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15 Césarea e forceps

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LARISSA MENEZES – AISM I 
 
CESÁREA E FÓRCEPS 
 
CESÁREA 
 Cirurgia em via abdominal, com histerotomia 
para retirada do feto. Em caso de gestação 
abdominal ou gestação extra-uterina, faz-se 
uma laparotomia 
FATORES DE RISCO PARA CESÁREA 
➢ Indicação do parto: pode dilatar e ter que 
ir para cesárea 
➢ Oligoâmnio 
➢ Mecônio 
➢ Idade materna avançada 
➢ Obesidade 
➢ Excesso de rotação axial do cordão 
(espirais) 
PREDIÇÃO PARA PARTO OPERATÓRIO 
➢ Nulíparas: mais provável que tenha 
cesárea 
➢ Em parto obstruído 
➢ Predição clínica e USG 
PRINICPAIS INDICAÇÕES 
➢ Não são absolutas! 
➢ A indicação absoluta é quando tem 
pouquíssima chance ou é impossível fazer 
um parto normal 
➢ Paciente com cardiopatias 
➢ Sofrimento fetal 
➢ Desproporção entre tamanho do feto e da 
mãe 
➢ Desejo da mãe, mas o médico não pode 
fazer a cesárea antes de 39 semanas, 
independente do desejo da mãe (não pode 
cesárea eletiva antes de 39 semanas) 
➢ Não é a prematuridade que é indicação de 
cesárea, a indicação pode ser o que levou 
a essa prematuridade 
➢ Pré-eclâmpsia 
➢ Hipertensão 
➢ Diabetes gestacional: a diabetes não é 
indicação, mas o pico de glicemia, glicemia 
descontrolada e a macrossomia fetal 
(comum na diabetes) são indicações 
➢ Distocia de colo 
➢ Obesidade da mãe (diminuição da força 
abdominal para expulsar o bebê) 
➢ Prolapso de cordão (polidrâmnio com bebê 
de apresentação alta, o bebê comprime o 
cordão para sair de parto normal) → 
Indicação absoluta 
➢ Placenta previa: obstrui o orifício do colo 
→ Indicação absoluta 
➢ Cesárea anterior menor de 2 anos aumenta 
o risco de rotura 
➢ Descolamento prematuro de placenta 
➢ Má formações fetais 
➢ Idade materna 
➢ RN de baixo peso por crescimento 
intrauterino retardado, dependendo do 
motivo indica cesárea 
➢ Gemelar não é indicação absoluta de 
cesárea 
➢ Mãe desnutrida não suporta o trabalho de 
parto, não tem força para isso 
➢ HIV convém cesárea 
➢ DSTs ativas podem contaminar o bebê no 
parto normal 
➢ Rompimento de bolsa não é indicação 
absoluta 
➢ Estado geral da mãe em ferimento por 
arma de fogo ou arma branca 
➢ Paciente psiquiátrica pode não colaborar 
com o trabalho de parto 
➢ Óbito materno precisa de cesárea o quanto 
antes 
CESÁREAS DE EMERGÊNCIA 
➢ Sofrimento fetal 
➢ Anormalidades cardiotopográficas 
➢ Síndromes hemorrágicas agudas 
➢ Iminência de rotura uterina 
➢ Cesárea post mortem 
➢ Prolapso de cordão 
➢ Distócia funcional incorrigível 
➢ Acidentes de punção 
➢ Tempo entre indicação e nascimento 
CESÁREAS ELETIVAS 
➢ Causas fetoanexiais: 
• Malformação fetal 
• Apresentação anômala 
• Macrossomia fetal 
• Gestações múltiplas 
• Aloimunização feto-materna 
LARISSA MENEZES – AISM I 
 
• Placenta previa/acretismo placentário 
➢ Causas maternas: 
• Fatores obstrutivos e tumores prévios 
• Intercorrências gestacionais graves 
• Doenças maternas 
• Cicatriz uterina previa 
• Cesáreas previas 
• Cesárea clássica anterior 
• Correção de incontinência anal, 
urinaria e de fistulas 
INDICAÇÕES ABSOLUTAS 
➢ Placenta previa centro-total 
➢ Miomectomia previa 
➢ Histerotomia corporal previa 
➢ Fórcipe/vácuo falhado 
➢ Apresentação fetal córmica 
➢ Iminência de rotura uterina (Sinal de 
Bandl) 
➢ Distócia funcional não corrigível 
➢ Desproporção céfalo-pélvica real 
diagnosticada durante a fase ativa do 
trabalho de parto (“não teve passagem) 
➢ Prolapso de cordão 
➢ Cesárea perimortem 
➢ Tumor prévio obstrutivo 
➢ Herpes genital ativo 
➢ Gêmeos xipófagos 
INDICAÇÕES RELATIVAS 
➢ Descolamento prematuro de placenta 
➢ Sofrimento fetal agudo 
➢ Apresentação pélvica 
➢ Gestação múltipla 
➢ Iteratividade 
➢ Macrossomia 
➢ HIV com carga viral > 1000 copias 
➢ Malformações fetais 
NÃO SÃO INDICAÇÕES DE CESÁREA 
➢ Circular de cordão: cordão enrolado no 
pescoço 
➢ Bacia estreita 
➢ Biotipo materno 
➢ Idade materna 
➢ Pós-datismo 
➢ Gestação de alto risco 
➢ Desproporção céfalo-pélvica sem trabalho 
de parto 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON 
Sistema padronizado 
Totalmente inclusiva e mutualmente exclusiva 
Uso indicado pela OMS desde 2015 
Monitorizar taxas de cesárea: OMS recomenca 10 
a 15%, enquanto no Brasil ocorre 51,9% das 
cesáreas 
 
