incorporado a todo o design. Lucian
Bernhard, Eduard McKnight Kau�er e AM Cassandre produziram
ótimos exemplos dessa técnica (NEWARK, 2009, p.34).
O que se deve observar ao revisitar tal técnica é como os processos nos
ajudam a compreender escolhas estéticas que moldam estilos de uma
determinada época. Essa percepção histórica torna o trabalho do designer
mais rico, abrindo possibilidades criativas para a ressigni�cação de
artefatos visuais da nossa cultura. Ilustrando esse argumento, Newark
(2009) a�rma que as possibilidades tecnológicas e materiais disponíveis
aos pro�ssionais de design abrem caminho para a criação de um estilo
próprio e pontua que: “meios físicos sugerem forma” (NEWARK, 2009,
p.34).
A segunda força que deu forma à área do design - da qual fala Newark
(2009) e que está diretamente relacionada com a tecnologia – é o
comércio. Reforçando essa ideia, Bonsiepe (2011) aponta que o desejo de
fomentar a economia seria o principal motivo para agregar valor aos
produtos. Um valor que é subjetivo e/ou emocional, além da simples
funcionalidade. A própria evolução das embalagens, de acordo com
Newark (2009), resulta da necessidade em desenvolver técnicas para
preservar e acondicionar alimentos, tendo, porém, como motivação, a
obtenção de lucro. Até mesmo o desenvolvimento dos meios digitais se
deu, em grande parte, por interesses mercadológicos em produzir
conteúdos e disseminar essas informações com intenção de gerar riqueza.
As forças citadas até agora, a mecânica e o comércio, deram origem a uma
terceira força, ou seja, a padronização. Esse termo, Conforme Newark
(2009), não é visto com bons olhos pela área do design por causa da
defesa de uma liberdade criativa, porém, a padronização propiciou o
estabelecimento de muitos dos processos de produção, a massi�cação dos
bens de consumo, o padrão de e�ciência e a qualidade na indústria de
maneira geral.
Como se pode observar, as três forças explanadas aqui não serviram
apenas como mote do desenvolvimento da área de produção grá�ca, mas
também para o design como um todo, até porque, como diz Newark
(2009), não se pode entender o design como algo separado da evolução
cultural.
No início do século XX, o design era visto como uma parte
importante do mecanismo que transformaria a sociedade e
ajudaria a construir uma utopia. A industrialização era vista
como a criação do contexto no qual a liberdade para tudo
poderia ser imaginada. O futurismo, o construtivismo, o
suprematismo, a Bauhaus e suas escolas e professores
associados eram outros. Os designers deveriam explorar a
energia da máquina e usar suas qualidades para criar uma
nova linguagem visual (NEWARK, 2009, p.42).
Compreender os aspectos levantados acima como indissociáveis das
disciplinas de design e produção grá�ca – bem como o desenvolvimento
na área de substratos e processos – permite uma visão mais ampla sobre o
papel do design na sociedade em constante mutação. Também nos ajuda a
estabelecer a relevância da produção grá�ca como processo que fomentou
mudanças na comunicação e na linguagem. Além disso, conhecer
processos e técnicas da produção grá�ca nos permite manter a qualidade
estética e comunicacional em peças físicas no contato direto com o
público, levando as ideias e a mensagem que o designer deseja transmitir
com mais e�ciência.
praticar
Vamos Praticar
Tendo em vista as relações apresentadas entre design, tecnologia, processos
grá�cos entre outros aspectos, qual seria a in�uência da criação e utilização do
processo de litogra�a para o desenvolvimento de um estilo de design grá�co da
época?
NEWARK, Q. O que é Design Grá�co? 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
a) A utilização de tintas à base d’água permitiu novas nuances de cor para
os cartazes, o que trouxe uma padronização cromática para a época.
b) Foi a ascensão da carreira de Eduard McKnight Kau�er que
revolucionou o design.
c) O processo propiciou a junção da imagem com o texto que permitiu
que os artistas incorporassem o texto ao design criando um estilo próprio.
d) As grandes pedras ou placas de borracha permitiam que o artista
criasse cartazes e pôsteres de anúncio com texturas nunca antes vistas.
e) O desenho era feito à mão, o que permitia que o artista tivesse um
estilo próprio.
Observamos que a evolução da tecnologia grá�ca acompanha as
mudanças e necessidades da sociedade, sendo motivadas por diversos
fatores. A partir de agora, abordaremos alguns aspectos do
desenvolvimento histórico das tecnologias grá�cas desde a invenção da
imprensa até os processos atuais.
História da Comunicação Impressa
A comunicação impressa acompanha a necessidade do homem de
transmitir conhecimento ou ideias. Esse processo acompanha a
humanidade desde antes dos processos de produção em massa, quando
os materiais eram feitos com técnicas rudimentares. Entretanto, o
processo de reproduzir originais causou grandes mudanças a partir do
marco histórico da invenção da imprensa.
