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EMPREENDEDORISMO
E-book 2
Alessandra Simões 
Neste E-book:
Introdução ���������������������������������������������������� 3
Identificando ideias e avaliando 
oportunidades ��������������������������������������������4
Buscando novas ideias ����������������������������������������� 10
Conceitos básicos sobre negócios 
e empresas ��������������������������������������������������16
A influência dos ambientes ���������������������������������� 17
Dificuldades durante o caminho do negócio ������� 20
Conceito e classificação das empresas �������������� 22
O Microempreendedor Individual ������������������������� 27
Considerações finais�������������������������������29
Síntese ����������������������������������������������������������31
2
E-book 
2
Compreendendo o 
mundo dos negócios
E-book 
2
INTRODUÇÃO
Agora você entrará no mundo dos negócios! 
Primeiramente vamos abordar o processo de geração 
de ideias, diferenciando-o do conceito de oportunida-
de de negócio e salientando a importância de cada 
um. Também vamos conhecer algumas técnicas uti-
lizadas para criar ideias, assim como algumas dicas 
para facilitar o processo de geração delas.
A seguir, você conhecerá os conceitos básicos sobre 
negócios, como os ambientes macro e micro podem 
influenciar os negócios e as dificuldades que o em-
preendedor pode encontrar pelo caminho, impedindo 
ou dificultando a chegada ao sucesso. Na sequência 
será apresentado o conceito de empresa, sua classi-
ficação em porte e suas fases. Para finalizar, serão 
apresentadas observações iniciais sobre microem-
preendedor individual, promovendo o conhecimento, 
principalmente àqueles que desejam empreender um 
dia e não se encaixam no porte de empresa.
Durante a leitura, serão apresentados materiais extras 
através de caixas complementares e podcasts, que 
trazem conteúdo para aprimorar seu conhecimen-
to por meio de reportagens ou exemplos reais de 
empreendedorismo.
Este material tem como objetivo apresentar a você o 
mundo dos negócios e das empresas, promovendo 
a discussão sobre o papel fundamental das ideias e 
das oportunidades no processo empreendedor, além 
de incentivar a busca por mais conhecimento na área.
3
IDENTIFICANDO 
IDEIAS E AVALIANDO 
OPORTUNIDADES
O primeiro momento do processo de empreender é 
identificar uma ideia e avaliar as oportunidades de 
negócio, tendo em mente que são coisas distintas.
A ideia não é necessariamente única, enquanto a 
oportunidade é, sendo o mais importante definir 
como o empreendedor vai utilizar sua ideia, transfor-
mando-a em produto ou serviço (DORNELAS, 2018).
O empreendedor precisa saber que por mais que 
sua ideia seja boa ela nunca será única no mundo 
dos negócios e que concorrentes aparecerão. Sendo 
assim, é importante que o empreendedor discuta sua 
ideia com pessoas de confiança, para que a mesma 
seja analisada sob outro ponto de vista, além de criar 
possibilidades de testá-la junto a clientes em poten-
cial, com amigos ou com outros empreendedores que 
sejam mais experientes (DORNELAS, 2018). Ideias 
surgem aos montes e sozinhas não chegam a lugar 
nenhum no mundo dos negócios. O importante é 
discuti-las, avaliando as possibilidades de desenvol-
vimento a partir da identificação de oportunidades de 
negócio para elas, somente assim o empreendedor 
saberá se vale a pena continuar ou não com o projeto. 
Para Mendes (2017), muitas ideias podem surgir de 
maneira inesperada, mas cabe ao empreendedor ter 
4
perspicácia para analisar e entender a oportunidade 
como possibilidade de negócio. De maneira simples, 
se existe cliente para o que sua ideia se propõe a ofe-
recer, seja produto ou serviço, existe oportunidade.
As oportunidades, muitas vezes, podem ser únicas, e 
o empreendedor pode não as notar, seja para desen-
volver um produto novo, conquistar um novo mercado 
ou estabelecer parcerias para seu negócio. Dornelas 
(2018) apresenta um caso real, que nos dá a noção 
da diferença entre uma ideia e uma oportunidade e 
o quanto esta última é importante para o sucesso 
do negócio:
O caso é sobre um grupo de empreendedores 
jovens que desenvolveram um software de 
automação comercial para pequenos estabe-
lecimentos. O desejo era desenvolver um sof-
tware o mais completo possível, com várias 
funcionalidades, sendo possível customizá-
-lo para cada cliente. Acreditavam que essa 
customização seria um diferencial na hora de 
conquistar os clientes. Inicialmente, consegui-
ram clientes que aceitaram financiar o desen-
volvimento do primeiro módulo, porém cada 
cliente tinha uma necessidade que queria ver 
atendida pelo produto. Assim, já começaram 
o empreendimento com problemas, pois não 
conseguiam atender a todos os clientes com 
suas particularidades. Também por isso, não 
conseguiam aumentar a carteira de clientes, 
pois eram apenas três pessoas na equipe. 
