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Apostila - Libras 2017 - Iniciante

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Apostila de Libras 
Nível Básico 
 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 2 
 
ÍNDICE 
 
RELATÓRIO: TRABALHO COM OS SURDOS EM SANTA CATARINA ............................................................... 4 
O QUE É LIBRAS? ......................................................................................................................................... 8 
ALFABETO MANUAL (DATILOLOGIA) ......................................................................................................... 10 
ATIVIDADE 01 ............................................................................................................................... 17 
ATIVIDADE 02 ............................................................................................................................... 18 
ATIVIDADE 03 ............................................................................................................................... 19 
ATIVIDADE 04 ............................................................................................................................... 20 
NÚMEROS ................................................................................................................................................. 21 
ATIVIDADE 01 ............................................................................................................................... 23 
ATIVIDADE 02 ............................................................................................................................... 24 
APRESENTAÇÃO PESSOAL E BOA EDUCAÇÃO ............................................................................................ 25 
ESTADOS CIVIS........................................................................................................................................... 26 
CUMPRIMENTOS E BOA EDUCAÇÃO ......................................................................................................... 27 
FAMÍLIA E PARENTESCOS .......................................................................................................................... 28 
DOCUMENTOS PESSOAIS .......................................................................................................................... 31 
ECONOMIA ................................................................................................................................................ 33 
VOCÊ PRECISA SER SURDO PARA ENTENDER ............................................................................................ 35 
ANO SIDERAL (TEMPOS, DIAS, MESES, PERÍODOS) ................................................................................... 36 
FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO .......................................................................................................................... 39 
CORES ........................................................................................................................................................ 45 
TEMPO E CLIMA ........................................................................................................................................ 47 
VERBOS SEM CONCORDÂNCIA .................................................................................................................. 49 
ATIVIDADE 1 ................................................................................................................................. 68 
VERBOS COM CONCORDÂNCIA ................................................................................................................. 70 
ATIVIDADE 1 ................................................................................................................................. 78 
ADJETIVOS ................................................................................................................................................. 79 
PRONOMES ............................................................................................................................................... 90 
FRASES EM LIBRAS .................................................................................................................................... 94 
OS LIVROS DA BÍBLIA ................................................................................................................................. 95 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 3 
 
CINEMA COMENTADO ............................................................................................................................ 102 
ATENDIMENTO AO SURDO NAS IGREJAS................................................................................................. 106 
POSTURAS A SEREM ADOTADAS ............................................................................................................. 106 
INTRODUÇÃO À INTERPRETAÇÃO ........................................................................................................... 107 
O QUE SÃO OS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DA TRADUÇÃO? ................................................................ 107 
INTERPRETAÇÃO DE LOUVORES .............................................................................................................. 110 
8815 – JESUS É O AMIGO MELHOR ............................................................................................. 110 
8800 – SEQUÊNCIA DE LOUVORES (G) ........................................................................................ 111 
9013- DEUS CRIOU OS CÉUS E A TERRA ...................................................................................... 111 
9915 – NASCEU UM NOVO DIA................................................................................................... 112 
039 - JESUS, TU ÉS O MEU DEUS ................................................................................................. 112 
OS CLASSIFICADORES EM LIBRAS ............................................................................................................ 113 
INTRODUÇÃO À GRAMÁTICA DA LIBRAS ................................................................................................. 117 
PROCESSO ANAFÓRICO NA LIBRAS ......................................................................................................... 122 
INTERPRETAÇÃO DE MENSAGENS ........................................................................................................... 123 
COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS ................................................................................................................ 123 
As Bodas de Caná – João 2: 1 a 11 .............................................................................................. 124 
A Criação – Gênesis 1: 1-31 e 2: 1-3 ............................................................................................ 125 
O Filho Pródigo – Lucas 15: 11-32 ............................................................................................... 127 
O Senhor é o meu pastor – Salmos 23: 1-6 ................................................................................. 129 
A Conversão de Saulo – Atos 9: 1-9 ............................................................................................ 129 
A CONDUTA DO INTÉRPRETE DA OBRA ................................................................................................... 131 
AS DIFERENTES IDENTIDADES SURDAS .................................................................................................... 132 
REFERÊNCIAS UTILIZADAS NESTA APOSTILA ........................................................................................... 136 
ANEXO 1 - A HISTÓRIA DA DATILOLOGIA .................................................................................... 138 
ANEXO 2 - CULTURA SURDA E CIDADANIA BRASILEIRA ..............................................................139 
ANEXO 3 - FILMES SOBRE SURDEZ .............................................................................................. 148 
ANEXO 4 - LESGISLAÇÃO DA LS ................................................................................................... 149 
ANEXO 5- DIRETRIZES E ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE O TRABALHO DE ASSISTÊNCIA AO SURDO E 
ENSINO DE LIBRAS ...................................................................................................................... 164 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 4 
 
RELATÓRIO: TRABALHO COM OS SURDOS EM SANTA CATARINA 
Este é o quinto ano do Trabalho com os Surdos em Santa Catarina (2012-2017), e com 
ele tivemos várias experiências que serão relatadas no presente documento. 
A começar, este trabalho foi iniciado na Evangelização das Crianças em 2012, onde 
estavam presentes duas crianças surdas (8 e 7 anos na época), sendo necessária a presença de 
um intérprete de Libras. Após este evento muitas pessoas se interessaram por aprender esta nova 
língua, tendo em vista que a criança surda é filha de um pastor (ungido naquela altura) e 
frequentava a igreja todos os dias. Iniciamos o curso de Libras com 23 pessoas inscritas pelo 
Projeto Aprendiz e atualmente temos 8 intérpretes formados. 
Após isso, começamos a mapear em Santa Catarina onde haviam surdos que 
necessitavam de uma assistência diferenciada. Nos chegou a informação de que na cidade de 
Mafra, que fica cerca de 300 km ao norte de Florianópolis, havia um obreiro surdo. Prontamente 
organizamos uma assistência para este irmão. Ele, mesmo tendo nascido na igreja e sido batizado, 
com 32 anos de idade nunca havia tido uma experiência marcante com o Senhor. Subimos a Serra 
Catarinense em 5 carros com aproximadamente 20 pessoas (entre alunos do Curso de Libras, 
obreiros e o até então ungido com sua família). Participamos de um minisseminário e foi uma 
bênção muito grande tanto para o obreiro quanto pra igreja. Neste evento foram 4 surdos (a filha 
do ungido, o obreiro da igreja e outros 2 surdos convidados pessoalmente por ele). Após isso 
retornamos pra Florianópolis e já estamos planejando uma segunda visita. 
 
Figura 1 - Minisseminário interpretado pela Equipe de Libras. 
 
Figura 2 - Alguns dos surdos e ouvintes participantes do minisseminário. 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 5 
 
 
Passado algum tempo, a surda filha do pastor convidou um surdo para ir a uma de nossas 
igrejas. Este aceitou o convite e começou a frequentar os cultos, sendo batizado um ano depois. 
Este jovem tem o desejo de ser obreiro na casa do Senhor. Ele já trouxe um amigo para assistir 
aos cultos e o mesmo frequenta regularmente a igreja, sendo perceptível uma mudança na sua 
vida. 
 
Figura 3 - Batismo do jovem surdo. 
 
Atualmente, temos a seguinte condição em nossas igrejas: 
 
Surdos: 
 1 surdo na Igreja da Palhoça; 
 2 surdos na Igreja de Santo Amaro; 
 2 surdos frequentes e 4 visitantes esporádicos na Igreja de Lages; 
 1 surda que frequenta esporadicamente a Igreja de Criciúma; 
 2 surdos frequentes na Igreja de Mafra. 
 
Equipe de Libras: 
 8 intérpretes de Libras na Grande Florianópolis; 
 1 intérprete em Mafra; 
 10 alunos do Curso de Libras via satélite em Santo Amaro. 
 
 
 
EXPERIÊNCIAS: 
Na evangelização de Mafra foi pregado sobre “Oração” e o surdo nos questionou se Deus 
sabia Libras. Prontamente respondemos que sim e este foi pra sua casa. Retornamos para 
Florianópolis e, depois de algum tempo, recebemos um email no qual o surdo nos contava que, 
depois do minisseminário, quando foi se deitar, orou pela primeira vez e viu um ser de branco se 
aproximando da sua cama. Este ser se sentava ao seu lado e começava a conversar com ele, em 
Libras. 
Um surdo se batizou e Deus deu vários dons mostrando sua instrumentalidade na casa 
do Senhor; seria um obreiro. O texto da consulta do batismo foi João 7:15: “E os judeus 
maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido?”. Todos receberam 
uma grande bênção e este serviu de testemunho para a sua família. 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 6 
 
Em um culto especial, uma serva teve um dom no qual o Senhor mostrava que ao lado 
da irmã que estava interpretando o culto havia um anjo. Ele interpretava juntamente com ela. 
Uma das irmãs estava bem desanimada, pois julgava não estar com um desempenho 
satisfatório no curso de Libras. Ela orou ao Senhor e à noite, quando foi dormir, um ser lhe 
entregava uma caixa que continha luvas que eram para serem usadas sempre que a irmã fosse 
treinar Libras. Atualmente, a irmã é uma intérprete. 
Em um seminário de principiantes realizado na cidade de Criciúma uma surda foi 
batizada com o Espírito Santo. No momento da assistência, o Senhor dava uma visão de que um 
anjo tocava naquela senhora. Ao terminar a oração, ela perguntou ao intérprete se alguém tocou 
nela, pois ela sentiu um toque e um calor diferente. 
Em um culto realizado pelos jovens, tivemos a presença de um jovem surdo, já membro 
da igreja, um segundo jovem surdo convidado e um intérprete (estes dois últimos estudantes de 
Libras da Universidade Federal de Santa Catarina). 
 
