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1 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 2 ELETROTERAPIA ...................................................................................... 5 2.1 Eletroterapia e sua história ................................................................... 6 2.2 Aplicações da Eletroterapia .................................................................. 6 2.3 Classificação das correntes quanto às frequências ............................. 7 2.4 Classificação das correntes quanto às formas de ondas ..................... 7 3 CÓDIGO DE ÉTICA APLICADO A BIOMEDICINA ESTÉTICA E CAMPO DE ATUAÇÃO ............................................................................................................. 8 3.1 Campo de atuação do biomédico esteta ............................................ 12 4 CLASSIFICAÇÃO DA PELE ..................................................................... 15 4.1 Quanto a hidratação e oleosidade ...................................................... 15 4.2 Preparação da pele para procedimentos estéticos ............................ 17 5 ELETROTERAPIA FACIAL ....................................................................... 21 5.1 Eletrolifting / Galvanopuntura / Skin tightening ................................... 21 5.2 Microcorrentes / MENS ...................................................................... 26 5.3 Radiofrequência facial ........................................................................ 28 5.4 Ionização microgalvânica ................................................................... 30 5.5 Laser .................................................................................................. 31 5.6 Vapor de ozônio ................................................................................. 32 5.7 Alta Frequência .................................................................................. 32 5.8 Desincruste ........................................................................................ 33 6 PEELINGS FACIAIS ................................................................................. 34 6.1 Peeling ultrassônico ........................................................................... 34 6.2 Peeling de Diamante .......................................................................... 36 3 6.3 Peeling de Cristal ............................................................................... 37 7 HIDROLIPOCLASIA ................................................................................. 39 8 ELETROTERAPIA CORPORAL ............................................................... 42 8.1 Ultrassom- Manthus/ HECCUS .......................................................... 42 8.2 Ultrassom ........................................................................................... 43 8.3 Lipocavitação ..................................................................................... 47 8.4 Criolipólise .......................................................................................... 49 8.5 Estimulação galvânica (GS) ............................................................... 50 8.6 Corrente Farádica .............................................................................. 52 8.7 Corrente Russa .................................................................................. 53 8.8 Carboxiterapia .................................................................................... 55 8.9 Endermologia / Endermoterapia / Vacuoterapia ................................. 57 8.10 Maxxi Plate (Plataforma Vibratória) ................................................. 60 8.11 Neurodyn (Eletroporação) ............................................................... 