5
Sem aumentar a receita com a captação de 
novos clientes, pois não havia mão de obra 
suficiente para atender, o trabalho estava atra-
sado. Ao mesmo tempo, um empreendedor da 
área de informática visitou um dos clientes, 
viu o software e gostou da ideia, iniciando o 
desenvolvimento de um software básico de 
automação, sem muitas funcionalidades e 
sem a customização. Pronto! O empreendedor 
estabeleceu parcerias com sindicatos, que 
passaram a recomentar o software, e isso 
fez com que suas vendas se multiplicassem. 
Assim foi possível contratar mais funcioná-
rios e dar suporte aos clientes, ampliando os 
serviços ofertados com novos módulos. Na 
contramão disso, os jovens empreendedo-
res que desenvolveram a ideia inicialmente 
tiveram que encerrar as atividades por não 
conseguir atender os seus primeiros clientes 
com suas particularidades no software. Fica 
claro aqui que a ideia dos jovens era uma boa 
ideia de negócio, porém estes não souberam 
identificar a oportunidade com a necessi-
dade de atendimento do mercado, o que foi 
feito por outro empreendedor mais experien-
te. Podemos concluir que nem sempre ter a 
ideia primeiro é garantia de sucesso, mas sim 
identificar a necessidade do mercado e saber 
atendê-la antes de qualquer outro. Isso é a 
oportunidade de negócio.
6
Conhecer o mercado para o qual se deseja desenvol-
ver a ideia de negócio é essencial ao empreendedor 
que almeja sucesso. Planejar como vai desenvolver 
essa ideia também é uma fase importante, além de 
identificar suas fraquezas e deficiências, bem como 
avaliar os concorrentes potenciais e proteger suas 
ideais (DORNELAS, 2018).
Para auxiliar nessa identificação do mercado e da 
oportunidade, Dornelas (2018) apresenta algumas 
questões que devem ser respondidas pelo empre-
endedor inicialmente. Caso não consiga responder, 
terá somente uma ideia e não uma oportunidade:
• Quem são os clientes que comprarão o serviço ou 
produto?
• Qual o tamanho do mercado em número de 
clientes?
• Esse mercado está crescendo, estável ou parado?
• Atualmente já existe alguém atendendo a esses 
clientes, ou seja, já existem concorrentes?
O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
(Sebrae) também coloca algumas questões para se-
rem respondidas pelo empreendedor que o auxiliará 
na análise da oportunidade de negócio:
• Realmente existem interessados em comprar o 
que o negócio se propõe a vender?
• O preço que estão dispostos a pagar compensa 
todos os custos e ainda gera lucro?
7
• Esse lucro, ao longo do tempo, compensa todos os 
gastos investidos no negócio e gera algum retorno 
ao empreendedor?
• O empreendedor está disposto a mudar seu estilo 
de vida, caso o mesmo venha a ser alterado por seu 
negócio?
Mendes (2017) também salienta a importância de se 
estudar a oportunidade encontrada antes de se tomar 
a decisão em relação a empreender ou não, sendo 
que, para isso, faz-se necessário desenvolver-seum 
projeto que permita avaliar de forma clara o novo 
negócio, descrevendo o produto ou serviço de forma 
detalhada, avaliando a necessidade de uma equipe 
para desenvolver e detalhar o máximo possível as 
atividades e recursos necessários para se viabilizar 
o negócio, bem como o capital que será investido e 
os possíveis concorrentes.
Importante termos em mente que não existem téc-
nicas formais para identificar oportunidades. Esse 
processo resulta da percepção e conhecimento do 
empreendedor em relação ao produto ou serviço e:
[...] envolve prestar atenção à criação e ao al-
cance da oportunidade, seu valor real e seu 
valor percebido, seus riscos e possibilidades 
de retorno, sua adequação às habilidades, às 
metas e aos objetivos pessoais e sua vanta-
gem competitiva em relação aos demais negó-
cios existentes no mercado. Antes de decidir 
ir em frente ou não, é importante compreen-
8
der os verdadeiros motivos da oportunidade. 
Finalmente, uma oportunidade deve ser ava-
liada sob o ponto de vista do aproveitamento 
das habilidades e dos objetivos pessoais do 
empreendedor (MENDES, 2017).
Outra dica valiosa é que a ideia deve ser dirigida a 
um mercado que o empreendedor conheça bem, em 
áreas que domine ou nas quais já possua experiência 
profissional (DORNELAS, 2018). Se o empreendedor 
tiver paixão por uma área que desconheça tecnica-
mente, mas é seu desejo de negócio, deve buscar 
capacitação e adquirir experiência naquilo que lhe 
dá motivação para se dedicar. Assim terá condições 
de colocar uma ideia ligada à área em prática, por 
meio de um planejamento adequado e aproveitando 
as oportunidades vislumbradas no mercado.