A Bíblia de Gutenberg
Histórico da Tecnologia Grá�caHistórico da Tecnologia Grá�ca
A história da comunicação impressa está diretamente ligada à �gura de
Johannes Gutenberg. Segundo Collaro (2011), foi por volta do ano de 1439
que Gutenberg revolucionoua maneira como a informação circulava na
sociedade a partir da criação dos chamados tipos móveis.
Os tipos móveis consistiam da fabricação de letras de chumbo produzidas
uma a uma. A composição com tipos móveis propiciava uma enorme
economia de tempo em oposição à técnica anterior de xilogravura – na
qual os textos eram esculpidos em uma única tábua maciça (COLLARO,
2011, p. 2).
Outro re�exo dessa nova técnica de composição foi a padronização de
alguns parâmetros métricos e formais para o design:
A invenção múltipla de Gutenberg deu simultaneamente à luz o
diagrama (uma vez que todos os elementos de tipos modulares
tinham que ser localizados e �rmemente encaixados na
armação) e as famílias de tipos – uma vez que as letras tinham
de ser moldadas para a reprodução mecânica. Esses são os dois
principais componentes do design grá�co cerca de 500 anos
depois (NEWARK, 2009, p.15).
A impressão tipográ�ca, como �cou conhecida, tornou-se bastante popular
depois do ano de 1455, quando foi impresso o primeiro livro utilizando
tipos móveis: a Bíblia de Gutenberg, que teve uma tiragem de 180 livros
(COLLARO, 2011, p. 2).
saiba mais
Saiba mais
Alguns jargões do design derivam de técnicas oriundas da história da
tecnologia grá�ca. Um exemplo disso é a nomenclatura utilizada até hoje para
caracteres maiúsculos e minúsculos.
Segundo Newark (2009), a denominação de caixa alta para as letras
maiúsculas e caixa baixa para as minúsculas deriva da divisão física das caixas,
nas quais as famílias de tipos eram guardadas separadamente. Na parte de
cima, as maiúsculas e, na parte de baixo, as minúsculas.
Veja essa curiosidade descrita pela artista Keli Freitas no link abaixo:
ACESSAR
Fonte: Adaptado de Newark (2009, p. 68).
Figura 1.1 -A bíblia de Gutemberg
Fonte: UB Kassel / Wikimedia Commons.
http://tvbrasil.ebc.com.br/artedoartista/post/conheca-a-origem-dos-termos-caixa-alta-caixa-baixa-e-entrelinhas
Com o decorrer dos anos, o número de leitores e a demanda por
impressão aumentava cada vez mais e novos sistemas de impressão foram
criados para atender a essa procura (COLLARO, 2011, p. 2).
A evolução dos Processos de Composição
reflitaRe�ita
Apesar da importância enorme de Gutemberg para os processos de produção
grá�ca, seus inventos foram, em verdade, adaptações de diversas tecnologias que
permitiram o salto para os tipos móveis funcionais:
Perfuração, criação de moldes, ligas modelagens, mistura de tintas e
prensas utilizadas na produção de queijos e vinhos: ao ajustar e
integrar essas tecnologias, Gutemberg conseguiu criar um sistema
que produzisse milhares de letras reutilizáveis, duráveis e
extraordinariamente precisas, bem como uma forma de transferir
suas imagens para papel a uma velocidade impressionante. Seu
primeiro projeto, uma bíblia impressa em 1455, composta por duas
colunas por página, com 42 linhas por coluna, foi um divisor de
águas em tecnologia da comunicação; sua importância para a
cultura moderna é comparável à da própria palavra escrita. A
capacidade de disseminar enormes quantidades de informação, de
forma rápida e acessível, signi�cava que ideias anteriormente
conhecidas por poucos agora podiam ser disseminadas para
milhares. A imprensa ajudou a padronizar as línguas e unir povos
culturalmente semelhantes em regiões onde ,antes, os dialetos e o
uso variavam muito, mesmo dentro de uma pequena faixa
geográ�ca (SAMARA, 2011, p. 7).
Fonte: Samara (2011, p. 7).
Com o decorrer dos anos, o número de leitores e a demanda por
impressão aumentavam cada vez mais e novos sistemas de impressão
foram criados para atender a essa procura (COLLARO, 2011, p. 2).
Como os processos de impressão, evoluíram também os processos de
composição que iniciaram pela composição manual, passando pela
composição mecânica que evoluiu, por sua vez, para a linotipia, evoluindo
para os processos fotográ�cos, como veremos a seguir.
Composição Manual
No processo de composição manual, o operador (componedor) �xava a
medida das linhas de composição, buscava cada letra e as colocava em
sequência formando palavras e linhas para produzir a “chapa tipográ�ca”.