Figura 4 - Surdos e intérprete participantes de um dos nossos cultos. 
No mês de novembro de 2013, um grupo de 12 pessoas, entre eles o nosso irmão surdo, 
esteve presente no seminário especial com intérpretes e surdos realizado no Maanaim de Pedro 
do Rio. Foi uma experiência marcante na vida desses irmãos. 
No mês de dezembro de 2013 tivemos uma Grande Reunião em virtude da Missão Sul 
da Rádio Maanaim. Neste evento especial tivemos a presença de 7 surdos, entre eles um jovem 
surdocego. Este jovem é presidente da Associação de Surdos de São José e sua família é 
mulçumana. No final do culto ele relatou que sentiu algo diferente naquele lugar. Uma jovem 
surda que frequenta outra denominação sem intérpretes ficou maravilhada por entender e 
participar do culto. 
 
Figura 5 - A Grande Reunião contou com a presença de 7 surdos, além da equipe de intérpretes e alunos de Libras. 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 7 
 
 
Figura 6 - Atuação dos intérpretes com o surdocego. 
No dia 2 de março de 2014 foi realizada a primeira reunião com obreiros e pastores com 
o objetivo de incentivar a evangelização de surdos e também orientar como se deve agir durante 
a assistência aos surdos. O Senhor mostrou alguns dons para essa reunião, conforme seguem. 
 
Visão 
Um obreiro jovem durante a reunião fazia vários pedidos ao Senhor (bênçãos no 
trabalho, família, etc.). Quando ele ouvia que o tema da reunião era Libras, pensava 
que era perda de tempo tratar desse assunto. Mas um anjo chegava até ele e dizia que 
para ele alcançar as bênçãos que havia pedido era preciso que valorizasse o trabalho 
com surdos e orasse por ele. 
 
Sonho 
Na reunião de obreiros uma pessoa se levantava para ir embora. Quando saía, dois 
anjos chegavam até ela e explicavam o assunto da reunião, impedindo a sua saída. 
 
Visão 
Uma mão escrevia algo e a equipe de Libras precisava estar em comunhão para 
entender o que era escrito. 
 
Visão 
Nós tínhamos uma criança e precisávamos cuidar dela. 
 
Visão 
Havia um cesto de pães que parecia estar muito pesado, mas quando pegávamos este 
cesto juntos, ele se tornava leve. Depois esses pães eram distribuídos para um grupo 
de surdos. 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 8 
 
O QUE É LIBRAS? 
Nesta primeira aula veremos o que é a Libras e como a mesma se comporta no ato da 
comunicação. Por ser a primeira aula, seremos bem objetivos quanto ao conteúdo.“E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme 
o Espírito Santo lhes concedia que falassem. E em Jerusalém estavam habitando judeus, 
homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. E, quando aquele som 
ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na 
sua própria língua.” (Atos 02:04-06) 
 
 
 
 
MAS, O QUE É UMA LÍNGUA? 
É um conceito formulado pela Linguística (ciência que estuda a língua) para se referir às 
linguagens desenvolvidas naturalmente pelo ser humano como instrumento de comunicação, 
como as línguas faladas e a língua de sinais. 
 
 
 
E A LÍNGUA DE SINAIS? 
A língua de sinais é uma variedade conhecida da língua natural. De acordo com o 
neurologista Oliver Sacks, “os surdos geram línguas de sinais em qualquer lugar onde existam 
comunidades de surdos; é para eles a forma mais fácil e natural de comunicação”. 
Assim sendo, para se comunicar em Libras, que é a Língua Brasileira de Sinais, não basta 
apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática (que será vista no nível 
intermediário) para combinar as frases, estabelecendo a comunicação. Dentro da Libras podemos 
encontrar os sinais que aqui chamaremos de formas. Elas, por sua vez, serão moldadas em uma 
frase de acordo com as regras que aqui chamaremos de gramática. Uma trabalha em função da 
outra e vice-versa. 
 
 
 
 
 
FORMAS 
(Vocabulário) 
REGRAS 
(Gramática) 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 9 
 
A LIBRAS, sigla de Língua Brasileira de Sinais, possibilita o desenvolvimento linguístico, 
social e intelectual daquele que a utiliza enquanto instrumento comunicativo, favorecendo seu 
acesso ao conhecimento cultural-científico, bem como a integração no grupo social ao qual 
pertence. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cada país apresenta sua respectiva língua de sinais. A língua de sinais americana é 
diferente da língua de sinais brasileira, assim como estas diferem da língua de sinais britânica, da 
língua de sinais francesa, e assim por diante. 
 
 
PAÍS SIGLA OFICIAL NOME DA LÍNGUA 
 
Estados Unidos 
ASL 
Língua Americana de Sinais 
(American Sign Language) 
 
Brasil 
Libras Língua Brasileira de Sinais 
 
Inglaterra 
BSL 
Língua Britânica de Sinais 
(British Sign Language) 
 
Alemanha 
DGS 
Língua de Sinais Alemã 
(Deutsche Gebärdensprache) 
 
A Libras é uma variação da Língua de Sinais Francesa desenvolvida pelo Abade de L’Épée 
em meados dos anos 1700. Foi trazida ao Brasil pelo Padre E. Huert em 1855 e somente em 2002 
foi reconhecida através da Lei 10.436/2002. 
 
 
 
A Libras (Língua BRASILEIRA de Sinais) é falada em 
todos os países do mundo? 
NÃO 
Cada país tem sua própria Língua de Sinais? 
Os Surdos do mundo todo conseguem se comunicar 
independentemente de qual país seja? 
SIM 
NÃO 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 10 
 
ALFABETO MANUAL (DATILOLOGIA) 
A 
 
B 
 
C 
 
Ç 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 11 
 
 
 
D 
 
E 
 
F 
 
G 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 12 
 
 
 
H 
 
I 
 
J 
 
K 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 13 
 
 
 
L 
 
M 
 
N 
 
O 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 14 
 
 
 
P 
 
Q 
 
R 
 
S 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 15 
 
 
 
T 
 
U 
 
V 
 
W 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 16 
 
 
 
X 
 
Y 
 
Z 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 17 
 
ATIVIDADE 01 
Complete as palavras cruzadas com as palavras em Libras abaixo. 
 
 N 
 O 
 M A R C O S S D 
E L I S E U A C A B E 
 U S U R B 
 C * L A O 
 A A B R A O O R S 
 S I A R A O 
 B A L A A O M 
 L U 
 I S A Q U E N O E 
 C L L 
P E D R O I S A I A S 
 S A 
 S A U L 
 
















LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 18 
 
ATIVIDADE 02 
Encontre, no caça-palavras, as palavras abaixo. 
 












 
AMOR 
CHEGO 
COMUNHÃO 
FRACO 
HORA 
HUMILDE 
LIBERTAME 
MAIS 
ORAÇÃO 
PASSAR 
PEDIR 
SENHOR 
SOU 
TEU 
TUA 
VEM 
VIVER 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 19 
 
ATIVIDADE 03 
Ligue as palavras em Libras as suas respectivas em Português 
 
 
 
GENESIS 
LUCAS 
MATEUS 
MARCOS 
ATOS 
APOCALIPSE 
LEVÍTICO 
DEUTERONÔMIO 
NEEMIAS 
ESTER 
RUTE 
SALMOS 
PROVÉRBIOS 













 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 20 
 
ATIVIDADE 04 
Escreva em português as palavras aqui listadas. 
 
 








LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 21 
 
NÚMEROS 
NÚMEROS CARDINAIS 
São números que transmitem alguma informação. Ex.: Capítulo 15, versículo 6. 
 
Figura 7 - Números cardinais. 
 
 
NÚMEROS ORDINAIS 
Números que indicam ordem, hierarquia. Ex.: 1º lugar; 2ª casa à direita. 
 
Figura 8 - Números ordinais. 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 22 
 
NÚMEROS QUANTITATIVOS 
Números utilizados para indicar quantidade. Ex.: 50 laranjas; 15 livros. 
 
Figura 9 - Números quantitativos. 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 23 
 
ATIVIDADE 01 
Relacione os números em Libras com os números em Português. 
a)  
 
b)  
 
c) 
 
d)  
 
e) 
 
f)  
 
g)  
 
h)  
 
i) 

j)  
( ) 3576 
 
( ) 2013 
 
( ) 76951 
 
( ) 54321 
 
( ) 3355 
 
( ) 1249 
 
( ) 54327 
 
( ) 1986 
 
( ) 2014 
 
( ) 8491 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 24 
 
ATIVIDADE 02 
Complete os espaços para resolver os problemas. 
 
 
 +  = ____ 
 
 
 x  = ____ 
 
 
 - ____= 
 
 
 + = ____ 
 
 
 +  = ____ 
 
 
 x  = ____ 
 
 
 x ____= 
 
 
 - = ____
 
 
 x  = ____ 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 25 
 
APRESENTAÇÃO PESSOAL E BOA EDUCAÇÃO 
APRESENTAÇÃO PESSOAL 
 
 
Qual é o seu nome? 
A resposta deve ser dada utilizando o Alfabeto 
Manual. 
Ex.: 
 
 
 
Qual é o seu sinal <nome>? 
O sinal pessoal é o nome próprio, “o nome de 
batismo” ou o sinal<nome> deuma pessoa que é 
membro de uma comunidade Surda 
 
 
 
Qual é a sua idade? 
Que deverá ser respondido utilizando os 
Números Cardinais. 
 