SAIBA MAIS
Estudar e planejar são as atividades iniciais para 
quem deseja empreender e ter um negócio pró-
prio. Aprofundar-se no tema e conhecer casos 
de sucesso ajudam a trilhar o caminho do em-
preendedorismo, de forma a pular-se obstáculos 
que outros já enfrentaram anteriormente. Vamos 
te ajudar dando um pontapé inicial com a repor-
tagem: Você foi mordido pelo bichinho do em-
preendedorismo? Siga essas dicas, que auxilia 
quem deseja iniciar esse longo processo, com 
algumas dicas valiosas. Acesse através do link: 
https://revistapegn.globo.com/Como-comecar/
noticia/2018/11/voce-foi-mordido-pelo-bichinho-
-do-empreendedorismo-siga-essas-dicas.html
9
Ter talento e vocação para os negócios são caracte-
rísticas atribuídas aos empreendedores de sucesso. 
Mas sabemos que de nada adianta ter essas carac-
terísticas se não houver preparo e dedicação. O ta-
lento pode advir do estudo e do preparo e requer 
dedicação para que o negócio resulte em sucesso. 
Assim foi com vários empreendedores, incluindo 
Bill Gates. Para conhecer como Gates conheceu a 
programação, que resultou na Microsoft, atente-se 
ao podcast 1 e se inspire.
Podcast 1 
Buscando novas ideias
Para gerar uma ideia não basta ser somente criati-
vo, como muitos pensam, ou esperar algo aparecer 
na mente de repente: uma lâmpada que surge na 
cabeça, como nos desenhos infantis. A busca por 
novas ideias de negócio e oportunidades reais de 
mercado ocorre por meio de pesquisa, leitura, análise, 
discussão, estudo e observação de tudo que ocorre 
no mundo. A informação é a matéria-prima princi-
pal para quem deseja empreender. Mendes (2017) 
acredita que quanto maior o volume de informações 
maior será a possibilidade de gerar novas ideias e 
avaliar as oportunidades. Já Dornelas (2018) afirma 
que as novas ideias aparecem quando a mente está 
preparada para isso, onde qualquer fonte de infor-
mação será ponto de partida para o surgimento de 
10
novas ideias. Sendo assim, este último salienta a 
importância de se manter bem informado, principal-
mente nos dias de hoje, em que a informação está 
ao alcance de todos e sob diversas formas, como na 
televisão, rádio, revistas, jornais, livros, sites e outros 
meios de comunicação (DORNELAS, 2018).
Técnicas e dicas auxiliam o empreendedor a desen-
volver, avaliar e selecionar as ideais e oportunidades, 
tendo em vista o volume de informações disponíveis 
nos dias de hoje. Algumas dessas dicas são apre-
sentadas por Dornelas (2018) como:
1. Conversar com pessoas de todos os níveis so-
ciais e idades, sobre os mais variados temas, tam-
bém pode trazer novas ideias de produtos e serviços.
2. Pesquisar novas patentes e licenciamentos de 
produtos, em áreas nas quais o empreendedor tenha 
a intenção de atuar com um novo negócio.
3. Estar atento aos acontecimentos sociais de sua 
região e até mesmo do mundo.
4. Observar tendências, preferências da população, 
mudanças no estilo e padrão de vida das pessoas 
e hábitos.
5. Visitar institutos de pesquisa, universidades, fei-
ras de negócios, conferências e congressos da área.
Avaliar os negócios que estão surgindo em outras 
empresas ou buscar saber o que os clientes estão 
querendo também são possibilidades de encontrar-
-se uma ideia ou uma oportunidade de negócios. O 
11
importante é estar atento a tudo que está acontecen-
do, bem como às tendências tecnológicas que são 
apresentadas no mercado diariamente. Faz parte do 
papel do empreendedor de sucesso estar atualizado, 
sempre.
Encontrar função para algo que não deu certo tam-
bém é uma maneira de empreender e gerar novos 
negócios. Foi assim que surgiu o famoso papelzinho 
que cola e descola, o Post-it. Acesse o podcast 2 e 
conheça um pouco mais sobre essa outra técnica 
de gerar ideias.
Podcast 2 
Em relação às técnicas, Dornelas (2018) indica uma 
bastante conhecida e fácil de aplicar, o método de 
brainstorming. Na tradução literal, significa tempesta-
de cerebral e se baseia na estimulação das pessoas 
a gerarem novas ideias em grupo, a partir de regras 
preestabelecidas, como:
12
Ninguém pode 
criticar outras 
pessoas do grupo, 
sendo todos livres 
para expor as 
ideias que vierem 
à cabeça. Também podem 
dar sugestões 
baseadas em 
ideias anteriores 
de outras 
pessoas.
Em cada rodada 
todos os participantes 
devem dar uma ideia 
a respeito do tema 
em discussão.
Crie rodadas para 
a geração de 
ideias, quanto 
mais rodas entre 
os participantes 
melhor.