O sistema utilizado para a separação entre letras, palavras e linhas era o
Didot. A desvantagem desse tipo de composição era o tempo que se levava
na montagem de cada chapa e as condições insalubres de trabalho por
conta do contato direto com o chumbo dos quais os tipos móveis eram
feitos (COLLARO, 2011).
Composição Mecânica
A invenção da imprensa impulsionou outros avanços na área de impressão
como a fabricação de papéis em bobinas e a impressão mecanizada. Para
acompanhar essa evolução, em 1886, o alemão Ottmar Mergenthales cria
o processo de composição mecânica para automatizar a composição de
textos em alto-relevo. Esse processo �cou conhecido como linotipo. A
máquina de Mergenthales usava códigos dentados nas matrizes para obter
um texto fundido com o mesmo material em chumbo só que compondo
uma linha inteira por vez ao invés de letra por letra, como no sistema
manual. Essa invenção agilizou o processo na ordem de dez vezes a
velocidade do sistema anterior (COLLARO, 2011).
Linotipia
Em 1891, foi inventado o monotipo que usava matrizes de papel
perfuradas de maneira codi�cada, aumentando a agilidade do processo.
Entretanto, o processo - conhecido como linotipia - ganhou maior
destaque na época, principalmente, na área de periódicos e jornais diários,
tanto que a empresa Linotype Corporation se manteve no mercado com
equipamentos grá�cos e softwares da área. A popularização do linotipo se
deu pela simplicidade do processo que exigia apenas um operador para
compor as linhas de texto com uma capacidade de produção de 8 a 10 mil
toques por hora. Enquanto o linotipo era usado para textos mais longos
com caracteres menores, os títulos eram feitos nas chamadas “tituladeiras”
(COLLARO, 2011).
Fotocomposição
Os processos de impressão continuaram evoluindo após a Segunda Guerra
Mundial até que em 1945 houve um marco na história da tecnologia
grá�ca, o surgimento do sistema o�set. Esse processo se espalhou pelo
mundo e houve uma evolução simultânea nas técnicas fotográ�cas. A
composição foi o último estágio a evoluir no processo de impressão até
chegar nos processos de fotocomposição, nos quais os blocos de texto
eram obtidos por meios fotográ�cos. Essa inovação conferiu liberdade ao
trabalho do designer para brincar com textos e imagens de maneira mais
criativa e integrada (COLLARO, 2011).
O processo fotográ�co de composição foi amplamente utilizado pelo
mercado grá�co até ser gradativamente substituído pelos processos
informatizados utilizados atualmente, os quais não apenas revolucionaram
os processos de composição, como também de impressão e de editoração
em todo o mundo (COLLARO, 2011).
praticar
Vamos Praticar
A criação de tipos móveis trouxe uma série de mudanças para a sociedade e
também para a área do design. Quais elementos sofreram um re�exo direto
dessas mudanças e se tornaram fundamentos do design grá�co?
NEWARK, Q. O que é Design Grá�co? 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
a) A linotipia e a fotocomposição.
b) A fotogra�a e o o�set.
c) A composição manual e mecânica.
d) O diagrama e as famílias de tipos.
e) Os tipos móveis e a Bíblia de Gutenberg.
Como vimos até agora, a evolução nos processos de impressão são sem
dúvida um dos maiores avanços na história da humanidade. Porém, se não
existissem suportes que recebessem essa impressão, não existiriam os
livros e nem se desenvolveriam as artes grá�cas. Neste tópico,
mostraremos as propriedades, os tipos e os formatos do substrato mais
importantes para a produção grá�ca.
De acordo com Bann (2010), o suporte principal para impressão é o papel.
É nesse substrato que a maioria dos produtos grá�cos impressos são
feitos. Além disso, o papel con�gura o maior peso no custo �nal de um
produto impresso. A porcentagem nos custos totais de impressão se
justi�ca pela complexidade que envolve o ciclo de vida desse substrato,
queinclui vários cuidados com o meio ambiente:
A energia envolvida na fabricação;
A matéria-prima utilizada vir ou não de recursos re�orestáveis;
Os recursos minerais envolvidos no processo;
Substratos para ImpressãoSubstratos para Impressão
O descarte adequado, ou neutralização de poluentes;
Os processos de reciclagem e/ou reuso do produto �nal.
Para além das preocupações ambientais e de custos, a correta escolha do
papel determina o padrão de qualidade do produto impresso �nal.
