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Função e importância do sistema cardiovascular

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Roberto Eduardo 
Enf UFRJ 
 
Função e importância do sistema cardiovascular
Função 
- Garantir a circulação e distribuição do 
fluxo sanguíneo para os tecidos 
- Átrio: funciona como fraca bomba de 
escorva para o ventrículo, ajudando a 
movimentar sangue para o ventrículo; 
- Ventrículo: fornece a força principal que 
propele o sangue para a circulação 
pulmonar, pelo ventrículo direito, ou para 
a circulação periférica, pelo ventrículo 
esquerdo. 
- O coração é formado por três tipos 
principais de musculo: 
Musculo atrial; 
Musculo ventricular; 
Fibras musculares. 
- Mecanismos especiais no coração 
produzem a ritmicidade cardíaca e 
transmitem potenciais de ação por todo o 
musculo cardíaco para gerar o batimento 
rítmico do coração. 
Células dependem da composição do 
interstício (troca constante de materiais) 
- entre célula e interstício 
- entre interstício e plasma 
 
Circulação sanguínea garante integração 
do sistema 
 
Princípios fundamentais 
- movimentação de fluidos: se 
movimentam de um ambiente de elevada 
pressão para um de baixa pressão 
 
Valvas cardíacas auxiliam no movimento 
unidirecional do sangue 
- Resistencia se opõe ao fluxo 
F= fluxo 
∆P= diferença de pressão 
R= Resistencia (força contraria a 
movimentação) 
 
Roberto Eduardo 
Enf UFRJ 
 
- Débito Cardíaco (DC) 
 
DC = quantidade de sangue que o 
ventrículo bombeia em 1 minuto 
VS = quantidade de sangue em uma 
contração 
FC = quantidade de batimentos cardíacos 
em 1 minuto. 
- Pressão Arterial (PA) 
Força que o sangue exerce contra as 
paredes do segmento arterial em que se 
encontra 
1º Capacidade de acomodar o volume de 
sangue; 
2º Volume de sangue a cada sístole; 
3º Dificuldade ou não que o sangue vai 
encontrar de ser escoado desse segmento 
PA = DC x RPT 
 
RPT = Resistencia periférica total 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo Cardíaco 
 
O ciclo cardíaco começa quando chega 
sangue no átrio esquerdo (em diástole), 
vindo do pulmão, há uma ligeira pressão 
dentro do átrio. Conforme o sangue vai 
entrando, ele vai enchendo a câmara e a 
pressão vai aumentando. Valva mitral 
encontra-se fechada. 
Sístole atrial: O átrio se estende, a pressão 
está tão alta que a valva mitral se abre e o 
sangue passa do átrio para o ventrículo. 
80% do sangue passam de forma passiva, 
em função da gravidade (o sangue escoa), 
e 20% passa durante a sístole atrial (após 
despolarização atrial). Já que o átrio está 
em sístole, o ventrículo está em diástole. 
Em azul, há um ligeiro aumento do volume 
no ventrículo. Agora o ventrículo está 
recebendo sangue. Conforme o sangue vai 
chegando, a pressão vai aumentando. 
Depois da sístole atrial, há o fechamento 
da valva mitral e o sangue encontra-se 
todo dentro do ventrículo, deixando a 
pressão muito alta em seu interior (aprox. 
130 ml de sangue). Nesse momento, o 
ventrículo está distendido e as duas valvas 
estão fechadas, assim como as válvulas 
semilunares aórticas. O ventrículo começa 
a se contrair para ejetar o sangue. Apesar 
de a pressão estar alta e começar a 
contração, o volume ainda é o mesmo, 
porque está tudo fechado. Essa etapa é 
Roberto Eduardo 
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chamada de contração isovolumétrica 
(ventrículo começou a se contrair, sem 
modificar o volume). As valvas estão 
fechadas para que não tenha refluxo para 
o átrio. A pressão está tão alta que 
ultrapassa a pressão da aorta. Essa 
diferença de pressão faz com que a válvula 
semilunar aórtica se abra. Termina a 
contração isovolumétrica e tem início a 
sístole ventricular. O ventrículo não fica 
vazio, sempre fica um volume residual 
chamado de volume diastólico final. As 
valvas estão fechadas e as válvulas 
semilunares aórticas se fecham para evitar 
refluxo da aorta para o ventrículo. Ocorre 
um relaxamento isovolumétrico. A pressão 
no ventrículo cai bastante, já que todo o 
sangue já foi ejetado, até entrar 
completamente em diástole (ventricular). 
1º Diástole: abertura da valva 
atrioventricular, sangue entra no 
ventrículo rapidamente (80%). 
2º Diástase: sangue continua a entrar no 
ventrículo, de forma mais lenta. 
Após a contração do ventrículo, o sangue 
foi p aorta. Ventrículo está em diástole se 
preparando para receber novo volume de 
sangue proveniente do átrio. Quando a 
valva mitral se abre o sangue flui do átrio 
para o ventrículo. 
1º afluxo rápido; 
2º afluxo lento (diástase). 
Sístole atrial no final da diástase 
ventricular. 
Sangue passa do AE para VE, mas 20% do 
sangue permanece (residual). 
* Bulhas cardíacas: Sons dos movimentos 
das valvas. 
B1: Fechamento das valvas mitral e 
tricúspide; 
B2: Fechamento das valvas aórtica e 
pulmonar. Bombeamento ventricular e 
volumes produzidos 
- Pressão diastólica: Volume final de 
sangue ao final da diástole ≃ 120 ml; 
- Pressão sistólica: Débito sistólico, 
volume a ser ejetado ≃ 70 ml; 
- Volume sistólico final: sangue residual, 
volume que o ventrículo pode suportar 
antes de ejetar ≃ 50 ml.

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