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Cientistas esquecidos
Principais cientistas esquecidos
Biografia
Descoberta
Introdução 
Mileva Maric 
 Mileva Marić-Einstein foi uma física e matemática brilhante.A cientista foi à
 primeira mulher a estudar física durante o Império Austro-Húngaro.A análise de documentos e cartas indica que a primeira mulher de Einstein tenha trabalhado junto com ele em suas teorias que revolucionaram a física. A história de Mileva é de luta. Desde pequena, gostava de estudar. Como fazia parte de uma família rica e influente, em 1890 seu pai conseguiu colocá-la na Royal Classical High School, a melhor escola de Zagreb, onde alunas mulheres eram proibidas.
	Em 1896, Mileva iniciou os estudos em Medicina, na Universidade de Zurique. No ano seguinte, mudou de planos e passou a estudar Física na Escola Politécnica de Zurique. Mileva foi a quinta mulher a ingressar nesta universidade, e a segunda a conseguir terminar os estudos no Departamento de Matemática e Física.
	Mileva e Albert Einstein se conheceram na Escola Politécnica e logo viraram amigos. Única mulher do grupo, Mileva muitas vezes tirava notas maiores que as dos meninos, incluindo Einstein.
	Em 1901, ela engravidou de Einstein e teve que parar os estudos de doutorado. A filha, que nasceu em 1902, teve uma doença chamada escarlatina. Não há registros sobre ela: alguns dizem que morreu, outros, que foi parar na adoção.
	Embora Einstein tenha ficado encantado e impressionado com Mileva Maric, um arquivo de quase 1.400 cartas escritas por ele evidenciou sua crueldade com a primeira esposa.
	Em uma carta a sua primeira esposa, o teórico fornece a ela uma lista meticulosa do que deveria fazer por ele e como o casamento deveria funcionar:
Você sempre cuidará: de que minhas roupas e lençóis estejam em ordem; 
Que eu receba três refeições regulares por dia no meu quarto;
Você renunciará a todas as relações pessoais comigo, exceto quando forem necessárias para manter as aparências sociais;
Você não espera nenhum carinho de mim;
Você deve sair do meu quarto ou estudar imediatamente sem protestar quando eu pedir;
	O casamento dos dois começou a ruir por volta de 1912, quando Albert se aproximou de Elsa, sua futura esposa e prima de primeiro grau. Foi então que, em 1919, Einstein se divorciou de Maric e logo em seguida, em junho daquele ano, se casou com Elsa, logo após a finalização do divórcio.
A relação de Einstein como Mileva
	Em 1905, Einstein publicou a primeira versão da Teoria da Relatividade Especial.Antes de publicar a teoria, Mileva teria dito a um amigo que eles, Mileva e o marido, tinham terminado um trabalho importante, que deixaria Einstein famoso.
	O nome Mileva constava como co-autora, mas não apareceu nas versões posteriores. Com base nisso e nas cartas trocadas pelo casal , nas quais Einstein falava da “nossa teoria”,surgiu uma polêmica que provavelmente nunca terminará. Há quem diga que a relatividade jamais teria tomado forma sem o gênio de Mileva,enquanto outros ridicularizam a sugestão e afirmam que Einstein merece todos os créditos.
	O fato é que Einstein não era exatamente um prodígio em cálculo.Sua genialidade se manifestava na hora de conceber abstrações complexas de cabeça, sem sequer auxilio de lápis e papel.Quando se tratava de fazer contas,ficava para trás de muita gente, inclusive Mileva. Parece provável que ela tenha resolvido ou pelos menos ajudado a resolver a parte matemática da Teoria da Relatividade.Isso não é pouco.A teoria tem implicações complicadíssimas.