Não deve haver 
um líder e a sessão 
deve ser divertida, 
garantindo-se 
apenas que todos 
participem. Brainstorming
Figura 1: Regras brainstorming. Fonte: adaptado de Dornelas (2018)
Uma outra maneira de se fazer as ideias surgirem é 
por meio da resolução de problemas. As soluções 
para um problema ou uma necessidade real também 
são consideradas ideias, que levam o empreende-
dor a boas oportunidades de negócio. Para Mendes 
(2017), “as oportunidades surgem de uma nova ma-
neira de resolver um problema ou determinada situa-
ção”, ou, ainda, “com a solução em mente, as oportu-
nidades se abrem”. Colocar em prática requer que o 
empreendedor foque na solução e não no problema, 
além de avaliar se a solução atende a um grande 
número de pessoas, pois só assim poderá se tornar 
13
um novo negócio. Mendes (2017) propõe a prática 
dessa técnica por meio do raciocínio lógico, que se 
dá com a avaliação inicial das seguintes questões:
• Identificando-se o problema, pensar na solução, 
mesmo que ela não dependa somente de você.
• Ao identificar a solução, verifique se é possível 
adotá-la para que o problema seja resolvido como 
um todo.
• Se é possível ganhar dinheiro com essa solução, 
faz-se necessário planejar como essa solução poderá 
se transformar em um negócio.
O mapa mental é outra técnica muito utilizada para 
a geração de novas ideias ou para organizá-las a 
partir de ramificações que representam a ligação 
de uma palavra à outra. Se o empreendedor já tem 
a ideia em mente, basta escrevê-la no centro de um 
papel ou documento eletrônico e, a partir de então, 
escrever ao redor tudo queaparecer em mente e que 
diz respeito a essa ideia. Após esgotar o surgimento 
de informações, o empreendedor analisa tudo que 
escreveu e ordena de maneira lógica. Também serve 
para organizar o brainstorming. A seguir, o modelo 
gráfico do mapa mental:
14
Palavra 
associada 
1
Palavra 
associada 
3
Palavra 
associada 
2
Palavra 
associada 
4
Palavra 
chave
Figura 2: Mapa Mental. Fonte: Autor
Finalizando este tópico, Mendes (2017) salienta a 
importância de não se deixar morrer as ideias, pois 
estas são transformadas em oportunidades, as quais 
vão movimentar a economia, e que nem todas as téc-
nicas e métodos comprovados são 100% adequados. 
Muitas vezes a oportunidade está na possibilidade 
de enxergar benefícios onde os demais enxergam 
somente prejuízos.
15
CONCEITOS BÁSICOS 
SOBRE NEGÓCIOS E 
EMPRESAS
A partir do momento em que se decide empreender, 
colocando-se a ideia e a oportunidade em prática, 
sendo dono do próprio negócio, um mundo de de-
cisões, planejamento e muita dedicação chega ao 
empreendedor, que deve estar preparado para en-
frentar os desafios que virão. Esse preparo requer 
conhecimento e estudo, principalmente do negócio 
que se quer propor. Mas, afinal, o que significa o ter-
mo negócio? Diversos conceitos são discutidos nas 
literaturas, acadêmicas ou não, e Chiavenato (2012) 
apresenta o negócio de forma clara como sendo “um 
esforço organizado por determinadas pessoas para 
produzir bens e serviços, a fim de vendê-los em um 
determinado mercado e alcançar a recompensa fi-
nanceira do seu esforço”.
Um negócio envolve uma cadeia complexa, con-
tendo fornecedores, clientes, entradas, processos 
e saídas, que produza um produto ou serviço em 
resposta à oportunidade do mercado, que podem 
ser (CHIAVENATO, 2012, p. 26):
• Produtos: bens de produção, como máquinas, com-
ponentes etc.; bens para consumo, como alimentos, 
eletrodomésticos, roupas etc.
16
• Serviços: bancos, cinemas, escolas, restaurantes, 
hospitais etc.
Ainda segundo Chiavenato (2012), um negócio tem 
como objetivo lucrar com a venda de produtos ou 
com a oferta de serviços, atendendo às necessida-
des dos clientes. Sendo que essa venda ou oferta de 
serviços pode acontecer por diversos meios, como 
diretamente ao consumidor ou através de uma loja 
física e até virtual nos dias de hoje.
O negócio pode buscar atender a um novo mercado, 
por meio do fornecimento de produtos ou serviços 
ainda inexistentes, pode apresentar uma nova tecno-
logia que impacte os processos de desenvolvimento 
de algo que já existe, diminuindo tempo ou custo de 
fabricação, dar uma nova função ou design a produ-
tos mais antigos, ou ainda aprimorar algo que já está 
no mercado, atendendo a um pedido do consumidor 
ou tentando angariar novos consumidores (MENDES, 
2017).
A influência dos ambientes
Assumir vários riscos, como em relação ao capital 
financeiro investido, ao tempo e ao esforço dispen-
dido, também faz parte do empreendedor que inicia 
um novo negócio, assim como avaliar os ambientes 
micro ou macro que o cercam.