 
 
 
TÉCNICA 
LARISSA MENEZES – AISM I 
 
PREPARO 
➢ Anestesia: 
• Raquianestesia 
• Peridural 
• Geral: evita por poder passar pela 
placenta, casos específicos 
➢ Sondagem vesical de demora 
➢ Assepsia e antissepsia 
➢ Colocação de campos estéreis 
➢ Antibiótico profilático: 
• Cefazolina 2g EV antes da incisão 
TÉCNICA 
➢ Camadas até o bebê: 
 
➢ Incisão de Pfannesnstiel: 
• 2 a 3 cm acima da sínfise púbica com 10 
a 12 cm de extensão e formato 
arciforme 
• As transversais acompanham as linhas 
de tensão cutânea, com menor dor, 
deiscência e hérnia incisional 
 
➢ Incisão e dissecção por planos: 
 
➢ Principal tempo cirúrgico: histerotomia 
• Incisão do útero, a de principal escolha 
é a segmentar transversa (Mashall-
Fuchs), que permite bom acesso ao 
polo cefálico 
 
• Outro tipo é a corporal, indicada em 
casos de exceção, como acretismo 
placentário, post mortem, 
prematuridade extrema, dificuldade de 
acesso ao segmento inferior (por 
aderências, miomas, varizes calibrosas 
e cirurgias previas) 
 
➢ Extração fetal: 
• Manual: Manobra de Geppert, o 
obstetra coloca a mão e prende a 
cabeça enquanto o auxiliar empurra o 
fundo uterino 
LARISSA MENEZES – AISM I 
 
 
• Alavanca: útero muito fino 
 
• Fórcipe: muita aderência, dificuldade 
de extração 
 
• Extração do corpo fetal após a cabeça, 
retira ombro anterior e posterior, 
semelhante ao parto vaginal 
 
➢ Profilaxia para hemorragia puerperal: 
ocitocina profilática após a extração fetal 
➢ Dequitação: limpeza da cavidade 
 
➢ Sutura por planos com revisão da 
hemostasia: 
• Histerorrafia: fechamento do útero 
 
• Aproximação do musculo reto 
abdominal: 
LARISSA MENEZES – AISM I 
 
 
• Rafia da aponeurose: garante toda a 
sustentação da parede abdominal, um 
defeito gera hérnias 
 
• Tecido subcutâneo 
• Pele 
 
COMPLICAÇÕES 
 Hemorragia: 
o Lábios da histerotomia 
 
o Prolongamento da histerotomia: se for em 
direção as artérias uterinas 
 
o Atonia uterina: 
LARISSA MENEZES – AISM I 
 
 
 Aderências 
 
 Cirurgias previas 
 Lesões de órgãos e estruturas 
 
 Infecção: 
 
 
 Hematoma, seroma e deiscência: 
 
 Tardias: aderências, rotura uterina, placenta 
previa, acretismo placentário, gravidez 
ectópica em cicatriz de cesárea; além disso, 
sucessivas cesáreas comprometem o futuro 
reprodutivo 
 Fetais: prematuridade, desconforto 
respiratório e UTI neonatal 
 
CESÁREA X PARTO VAGINAL 
 
 
FÓRCIPES 
 Duas colheres trançadas que encaixam na 
prega parietal do bebê, rotaciona e faz a tração 
para trazer o bebê 
 Principal indicação é evitar o sofrimento fetal, 
diminuindo o tempo expulsivo do bebê 
LARISSA MENEZES – AISM I 
 
 O vácuo extrator está tomando o lugar o 
fórceps, é como se fosse um desentupidor de 
pia. O médico regular a pressão de sucção que 
deseja e o objetivo é o mesmo do fórceps 
 
INDICAÇÕES 
➢ Precisa saber a posição da cabeça do bebê 
➢ Bexiga vazia 
➢ Bolsa rota 
➢ Dilatação total, apresentação baixa, bexiga 
vazia e conhecer condições: sem isso, não 
fazer 
COMPLICAÇÕES 
➢ Fetal: relacionada a pega incorreta, 
lesionando a pele, paralisia facial, 
compressão do nervo facial, esmagamento 
dos nervos, fratura craniana, lesão de olho 
e nariz 
➢ Materna: lesão leve (laceração vaginal ou 
perineal, esgarçamento do colo uterino, 
lesão vaginal intensa), rotura de esfíncter 
anal 
➢ Pensa em antibiótico profilático e 
analgesia

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