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Cesárea Junyara Souza 2 Ato cirúrgico que consiste na incisão do abdome e da parede uterina para retirada do feto. 1500 – Jacob Nufer Esposa 1822 – Dr. José Correia Picanço (Barão de Goiana) esposa tipo: CESÁREA DE EMERGÊNCIA: quando há ameaça imediata à vida da gestante ou do feto; CESÁREA DE URGÊNCIA: quando há comprometimento materno ou fetal sem risco de vida imediato. ex: tumor gigante de colo de útero; CESÁREA PROGRAMADA: quando não há comprometimento materno ou fetal, porém há necessidade de interrupção da gestação; CESÁREA A PEDIDO: eletiva, por desejo da paciente. A paciente pede para ser feita uma cesárea; CESÁREA PERI MORTEM: quando a gestante se encontra em estado grave; realizada com o objetivo de salvar o feto ou a mãe CESÁREA POST MORTEM: realizada após a morte materna com o intuito de salvar o feto indicações absolutas · Placenta prévia total e parcial – placenta na frente do bebê (a placenta sai na frente do bebê) · Placenta acreta – normalmente a placenta é grudada no útero e se solta apenas depois que o bebê sai. O acretismo é quando a placenta “gruda” no útero e não consegue separar a placenta do útero. Essa situação impede que o útero contraia pós-parto, o que aumenta o risco de sangramento. Fatores de risco: tabagismo, acretismo em gestação anterior, múltiplas cesáreas. · Desproporção cefalopélvica no feto vivo (defletido) · Malformações genitais (sinequias) · Tumorações prévias (condiloma) relativas fetais · Sofrimento fetal · Prolapso de cordão · Apresentação pélvica ou córmica · Macrossomia (>4.000g) · Gemelaridade – 1º não cefálico · Malformações fetais · Herpes genital ativo · HIV+ (CV > 1000 cópias) – se tiver CV indetectável pode fazer parto normal Versão cefálica externa Pode fazer manobras e indicar o parto normal maternas · Cardiopatias específicas · Pneumopatias específicas · Fístula retovaginal · Elevação de pressão intracraniana maternofetais · Cesárea prévia · Em mulheres com 2ou+ cesáreas: há um aumento de rotura uterina · Tentativa de parto pós-cesárea (TOLAC – Trial of Labor After Cesarean) com subsequente parto vaginal pós-cesárea (VBAC – Vaginal Birth After Cesarean) Uma vez que história de parto cesáreo é a principal indicação para cesária, a tentativa de parto vaginal pós-cesárea é um forte mecanismo para diminuir os índices de cesarianas no mundo, portanto, é necessário difundir o acesso ao TOLAC [VAGINAL BIRTH AFTER CESAREAN: NA EFFECTIVE METHOD TO REDUCE CESAREAN] · Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) com feto vivo · Placenta prévia marginal – aumenta um pouco o risco de sangramento, MAS não impede a passagem técnica da cesárea Cefalosporina de 2ª geração 30min antes da cirurgia (cefazolina) Anestesia · Raquianestesia · Peridural · Geral (pior para cesárea, causa hipotensão na mãe e no bebê) Assepsia Incisão da pele · Pfannenstiel · Longitudinal: bebê muito prematuro que precisa ser tirado rápido; · Joel-Cohen pfannestiel corta fáscia, afasta, corta aponeurose: Afasta o musculo, corta o peritoneo parietal, chega na cavidade abdominal Chega no útero e faz incisão Incisão uterina · De preferência é feita a incisão C. · Incisão no fundo uterino é mais complicado e pode sangrar mais. · As incisões mais superiores (ex. D) podem ser feitas em casos de mioma, por exemplo. Não pode cortar em cima do mioma porque nessa localização não vai haver miotamponagem e há maior risco de hemorragia pós-parto. Rotação para soltar o ombro do bebê Tira o bebê, tira a placenta. Pode suturar o útero dentro ou fora da cavidade. Histerorrafia única ou dupla (depende da espessura da parede). Técnica cirúrgica: cesárea [vídeo] complicações intraoperatórias · Hemorragias e lacerações · Lesão de intestino · Lesão vesical pós-operatórias · Infecção (endometrite, FO, tromboflebite pélvica) · Trombose CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA TEV E PROFILAXIA:
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