 
 
Qual é o seu estado civil? 
Não se preocupe, o Surdo não está interessado 
em você, é somente a título de curiosidade. 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 26 
 
ESTADOS CIVIS 
 
Solteir@ 
 
 
Noiv@ 
 
 
 
Casad@ 
 
 
Viúv@ 
 
 
 
Paquerando 
 
 
De olho 
 
 
 
Separad@ / Divorciad@ Namorando 
 
 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 27 
 
CUMPRIMENTOS E BOA EDUCAÇÃO 
 
Boa noite 
 
Boa sorte 
 
 
Boa tarde 
 
Bom dia 
 
Estou bem 
 
Oi 
 
 
Olá 
 
Prazer em conhecer 
 
 
Tchau 
 
Tudo bem? 
 
 
Com licença 
 
Obrigado 
 
 
 
Por favor 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 28 
 
FAMÍLIA E PARENTESCOS 
 
Família 
 
 
Homem 
 
Mulher 
 
 
Pai 
 
Mãe 
 
 
Filho Filha 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 29 
 
 
Avô Avó 
 
Irmão Irmã 
 
Neto Neta 
 
Tio 
 
Tia 
 
 
Primo Prima 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 30 
 
 
Cunhado 
 
Cunhada 
 
 
Sogro 
 
Sogra 
 
 
Sobrinho Sobrinha 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 31 
 
DOCUMENTOS PESSOAIS 
 
Documento (1) 
 
 
Documento (2) 
 
 
 
Carteira de Trabalho 
 
 
Carteira de Vacinação 
 
 
 
Carteira Estudantil 
 
 
Certidão de Casamento 
 
 
 
Certidão de Nascimento 
 
 
CIC 
 
 
 
Certificado 
 
Carteira Nacional de Habilitação 
 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 32 
 
 
Diploma 
 
 
Documento de Carro 
 
 
 
 
Escritura de Imóvel 
 
 
Impressão Digital 
 
 
 
 
Passaporte 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 33 
 
ECONOMIA 
 
Aluguel 
 
Bolsa de Valores 
 
 
Cartão de Banco 
 
Cartão de Crédito 
 
 
Cheque 
 
Cofre 
 
 
Cofrinho 
 
Conta Bancária 
 
 
Depósito Bancário 
 
Desconto 
 
 
 
Dinheiro 
Dívida 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 34 
 
 
Dólar (1) 
 
Dólar (2) 
 
 
Elástico de Dinheiro 
 
Importo de Renda 
 
 
Juros 
 
Lucro 
 
 
Moeda 
 
Planejamento Financeiro 
 
 
Porcentagem 
 
Prejuízo Financeiro 
 
 
 
Prestação 
 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 35 
 
VOCÊ PRECISA SER SURDO PARA ENTENDER 
Como é "ouvir" uma mão? 
Você precisa ser surdo para entender! 
O que é ser uma pequena criança 
na escola, numa sala sem som 
com um professor que fala, fala e fala 
e, então, quando ele vem perto de você 
ele espera que você saiba o que ele disse? 
 
Você precisa ser surdo para entender! 
Ou o professor que pensa 
que para torná-lo inteligente 
você deve, primeiro, aprender 
como falar com sua voz, assim 
colocando as mãos no seu rosto 
por horas e horas 
sem paciência ou fim 
até sair algo indistinto 
assemelhado ao som? 
 
Você precisa ser surdo para entender! 
Como é ser curioso 
na ânsia por conhecimento próprio 
com um desejo interno 
que está em chamas 
e você pede a um irmão, irmã e amigo 
que respondendo lhe diz: 
"Não importa"? 
 
Você precisa ser surdo para entender! 
Como é estar de castigo num canto 
embora não tenha feio 
realmente nada de errado 
a não ser tentar fazer uso das mãos 
para comunicar a um colega silencioso 
um pensamento que vem, de repente, a sua 
mente? 
 
Você precisa ser surdo para entender! 
Como é ter alguém a gritar 
pensando que irá ajudá-lo a ouvir 
ou não entender as palavras 
de um amigo que está tentando 
tornar a piada mais clara 
e você não pega o fio da meada 
porque ele falhou? 
 
Você precisa ser surdo para entender! 
Como é quando riem na sua face 
quando você tenta repetir o que foi dito 
somente para estar seguro que você entendeu 
e você descobre que as palavras foram mal 
entendidas? 
E você quer gritar alto: 
"Por favor, me ajude, amigo! 
 
Você precisa ser surdo para entender! 
Como é ter que depender de alguém 
que pode ouvir 
para telefonar a um amigo 
ou marcar um encontro de negócios 
e ser forçado a repetir o que é pessoal 
e, então, descobrir que seu recado 
não foi bem transmitido? 
 
Você precisa ser surdo para entender! 
Como é ser surdo e sozinho 
em companhia dos que podem ouvir 
e você somente tenta adivinhar 
pois não há ninguém lá com uma mão 
ajudadora 
enquanto você tenta acompanhar 
as palavras e a música? 
 
Você precisa ser surdo para entender! 
Como é estar na estrada da vida 
encontrar com um estranho que abre a sua boca 
e fala alto uma frase a passos rápidos 
e você não pode entendê-lo e olhar seu rosto 
porque é difícil 
e você não o acompanha? 
 
Você precisa ser surdo para entender! 
Como é compreender alguns dados ligeiros 
que descrevem a cena 
e fazem você sorrir 
e sentir-se sereno com 
a "palavra falada' de mão em movimento 
que torna você parte deste mundo tão amplo? 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 36 
 
 
 
ANO SIDERAL (TEMPOS, DIAS, MESES, PERÍODOS) 
 
Hoje 
 
Amanhã 
 
 
Ontem 
 
Anteontem 
 
 
Dia Semana 
 
 
 
 
Segunda-feira 
 
Terça-feira 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 37 
 
 
Quarta-feira Quinta-feira 
 
Sexta-feira 
 
Sábado 
 
 
Domingo 
 
Mês 
 
 
Janeiro 
 
Fevereiro 
 
 
Março 
 
Abril 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 38 
 
Maio 
 
Junho 
 
 
Julho Agosto 
 
Setembro 
 
Outubro 
 
 
Novembro 
 
Dezembro 
 
 
Manhã 
 
Tarde 
 
 
Noite Madrugada 
 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 39 
 
FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO 
CONHECENDO O APARELHO AUDITIVO HUMANO 
O aparelho auditivo humano é responsável pela audição e equilíbrio. Este percebe não 
apenas estímulos sonoros, mas também estímulos provocados por alterações da posição da 
cabeça no espaço. Pode ser dividido em três partes distintas, sendo elas: orelha externa, orelha 
média e orelha interna. Comumente as pessoas chamam o aparelho auditivo de ouvido. O termo, 
em Anatomia, não é muito bem aceito. 
 
Figura 10 - Corte Longitudinal Do sistema auditivo humano. Fonte 
http://otorrinochapeco.site.med.br/fmfiles/index.asp (Modificado) 
 
Orelha Externa 
Região formada pelo pavilhão e conduto auditivo. Sua principal função é captar o som e 
leva-lo até o tímpano. 
 
Figura 11 - Orelha externa. Fonte: 
http://4.bp.blogspot.com/_lw_oLSUzljI/R6YkWlGtdYI/AAAAAAAAAPE/vqRsCZClw6c/s400/Ouvido%2Bexterno.bmp 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 40 
 
Orelha Média 
É uma cavidade cheia de ar, separada do conduto externo pelo tímpano, onde ficam os 
ossículos da audição – martelo, bigorna e estribo – responsáveis pela transmissão e intensificação 
do som. A orelha média está em contato com a faringe através da tuba auditiva, o que permite 
estabelecer igualdade de pressão atmosférica em ambas as faces do tímpano, condição básica 
para que ocorra uma boa transmissão da onda sonora através das estruturas do sistema tímpano-
ossicular. Os estímulos sonoros captados pela orelha externa fazem vibrar o tímpano que, por sua 
vez,que vibra o martelo, depois a bigorna e, em seguida, o estribo. 
 
 
Figura 12 - Orelha média. 
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_lw_oLSUzljI/R6YlQ1GtdZI/AAAAAAAAAPM/3OYQE5OhMuE/s400/Ouvido%2Bmedio.bmp 
 
 
Orelha Interna 
A porção interna da orelha tem uma forma complicada e denominada labirinto (formado 
pelo vestíbulo, a cóclea e oscanais semicirculares). Os sinais sonoros passam do estribo para a 
cóclea, onde está localizado o órgão espiral de Corti, sede dos receptores auditivos. A partir deste 
momento partem os impulsos nervosos pela porção coclear do nervo vestíbulo-coclear, até ser 
interpretado pelo córtex auditivo, onde os sinais sonoros são interpretados como som. Os canais 
semicirculares são os responsáveis pela manutenção do equilíbrio e postura do indivíduo. 
 
 
Figura 13 - Orelha interna. Fonte: 
http://1.bp.blogspot.com/_lw_oLSUzljI/R6Yln1GtdaI/AAAAAAAAAPU/kLcnj55x2Jc/s400/Ouvido%2Binterno.bmp 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 41 
 
A CLASSIFICAÇÃO DA PERDA AUDITIVA 
 
Ouvir não tem relação com quantidade, mas, fundamentalmente, com qualidade! 
 