O ambiente macro é composto por diversas variáveis 
que interagem entre si, como as variáveis econômi-
17
cas, sociais, tecnológicas, culturais, legais, ecológicas 
etc., causando impacto nos negócios (CHIAVENATO, 
2012). A seguir, exemplos dessas variáveis:
Econômicas: período de desenvolvimento 
ou recessão, renda per capita, produto interno bruto 
(PIB), juros, preços, inflação, câmbio, balança 
comercial etc.
Sociais: nível de emprego, educação e saúde, 
bem como a segurança e o bem-estar, entre outros 
no ambiente social dos seres humanos.
Tecnológicas: desenvolvimento de novos 
métodos e processos de fabricação, assim como 
novas máquinas e equipamentos.
Culturais: arte, expectativa e tipo de vida.
Legais: leis e normas que regulamentam ou 
impactam de alguma maneira os negócios.
Ecológicas: ligadas ao meio ambiente e à 
sustentabilidade de cada região, pensando no im-
pacto aos recursos naturais, como água, terra, 
clima etc
Figura 3: Variáveis econômicas. Fonte: Adaptado
18
Já o ambiente micro é também denominado am-
biente de tarefa ou de operações da empresa, onde 
estão os mercados diretos e por onde se obtém re-
cursos e se comercializa seus produtos ou serviços 
(CHIAVENATO, 2012). A seguir, exemplos desses 
setores:
• Fornecedores: quem fornece os recursos ou insu-
mos para o desenvolvimento do negócio, podendo 
ser financeiros, materiais, tecnológicos etc.
• Clientes: destinatário final dos produtos ou 
serviços.
• Concorrentes: outras empresas que disputam os 
mesmos clientes e até os mesmos fornecedores.
• Agências reguladoras: mantêm reguladas as ope-
rações dos negócios, fiscalizando e monitorando o 
desenvolvimento das operações, como sindicatos e 
outros órgãos governamentais.
Percebe-se, assim, que os negócios terão que en-
frentar ambientes que sofrem alterações de forma 
constante e intensa. Cabe ao empreendedor estar 
preparado e atento aos ambientes que o cercam para 
saber lidar com essas incertezas e obter sucesso na 
jornada empreendedora.
19
Dificuldades durante o caminho 
do negócio
Não só os ambientes ao redor dificultam o cami-
nho dos negócios. O estágio de seleção do negócio, 
que surge a partir de uma ideia e da visibilidade de 
uma oportunidade, não é tão simples quanto pare-
ce. Algumas armadilhas podem aparecer durante o 
caminho do empreendedor, segundo Kuratko (2016, 
p. 126), podem ser:
• Falta de avaliação de objetivos: empreendedores 
com formação técnica, normalmente, estão apaixona-
dos pelas ideias, mas não estudam cuidadosamente 
sua concepção e não as avaliam de forma objetiva. 
Todas as ideias devem ser investigadas e analisadas 
cuidadosamente.
• Falta de visão real do mercado: conhecer o merca-
do que se deseja atingir é essencial para que o negó-
cio tenha sucesso. A estratégia de marketing deve 
ser desenvolvida para cada estágio do ciclo de vida 
do produto ou serviço, que deve ser analisado logo 
no início do planejamento do novo negócio. Tomar 
ações no momento certo também é fundamental 
para alavancar o negócio.
• Compreensão inadequada dos requisitos técnicos: 
a ausência de conhecimento técnico pode levar um 
negócio ao fracasso. Durante a fase de planejamento, 
dificilmente o empreendedor consegue se aprofundar 
muito tecnicamente no novo negócio e em todos os 
processos que o envolvem, porém ao longo do seu 
20
desenvolvimento se faz necessário o estudo técnico 
para que se evite perdas financeiras e de tempo.
• Pouca compreensão financeira: algumas vezes os 
empreendedores não conhecem as estimativas reais 
para se concluir o negócio ou realizam pesquisas e 
planejamento inadequados, e acabam com menos 
recursos financeiros do que se deveria ter.
• Falta de originalidade do empreendimento: para 
ser singular, o negócio deve ser original, ter carac-
terísticas e conceitos especiais. Os clientes devem 
ter ciência de que o negócio é superior ao que já é 
oferecido no mercado, pois somente assim o esta-
belecimento de preços não se torna um problema.
• Ignorância sobre questões legais: conhecer as 
exigências legais dos mercados em que se pretende 
atuar é fator primordial ao empreendedor que deseja 
ter sucesso. Cuidar do ambiente de trabalho, para 
que este seja seguro aos colaboradores, assim como 
fornecer produtos e serviços confiáveis e seguros, faz 
parte do planejamento do negócio e deve ser avalia-
do cuidadosamente. Observar regras para marcas, 
patentes, direitos autorais e proteção de invenções 
e produtos também evita problemas legais.
Essas armadilhas, se não superadas de forma eficaz, 
podem levar o negócio ao fracasso. Alguns fatores 
também contribuem para o fracasso dos negócios, 
conforme podemos analisar nos itens a seguir(POR 
QUE, 2014):
• Escolha errada de negócio, sem pesquisar a viabi-
lidade e eficiência;
21
• Ausência ou falha no desenvolvimento do plane-
jamento do negócio;
• Falta de entusiasmo;
• Muitos negócios ao mesmo tempo;
• Mercado já saturado pelo produto ou serviço ofer-
tado pelo negócio;
• Ausência de ajuda ou pessoas com pouca experi-
ência envolvidas no negócio;
• Pouco investimento e preços baixos podem fun-
cionar no começo, mas resultam em problemas no 
fluxo de caixa mais adiante.