61 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 62 4 1 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 5 2 ELETROTERAPIA Fonte: tuasaude.com Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica. Os aparelhos de eletroterapia utilizam uma intensidade de corrente muito baixa, são miliamperes e microamperes. Os eletrodos são aplicados diretamente sobre a pele e o organismo será o condutor. Na eletroterapia temos que considerar parâmetros como: resistência, intensidade, voltagem potência e condutividade (KADE, 2015). É importante ter conhecimento da história da Eletroterapia para entender porque nas modalidades de tratamento analgésico os recursos elétricos terapêuticos são frequentemente indicados e utilizados (KADE, 2015). A origem da Eletroterapia vem da época em que os homens viviam em cavernas e que um homem com dores crônicas no calcanhar, ao banhar-se em um rio, encostou acidentalmente seu pé em uma enguia elétrica e obteve uma melhora dos sintomas. Scribonius Largus, (46 d.C.), conta que na época Antero usavam os peixes elétricos para curar nevralgias, cefaleias e artrites. Verificou ainda que o adormecimento era gradual e que persistia mesmo após o contato com o peixe ter sido interrompido. Jallabert (1748) e o Nollet trabalharam muito com a estimulação de hemiplégicos e de soldados paralíticos. Duchenne confeccionou seu próprio aparelho 6 de estimulação neuromuscular e aprimorou a técnica de uso de eletrodos de superfície (KADE, 2015). 2.1 Eletroterapia e sua história Em 1855 Guillaume Duchenne, o pai da eletroterapia, anunciou que a eletricidade alternada era superior a direta para o acionamento eletroterapêutico de contrações musculares. O que ele chamou de "efeito de aquecimento" da corrente direta irritava a pele. Além disso, a corrente alternada produzia fortes contrações musculares independente da condição do músculo, enquanto a corrente direta induzia contrações fortes em músculos fortes, e fracas em músculos fracos (DUCHÊNE, 2018). Desde essa época, quase toda reabilitação envolvendo contração muscular tem sido feita com ondas simétricas bifásicas. Porém, nos anos 40, o Departamento de Guerra dos Estados Unidos, ao investigar a aplicação da eletroterapia, descobriu que a estimulação elétrica não somente retardava e prevenia atrofia, como também restaurava a massa muscular e força. Eles empregaram o que foi chamado exercício galvânico nas mãos de pacientes que tiveram lesão nos nervos. Esses exercícios galvânicos utilizavam corrente direta monofásica (MARANHÃO-FILHO, 2019). 2.2 Aplicações da Eletroterapia A eletroterapia é usada para relaxamento de espasmos musculares, prevenção e retardamento de atrofia por falta de uso, elevação da circulação sanguínea local, reabilitação e reeducação muscular, manutenção e elevação da amplitude demovimentos, controle da dor, estimulação pós-cirúrgica imediata dos músculos para evitar trombose venosa, recuperação de lesão e aplicação de medicamentos (FELICE, 2011). Outras indicações clínicas desse procedimento: Controle da dor aguda e crônica; Redução de edema; Redução de espasmo muscular; Minimização de atrofia por desuso; Facilitação da reeducação muscular; Fortalecimento muscular; Facilitação http://www.copacabanarunners.net/hipertrofia.html http://www.copacabanarunners.net/trombose.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Edema 7 da cicatrização tecidual; Facilitação da consolidação de fraturas; Realização da substituição ortésica (FELICE, 2011). 2.3 Classificação das correntes quanto às frequências Baixa Frequência: 1 a 1.000 Hz, mas utilizada na prática clínica a faixa de 1 a 200 Hz. Corrente Galvânica, Farádica, Diadinâmicas, TENS (Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea) e FES (Estimulação Elétrica Funcional). Média Frequência: 1.000 a 10.000 Hz, sendo utilizado na eletroterapia de 2.000 a 4.000 Hz. Interferencial e Corrente Russa (COSTA, 2018). Alta Frequência: 10.000 Hz a 100.000 Hz. Ondas Curtas, Microondas, Ultrassom (Ultrassom) (COSTA, 2018). 2.4 Classificação das correntes quanto às formas de ondas Formas de ondas: • Retilínea: direta ou contínua, polarizada. Exemplo: Corrente Galvânica. Efeitos: aplicação dos medicamentos por ter polaridade definida; hiperemia e vasodilatação. • Quadrática: alternada, despolarizada. Exemplo: Tens, Ultra excitante, Corrente Russa, SMS. Efeitos: analgesia, contração, estimulação muscular de força. • Exponencial: polar e apolar Exemplo: Corrente Farádica Efeitos: contração muscular • Senoidal: alternada, bifásica, simétrica, apolar. Exemplo: Corrente Interferencial. • Semi - senóide: monofásica, polar ou apolar. Exemplo: Diadinâmicas de Bernard: DF, MF, CP, LP, RS. • Triangular: apolar ou polar (dependendo do