 
 
Existem, basicamente, cinco tipos de perda auditiva. São eles: 
 
 
Perda Auditiva de Condução 
Perda auditiva que resulta de uma interferência na transmissão do som da orelha externa 
para a interna. As causas podem incluir infecções da orelha média (otite média) e acúmulo de 
fluídos; bloqueio da orelha externa por excesso de cerume (cera); perfuração do tímpano devido 
à infecção ou ferimento. Em muitos casos, este tipo de perda auditiva permitirá a utilização de 
um aparelho auditivo, por vezes em conjunto com medicamentos e/ou cirurgia. No entanto, em 
alguns casos de perda auditiva de condução, medicamentos e cirurgia são as únicas opções. 
 
 
Perda Auditiva Neurossensorial 
Essa é a perda auditiva mais comum. É um indicador de problemas na orelha interna ou, 
ainda, no sistema auditivo periférico, podendo também ser conhecida como patologia coclear e 
retro coclear. Elas podem ser causadas principalmente por exposição a ruídos intensos, disposição 
genética, infecções virais que afetam a orelha interna, medicamentos ototóxicos, traumas e, ainda, 
pela idade. 
Os efeitos são quase sempre os mesmos: dificuldade em separar fala do ruído, sons de 
alta frequência (como, por exemplo, pássaros cantando) e a solicitação de repetições sobre o que 
foi dito quase sempre é necessária. A perda auditiva neurossensorial é permanente e não pode 
ser corrigida por medicamentos, porém aparelhos auditivos, na maioria das vezes, ajudam 
bastante. 
 
 
Perda Auditiva Mista 
Ocorre quando há problemas tanto nas orelhas média e externa, quanto na interna. 
Perdas auditivas mistas podem ser tratadas por cirurgia assim como por aparelhos auditivos. 
 
 
Perda Auditiva Central 
Este tipo de perda auditiva não é, necessariamente, acompanhado de alteração na 
estrutura das orelhas, mas manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das 
informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação 
sonora no sistema nervoso central. A pessoa tem dificuldade para reconhecer a fala e para 
interpretar as informações mais complexas. 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 42 
 
Perda Auditiva Funcional 
Este tipo de perda auditiva pode ter origens em problemas emocionais ou estar ligada 
às necessidades econômicas do indivíduo, o qual visa uma indenização após um período de 
trabalho em um ambiente ruidoso. 
 
 
 
OS GRAUS DE PERDA AUDITIVA 
Sua audição é medida em decibéis (dB) para ser comparada a audição "normal". Esta 
escala é usada para avaliar se existe uma perda auditiva e o grau correspondente. A classificação 
a seguir é baseada na Associação Brasileira de Fonoaudiologia. 
 
CLASSIFICAÇÃO LIMIARES CARACTERÍSTICAS 
Leve (26-40dB NA) 
Você tem problemas para ouvir ou compreender a 
fala suave, sussurros ou fala com ruído de fundo. 
Moderado (41-55 dB NA) 
Você tem problemas para ouvir ou compreender fala 
com intensidade normal em ambientes fechados, 
como em casa ou no escritório. 
Moderadamente 
severa 
(56-70 dB NA) 
Você tem problemas para ouvir ou compreender 
conversas do dia-a-dia ou o toque do telefone. 
Severa (71-90 dB NA) 
Você pode apenas ouvir sons muito altos como fala 
alta, sirene ou portas batendo. 
Profunda (90+ dB v) 
Você tem problemas para ouvir sons fortes e graves, 
como o motor de uma moto. 
 
 
 
FORMAS DE REABILITAÇÃO DA SURDEZ 
Várias são as tecnologias que possibilitam a reabilitação da surdez humana, conforme é 
mostrado a seguir. 
 
 
AASI 
O AASI é a sigla para o nome técnico dos aparelhos auditivos: Aparelhos de Amplificação 
Sonora Individual. Mais antigamente eram chamados de aparelhos para surdez ou aparelhos 
contra surdez. O aparelho auditivo é um conjunto eletrônico autônomo que, com a energia de 
uma pequena bateria, ajusta dinamicamente os sons (da fala e do ambiente) para as necessidades 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 43 
 
do usuário de aparelho auditivo. Os aparelhos mais avançados utilizam chips digitais e sistemas 
computacionais para fazer esses ajustes em “tempo real”. 
 
Figura 14 - Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) 
Fonte: http://aparelhos-auditivos.fnd.br/wp-content/uploads/2011/10/orelhas.jpg 
 
 
Implante Coclear 
O Implante Coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, também conhecido 
como ouvido biônico, que estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo 
a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, afim de ser decodificado pelo córtex cerebral. 
O funcionamento do implante coclear difere do AASI, pois o AASI amplifica o som e o implante 
coclear fornece impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em 
diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário, a capacidade de perceber o som. 
Atualmente existem no mundo, mais de 60.000 usuários de implante coclear. 
 
 
Figura 15 - O implante coclear. 
Fonte: http://www.implantecoclear.org.br/imageBank%5Ctextos%5Ctexto_5%5Cesquema.jpg 
 
 
Sistema FM 
O sistema FM consiste de um transmissor e um receptor. O transmissor, que deve estar 
situado próximo à fonte sonora, possui um microfone que capta o sinal via frequência modulada 
e envia diretamente ao receptor que estará acoplado ao aparelho auditivo. Com isso, podemos 
afirmar que o sistema FM melhora significativamente o reconhecimento da fala na presença de 
ruído de fundo. 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 44 
 
 
Figura 16 - O sistema FM de amplificação sonora. 
Fonte: http://www.argosy.com.br/sobre-audicao.asp?canal=Sistema%20FM 
 
Implante Auditivo Troncoencefálico (ABI) 
O ABI é uma prótese que pretende restaurar a função auditiva de pessoas surdas cuja 
causa da surdez não permite que seja realizado o implante coclear. Para que o implante coclear 
possa funcionar é importante que a cóclea, embora não esteja funcionando, possua a sua 
estrutura e forma intacta. Também é necessário que o nervo auditivo (que leva a informação até 
o cérebro) esteja funcionando normalmente. Quando o paciente não possui a cóclea e o nervo 
auditivo, não há outra alternativa a não seu estimular diretamente o núcleo do nervo auditivo que 
fica no tronco cerebral. Assim, o ABI é o primeiro equipamento especificamente desenhado para 
transmitir os sons diretamente ao tronco cerebral sem a necessidade da cóclea e do nervo 
auditivo. O ABI é colocado diretamente no centro nervoso (núcleos cocleares) que fica em uma 
região do encéfalo denominado tronco cerebral. Desde seu desenvolvimento, no House Ear 
Institute em 1979, o ABI foi implantado em mais de 500 pessoas ao redordo mundo. 
 
 
Figura 17 - Implante auditivo troncoencefálico. 
Fonte: http://www.implantecoclear.org.br/textos.asp?id=2 
 
 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 45 
 
CORES 
 
Claro 
 
Escuro 
 
 
Cor / Colorido 
 
Amarelo 
 
 
Bege 
 
Branco 
 
 
Cinza 
 
Rosa 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 46 
 
 
Roxo 
 
Verde 
 
 
 
Vermelho 
 
Cor de Laranja 
 
 
Lilás Marrom 
 
 
Preto 
 
Prata 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 47 
 
TEMPO E CLIMA 
 
Chuva 
 
Ensolarado (Sol) 
 
 
Verão / Calor 
 
Outono 
 
 
Inverno / Frio 
 
Primavera 
 
 
Raio 
 
Furacão 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 48 
 
 
 
Vento 
 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 49 
 
VERBOS SEM CONCORDÂNCIA 
 
Abanar (1) 
 
Abanar (2) 
 
 
Abençoar 
 
Abismar 
 
 
Aborrecer 
 
Abortar (1) 
 
 
Abortar (2) 
 
Abraçar 
 
 
Abreviar 
 
Absorver 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 50 
 
 
Abster 
 
Acalmar 
 
 
Acampar 
 
Aceitar 
 
 
Açoitar 
 
Acompanhar 
 
 
Acontecer (1) 
 
Acontecer (2) 
 
 
Acordar (1) 
 
Acordar (2) 
 
 
Acostumar Acreditar 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 51 
 
 
 
Adiar 
 
Adivinhar 
 
 
Admirar 
 
Adorar 
 
 
Afogar 
 
Agarrar 
 
 
Agasalhar 
 
Agendar 
 
 
Agitar 
 
Agradecer (1) 
 
 
Agradecer 
 
Aguardar 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 52 
 
 
Ajoelhar 
 
Aliviar 
 
 
Almoçar 
 
Alterar 
 
 
Alugar 
 
Amansar 
 
 
Amar 
 
Amarrar 
 
 
Aniquilar 
 
Anotar 
 
 
Anunciar 
 
Apavorar 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 53 
 
 
Apontar 
 
Aprender 
 
 
Arrepender 
 
Assinar 
 
 
Assustar 
 
Aprovar 
 
 
Aproveitar 
 
Babar 
 
 
Bagunçar 
 
Banir 
 
 
Batizar 
 
Berrar 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 54 
 
 
Bisbilhotar 
 
Bocejar 
 
 
Brilhar 
 
Brincar 
 
 
Cancelar 
 
Cheirar 
 
 
Começar 
 
Comparar 
 
 
Comprar 
 
Compreender 
 
 
Comunicar 
 
Conduzir 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 55 
 
 
Confiar 
 
Conhecer 
 
 
 