Essas e outras dificuldades, e fatores de fracasso, 
podem ser superadas ou nem existirem se o em-
preendedor estruturar seu negócio por meio do 
planejamento prévio, dominando a área em que vai 
empreender.
Conceito e classificação das 
empresas
Estudamos que o empreendedorismo começa a par-
tir de uma ideia e uma boa oportunidade que pode 
virar um negócio. Agora chegou a hora de começar 
a planejar e colocar as ideias em desenvolvimento. 
Porém, antes de colocar seu negócio em prática, faz-
-se necessário conhecer conceitos que envolvem o 
mundo das empresas.
22
Segundo Chiavenato (2012), de forma simples, uma 
empresa é uma unidade do sistema econômico, onde 
um conjunto de pessoas desenvolve atividades com-
binadas com o uso de recursos diversos para que 
produtos ou serviços sejam produzidos, sendo essa 
sua principal função. Se pararmos para avaliar, os 
seres humanos dependem das empresas para satis-
fazer suas necessidades sociais, pois é por meio de-
las que compramos, pagamos, comemos, viajamos, 
divertimo-nos, alugamos e vendemos e cuidamos da 
saúde, entre outros, além de trabalharmos para elas 
(CHIAVENATO, 2012).
Ainda segundo Chiavenato (2012, p. 44), existem ti-
pos diferentes de empresas, classificadas de acordo 
com seu ramo de atuação:
Tipo de empresa
Industriais
Comerciais
Prestadoras
de serviço
Definição
Aquelas que vendem mercadorias adquiridas 
diretamente do produtor, para o consumidor final, 
por meio do comércio varejista (lojas, 
supermercados) ou atacadista (grandes 
distribuidoras).
Aquelas que ofertam trabalho especializado, não 
produzindo mercadorias e sim atividades 
profissionais, como no setor de transporte, 
educação e saúde.
Aquelas que produzem bens de consumo ou de 
produção, por meio da transformação de 
matérias-primas. Podem oferecer produtos para 
outras empresas ou para consumidores, 
abrangendo desde pequenos artesãos a grandes 
indústrias. Exemplos: para o consumidor final – 
alimentos, produtos de higiene, automóveis, 
roupas etc. – ou para outras empresas – 
componentes eletrônicos, ferramentas, matérias 
químicas e plásticas etc.
Figura 4: Tipos de empresas. Fonte: Adaptado
23
As empresas também são classificadas segundo seu 
tamanho ou porte, por meio de critérios como nú-
mero de empregados, conforme a tabela 1, a seguir:
Classificação 
(porte)
Indústria Comércio e 
Serviços
Microempresa (ME) Até 19 Até 9
Pequeno porte (EPP) De 20 a 99 De 10 a 49
Médio porte De 100 a 499 De 50 a 99
Grande porte 500 ou mais 100 ou mais
Tabela 1: Porte das empresas segundo número de empregados. 
Fonte: adaptado de SEBRAE-NA/Dieese (2013).
Outra classificação muito comum é aquela a partir 
da receita operacional bruta anual (ROB). O Banco 
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
(BNDS) utiliza essa classificação para promover con-
dições especiais ao crédito de acordo com o porte 
da empresa, conforme a tabela 2 apresenta:
Classificação (porte) ROB
Microempresa (ME) Menor ou igual a R$360 mil
Pequeno porte (EPP) Maior que R$ 360 mil e menor 
ou igual a R$ 4,8 milhões
Médio porte Maior que R$ 4,8 milhões 
e menor ou igual a R$ 300 
milhões
Grande porte Maior que R$ 300 milhões
Tabela 2: Porte das empresas segundo receita operacional bruta anu-
al. Fonte: adaptado de BNDS (2019).
24
Diferentemente do que aconteceu até a década de 
1970, onde a tendência era a de empresas serem 
de grande porte, atualmente as empresas de porte 
menor crescem substancialmente em decorrência de 
fatores como a preferência de consumidores por pro-
dutos personalizados no lugar dos bens produzidos 
em massa, a globalização exigir maior flexibilidade e 
as novas tecnologias produzirem em escala menor 
(CHIAVENATO, 2012).
No mundo dos negócios, dificilmente uma empresa 
inicia suas atividades já com um tamanho grande. 
O mais comum, segundo Chiavenato (2012, p. 54), é 
passar por fases durante seu ciclo de vida, conforme 
a seguir:
1. Fase pioneira: início do negócio, onde há poucas 
tarefas e seus processos são supervisionados e con-
trolados de maneira fácil, possibilitando a adequação 
rápida quando é necessária a mudança. Sua meta 
principal é a produção e venda, sua estrutura é infor-
mal, o estilo da alta administração é individualista, 
o sistema de controle é por meio de resultados do 
mercado e a remuneração da gerência acontece por 
meio da posse e propriedade.