Segundo Villas-Boas (2010), são quatro os parâmetros norteadores para a
escolha do papel, além do custo já citado:
1. O valor subjetivo: beleza, so�sticação, diferenciação etc.;
2. A disponibilidade no mercado: exceto no caso de tipos de uso
mais frequentes, o mercado de papéis é instável. Por vezes, não é
fácil encontrar papéis especiais no mercado ou, até mesmo, os de
uso mais frequente podem passar por escassez dos formatos
desejados. Sendo assim, orienta-se sempre entrar em contato
com o fornecedor com certa antecedência;
3. As restrições técnicas: alguns processos não permitem o uso de
determinados tipos de papel. Mesmo no caso do o�set – processo
que aceita uma enorme variedade de papéis para impressão – há
diferença de qualidade de acordo com as propriedades de cada
tipo. Na dúvida, consulte a grá�ca (VILLAS-BOAS, 2010).
Propriedades
A escolha do tipo de papel ideal para qualquer projeto de design se baseia
em alguns aspectos fundamentais que podem tornar o resultado do
trabalho subjetivamente mais atraentes para o usuário e ter custos de
produção mais baixos, ou ambos (VILLAS-BOAS, 2010).
Tipo de Pasta
A propriedade mais básica a ser observada, conforme Villas-Boas (2010), é
a formação da pasta conforme o quadro:
Quadro 1.1 – Tipo de fabricação de pastas
Fonte: Adaptado de Villas-Boas (2010).
Esses três tipos são classi�cações genéricas, pois existem uma série de
variações obtidas pela supressão, alteração ou adição de insumos e/ou
procedimentos durante a fabricação, bem como a combinação de etapas
do processo de produção de uma com a de outro (VILLAS-BOAS, 2010).
Tipo Descrição
Pata mecânica
Separação mecânica dos componentes de madeira;
Baixo custo, grande capacidade de absorção,
opacidade e espessura elevadas, baixa resistência,
menor brilho, maior instabilidade, tendência ao
escurecimento ou amarelamento.
Pasta
semiquímica
Obtida a partir de diferentes processos, tem
características mais mecânicas do que químicas;
Características: �bras mais rígidas gerando
basicamente papelões;
Exigem processos de impressão especí�cos.
Pasta química
Resulta da extração de quase toda a lignina e
hemicelulose da madeira por meio de agentes
químicos e re�no das �bras;
Características: alto custo e alvura.
Revestimento
Adição de substâncias em uma ou nas duas faces do papel com o objetivo
de melhorar as condições ou resultado de impressão (VILLAS-BOAS, 2010).
Segundo Bann (2010), o papel couchê recebe revestimento nas duas faces,
utilizando elementos como o caulim e o giz e é calandrado para obter alto-
brilho; o couchê fosco recebe o mesmo tratamento com caulim ou giz,
porém, não passa pelo processo de calandragem, mas ambos melhoram a
qualidade de detalhamento do produto impresso.
O papel cartucho é um intermediário entre o papel couchê e o não
revestido – tem como característica a boa reprodução de meios-tons. O
papel cromo recebe revestimento em apenas uma das faces e essa fase é a
que recebe impressão – por esse motivo é indicado para capas e
embalagens.
Lisura e Textura
Em processos, como o o�set, quanto mais liso o papel, mais nítida e viva
será a impressão. Já os papéis que apresentam textura em suas faces
conferem personalidade ao impresso, porém, pedem qualidade em
projetos com detalhes muito pequenos (VILLAS-BOAS, 2010).
Segundo Villas-Boas (2010), para obter uma superfície lisa, é utilizado o
processo de calandragem. A calandragem recebe esse nome pelas
calandras (conjunto de cilindros aquecidos que pressionam o papel). A
forma mais simples de diminuir a aspereza do papel é por meio da
calandragem. O processo de super calandragem segue a mesma lógica,
porém, usa cilindros de coberturas metálicas e outros revestidos de
materiais mais macios, tais como feltro, algodão, �bras sintéticas, papel
etc.  
Gramatura
Diz respeito ao peso do papel, isto é, à quantidade de gramas de papel por
metro quadrado (BANN, 2010).
Sentido da Fibra
Direção na qual o papel passa pela máquina no momento da fabricação. A
direção da �bra in�uencia na facilidade de abrir livros encadernados,
suavidade de manuseio e bordas de encadernação mais lisas se a �bra for
paralela à lombada. Para a grá�ca, se a �bra acompanha o sentido da
impressão, pode evitar o estriamento provocado pela pressão ou
modi�cação no teor de umidade, facilitando a manutenção do registro de
cor (BANN, 2010).
Especi�icação da Fibra
Pode entrar em con�ito com o sentido da �bra. No geral, os requisitos de
impressão têm prioridade. Para especi�car a �bra, veri�que se a folha está
no sentido da máquina ou no sentido transversal, dependendo do
tamanho da folha pode estar paralela à �bra mais longa ou mais curta. Nas
rotativas que trabalham com bobinas, a �bra estará sempre em sentido
longitudinal em relação à bobina (BANN, 2010).