Conseguir 
 
Consertar 
 
 
Construir 
 
Continuar 
 
 
Conversar 
 
Decidir 
 
 
 
Decorar 
 
Defender 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 56 
 
 
Deitar 
 
Demonstrar 
 
 
Demorar 
 
Desprezar 
 
 
 
Desaparecer 
 
Descansar 
 
 
Descobrir 
 
Desconfiar 
 
 
Desculpar 
 
Desejar 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 57 
 
 
 
Desenvolver 
 
Destruir 
 
 
 
Detestar 
 
Detonar 
 
 
 
Devagar 
 
Dever 
 
 
 
Dialogar 
 
Digitar 
 
 
Discriminar 
 
Discutir 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 58 
 
 
Divulgar 
 
Doer 
 
 
Economizar 
 
Edificar 
 
 
Emagrecer 
 
Emocionar 
 
 
Encontrar 
 
Engordar 
 
 
Entender 
 
Errar 
 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 59 
 
 
 
Escapar 
 
Esconder 
 
 
Escrever 
 
Escutar 
 
 
Espantar 
 
Esperar 
 
 
 
Esquecer 
 
Estudar 
 
 
Evitar 
 
Exibir 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 60 
 
 
Experimentar 
 
Explicar 
 
 
Fazer 
 
Festejar 
 
 
Fingir 
 
Fofocar 
 
 
Fugir 
 
Germinar 
 
 
Gostar 
 
Governar 
 
 
Gritar Guardar 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 61 
 
 
 
Guiar 
 
Habituar 
 
 
Imaginar 
 
Imprimir 
 
 
Ler 
 
Lutar 
 
 
Magoar 
 
Marchar 
 
 
Memorizar 
 
Mentir 
 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 62 
 
 
Misturar 
 
Modificar 
 
 
Morrer 
 
Mostrar 
 
 
Nadar 
 
Gostar (Não) 
 
 
Querer (Não) 
 
Saber (Não) 
 
 
Saber (Nada, Não) 
 
Ter (Não) 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 63 
 
 
Jeito (Não Dá) 
 
Necessitar 
 
 
Negociar 
 
Odiar 
 
 
Opinar 
 
Orar 
 
 
Organizar 
 
Ouvir 
 
 
Pagar 
 
Passear 
 
 
Permitir Pesquisar 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 64 
 
 
 
Precisar 
 
Preocupar 
 
 
Procurar 
 
Proibir 
 
 
Prometer 
 
Prosseguir 
 
 
Provar 
 
Pular 
 
 
 
Reclamar 
 
Reformar 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 65 
 
 
Representar 
 
Resumir 
 
 
 
Reunir 
 
Saber 
 
 
Sacanear 
 
Saciar 
 
 
 
Sarar 
 
Sentir 
 
 
Servir 
 
Sobrar 
 
 
Sofrer Soletrar 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 66 
 
 
 
Sonhar 
 
Substituir 
 
 
Sumir 
 
Suspeitar 
 
 
Ter 
 
Trabalhar 
 
 
Traduzir 
 
Trair 
 
 
Traumatizar 
 
Treinar 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 67 
 
 
Unir 
 
Usar 
 
 
Vender 
 
Ventar 
 
 
 
Viajar 
 
Vingar 
 
 
 
Zangar 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 68 
 
ATIVIDADE 1 
Procure no caça palavras as palavras relacionadas aos sinais escritos abaixo 
 
 
 
 
 
 
R A T I S S E C E N E R T Y A Z S X C D R F V B G T 
Z E E X P E R I M E N T A R Y H R A G A V E D B G P 
S W R F C V F A G R A D E C E R B G F V C D E N F R 
X R E U N I R C I L P K J N O E R F D S A X C M D E 
C G B H N M J A K O L A B V C M C V F G T Y O K S O 
D F K L O I A L U G A R X Z A S U H J U O A R J A C 
G U I A R J Y M R T J R D R Q C O N T I N U A R C U 
B G R D S U T A F Y H E E T W E R T I D S A R Z X P 
G I F E D H G R G U U P R O V A R G F C L O I K J A 
T R C V R E D N O C S E N M A S X C D E A I U J K R 
R G S H N M J U Y T R N R F M I S T U R A R I O P O 
F P E S Q U I S A R E D V B G T R E C L A M A R Y U 
D D N F G V C X S D D E M O C I O N A R X C V B G T 
E F T E D C R B Y M B R I N C A R D E R F T G F D S 
S V I Q X D F G H J I L P O I U Y T B A S C E F H A 
C B R A S E V T N U K O L K J H G V M W X D R G W S 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 70 
 
VERBOS COM CONCORDÂNCIA 
 
Abaixar (Corpo) 
 
Abaixar (Voz) 
 
 
Abandonar 
 
Abandonar-me 
 
 
Abotoar (Camisa) 
 
Abrir (Porta) 
 
 
Abrir (Olhos) 
 
Acabar (Terminar) 
 
 
 
Acabar (Deixar Pronto) 
 
Acabar (Basta) 
 
 
 
 
 
 
 
Acabar (Comida) 
 
Acabar (Não Volta) 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 71 
 
 
 
Acender (Luz) 
 
Acender (Vela) 
 
 
Achar (Pessoa)Achar (Objetos) 
 
 
 
Aconselhar 
 
Aconselhar-me 
 
 
Acusar 
 
Acusar-me 
 
 
 
Adorar (Deus) 
 
Advertir 
 
 
Afastar 
 
Ajudar 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 72 
 
 
Ajudar-me 
 
Amputar 
 
 
Andar (Cavalo) 
 
Andar (A Pé) 
 
 
Andar (Animais) 
 
Andar (Cambaleando) 
 
 
Andar (Bicicleta) 
 
Andar (Carro) 
 
 
Andar (Suavemente) 
 
Apagar (Luz) 
 
 
Aplaudir (Surdo) 
 
Apresentar 
 
 
Assassinar Bater (Porta) 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 73 
 
 
 
Bater (Carro) 
 
Beber (De Copo) 
 
 
Beijar (Boca) 
 
Beijar (Mandar Beijo) 
 
 
Beijar (Bochecha) 
 
Brigar (Verbalmente) 
 
 
Brigar (Contato Físico) 
 
Brigar (Bate Boca) 
 
 
Brotar (Árvore) 
 
Caminhar (A Pé) 
 
 
Cair (Caneta) 
 
Cair (Copo) 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 74 
 
 
Cair (Papel) 
 
Cair (Pessoa) 
 
 
Cantar (Igreja) 
 
Cantar (Música) 
 
 
Chamar (Pessoa) 
 
Comandar 
 
 
Mandar-me 
 
Combinar (Fazer Acordo) 
 
 
Combinar (Roupas) 
 
Contar (História) 
 
 
Contra (Não Ser A Favor) 
 
Conversar (Libras) 
 
 
Conversar (Voz) Convidar (Fora/Dentro) 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 75 
 
 
 
Convidar-me 
 
Copiar 
 
 
Cuidar 
 
Demitir 
 
 
Demitir-me 
 
Derrotar 
 
 
Derrotar-me 
 
Desafiar 
 
 
Desprezar-me 
 
Dormir (Deitar) 
 
 
Dormir (Sono) 
 
Educar (Ensino) 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 76 
 
 
Enganar (Aos Outros) 
 
Ensinar (Outros) 
 
 
 
 
Expulsar (Pessoa) 
 
Falar (Boca) 
 
 
Falar (Língua de Sinais) 
 
Faltar (Objetos) 
 
 
Faltar (Encontro) 
 
Imitar 
 
 
Largar 
 
Largar-me 
 
 
Mandar (Uma Pessoa) 
 
Mandar-me 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 77 
 
 
Nascer (Pessoa) 
 
Obedecer (Pessoa) 
 
 
Perceber 
 
Perceber-me 
 
 
Perder 
 
Perdoar 
 
 
Perguntar (Para Outra Pessoa) 
 
Perguntar-me 
 
 
Provocar 
 
Querer 
 
 
Responder 
 
Responder-me 
 
 
Sinalizar (Mãos) Solicitar (Pessoa) 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 78 
 
ATIVIDADE 1 
Preencha o diagrama com os sinais abaixo grafados 
 
 1 
 4 C A M I N H A R 
 B 
 A 8 
 5 C O M A N D A R D 
 10 D 3 E 
 P 2 A C O N S E L H A R S 
 R R N D P 
7 C O N V E R S A R V R 
 V C R E E 
 O E R Z 
 C D T A 
 A E 6 C O M B I N A R 
 R B R 
 O 
 9 
 
1 
 
6 
 
2 
 
7 
 
3 
 
8 
 
4 
 
9 
 
5 
 
10 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 79 
 
ADJETIVOS 
 
Abafado 
 
Abatido 
 
 
Aborrecido 
 
Alegre 
 
 
Alto 
 
Amargo 
 
 
Amplo (Grande) 
 
Aspero 
 
 
Avarento (Pão duro) 
 
Baixo 
 
 
 
Barato Bobo 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 80 
 
 
Bom 
 
Bonito 
 
 
Bravo 
 
Bruto (Violento) 
 
 
Burro 
 
Calmo 
 
 
Caro 
 
Certo 
 
 
Chato 
 
Cheio (Recipente) 
 
 
Prestação Comprido 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 81 
 
Convencido Curioso 
 
 
Curto 
 
Demorado 
 
 
Dentro 
 
Depressa (Apressado) 
 