2. Fase de expansão: fase de crescimento e expan-
são das atividades, necessitando o aumento do qua-
dro de funcionários, aproveitando as oportunidades 
que surgem. Tem como meta principal a eficiência da 
operação, sua estrutura é funcional e centralizada, o 
estilo da alta administração é diretivo, o sistema de 
controle é por meio de modelos e centros de preço 
25
e a remuneração da gerência é por meio de gratifi-
cações e salários.
3. Fase de regulamentação: o crescimento das ati-
vidades obriga a empresa a estabelecer normas e 
definir rotinas e processos de trabalho aos diversos 
departamentos que vão surgindo. A meta principal é 
a expansão do mercado, sua estrutura é descentra-
lizada, o estilo da alta administração é delegativo, o 
sistema de controle é por centro de lucro e a remune-
ração da gerência é através de bonificação individual.
4. Fase da burocratização: o desenvolvimento das 
operações faz com que a empresa necessite de re-
gulamentação de âmbito burocrático, empregando 
padrões de comportamento dentro das organizações, 
além de um sistema de regras e procedimentos. 
Acaba deixando a empresa pouco flexível às mudan-
ças. Sua meta principal é a consolidação da empre-
sa, sua estrutura é formada por quadro de pessoal 
e linhas de produto, o estilo da alta administração 
é observador e monitorador, o sistema de controle 
é por meio de planos e centros de investimentos e 
a remuneração da gerência acontece por meio de 
participação nos lucros e ações.
5. Fase de flexibilização: readaptação à flexibilida-
de, por meio de sistemas organizacionais flexíveis, 
fragmentando as empresas em unidades estratégi-
cas de negócios e buscando o retorno às caracterís-
ticas das pequenas empresas, fazendo frente assim 
ao ambiente competitivo. Tem como meta principal a 
resolução de problemas e a inovação, sua estrutura 
26
é formada por rede de equipes, o estilo da alta admi-
nistração é participante, o sistema de controle é por 
meio de metas múltiplas dirigidas e a remuneração 
da gerência acontece por meio de bônus de equipe.
Conhecer e entender essas fases previamente auxilia 
o empreendedor no planejamento adequado do seu 
negócio, já prevendo os caminhos por onde irá pas-
sar durante sua trajetória empreendedora, podendo, 
assim, contornar os obstáculos ou ao menos auxiliar 
a vencê-los.
O Microempreendedor 
Individual
Aqui no Brasil, o conceito de microempresa surgiu 
em 1984, para incentivar e facilitar as operações 
das empresas com faturamento menor, exigindo 
poucos documentos relativos ao negócio. Porém, 
empreendedores que desenvolvem seus negócios 
de forma individual não se encaixam nesse perfil 
e, para estes, atualmente, existe a modalidade de 
Microempreendedor Individual, conhecido também 
como MEI. Sendo um MEI, o empreendedor passa a 
ter um cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ), 
exigênciabrasileira para negócios, e assim tem di-
versos benefícios como facilidades nos serviços de 
bancários, direito a auxílio maternidade às mulheres 
empreendedoras, aposentadoria, afastamento remu-
nerado, isenção para determinados impostos, entre 
outros (TUDO, 2019).
27
Segundo o Sebrae Nacional (TUDO, 2019), para ser 
enquadrado como MEI, o negócio do empreendedor 
deve ter como faturamento anual até R$81.000,00 
ou R$6.750,00 mensais, não ser sócio ou ter par-
ticipação em outra empresa e ter no máximo um 
empregado que receba um salário mínimo ou o piso 
da categoria. Para ser registrado nessa categoria, 
o empreendedor deve ter seu negócio na área de 
atuação profissional que consta em uma lista oficial, 
pois seu objetivo é formalizar a situação de profis-
sionais autônomos. Vale salientar que essas regras 
estavam em vigor no momento em que este material 
foi desenvolvido, podendo sofrer alterações.
FIQUE ATENTO
Para se manter atualizado quanto às classifica-
ções das empresas, bem como em qual perfil os 
negócios se encaixam, procure os órgãos gover-
namentais da sua cidade, estado ou país, bem 
como da região onde se quer atuar. Alguns ór-
gãos não governamentais também auxiliam, dis-
ponibilizando cursos e conteúdo para quem de-
seja conhecer o mundo dos negócios. Um deles 
é o Sebrae, no qual você pode adquirir mais infor-
mações acessando: http://www.sebrae.com.br/
sites/PortalSebrae.
28
CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
Para entrar no mundo empreendedor e dos negócios, 
são exigidos do empreendedor muita dedicação e 
esforço. Ler, pesquisar, estudar, discutir e avaliar o 
máximo de informações o possível auxilia no proces-
so de desenvolvimento de novas ideias de negócio, 
assim como no processo de encontrar oportunidades 
para que essas ideias resultem em sucesso.