Espessura
Medida do calibre do papel. É utilizada, principalmente, na produção de
livros. Para alcançar maior calibre, nem sempre é necessário aumentar a
gramatura. Certos tipos de papéis são mais aerados. A espessura é medida
como um valor volumétrico medido em milímetros de 200 páginas de um
papel com 100g/m2 (BANN, 2010).
Tonalidade
Os fabricantes de papel oferecem padrões de cor ou tonalidade (a
variedade vai do natural ao branco-azulado). Alguns papéis podem
apresentar variação tonal conforme a luminosidade se e são chamados de
“metamétricos”. Isso ocorre porque o branco é a tonalidade mais difícil de
especi�car e corresponder (BANN, 2010).
Alvura
Quanto maior a alvura do papel, mais ele tende a valorizar o produto �nal
(ao passo que tons amarelados ou caramelados tendem a ser associados à
baixa qualidade). Os papéis de alta alvura, em geral, mais caros, são
obtidos, principalmente, por meio de elementos químicos denominados
agentes branqueadores (VILLAS-BOAS, 2010).
Opacidade
Grau de transparência da folha. Papéis �nos têm baixa opacidade. A
opacidade é medida em opacímetro e a maioria varia entre 90 e 95%.
Papéis muito �nos podem causar problemas na visualização do layout
quando são impressos dos dois lados (BANN, 2010).
Tipos de papel
A tabela a seguir apresenta os principais tipos de papel, suas composições,
características e indicações de uso de cada um.
Tipo de papel Composição Características Indicação
Papel livre de
ácido (acid-free). PH 7.
Tem alta duração
contra
deterioração e
amarelamentos.
Livros e outras
publicações
que precisam
durar.
Papel-jornal.
- Feito
principalmente
de pasta
mecânica ou
�bra reciclada;
- Apresenta
lignina
(impurezas) não
removidas no
processo de
extração da
pasta.
- Recebe
acabamento
direto na
máquina;
- Quando
exposto à luz
perde coloração
e �ca
quebradiço,
devido às
impurezas.
Usado na
impressão de
jornais,
folheteria
barata e livros
de capa mole
para o
mercado de
massa.
Papel com alta
quantidade de
pasta mecânica.
- Contém
grande
quantidade de
pasta de
madeira
mecânica e
pouco de pasta
química;
- Superfície mais
lisa
(supercalandrado
ou acetinado).
- Folhetos e
revistas de
baixo custo –
retícula de
meio-tons
com até 120
linhas por
- Recebe cola
na fabricação.
polegada ou
mais.
Papel de pasta
química
(woodfree paper –
WF).
Feito da polpa
de madeira,
porém,
produzido com
pasta química
de pelo menos
de 90%.
As folhas
produzidas são
fortes, têm alto
grau de alvura e
aceitam cor, mas
o resultado é
inferior aos
papéis
revestidos.
São utilizadas,
em geral, na
produção de
papéis para
escrita,impressão ou
cópias,
formulários e
revistas;
Papel bonde
(originalmente
o papel usado
nas dívidas
públicas nos
EUA) com uma
formação
re�nada
(materiais de
escritórios) e
papel-moeda.
Papel cartucho
(cartridge).
- - São papéis
densos, de
superfície
áspera;
- Rígido e
resistente.
-
Normalmente
usados para
pintura e
desenho;
-
Originalmente
usado para a
produção de
cartuchos de
munição.
Papel-cartão
 - Cartões mais
grossos podem
ser produzidos
por laminação,
ou seja, união
de duas ou
mais camadas
de papel.
- Gramatura que
apresenta
variação de 200 a
300 g/m3.
Geralmente,
usado em
capas de
catálogos e
brochuras,
embalagens
acartonadas,
livros infantis,
livros de capa
dura ou em
estojos.
Papel antique -
- Papel
encorpado;
- Acabamento
naturalmente
áspero
semelhante ao
papel feito à mão
não calandrado.
- Usado na
confecção de
livros.
Papel vergê - - Possui marcas e
linhas
- Não é
adequado
decorrentes do
rolo �ligranador
na sua superfície.
para meios-
tons ou
trabalho a
traço com
grandes áreas
de cor sólida
ou detalhes
re�nados.
Papel com
acabamento
inglês e
calandrado e
acabamento liso
ou
supercalandrado.
- Não revestido.
- Publicações
que contêm
meios-tons de
preto e
branco e
trabalhos
coloridos;
- Reprodução
de fotogra�as
e ilustrações a
traço
detalhadas.
Couchê ou alto
brilho.
- Os mais
baratos podem
conter pasta
mecânica ou
�bra reciclada.
- Revestido dos
dois lados, com
caulim ou giz, e
calandrado para
alcançar alta
lisura e brilho.