aparelho), monofásica, alternada. Exemplo: Corrente Farádica. https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_Galv%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_far%C3%A1dica https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corrente_diadin%C3%A2mica&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/TENS https://pt.wikipedia.org/wiki/FES https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Interferencial&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Corrente_Russa&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ondas_Curtas https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_Galv%C3%A2nica 8 • Quadrática com triangular: apolar, alternada, bifásica, assimétrica. Exemplo: só existe no TENS. • Ondas simétricas: quando a geometria dos semiciclos é invertida em relação ao 0V. • Ondas assimétricas: quando a geometria dos semiciclos é diferente. • Monofásica: quando a onda existe somente em um dos semiciclos, sendo bloqueada no outro semiciclo. Neste caso a onda é necessariamente assimétrica. • Bifásica: quando a onda existe nos dois semiciclos. Pode ser simétrica ou assimétrica (COSTA, 2018). 3 CÓDIGO DE ÉTICA APLICADO A BIOMEDICINA ESTÉTICA E CAMPO DE ATUAÇÃO • RESOLUÇÃO Nº. 241, DE 29 DE MAIO DE 2014. Dispõe sobre atos do profissional biomédico com habilitação em biomedicina estética e regulamenta a prescrição por este profissional para fins estéticos. O CONSELHO FEDERAL DE BIOMEDICINA – CFBM, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o inciso II do artigo 10, da Lei nº. 6.684/79, e o inciso III e XVIII do artigo 12, do Decreto nº.88.439/83. CONSIDERANDO, que a prescrição de substâncias e medicamentos é um documento com valor legal pelo qual se responsabilizam, perante o paciente e sociedade, aqueles que prescrevem, dispensam e administram as substâncias, sendo regida por certos preceitos gerais, de forma a não deixar dúvida nem tão pouco dificuldades de interpretação; CONSIDERANDO, que no Brasil, como em outros países, existem regulamentações sobre a prescrição de medicamentos e sobre aspectos éticos a serem seguidos pelos profissionais envolvidos no processo. As principais normas que versam sobre a prescrição de medicamentos são a Lei Federal n.º 5991, de 17 de dezembro de 1973 e o Decreto n.º 3181, de 23 de setembro de 1999 que regulamenta a Lei n.º 9787, de 10 de fevereiro de 1999, bem como a Resolução – CFF n.º 357, de 9 20 de abril de 2001, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que define as Boas Práticas em Farmácia; CONSIDERANDO, que as normativas sobre prescrição versam que a prescrição deve ser clara, legível e em linguagem compreensível; a prescrição deve ser escrita sem rasura, em letra de fôrma, por extenso e legível, utilizando tinta e de acordo com nomenclatura e sistema de pesos e medidas oficiais; o documento não deve trazer abreviaturas, códigos ou símbolos. Não é permitido abreviar formas farmacêuticas, vias de administração, quantidades ou intervalos entre doses; CONSIDERANDO, a necessidade de normatizar a atividade do profissional biomédico quanto ao uso de substâncias para fins estéticos, visto o reconhecimento desta especialidade na área de saúde; CONSIDERANDO, que o uso de substâncias para fins estéticos deve se dar de forma segura e eficaz e por profissional com conhecimento técnico científico das mesmas; CONSIDERANDO, a necessidade do uso de substâncias para a execução de procedimentos para fins estéticos, pelo qual o Biomédico possui legitimidade; CONSIDERANDO, a efetiva necessidade de dar a devida interpretação jurídica à Lei nº. 6.684/79 e Decreto nº. 88.439/83, mantendo-se atualizada sua regulamentação, bem como os termos inseridos na Resolução nº. 197, de 21 de fevereiro de 2011, Resolve: Art. 1º - Que as substâncias necessárias aos realizados por profissionais biomédicos, devidamente habilitados na área de biomedicina estética, deverão seguir estritamente as recomendações em conformidade com a sua especialidade e em obediência às normas estabelecidas pela sociedade científica. Art. 2º - Regulamentar a prescrição e utilização de substâncias (incluindo injetáveis), pelo profissional biomédico habilitado em biomedicina estética para fins estéticos, em consonância com a sua capacitação profissional e legislação vigente. 