 
Deprimido 
 
Desleixado 
 
 
Desonesto 
 
Devagar 
 
 
Diferente Difícil 
 
 
Doce Duro (Rígido) 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 82 
 
 
Educado Engraçado 
 
 
Errado 
 
Escuro 
 
 
Esperto 
 
Esquisito (Estranho) - 1 
 
 
Esquisito (Estranho) - 2 
 
Fácil 
 
 
Fácil (Moleza) 
 
Falante 
 
 
Falsificado Falso (Pessoa) 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 83 
 
 
Feio Feliz 
 
Fiel Fino 
 
 
Fofo – 1 
 
Forte (Intenso) 
 
 
Fraco 
 
Frio 
 
 
Fundo (Profundo) 
 
Gelado 
 
 
Gordo 
 
Gostoso – 1 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 84 
 
 
Gostoso – 2 Gracioso (Perfeito) 
 
 
Grande Grosso 
 
Guloso (Fominha) Honesto 
 
 
Horrível 
 
Idêntico (Parecido) 
 
 
Ignorante 
 
Impaciente (Afoito) 
 
 
Fundo (Profundo) 
 
Gelado 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 85 
 
 
Importante 
 
Impossível 
 
 
Indiferente Inferior 
 
 
Ingênuo (Inocente) Inteligente 
 
Guloso (Fominha) Largo 
 
 
Legal 
 
Lento 
 
 
Leve 
 
Liberal 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 86 
 
 
Limpo (Sem sujeira) 
 
Liso 
 
 
Longe – 1 
 
Longe – 2 
 
 
Macio Magro 
 
 
Malcriado Maravilhoso 
 
Maldoso Metido 
 
 
Mole 
 
Moreno 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 87 
 
 
Nervoso 
 
Nojento 
 
 
Novo 
 
Ocuapado 
 
 
Pequeno – 1 
 
Pequeno – 2 
 
 
Perto Pesado 
 
 
Péssimo Pobre 
 
Podre (Mal cheiroso) Possível 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 88 
 
 
Quente 
 
Quieto 
 
 
Rápido 
 
Rico 
 
 
Ruim 
 
Seco 
 
 
Sério 
 
Simples 
 
 
Sincero Sujo 
 
 
Superior Teimoso - 1 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 89 
 
 
Teimoso -2 Timido 
 
 
Triste 
 
Usado 
 
 
Vazio (Local) 
 
Vazio (Objeto) 
 
 
Velho 
 
Veloz – 1 
 
 
Veloz – 2 
 
Verdade (do Homem) 
 
 
 
 
 
Verdade (Oficial) 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 90 
 
PRONOMES 
Pronomes Pessoais: 
São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do 
discurso. Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou nós, usa os pronomes tu, vós, você 
ou vocês para designar a quem se dirige e ele, ela, eles ou elas para fazer referência à pessoa ou 
às pessoas de quem fala. 
 
 
 
SINGULAR – 1ª, 2ª e 3ª Pessoa 
 
EU VOCÊ EL@ 
 
 
 
 
DUAL – 1ª, 2ª e 3ª Pessoa 
 
NÓS-2 VOCÊ-2 EL@-2 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 91 
 
 
 
 
TRIAL – 1ª, 2ª e 3ª Pessoa 
 
NÓS-3 VOCÊ-3 EL@-3 
 
 
 
 
QUATRIAL – 1ª, 2ª e 3ª Pessoa 
 
NÓS-4 VOCÊ-4 EL@-4 
 
 
 
 
PLURAL – 1ª, 2ª e 3ª Pessoa 
 
NÓS-TODOS 
VOCÊ-TOD@ 
VOCÊ-GRUPO 
EL@-TOD@ 
EL@-GRUPO 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 92 
 
Pronomes Demonstrativos: 
Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa 
palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, 
tempo ou discurso. 
 
 
 
EST@ ESS@ AQUEL@ 
 
 
 
 
 
Pronomes Possessivos: 
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia 
de posse de algo (coisa possuída). 
 
 
 
EU = MEU@ VOCÊ = SE@ EL@ = DEL@ 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz2015 - Página 93 
 
Pronomes Interrogativos: 
São usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os 
pronomes indefinidos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. 
 
 
In
íc
io
 d
e
 F
ra
se
s 
 
QUE? QUEM? PORQUE? 
F
in
a
l 
d
e
 F
ra
se
s 
 
ONDE? QUEM? DE QUEM É? 
 
QUAL? COMO? PRA QUE? 
 
Pronomes Indefinidos: 
 Referem-se a 3ª pessoa do discurso, designando-a de modo vago, impreciso, 
indeterminado: ninguém, nenhum, nada. 
 
 Ninguém (pessoa + nada) – usado para pessoa. 
 Ninguém, nada, nenhum – (mãos abertas passando uma sobre a outra, com 
balançar negativo de cabeça) e nenhum, nada (dedo polegar e indicador com formato oval, com 
movimento negativo de cabeça) utilizado para pessoa, animal e coisa. 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 94 
 
FRASES EM LIBRAS 
Estrutura Frasal 
Frase é todo enunciado linguístico capaz de transmitir uma ideia. A frase é uma palavra 
ou conjunto de palavras que constitui um enunciado de sentido completo. Em Libras temos as 
seguintes configurações de frases: 
 
 
 
Tipos de Frases em Libras
Afirmativa
Sairei hoje.

Neutra
Interrogativa
Como você 
está?
?
Sombrancelha 
franzida, Ligeiro 
movimento de 
cabeça 
inclinado para 
cima.
Exclamativa
Aconteceu 
dessa forma!
!
Boca fechada, 
Movimento 
para baixo
Negativa
Hoje não 
estou com 
fome.
NÃO
Sinal "Não" com 
a cabeça ou 
com a mão.
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 95 
 
OS LIVROS DA BÍBLIA 
 
 
Ageu Amós Apocalipse 
 
Atos dos Apóstolos Bíblia Cantares 
 
 
Capítulo Colossenses Coríntios 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 96 
 
 
 
 
 
 
Crônicas Daniel Deuteronômio 
 
 
 
Eclesiastes Efésios Esdras 
 
 
 
Ester Êxodo Ezequias 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 97 
 
 
 
 
 
Filemon Filipenses Gálatas 
 
 
 
 
Gênesis Habacuque Hebreus 
 
 
 
Isaías Jeremias Jó 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 98 
 
 
 
 
João Joel Jonas 
 
 
Josué Judas Juízes 
 
 
Lamentações de Jeremias Levítico Lucas 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 99 
 
 
 
 
Malaquias Marcos Mateus 
 
Miquéias Naum Neemias 
 
 
Novo Testamento Números Obadias 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 100 
 
 
 
 
 
Oséias Pedro Provérbios 
 
Reis Romanos Rute 
 
Salmos Samuel Sofonias 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 101 
 
 
 
 
 
Tessalonicenses Tiago Timóteo 
 
 
Tito Versículo Velho Testamento 
 
 
Zacarias 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 102 
 
CINEMA COMENTADO 
As Pessoas Surdas e a 7ª Arte – O Cinema: 
Cinema (do grego: κίνημα - kinema "movimento") é a técnica e a arte de fixar e de 
reproduzir imagens que suscitam impressão de movimento, assim como a indústria que produz 
estas imagens. As obras cinematográficas (mais conhecidas como filmes) são produzidas através 
da gravação de imagens do mundo com câmeras (câmaras) adequadas, ou pela sua criação 
utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais específicos. Dentre vários filmes que tratam 
sobre a pessoa com deficiência selecionamos: 
 
 
Filmes que falam sobre a Surdez e a Surdocegueira 
“O Milagre de Anne Sullivam” - http://goo.gl/xSNAOO 
“Helen Keller em Desenho” - http://youtu.be/0SfwJeRseoA 
“And... your name is Jonah” - http://youtu.be/7Lvjv-jpgUc 
“Black” - http://youtu.be/0SfwJeRseoA 
 
 
Questionário 
1) Como era o relacionamento dos personagens abaixo com suas famílias? 
 
a. Hellem Keller: 
 
 
 
 
b. Jonah: 
 
 
 
 
c. Michele McNelly: 
 
http://goo.gl/xSNAOO
http://youtu.be/0SfwJeRseoA
http://youtu.be/7Lvjv-jpgUc
http://youtu.be/0SfwJeRseoA
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 103 
 
 
 
 
2) Qual as semelhanças entre os três personagens quanto ao relacionamento com 
suas famílias? 
 
 
 
 
 
3) No filme “And... your name is Jonah”, na cena que a família está almoçando o pai 
explica para Jonah como ele deveria se alimentar mas, ela por não entender continua fazendo da 
forma que acha melhor. O pai entendeu que a criança o estava desafiando. Qual sua opinião sobre 
essa cena? 
 
 
 
 
 
 
4) Nos três filmes percebemos na postura do pai da criança surda semelhanças 
comportamentais. Aponte algumas semelhanças das três mães. 
 
 
 
 
 
 
5) Nos três filmes percebemos na postura da mãe da criança surda semelhanças 
comportamentais. Aponte algumas semelhanças dos três pais. 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 104 
 
 
 
 
 
 
6) Qual foi a reação das três crianças (Hellem, Jonah e Michelle), quando encontraram 
um adulto que sabia Língua de Sinais? 
 
 
 
 
 
 
7) Em que momento as três crianças compreenderam que os sinais que o adulto fazia 
estavam se referindo a nome de objetos e que tinham algum significado? 
 