	Outro ponto que gera essa dúvida é que, em 1918, Albert escreveu uma carta para Mileva oferecendo dinheiro, sobre um possível Prêmio Nobel que ele acreditava ser candidato a receber. Em 1921, o físico foi finalmente gratificado com o prêmio e repassou metade do valor para sua ex-esposa, como parte do divórcio dos dois, o que gera ainda mais questionamentos: afinal, se os dois já não eram mais casados, ele não teria que dar a ela o dinheiro de uma pensão e não do prêmio? Ou esse valor seria uma forma de retribuir pelo trabalho que ela ajudou a concretizar?
	Quando Albert fez seu testamento e deixou o prêmio em dinheiro para seus filhos, acredita-se que ela ameaçou revelar sua participação em seu trabalho. Ma foi aconselhada a ficar quieta.
	Sendo assim, vê-se Mileva Maric como uma cientista esquecida à sombra de seu marido, talvez nunca se saiba ao certo quais foram todas as suas contribuições nessas teorias tão importantes para a física.
Colaboração com Einstein
Rosalind Franklin
	Nascida em Londres em 1920, Rosalind Franklin se destacou nas aulas de ciências desde muito nova, tendo estudado em uma das poucas escolas para garotas que ensinavam física e química na sua época. Decidiu que queria ser cientista aos 15 anos, contrariando a vontade de seus pais, que não viam futuro para ela nessa área dominada por homens e gostariam que sua filha estudasse serviço social. Franklin ganhou uma bolsa para faculdade de Cambridge para estudar química, onde ela fez seu pós doutorado, promoveu pesquisas importantes sobre o carbono e a macroestrutura do grafite, e mais tarde conduziu sua pesquisa para estrutura do carvão que levou à melhores máscaras de gás para o Reino Unido durante a segunda guerra mundial. Depois que Franklin saiu de Cambridge, passou 3 anos em Paris pesquisando técnicas de difração de raio-X. Em 1951 ela juntou-se ao King’s College para usar técnicas de Raio-X para estudar a estrutura do DNA, que nessa época era um dos assuntos mais pesquisados e falados sobre na ciência. Franklin melhorou o laboratório de Raio-x e começou seus trabalhos, iluminando raios-x de alta energia em pequenos cristais úmidos de DNA. A cultura acadêmica daquela época não era muito simpática com mulheres, e Franklin sofreu muito com isso, sendo diversas vezes isolada pelos seus colegas. Inclusive, foi lá que ela conheceu Maurice Wilkins, que assim como ela, liderava um grupo de pesquisa sobre o DNA. Quando Randall passou a Rosalind o seu projeto, Wilkins estava fora do laboratório, e quando retornou, pensou que ela era apenas uma assistente técnica. Em cartas reveladas, que teriam sido trocadas por Wilkins e Franklin, é evidente o desprezo que ele sentia por ela e a forma machista como ele a tratava, chegando até mesmo a chamá-la de bruxa.
Mesmo com todo o machismo, Rosalind não deixou que nada a abalasse e continuou trabalhando arduamente em suas pesquisas. Até que em 1952, Franklin conseguiu a Photo 51, que é a imagem mais famosa do DNA, feita por difração do raio-X. Obter essa foto levou 100 horas e os cálculos necessários para analisá-la levaria 1 ano.
Nessa época, Wilkins e Rosalind não eram os únicos interessados no modelo de DNA, e é aí que entram dois personagens importantes para essa história, que são os famosos Watson e Crick. O biólogo americano James Watson e o físico britânico Francis Crick também estavam tentando descobrir a estrutura do DNA, entretanto, em dezembro de 1951, eles apresentaram um modelo de tripla hélice para Wilkins e Rosalind, e imediatamente Rosalind Franklin identificou os erros, e viu que a estrutura não era compatível com as difrações obtidas por ela. 