10 Art. 3º - Na prescrição devem constar: nome da substância ou formulação, forma farmacêutica e potência do fármaco prescrito (a potência do fármaco deve ser solicitada de acordo com abreviações do Sistema Internacional, evitando abreviações e uso de decimais); a quantidade total da substância, de acordo com a dose e a duração do tratamento; a via de administração, o intervalo entre as doses, a dose máxima por dia e a duração do tratamento; nome completo do biomédico prescritor, assinatura e número do registro no Conselho Regional de Biomedicina, local, endereço e telefone do prescritor de forma a possibilitar contato em caso de dúvidas ou ocorrência de problemas relacionados ao uso das substâncias prescritas; data da prescrição. A prescrição deverá seguir as instruções contidas na RDC 67 de 08 de outubro de 2007 e demais normas regulamentadoras da ANVISA; Art. 4º - O profissional biomédico para habilitar-se legalmente em biomedicina estética e poder realizar a administração e prescrição de substâncias para fins estéticos, que são adquiridas somente mediante prescrição, deverá comprovar a conclusão de curso de pós graduação em biomedicina estética que contemple disciplinas ou conteúdos de semiologia e farmacologia e demais recursos terapêuticos e farmacológicos utilizados na biomedicina estética ou comprovar estágio supervisionado em biomedicina estética com no mínimo 500 horas/aula durante a graduação ou título de especialista em biomedicina estética de acordo com normas vigentes da Associação Brasileira de Biomedicina (ABBM) ou por meio de residência biomédica de acordo com normas e Resoluções nº 169e 174, do Conselho Federal de Biomedicina. Art. 5º - O biomédico que possuir habilitação em Biomedicina Estética poderá realizar a prescrição de substâncias e outros produtos para fins estéticos incluindo substâncias biológicas (toxina botulínica tipo A), substâncias utilizadas na intradermoterapia (incluindo substâncias eutróficas, venotróficas e lipolíticas), substâncias classificadas como correlatos de uso injetável conforme ANVISA, preenchimentos dérmicos, subcutâneos e supraperiostal (excetuando-se o Polimetilmetacrilato/PMMA), fitoterápicos, nutrientes (vitaminas, minerais, 11 aminoácidos, bioflavonóides, enzimas e lactobacilos), seguindo normatizações da ANVISA. Art. 6º – Caberá ao profissional biomédico a prescrição de formulações magistrais ou de referência de cosméticos, cosmecêuticos, dermocosméticos, óleos essenciais e fármacos de administração tópica. Formulações magistrais e de referência de peelings químicos, enzimáticos e biológicos, incluindo a Tretinoína (Ácido retinóico de 0,01 a 0,5% de uso domiciliar e até 10% para uso exclusivo em clínica) seguindo instruções da ANVISA. Art. 7º – O exercício deste ato deverá estar fundamentado em conhecimentos e habilidades científicas que abranjam boas práticas de prescrição, semiologia e farmacologia. Art. 8º – Cabe ainda ao profissional biomédico esteta a prescrição e a realização dos procedimentos que envolvam a utilização de lasers (de baixa, média e alta potência) e outros recursos tecnológicos utilizados para fins estéticos. Art. 9º - O processo de prescrição biomédica deverá seguir as seguintes etapas: • I - identificação das necessidades estéticas do paciente; • II – definição e prescrição do tratamento para fins estético, seja de natureza farmacológica, biotecnológica ou que envolvam procedimentos invasivos não cirúrgicos para fins estéticos. • III - seleção do tratamento ou intervenções relativas aos cuidados à saúde estética e qualidade de vida, com base em sua segurança, eficácia e bases científicas; • IV - redação da prescrição; • V - orientação ao paciente; • VI - avaliação dos resultados; • VII - documentação do processo de prescrição e do tratamento adotado. 12 Art. 10º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário (CFBM, 2014). O biomédico, habilitado a atuar na estética pela resolução n°197, de 21 de fevereiro de 2011 do Conselho Federal de Biomedicina, é um profissional altamente capacitado para a realização de tratamentos de disfunções corporais e faciais decorrentes do fotoenvelhecimento. Além disso, esse profissional é capacitado para elaboração de tratamentos específicos através de uma anamnese minuciosa, cuidando da saúde, bem-estar e beleza das pessoas (CFBM, res. 197, 2011, apud SILVA, 2016). 