- Trabalhos
em meios-
tons e cores,
revistas em
alta qualidade
e material
equivalente.
Couchê fosco
(mate) ou
acetinado.
- Produzido de
modo
semelhante ao
alto brilho, no
entanto, o
processo de
calandragem só
é utilizado para
consolidar a
superfície e não
produzir alto
brilho.
Acabamento
fosco ou
acetinado.
- Excelente
impressão de
meios-tons e
coloridos sem
que o brilho
inter�ra na
visualização
dos
elementos.
Papel cromo. -
Revestido
somente em um
dos lados.
Cartazes,
provas,
sobrecapas de
livros e
etiquetas.
Couchê
monolúcido de
alto brilho
(esmaltados ou
couchê cote).
- -
Empregados
na produção
de
embalagens
especiais ou
capas para
materiais de
apresentação,
relatórios
anuais
corporativos
etc.
Papéis plásticos. - Produzidos
inteiramente a
partir de
plástico ou
revestimentos
plásticos ou de
látex sobre um
papel-base.
Resistentes,
laváveis e
requerem tintas
e técnicas de
impressão
especiais.
- Ideais para a
produção de
mapas
impermeáveis,
manuais de
o�cinas e
livros infantis.
Papéis
autocopiativos
(sem carbono).
Recebem um
revestimento
de
microcápsulas.
As microcápsulas
se rompem sob
pressão.
Liberam uma
solução de
tinta incolor
que é
transferida à
superfície
reativa da
folha de baixo,
na qual a
tintura é
convertida
para sua
forma
colorida.
Papéis para
impressão digital.
- Uma vez
revestidos,
funcionam como
um isolante.
- Impressão
eletográ�ca.
Papéis técnicos Produzidos por
meio da
- Cédulas
monetárias,
Quadro 1.2 – Tipos de papel
Fonte: Adaptado de Bann (2010).
Formatos
A importância de se conhecer os formatos de papel está na correta escolha
do designer em relação ao aproveitamento, tendo em vista a redução dos
custos de produção e a maior qualidade dos resultados de projeto. Veja a
seguir como esses formatos surgiram e qual a padronização vigente.
No início da industrialização, ainda não existiam normas para a fabricação
do papel.  De acordo com Collaro (2011), a de�nição dos formatos foi
realizada pelo Instituto Alemão de Normatização (Deutsches Institut für
Normung) em 1922. Esse instituto foi responsável pela normatização da
série DIN de tamanho de papéis (COLLARO, 2011).
modi�cação do
processo básico
de fabricação,
da mistura da
pasta e do uso
de aditivos pós-
processamento.
fotográ�cas,
�ltros,
aplicações de
segurança,
autoadesivos
e selos
postais.
Série A Série B Série C
A0
841 x 1.189
mm
B0
1.000 x 1.414
mm 
C0
917 x 1.297
mm 
A1
594 x 841
mm 
B1
707 x 1.000
mm 
C1
648 x 917
mm 
A2
420 x 594
mm 
B2 500 x 707 mm  C2
458 x 648
mm 
A3
297 x 420
mm 
B3 353 x 500 mm  C3
324 x 458
mm 
A4
210 x 297
mm 
B4 250 x 353 mm  C4
229 x 324
mm 
A5
148 x 210
mm 
B5 176 x 250 mm  C5
162 x 229
mm 
A6
105 x 148
mm 
B6 125 x 176 mm  C6
114 x 162
mm 
A7 74 x 105 mm  B7 88 x 125 mm  C7 81 x 114 mm 
A8 52 x 74 mm  B8 62 x 88 mm  C8 57 x 81 mm 
Tabela 1.1 - Tamanho de papéis
Fonte: Adaptada de Collaro (2011, p.162).
Partindo de 1m² de papel, usaram áurea para de�nir as séries que
compõem a normatização DIN. A série DIN é formada por três formatos
especí�cos, como mostra a Figura 3.1 (COLLARO, 2011).
A divisão proporcional dos formatos internacionais gera tamanhos que
tenham o melhor aproveitamento da folha inicial, independentemente da
série originada, como mostra a Tabela 1.2 (COLLARO, 2011).
A9 37 x 52 mm  B9 44 x 62 mm  C9 40 x 58 mm 
Formato 66 x 96 cm Formato 76 x 112 cm
1 folha 64 x 94 cm - -
½ de folha 64 x 46 cm  ½ de folha 74 x 54 cm 
1/3  de
folha
64 x 30 cm  1/3  de folha 74 x 35 cm 
¼ de folha 31 x 46 cm  ¼ de folha 54 x 36 cm 
1/8 de
folha
31 x 22 cm  - - 
1/9 de
folha
31 x 20 cm  - - 
1/6 de
folha
20 x 46 cm  1/6 de folha 54 x 23 cm 
- - 1/6 de folha 36 x 35 cm
1/16 de
folha
15 x 22 cm 
1/16 de
folha
17,5 x 26 cm 
Tabela 1.2 - Formatos de papel para grá�ca
Fonte: Adaptada de Collaro (2011, p.163).
praticar
Vamos Praticar
A calandragem recebe esse nome pelas calandras (conjunto de cilindros
aquecidos que pressionam o papel) (VILLAS-BOAS, 2010). Esse processo tem
re�exos no resultado de impressão. Qual vantagem pode ser observada em um
papel calandrado?