 
 
 
 
 
8) O que você sentiu ao ver os três personagens aprender a Língua de Sinais? 
 
 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 105 
 
9) Como foi o relacionamento dos três personagens com suas famílias depois de 
terem aprendido a Língua de Sinais? 
 
a. Hellem Keller 
 
 
 
 
b. Jonah 
 
 
 
 
c. Michele McNelly 
 
 
 
 
10) O que você aprendeu com estes três filmes? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 
Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 106 
 
ATENDIMENTO AO SURDO NAS IGREJAS 
POSTURAS A SEREM ADOTADAS 
Pela Igreja: 
 
Figura 1: Sinal relacionado a palavra “SURDO” 
O nosso olhar não deve ser paternalista nem de cura. O objetivo do trabalho é a salvação. 
O surdo não é “um coitadinho” – ele precisa de assistência como qualquer pessoa que 
entra na casa do Senhor. 
Não tenha medo nem vergonha de chegar perto de uma pessoa surda e cumprimentá-
la, normalmente, em português, com a Paz do Senhor. 
Não precisa falar mais alto, nem mais devagar. Use a sua voz normalmente. 
Ao conversar com o surdo e precisar pedir ajuda faça um sinal para ele esperar e então 
busque auxílio. Não saia simplesmente, pois ele ficará sem entender o que está acontecendo. 
Não fique muito próximo do surdo. É preciso certa distância para que ele tenha um bom 
campo visual. 
Não queira que o surdo lhe dê um sinal imediatamente à medida que você passar a fazer 
parte do mundo dele, elelhe dará um sinal espontaneamente. 
Como se comportar durante a assistência? 
 Olhar para os olhos do surdo e não para as mãos. 
 O obreiro fica de frente para o surdo, olhando e falando para ele. 
 O intérprete fica ao lado do obreiro, de frente para o surdo. 
 O surdo olha para o intérprete. 
 Quando o obreiro quiser falar algo para o surdo se dirige para ele e NÂO para o 
intérprete. 
 Quando o surdo falar, o fará olhando e sinalizando para o obreiro, que deve 
manter seus olhos no surdo e ouvir a interpretação, sem olhar para o intérprete. 
 
 
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Atualizada em: 11/02/17 
 
Projeto Aprendiz 2015 - Página 107 
 
INTRODUÇÃO À INTERPRETAÇÃO 
O QUE SÃO OS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DA TRADUÇÃO? 
Para transpor uma mensagem de uma língua para outra, é necessário que o Intérprete 
tenha ferramentas para que isso seja de fato realizado e a mensagem transmitida chegue de igual 
forma ao público alvo sendo assim Barbosa (1990) categorizou essas ferramentas nomeando-as 
de Procedimentos Técnicos da Tradução. 
 
Tradução Palavra-por-Palavra 
A tradução palavra-por-palavra, do português para a Libras corresponde ao que 
chamamos de “português-sinalizado”, que na grande maioria das situações é inadequado às 
necessidades enunciativas produtoras de sentido nas línguas de sinais, essa ideia de inadequação 
também é difundida na tradução entre línguas orais. 
 
Tradução Literal 
A tradução literal é confundida com a tradução palavra-por-palavra, ou seja, com o 
português-sinalizado. Essa ideia é errônea, pois este procedimento é muito utilizado, 
principalmente em discursos acadêmicos e formais onde a aproximação das duas línguas se faz 
necessário. Na tradução do português para a língua de sinais, essa pode ser a escolha do 
intérprete, quando há a necessidade de o interlocutor saber exatamente como a fala foi 
construída na língua de origem, quando ele precisa elaborar uma reposta que será também 
traduzida da Libras para o português. 
 
Transposição: 
De acordo com Barbosa (2004, p.66), “a transposição consiste na mudança de categoria 
gramatical”. A ideia de transposição na interpretação do português para a Libras ainda é algo a 
ser estudado profundamente. Uma palavra no português observada em uma determinada 
sentença é subjugada a uma única categoria gramatical, na Libras, por conta das características 
da modalidade de língua gestual-visual, um mesmo sinal pode simultaneamente indicar o sujeito 
(oculto), o verbo e adjetivação da ação ou do sujeito. 
 
 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 108 
 
Modulação: 
A modulação consiste na reprodução da mensagem do TLO [texto original] no TLT [texto 
da língua traduzida], mas sob um ponto de vista diverso, o que reflete uma diferença no modo 
como as línguas interpretam a experiência do real (BARBOSA, 2004, p.67). 
 
Equivalência: 
“A equivalência consiste em substituir um segmento de texto da LO [língua de origem] 
por outro segmento da LT [língua traduzida], que não o traduz literalmente, mas que lhe é 
funcionalmente equivalente” (BARBOSA, 2004, p. 67). Segundo a autora, esse procedimento é 
aplicado a clichês, expressões idiomáticas, provérbios, ditos populares e outros elementos que 
estão cristalizados na língua. 
 
Omissão: 
No geral, a omissão de termos do português é recorrente na tradução para a língua de 
sinais, como a omissão de verbos de ligação ou pronomes relativos, pronomes oblíquos, alguns 
pronomes de tratamento, locuções adverbiais e adjetivas, entre outros termos que não se 
apresentam necessariamente na língua de sinais. 
 
Explicitação: 
A explicitação é o processo inverso da omissão, ou seja, o que na língua de origem é 
omitido na língua de tradução deve, obrigatoriamente, ser explicitado. Uma forma de a 
explicitação ocorrer na Libras é quando se faz uso do espaço mental token (MOREIRA, 2007), ou 
seja, quando define-se referentes locais no espaço de sinalização e o tradutor sente a necessidade 
de explicitar o referente, porque essa informação ficou obscura na enunciação e precisa ser 
retomada. 
 
Melhorias: 
Uma situação em que se pode usar o procedimento de melhoria na 
tradução/interpretação do português para a Libras, acontece mais frequentemente quando da 
interpretação do português falado para a Libras, no momento do uso de listagem, erros que não 
acontecem no português escrito na fala são frequentes. 
 
 
 
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Reconstrução de Períodos: 
A reconstrução de períodos “consiste em redividir ou reagrupar os períodos e orações 
do original ao passá-los para a LT [língua de tradução]” explica Barbosa (2004, p. 70). Distribuindo, 
por exemplo, orações complexas em períodos mais curtos ou viceversa. 
 
Estrangeirismo: 
Que consiste no uso de um termo técnico, conceito ou objeto de outro idioma que não 
tenha tradução para a língua alvo, essa forma de transferência também pode ser chamada de 
empréstimo linguístico quando esses termos são incorporados à língua de tradução com a mesma 
forma do outro idioma. 
 
Adaptação: 
Para Barbosa (2004, p. 76), “a adaptação é o limite extremo da tradução”, quando a 
situação toda a que se refere o TLO [texto da língua de origem] não existe na realidade 
extralinguística, ou seja, na cultura dos falantes da LT [língua de tradução]. 
 
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INTERPRETAÇÃO DE LOUVORES 
INTRODUÇÃO 
Funções do Louvor 
O louvor tem o destaque principal do culto, pois através do mesmo expressamos nossa 
gratidão ao Senhor, nosso Deus. Como vimos na Palavra o louvor possui 3 funções principais: Ele 
emoldura a palavra, inspira o profeta e revela o profundo e o escondido. 
 
Observações 
De forma alguma a mensagem original do louvor pode ser modificada pois a mesma é 
revelada. O que muda é a forma que esta mensagem será transmitida; 
Na interpretação de louvor não é necessário conter excessos de sinais; 
O uso das expressões corporal e facial se fazem imprescindíveis para o sentido do louvor 
ficar completo; 
A repetição no louvor geralmente é usada para reforçar uma mensagem, sendo assim a 
cada repetição a intensidade dos sinais devem aumentar conforme o tom, ritmo e andamento do 
louvor aumenta; 
Irmãs devem tomar cuidado com os movimentos do quadril pois existe uma facilidade 
muito grande em se move-los mesmo que involuntariamente, dançar não faz parte da 
interpretação; 
Varões cuidado redobrado com a produção dos sinais no momento interpretativo, 
sobriedade é a dica; 
O Intérprete necessita conhecer sobre o assunto a qual interpreta logo, devemos ter 
conhecimento dos louvores da coletânea bem como da Palavra para interpreta-los. 
 
8815 – JESUS É O AMIGO MELHOR 
 
JESUS É O AMIGO MELHOR, 
JESUS É O AMIGO MELHOR, 
JESUS É O NOSSO SALVADOR, 
JESUS É O AMIGO MELHOR. 
 
CORO: 
MELHOR, MELHOR, 
JESUS É O AMIGO MELHOR. 
 
 
 
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8800 – SEQUÊNCIA DE LOUVORES (G) 
JESUS É MARAVILHOSO! (BIS) 
ELE SALVA, ELE CURA, 
ELE FAZ FELIZ, 
SIM, JESUS É MARAVILHOSO. 
 
 
9013- DEUS CRIOU OS CÉUS E A TERRA 
DEUS CRIOU OS CÉUS E A TERRA, 
O UNIVERSO. TUDO ELE FEZ. 
A TERRA ERA VAZIA, COBERTA DE TREVAS, 
SEMELHANTE AO CORAÇÃO DO HOMEM SEM DEUS. 
 