3.1 Campo de atuação do biomédico esteta A Biomedicina Estética cuida da saúde, bem-estar e beleza do paciente, levando os melhores recursos da saúde relacionados ao seu amplo conhecimento para o tratamento e recuperação dos tecidos e do organismo como um todo. De maneira geral, trata-se de um profissional com atuação diferenciada da dos profissionais de estética e de saúde, pois trabalha seguindo parâmetros multiprofissionais, como o código de ética biomédico e as legislações da área da estética. Além disso, ele pode criar pesquisas em biomedicina estética e auxiliar na criação de tecnologias e procedimentos. O espaço para o profissional está em consultórios, clínicas, redes de franquias e diferentes tipos de companhias de pequeno, médio e grande porte. Também é possível dar aulas em cursos de graduação e pós-graduação na área, desde que, além do bacharelado, o profissional tenha também o grau de licenciatura. Procedimentos Injetáveis, Perfurocortantes e Escarificantes e minimamente invasivos (que não dão acesso a órgãos internos e não- cirúrgicos) • Carboxiterapia; Fios de Sustentação; • Intradermoterapia/Mesoterapia; • Intramuscular; Microagulhamento; • Microvasos; • Preenchimento e Bioplastia; • Toxina Botulínica. Laserterapia https://biomedicinaestetica.com.br/procedimentos-minimamente-invasivos/ https://biomedicinaestetica.com.br/procedimentos-minimamente-invasivos/ https://biomedicinaestetica.com.br/procedimentos-minimamente-invasivos/ 13 • Laser Fracionado; • Laser para Remoção/Clareamento de Tatuagens e Maquiagem Definitiva; • LED; • Luz Intensa Pulsada. Eletroterapia • Correntes elétricas (todas); • Radiofrequência; • Ultracavitação; • Ultrassom dissipado e focalizado – HIFU. Avaliação e Consulta estética: • Anamnese corporal e facial; • Análise das disfunções estéticas (dermatofisiológicas); • Classificação da pele; • Classificação da Síndrome de Desarmonia Corporal; • Definição e estratégia do tratamento estético a ser realizado; • Dermatoscópio; • Evolução do paciente saudável; • Registro de foto; Exames Laboratoriais • Exames rápidos para realização de triagem; • Análises clínicas metabólicas. Prescrição e Receita de substâncias e medicamentos de fins estéticos • Cosméticos, cosmecêuticos e nutricosméticos; • Medicamentos biológicos; • Medicamentos correlatos; • Medicamentos livres; • Medicamentos manipulados não controlados; • Terapias de longevidade, antienvelhecimento, antiaging e envelhecimento saudável. 14 Responsabilidade Técnica de estabelecimentos que executam atividades de fins estéticos • Acompanhamento do paciente saudável durante o tratamento estético; • Formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas de disfunções dermatofisiológicas dentro da Biomedicina Estética; • Supervisão do tratamento estético; • Treinamentos técnicos (CFBM, 2014). Segundo a resolução n° 241 do Conselho Federal de Biomedicina (de 29 de maio de 2014), uma das classes de procedimentos que podem ser utilizados pelo biomédico esteta no tratamento do fotoenvelhecimento, são os procedimentos minimamente invasivos, ou seja, procedimentos invasivos não cirúrgicos como a aplicação de toxina botulínica do tipo A preenchimentos, carboxiterapia, peelings químicos, microagulhamento e Intradermoterapia. Pelo artigo 5° dessa mesma resolução, o biomédico esteta torna-se ainda prescritor das substâncias utilizadas para tais procedimentos (CFBM, res. 241, 2014, apud SILVA, 2016). A Biomedicina Estética é uma das áreas de atuação do profissional biomédico que foi reconhecida pelo Conselho Federal de Biomedicina (CFBM). O profissional dessa área atua no desenvolvimento de tratamentos aplicados para estética corporal e facial (LABE, 2016). A Biomedicina Estética teve início no ano de 2006, com o projeto da biomédica Dra. Ana Carolina Puga (PUGA, 2013) e, no dia 10 de outubro de 2010, a atuação do biomédico nesta vertente fora aprovada, em reunião com o Conselho Federal de Biomedicina, por unanimidade pelos membros do CFBM e CRBM (Conselho Regional de Biomedicina). Durante a reunião foram discutidos pontos necessários para que o biomédico pudesse