VILLAS-BOAS, A. Produção Grá�ca para Designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2010.
a) Os papéis não revestidos promovem maior aderência da tinta e um
resultado mais brilhoso.
b) Os papéis calandrados absorvem mais a luz do sol e não interferem nas
cores.
c) Papéis calandrados são texturados e conferem conforto visual que
facilitam a leitura.
d) Os cilindros pelos quais passam o papel na calandragem mudam o
sentido das �bras, o que facilita a impressão
e) Os papéis calandrados proporcionam impressão mais nítidas e detalhes
mais vivos.
Apesar de o papel ser o principal substrato utilizado para impressão, existe
uma série de outros materiais que podem ser impressos e que são
utilizados na comunicação impressa. Este tópico se debruça sobre alguns
desses materiais, em especial, aqueles usados na área de embalagens de
grande importância para a construção de saberes de um designer.
Substratos para Impressão -Substratos para Impressão -
OutrosOutros
São quatro os tipos principais de substratos para uso em embalagens para
além do papel: o vidro, o metal, o plástico e a madeira. Sendo essa
categorização bastante genérica, pois cada uma dessas classi�cações têm
uma ampla gama de variações e, por vezes, sofrem combinações – como é
o caso de materiais metálicos e polímeros, vidros com materiais metálicos
ou vidro com polímeros, ou ainda, têxteis e polímeros – sempre no sentido
de melhorar suas performances em alguma característica especí�ca
(TWEDE; GODDARD, 2009).
Vidro
O vidro é um material muito antigo, porém, o seu uso para embalagem se
deu somente há cerca de 200 anos, para embalagens comerciais, como as
garrafas de vinho. As vantagens desse tipo de material são: força,
durabilidade e transparência. É quimicamente inerte e é barreira absoluta
para umidade e gás. Os recipientes de vidro podem ser esterilizados e
suportam o processamento de alimentos a altas temperaturas. É fácil de
reciclar e passam uma imagem de qualidade a produtos, como alimentos,
saiba mais
Saiba mais
Existe uma série de outros materiais para utilização na área da comunicação
impressa. Neste artigo, Cassio Arrizabalaga Rodrigues, consultor técnico da
Associação Brasileira de Tecnologia Grá�ca(ABTG), fala sobre quatro tipos de
substratos e as possibilidades de personalização de cada um deles.
ACESSAR
https://digital.feirafutureprint.com.br/especialista-revela-possibilidades-de-personalizacao-de-4-substratos/
vinho, cervejas, perfumes e condimentos. Tem como desvantagem seu
peso e fragilidade (TWEDE; GODDARD, 2009).
Metais
Os metais mais populares no setor de embalagens são o aço, o estanho e o
alumínio, normalmente, com aplicação para o ramo alimentício e de
bebidas. O aço foi originalmente usado como embalagem de chá e tabaco.
Latas também podem ser feitas de chapas de aço sem estanho e alumínio.
Em alguns países, a maioria das latas de bebidas são feitas de alumínio. O
Alumínio é um dos materiais de embalagem mais cara, sendo essa uma
das razões para sua alta taxa de reciclagem (TWEDE; GODDARD, 2009).
Plásticos
As propriedades dos plásticos têm progredido muito desde que o primeiro
plástico foi desenvolvido há cerca de 100 anos. Atualmente, eles podem
ser encontrados com a mesma resistência do aço, tendo a resistência
térmica do alumínio, a facilidade de impressão do papel e as propriedades
de barreira que se aproximam do vidro. Existe uma in�nidade de materiais
que fazem parte da classi�cação de plásticos ou polímeros.
O poliéster, por exemplo, cobre uma grande família de materiais. Ele foi o
primeiro utilizado para �bras têxteis. Roupas, carpetes e garrafas para
bebidas não alcoólicas são todos feitos de PET. O copoliéster (PETG) é um
poliéster modi�cado com glicol. Ele pode ser usado em placas, garrafas e
�lmes. Seus usos abrangem embalagens para cosméticos, claras e
transparentes, que se assemelham ao vidro. Tem excelente resistência a
óleos e aromas, com alto brilho e são fáceis de imprimir com alta
qualidade grá�ca.