A "fotografia 51"
	A Photo 51, capturada por Rosalind Franklin, foi vista por Watson e Crick, sem o consentimento e até mesmo sem ela saber da situação. Esse roubo de fato aconteceu, mas existem duas versões dessa história:
Sem a autorização e conhecimento de Franklin, Wilkins pegou a Photo 51 e mostrou para Watson e Crick. Ao invés de calcular a exata posição de cada átomo, eles fizeram uma rápida análise dos dados de Franklin e os usaram para montar potenciais estruturas. Eventualmente, eles chegaram a certa, que hoje conhecemos.
Watson e Crick publicaram o modelo em abril de 1953. Enquanto isso, Franklin tinha terminado seus cálculos e chegado a mesma conclusão, produzindo seu próprio manuscrito, o Jornal publicouambos manuscritos juntos, porém publicou o da Franklin por último, fazendo parecer com que a seus experimentos e descoberta fosse apenas uma confirmação do avanço de Watson e Crick, ao invés da realidade, que é que o inspirou.
Franklin, possuía a Photo 51 e não conseguia chegar a uma estrutura, isso durante 9 meses. Com isso, um aluno dela pegou a fotografia, sem sua permissão e ciência, e a mostrou para Wilkins, que logo em seguida a mostrou para Watson e Crick. Rosalind não desistiu de seus cálculos e estava quase chegando a estrutura correta, quando foi publicado em abril de 1953, o modelo de DNA de Watson e Crick, e ela simplesmente parou de pesquisar sobre.
O roubo e as versões da história: 
	Rosalind Franklin morreu em 1958, com 38 anos, de câncer no ovário, e muito provavelmente por ter se exposto a tanta radiação em suas pesquisas. Ela morreu sem reconhecimento e sem saber que Watson e Crick tinham visto sua fotografia.Contudo, as cartas trocadas pelo trio mostram que eles tinham plena consciência de que não teriam conseguido essa façanha profissional sem o trabalho de Rosalind. Somente a partir dos anos 1960 que ela passou a ser reconhecida pela comunidade científica como autora das imagens que permitiram a observação da dupla hélice e, no ano 2000, o próprio Watson acabou citando o nome de Franklin como tendo papel fundamental para sua descoberta. Segundo ele, a cientista só não soube interpretar seus próprios dados, e Rosalind Franklin acabou ficando conhecida como a “dama sombria” da descoberta da dupla hélice do DNA.
Reconhecimento póstumo
	Nascida em 7 de Julho 1861, filha de carpinteiro, perdeu a mãe aos dois anos de idade, cresceu na América logo após a Guerra Civil, Nettie optou por  um caminho diferente da maioria das mulheres na época e decidiu estudar! Iniciou os estudos na Westford Academy , aberta a mulheres e homens de todas as nacionalidades,  formando-se aos 19 anos. 
	Posteriormente, lecionou durante três anos para escolas de ensino médio longe de sua família e, apesar das dificuldades, conseguiu economizar o suficiente para entrar na Escola Normal Westfield.Aos 39 anos, Nettie alcançou seu objetivo e tornou-se uma cientista excepcional, no qual desenvolveu pesquisas para desvendar o processo de determinação do sexo.Em pouco tempo, Stevens fez uma das maiores descobertas da genética
 Nettie Stevens
	Em 1905, ela percebeu que o bicho-da-farinha ou tenébrio macho possuía um espermatozóide carregando um cromossomo X ou um cromossomo Y, já fêmeas possuem óvulos apenas com cromossomo X.
	Dessa forma, fêmeas só poderiam passar para seus descendentes cromossomos X, enquanto machos poderiam passar tanto o X como o Y. Concluindo que o condicionamento biológico do sexo deveria ser baseado nos cromossomos, e os machos que seriam responsáveis por essa determinação. Na época, a teoria mais aceita era a de que o sexo seria determinado pela fêmea ou por fatores ambientes e, por isso, poucos prestaram atenção aos seus achados.
	Pouco tempo depois, Edmund Beecher Wilson encontrou independentemente que as bases para determinação sexual seriam os cromossomos X e Y. Em sua publicação, ele reconhece as contribuições de Nettie Stevens que trabalhava no mesmo departamento.