ELE TROUXE A LUZ, SEPAROU AS AGUÁS, 
CRIOU A TERRA FIRME, AS ERVAS FEZ BROTAR, 
ILUMINOU OS CEÚS COM O BRILHO DO SOL, LUA E ESTRELAS, 
ENCHEU O MAR DE VIDA, CRIOU OS ANIMAIS, 
PREPAROU TUDO TÃO BELO 
PARA DEPOIS O HOMEM CRIAR. 
 
CORO: 
DO NADA ELE FEZ TUDO. 
COM SUA PALAVRA OS CRIOU. 
ELE É O DEUS DA VIDA 
E TUDO ESTÁ EM SUAS MÃOS. 
É ELE QUEM MOVE OS CORTAÇÕES 
PARA CONHECERMOS O SEU AMOR. 
NOS REVELANDOJESUS, NOSSO SALVADOR. 
 
ESTA TERRA UM DIA PASSARÁ, 
NÃO MAIS EXISTIRÁ 
O NOVO CÉU E A NOVA TERRA JESUS NOS DARÁ. 
 
FINAL: NOS REVELANDO JESUS, NOSSO SALVADOR. 
 
 
 
 
 
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9915 – NASCEU UM NOVO DIA 
NASCEU UM NOVO DIA, 
BRILHOU A LUZ DO SEU AMOR, 
A PAZ VEIO ENTÃO REINAR 
QUANDO JESUS EM MIM HABITOU. 
 
NASCEU UM NOVO DIA, 
BRILHOU A LUZ DO SEU AMOR, 
A PAZ VEIO ENTÃO REINAR 
QUANDO JESUS EM MIM HABITOU. 
 
 
 
 
 
039 - JESUS, TU ÉS O MEU DEUS 
JESUS, TU ÉS O MEU DEUS, 
A MINH’ALMA TEM SEDE DE TI, 
EU TE DESEJO, Ó DEUS, 
NECESSITADO ESTOU. 
 
 NO TEU SANGUE HÁ RENOVO, 
PODER PARA TRANSFORMAR, 
PARA LIBERTAR E PERDOAR, 
DERRAMA DESTE SANGUE EM MIM. 
 
E ASSIM TE BENDIREI 
ENQUANTO EU VIVER, 
EM TEU NOME FALAREI, 
OS MEUS LÁBIOS TE 
LOUVARÃO. 
 
ALELUIA, AMÉM (2x) 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 113 
 
OS CLASSIFICADORES EM LIBRAS 
O QUE SÃO? 
O classificador é um tipo de sinal específico, utilizado através da mudança de 
configurações de mãos para descrevê-lo quanto à forma e tamanho, ou para descrever a maneira 
como esse referente se comporta. 
 
As configurações de mãos 
As configurações de mãos são formas diversificadas de se organizar os dedos na 
produção de um sinal. A LSB (Língua de Sinais Brasileira) possui segundo Ferreira Brito (1990) um 
total de 46, para Quadros (2004) são 61 no total, para Pimenta (2013) são 94 no total. As 
configurações de mãos podem pertencer comumente a várias línguas de sinais diferentes. 
 
 
Figura 1: Esquema das Configurações de Mãos utilizadas na produção de Classificadores proposta por Ferreira Brito 
(1994) 
 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 114 
 
TIPOS DE CLASSIFICADORES ENCONTRADOS NAS LÍNGUAS DE SINAIS 
Classificadores Descritivos 
As descrições visuais podem ser captadas de acordo com as imagens dos objetos 
animados ou inanimados. Observam-se aspectos tais como: som, tamanho, textura, paladar, tato, 
cheiro, “olhar”, sentimentos ou formas visuais, bem como a localização e a ação incorporada ao 
classificador. Essa classificação pode ter até três dimensões: 
 
 Dimensional - dar dimensões determinadas e adequadas de acordo com o que 
está sendo visualizado; 
 Bidimensional – dar o dobro das dimensões determinadas adequando-as ao que 
está sendo visualizado; 
 Tridimensional – dar as três dimensões do que está sendo visualizado dando a 
sensação de penetração do relevo visual. 
 
Na descrição visual para referir a forma, tamanho, textura, paladar, cheiro, sentimentos, 
“olhar”, ou desenhos de forma assimétrica ou simétrica é utilizado, dependendo da situação, uma 
mão ou duas. 
 
 
Figura 2: A Forma, Textura e o 
Tamanho da mochila 
 
Figura 3: A forma e o sabor do 
Abacaxi 
 
Figura 4: A forma e o balançar da 
copa da árvore e o formado do 
tronco. 
 
Há também o classificador descritivo locativo que envolve uma ação que determina o 
objeto em relação ao outro objeto, seja animado ou inanimado. 
 
 
Figura 5: Uma árvore sendo cortado 
por motosserra 
 
Figura 6: Prática do Surf em mar 
aberto 
 
Figura 7: Um carro batendo numa 
árvore 
 
 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 115 
 
 
Outro classificador descritivo envolve uma ação ou posição de várias partes do corpo 
humano, objetos animados e inanimados. 
 
 
Figura 8: Os dentes na boca de um 
lobo 
 
Figura 9: Pessoa com uma perna 
quebrada 
 
Figura 10: Hommer comendo um 
belo sanduíche 
 
 
Classificadores especificadores 
A sua função é descrever visualmente a forma, o tamanho, a textura, o paladar, o cheiro, 
os sentimentos, o “olhar”, os “sons” do material, do corpo da pessoa e dos animais. 
 
 
Figura 11: O som de um 
despertador 
 
Figura 12: O cheiro de uma sopa 
quente 
 
Figura 13: O detalhamento de um 
vestido de festa 
 
 
Há também os classificadores que especificam elementos gasosos. 
 
 
 
Figura 14: A fumaça de um cigarro 
 
Figura 15: A fumaça de uma sopa 
 
Figura 16: A fumaça de um café 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 116 
 
Classificadores de plural 
A configuração de mão substitui o objeto em si sendo repetido várias vezes. Exemplos 
com a incorporação do objeto repetido várias vezes: um conjunto de potes lado a lado, quadros 
espalhados na parede. 
 
 
Figura 17: Fileira de livros 
 
Figura 18: Várias árvores 
 
Figura 19: Várias pessoas 
 
Classificadores instrumentais 
É a incorporação do instrumento descrevendo a ação gerada por ele. 
 
 
Figura 20: Pintar com pincel 
 
Figura 21: Pintar com rolo 
 
Figura 22: Pintar com pincel largo 
 
Classificadores de corpo 
É o classificador que descreve como uma ação acontece na realidade por meio da 
expressão corporal de seres animados. 
 
 
Figura 23: Comportamento de um 
gato 
 
Figura 24: Comportamento de um 
elefante 
 
Figura 25: Comportamento de um 
leão 
 
 
 
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 117 
 
INTRODUÇÃO À GRAMÁTICA DA LIBRAS 
CARACTERÍSTICAS DA LÍNGUA DE SINAIS 
Já está comprovado pelos linguistas que as LS (Línguas de Sinais) são línguas 
comparáveis em complexidade e expressividade a quaisquer LO (Línguas Orais). 
Como toda Língua, a LS aumentas seus vocabulários com novos sinais introduzidos pelas 
comunidades surdas em resposta a mudanças culturais e tecnológicas. 
As LS não são universais, cada país tem a sua e cada língua tem a sua estrutura gramatical 
própria. Assim temos a Língua de Sinais Britânica, Francesa, Americana, Inglesa, Portuguesa entre 
outras. Essas línguas são diferentes umas das outras e independem das LO auditivas adotadas 
neste país. Portanto o Português (oral-auditivo) falado no Brasil é diferente da LIBRAS (Língua 
Brasileira de Sinais – visuo espacial) quanto em sua estrutura gramatical. Por isso falar em Libras 
não é passar o Português literal para os sinais – o chamado Português sinalizado. É preciso 
conhecer a estrutura linguística da Libras, estando atento também para as diferenças regionais e 
socioculturais. 
Uma semelhança entre as Línguas é que todas possuem os seguintes níveis linguísticos: 
 
 Fonologia: unidade mínima da Língua. 
 Morfologia: estrutura interna das palavras. Sinais que as regras determinam a 
sua formação. 
 Sintaxe: estruturação das frases. 
 Semântica: significado das palavras e da frase. 
 Pragmática: o sentido da palavra ou frase baseado no contexto. 
 
Temos a utilização do alfabeto manual, que é utilizado para expressar nomes de pessoas, 
cidades, lugares e quando não conhecemos o sinal para determinada palavra. Cada país tem o 
seu alfabeto manual próprio. 
 
Fonologia das Línguas de Sinais 
Toda língua oral tem suas unidades mínimas que formam as palavras, e no caso da Libras, 
unidade mínimas que formam os sinais. Vejamos uma comparação. 
 
 
Libras
Quiremas
MÃO
Sinal 
Palavra
Português
Fonemas
SOM
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Projeto Aprendiz 2015 - Página 118 
 
Estas unidades mínimas não apresentam significado isoladamente, mas sim pela sua 
combinação. Assim são formados sinais e/ou palavras. Estudaremos a fonologia das LS. 
Os parâmetros fonológicos são: 
 
 Configuração de mãos |CM| 
 Ponto de Articulação |Pa| 
 Orientação de Mãos |Or| 
 Movimento |M| 
 Expressão Não-Manual |ENM| 
 
Configuração de Mãos |Cm|: 
As configurações de mãos são formas diversificadas de se organizar os dedos na 
produção de um sinal. A LSB (Língua de Sinais Brasileira) possui segundo Ferreira

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