Estar atento ao que acontece no mundo ou em uma 
região específica, conversar com as pessoas e enten-
der suas necessidades e preferências e conhecer as 
tecnologias e os novos negócios que estão surgindo 
pode auxiliar na identificação de ideias e oportuni-
dades. Algumas técnicas e dicas também auxiliam, 
mas nada como o estudo e o aprofundamento dos 
conhecimentos do empreendedor para aumentar as 
possibilidades de sucesso.
Para se iniciar o processo prático do empreendedo-
rismo, conhecer os conceitos básicos de negócios e 
empresas é o ponto de partida, pois permite avaliar 
o perfil onde o novo negócio se enquadra e quais es-
tratégias serão necessárias durante o seu progresso. 
Conhecer os fatores que fazem parte dos ambientes 
micro e macro que influenciam o desenvolvimento 
do negócio também é de grande importância nessa 
fase inicial.
29
Mesmo que o empreendedor esteja preparado para 
iniciar o empreendimento, algumas armadilhas e 
dificuldades farão parte do seu caminho. Conhecê-
las pode ajudar a contorná-las ou enfrentá-las sem 
muitas dificuldades. Por isso sempre o planejamento 
e a estruturação adequada do novo negócio serão 
as chaves para se obter sucesso.
O empreendedorismo não é para amadores, requer 
estudo, técnica e planejamento, mas, também, paixão 
por aquilo que se faz. A chave do sucesso está na 
dedicação do empreendedor em aprofundar seus 
conhecimentos.
30
Síntese
Apresentar a diferença entre ideia e 
oportunidade no mundo dos negócios, 
bem como algumas dicas e técnicas 
que auxiliam no processo de 
desenvolvimento dessas ideias;
COMPREENDENDO O 
MUNDO DOS 
NEGÓCIOS
Identificando 
ideias e avaliando 
oportunidades
Conceitos básicos sobre 
negócios e empresas
Conceituar o termo negócio e avaliar 
como os ambientes macro e micro 
podem influenciar o novo negócio. 
Estudar as dificuldades que o 
empreendedor pode encontrar 
durante sua jornada empreendedora, 
tentando evitar ou ao menos facilitar 
o caminho daqueles que vão iniciar 
essa jornada. Apresentar estudos 
iniciais sobre a empresa e sua 
classificação de acordo com o 
tamanho ou a renda.
Referências
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em: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/
financiamento/guia/quem-pode-ser-cliente/� Acesso 
em: 28 abr. 2019.
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espírito empreendedor. 4. ed. Barueri (SP): Manole, 
2012�
DORNELAS, J. Empreendedorismo, transformando 
ideias em negócios. 7. ed. São Paulo: Empreende, 
2018.
KURATKO, D. Empreendedorismo: teoria, processo, 
prática. 10. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
MENDES, J. Empreendedorismo 360º: a prática na 
prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
REVISTA PEGN. Você foi mordido pelo bichinho do 
empreendedorismo? Siga essas dicas. Revista PEGN, 
2018. Disponível em: https://revistapegn.globo.com/
Como-comecar/noticia/2018/11/voce-foi-mordido-pe-
lo-bichinho-do-empreendedorismo-siga-essas-dicas.
html. Acesso em: 17 abr. 2019.
RUIC, G. Inventor conta a história por trás do lendário 
Post-it. EXAME, 2012. Disponível em: https://exame.
abril.com.br/tecnologia/inventor-conta-historia-por-
-tras-do-lendario-post-it/. Acesso em: 26 abr. 2019.
SEBRAE-NA/Dieese. Anuário do trabalho na micro e 
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sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/
Anuario%20do%20Trabalho%20Na%20Micro%20e%20
Pequena%20Empresa_2013.pdf. Acesso em: 27 abr. 
2019.
SEBRAE. Por que os empreendedores falham? 
Concurso Sebrae/SC, 2014. Disponível em: http://
concurso.sebrae-sc.com.br/2014/06/27/porque-os-
-empreendedores-falham/. Acesso em: 28 abr. 2019.
SEBRAE. O início de um novo negócio: Um alerta 
ao empreendedor. Sebrae. Disponível em: http://
www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_
CHRONUS/bds/bds.nsf/BD9542E6A53D191A03257
14700665954/$File/NT00031FEE.pdf. Acesso em: 
28 abr. 2019.
SEBRAE NACIONAL. Tudo o que você precisa sa-
ber sobre o MEI. Sebrae Nacional, 2019. Disponível 
em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/
sebraeaz/o-que-e-ser-mei,e0ba13074c0a3410VgnVC
M1000003b74010aRCRD. Acesso em: 28 abr. 2019.
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	Introdução
	Identificando ideias e avaliando oportunidades
	Buscando novas ideias
	Conceitos básicos sobre negócios e empresas
	A influência dos ambientes
	Dificuldades durante o caminho do negócio
	Conceito e classificação das empresas
	O Microempreendedor Individual
	Considerações finais
	Síntese

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