Descoberta
	Mais tarde Thomas Hunt Morgan, um geneticista bem mais conhecido, que trabalhava na mesma instituição, chegou às mesmas conclusões.  Nettie Stevens faleceu de câncer de mama aos 50 anos e, embora tenha sido relativamente reconhecida para uma mulher de sua época, nunca teve seu trabalho valorizado pela comunidade acadêmica e o público em geral quanto deveria.
	Morgan inclusive escreveu um obituário para a revista Science em que diminuía seu trabalho, alegando que ela seria mais uma técnica de laboratório que, de fato, cientista. Em 1933, Morgan recebeu o prêmio Nobel pelo seu trabalho com cromossomos.
	Somente muitos anos depois de produzido, o trabalho de Nettie foi reconhecido pela originalidade e riqueza de detalhes e, finalmente, exaltada sua grande contribuição para a ciência. Na ocasião dos 155 anos de seu nascimento, em 7 de julho de 2016, o Google fez um  Double em sua homenagem.
Reconhecimento
	Esther Miriam Lederberg nasceu no Bronx, Nova York, em uma família humilde, que se mudou de Sereth, Bukowina, uma parte do império austro-húngaro, e se estabeleceu nos Estados Unidos. Aos 16 anos, ela ganhou uma bolsa para estudar bioquímica no Hunter College, City University of New York.
	 Em 1942, Esther ganhou uma bolsa da Universidade de Stanford para fazer um curso de mestrado em genética. Lá ela lutou para sobreviver. Foi mencionado em relatórios, conforme lembrado por Esther, que ela às vezes comia restos de pernas de rã de dissecações de laboratório.
	Esther conheceu seu futuro marido Joshua Lederberg em Stanford. Eles se mudaram para a Universidade de Wisconsin, onde iniciariam anos de colaboração. Esther também obteve seu doutorado lá. Ao longo da década de 1950, eles publicaram artigos juntos e separados enquanto ambos faziam descobertas sobre bactérias e genética de bactérias.
Esther Lederberg
As contribuições de Esther Lederberg para o campo da microbiologia foram enormes. Em 1950, ela descobriu o fago lambda, um exemplo de um novo tipo de vírus chamado bacteriófago, que vive dentro do DNA da bactéria, multiplicando-se em resposta a um gatilho.
	 
Os Lederbergs assumiram o crédito pelo desenvolvimento de uma técnica chamada replica plating. Por décadas, os cientistas usaram uma ferramenta semelhante a um palito de dente para mover um grupo de bactérias por vez no laboratório. Em 1952, os Lederbergs mostraram que centenas de colônias podiam ser movidas de uma vez usando um material como o veludo. 
Eles usaram a replicação para fazer um trabalho marcante, mostrando que as mutações acontecem aleatoriamente na evolução, e não porque são necessárias - um tópico altamente contestado na época - e o processo foi amplamente adotado.
Descoberta
	Como muitas mulheres cientistas de seu tempo, Esther Lederberg não recebeu crédito por sua contribuição científica por causa de seu gênero. Enquanto seu marido, seu mentor e outro parceiro de pesquisa ganharam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1958 por descobrir como o material genético era transferido entre bactérias, Esther nem foi mencionada na citação, embora seu trabalho tenha contribuído significativamente para a descoberta.
	Dizem que em seu discurso, no dia da premiação, ele não mencionou a participação de Esther nas pesquisas nem tampouco a agradeceu.
	Ela morreu em Stanford, Califórnia, em 11 de novembro de 2006, de pneumonia e insuficiência cardíaca  aos 83 anos de idade.
Reconhecimento
Obrigado pela atenção!
Alunos (a):Nathalia Filipin ,Melissa Aguera, Steferson Carvalho e Leonardo Rossi
Professor:Sandro Daniel
Componente curricular:Química
Série: 2 ano2 2º 2º ano
O 2º ano d ano º ano

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