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Produção de café no Vale do Paraíba
A história do Vale do Paraíba e o café tiveram uma forte relação a partir do ano de 1850, quando o produto ganhou destaque na produção agrícola da região. Cidades do Vale do Paraíba Fluminense e Paulista passaram a cultivar o café e a dominar cerca de 78% do mercado interno no contexto da produção nacional. Os principais municípios produtores de café no território paulista foram Bananal e Areias. Já no Vale Fluminense, os destaques foram Vassouras e Cantagalo.
A produção de café no Vale do Paraíba marcou a figura dos poderosos barões do café, grande proprietários de terras da região. No auge do cultivo de café no Vale, o produto foi considerado o principal artigo de exportação do Brasil.
No período de ascensão do café no Vale do Paraíba, a região contava com terras férteis e virgens, ideais para este tipo de cultivo. O clima do Vale também era bastante favorável ao desenvolvimento da cafeicultura.
Técnicas de plantio e mão de obra utilizada:
A produção era feita através do uso extensivo do solo, ou seja, somente quando a terra não tinha mais nutrientes necessários é que se trocava de região, deixando a antiga abandonada ou para pequenas plantações. Os instrumentos de trabalho eram, praticamente, apenas a enxada e a foice. Utilizavam da mão de obra escrava e do transporte ferroviário, que contava com o suporte da ferrovia Dom Pedro II, que, mais tarde, recebeu o nome de Central do Brasil.
Exportação:
 A cidade de Vassouras, no Vale do Paraíba Fluminense, foi tão importante neste período que chegou a receber o título de “Capital Nacional do Café”. O café produzido no Vale tinha como destino as nações da Europa e os Estados Unidos.
A expansão e o sucesso da lavoura cafeeira no Vale do Paraíba foram fundamentais para fortalecer o império e a economia nacional. Os bons resultados da produção de café na região seguiram fortes até a década de 1880. Contudo, a história do Vale do Paraíba e o café foram abreviada por causa do tipo de exploração predatória e desmedida das terras, o que comprometeu de forma significativa a fertilidade dos solos e a produtividade.
Depois que a capacidade de produção do Vale se esgotou, o café passou a ser cultivado em outra região do Estado de São Paulo: a área que fica no Oeste Paulista e abrange cidades como Campinas, Rio Claro e Araraquara.
Produção de café no Oeste Paulista
O café passou a ser cultivado em São Paulo devido ao esgotamento do solo do Rio de Janeiro, pois sua produção era extensiva e não mecanizada. O rico solo de terra roxa de São Paulo foi o lugar ideal para que o cultivo continuasse. Essa área não corresponde exatamente ao oeste geográfico de São Paulo. Seguindo a linha férrea da Companhia Paulista, ela estende-se de Campinas a Rio Claro, São Carlos, Araraquara, Catanduva. Já pela estrada de ferro Mojiana, abrange de Campinas para Piraçununga, Casa Branca e Ribeirão Preto.
A forma de produção do Oeste e do Vale era bastante semelhante no começo. O que acabou levando a cafeicultura para o oeste foi, essencialmente, a disponibilidade de terras, que permitiu uma maior expansão dos plantios, também praticados de forma extensiva. Os cafeicultores do Vale, por terem limites geográficos maiores, provocaram um maior esgotamento do solo, diminuindo a produtividade.
Técnicas de plantio e mão de obra utilizada:
 As condições de solo e clima eram bem mais propícias para o café em São Paulo, onde a planta chegava a ter cinco anos a mais de produtividade do que em outras regiões. Também o uso de uma tecnologia mais avançada foi muito importante para São Paulo. Através do arado e do despolpador para descascar os grãos aumentaram a eficiência da produção.
Quanto à mão-de-obra, o Oeste também usou a escrava africana. Contudo, por se desenvolver um pouco mais tarde, praticamente quando o tráfico negreiro já havia sido proibido, buscou-se outra alternativa de trabalhadores. Vieram os imigrantes.
Surgiu no Oeste Paulista, ainda, uma nova classe social, chamada de "Burguesia do Café". Esse nome foi dado porque nessa região começou a se desenvolver, no final do século XIX, uma economia capitalista. É importante ressaltarmos que os cafeicultores do Oeste não são mais evoluídos ou modernos que os do Vale. A época em que esses plantios se desenvolveram e as diferenças geográficas foram o que fizeram as diferenças entre as regiões. Como lembrança da história do Vale do Paraíba e o café ficaram os casarões e as fazendas do café, como a Fazenda Mulungú Vermelho, em Vassouras (RJ); e a Fazenda Loanda, em Bananal (SP). Ri
Fazenda Mulungu Vermelho-RJ
Fazenda Loanda-SP

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