O grupo das poliamidas ou náilon engloba uma classe de produtos
químicos desenvolvida nos anos de 1940. Como o poliéster, foram
inicialmente utilizadas para produtos têxteis. Suas propriedades mais
signi�cativas são sua tenacidade e resistência mecânica em uma grande
variação de temperatura, resistência à perfuração e ao ataque de gorduras
e barreiras de gases, óleos e aromas. Por essas características, são usadas
para embalagens a vácuo. Quando moldadas, como a camada mais
externa de garrafas por extrusão a sopro, criam uma superfície brilhante
altamente atrativa que pode ser pigmentada (TWEDE; GODDARD, 2009).
Têxteis
De acordo com Cassio Arrizabalaga Rodrigues, consultor técnico da ABTG
(Associação Brasileira de Tecnologia Grá�ca), em matéria publicada no site
Futureprint, quando se fala em impressão para tecidos, o limite é a
imaginação do design, especialmente, pelo advento das tintas especiais,
tais como tintas reativas, pigmentadas, ácidas e dispersas. Além das tintas,
há uma evolução grande nos processos de impressão que incluem
impressão direta ou sublimação, impressão com equipamentos do tipo
“rolo a rolo” ou com tapete especial com cola permanente (FUTUREPRINT,
2016).
praticar
Vamos Praticar
O copoliéster (PETG) é um poliéster modi�cado com a adição do produto
químico glicol. Qual a vantagem obtida por essa modi�cação do poliéster?
TWEDE, D.; GODDARD, R. Materiais para embalagens. 2. ed. São Paulo: Editora
Blucher, 2009.
a) Torna o composto resistente a óleos e aromas, com alto brilho e são
fáceis de imprimir com alta qualidade.
b) Confere cor e textura ao material protegendo contra a umidade.
c) Torna o plástico resistente ao calor intenso, podendo ser usados para
embalagens a vácuo.
d) Torna o plástico inodoro e permeável.
e) Confere uma superfície super calandrada com ótima qualidade de
impressão.
indicações
Material Complementar
LIVRO
Produção Grá�ica
BAER, L.
Editora: SENACSP
ISBN: 978-8573590050
Comentário: O livro aborda tecnologias utilizadas na
produção grá�ca, bem como técnicas utilizadas na
área. Apresenta de maneira fácil a produção grá�ca
para iniciantes no setor, designers e o público em
geral. Nessa leitura, o estudante pode �xar os
conhecimentos aqui colocados e complementar os
conhecimentos sobre os processos de impressão.
FILME
A história da tipogra�ia - Animated Short
Ano: 2015
Comentário: O vídeo mostra de maneira divertida e
ilustrada parte da história e da evolução da tipogra�a
com a criação das famílias tipográ�cas mais
importantes na história do design. Para assistir ao
vídeo, acesse.
TRA ILER
conclusão
Conclusão
Ao fechar essa unidade, esperamos que você tenha conhecido melhor a
área de produção grá�ca, seu valor histórico e sua importância para o
design. A partir do contexto histórico apresentado sobre a invenção da
imprensa e dos processos de composição, buscamos reforçar as relações
com a construção da cultura da comunicação impressa. Ao conhecer os
processos de fabricação, as características físicas e a adequação aos usos
dos diferentes tipos de papel, reunimos saberes que lhe ajudarão nas
escolhas de substratos para cada tipo de projeto. Por �m, ao trazermos as
características de substratos menos usuais, abrimos o leque de
possibilidades para que você possa explorar outras possibilidades em
impressos. Esperamos que os vídeos, livros, �lmes, artigos recomendados
e o conteúdo como um todo sirvam de referências para sua prática
pro�ssional futura.
referências
Referências Bibliográ�cas
BANN, D. Novo Manual de Produção Grá�ca. Porto Alegre: Bookman,
2010.
BONSIEPE, G. Design, Cultura e Sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.
COLLARO, A. C. Produção Grá�ca: arte e técnica da direção de arte. 2. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
ESPECIALISTA revela possibilidades de personalização de 4 substratos.
Futureprint. 2016. Disponível em:
<https://digital.feirafutureprint.com.br/especialista-revela-possibilidades-
de-personalizacao-de-4-substratos/> Acesso em: 4 de jul 2019.
NEWARK, Q. O que é design grá�co? Porto Alegre: Bookman, 2009.
SAMARA, T. Guia de design editorial: manual prático para o design de
publicações. Porto Alegre: Bookman, 2011.
TWEDE, D.; GODDARD, R. Materiais para embalagens. 2. ed. São Paulo:
Editora Blucher, 2009.
VILLAS-BOAS, A. Produção Grá�ca para Designers. Rio de Janeiro: 2AB,
2010.
IMPRIMIR
https://digital.feirafutureprint.com.br/especialista-revela-possibilidades-de-personalizacao-de-4-substratos/

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