atender pacientes, como as avaliações seriam feitas e que disciplinas dão suporte ao biomédico para que essas avaliações sejam desenvolvidas (BME, 2016). A Biomedicina Estética abriu novos campos de trabalho para o biomédico, possibilitando a saída de trás da bancada e permitindo sua atuação como profissional liberal em clínicas especializadas e em empresas relacionadas com a área da estética, como indústrias de produtos para beleza. A atuação do biomédico esteta é aplicando e desenvolvendo tratamentos para disfunções estéticas faciais e corporais, 15 envelhecimento fisiológico que estão ligados à pele, metabolismo e tecido adiposo. Além de levar beleza e bem estar, o biomédico esteta pode atuar no desenvolvimento de pesquisas em biomedicina no ramo da estéticae procedimentos (BIOMEDICINA BRASIL, 2011). 4 CLASSIFICAÇÃO DA PELE Fonte: sbd.org.br 4.1 Quanto a hidratação e oleosidade O teor de lubrificação é dado pela quantidade de glândulas sebáceas presentes na área e pelo sebo produzido. Em alguns locais a intensidade de produção deste sebo é maior, como face e região dorsal. Já a hidratação da pele é dada pela capacidade que essa tem de manter a água em sua estrutura, seja por ingestão de líquidos, seja por troca com o meio ambiente. Dessa forma, podemos verificar diferentes comportamentos para uma mesma pele dependendo do clima onde se encontra. Em climas mais úmidos a hidratação está favorecida pelo meio. A redução da hidratação cutânea ocorre pela evaporação da água presente no estrato córneo da epiderme. A reposição desta perda deve ser compensada por meio endógeno (ingesta de líquidos) ou meios exógenos (cosméticos). Existem quatro tipos básicos de pele: normal, seca, oleosa e mista. O estado da pele está ligado a vários fatores, dentre eles o clima, a poluição, medicamentos, 16 estresse, suor, entre outros. Os cuidados dispendidos com a pele interferem no seu estado, pois os produtos utilizados devem se adaptar ao tipo de pele e suas condições (EUCERIN, 2017). Dentre a classificação dos tipos de pele, pode-se classificar como normal (endérmica/ eudérmica), quando a pele possui textura saudável e aveludada e ao ser avaliada apresenta textura e granulação finas, sem pontos negros e brilhos, folículos e poros normais, não possui excesso de brilho ou ressecamento. Pele seca (alípica), muito sensível ao frio, vento e calor. Caracteriza normalmente por ter poucos poros visíveis, pouca luminosidade e é mais provável à descamação e vermelhidão. Ao ser avaliada apresenta aspecto farinhoso, não há dilatação dos poros e os comedões são raros. Pele oleosa (lipídica), caracterizada pelo excesso de produção do sebo, tornando mais dilatados e visíveis. A pele mista, possui uma oleosidade maior na zona T que envolve nariz, testa e queixo (EUCERIN, 2017). • Quanto ao fototipo A coloração cutânea está relacionada aos melancólicos, células presentes na pele, que tem como função a produção de um pigmento chamado melanina que é responsável pela coloração pele. Cada indivíduo possui uma quantidade de melancólicos semelhantes, o que diferencia a coloração de brancos e negros é a sua capacidade de produção de melanina. Os melanócitos de um indivíduo negro têm a capacidade celular mais acentuada. A pele pode ser classificada de acordo com o em seis fototipos cutâneos diferentes (GONZAGA, 2014). Escala de Fitzpatrick Fototipo I Pele branca sempre queima nunca bronzeia muito sensível ao sol Fototipo II Pele branca sempre queima bronzeia muito pouco sensível ao sol Fototipo III Pele morena clara queima (moderadamente) bronzeia (moderadamente) sensibilidade normal ao sol 17 Fototipo IV Pele morena moderada queima (pouco) sempre bronzeia sensibilidade normal ao Sol Fototipo V Pele morena escura queima (raramente) sempre bronzeia pouco sensível ao sol Fototipo IV Pele negra nunca queima totalmente pigmentada insensível ao sol 4.2 Preparação da pele para procedimentos estéticos Para um bom andamento dos procedimentos estéticos, o profissional deve estar atento aos níveis de hidratação cutânea, pois a partir do mecanismo de hidratação da pele que obtém resultados satisfatórios, além disso, estará colaborando para uma pele saudável, macia, com flexibilidade e elasticidade (MEDLIJ, 2015). Qualquer procedimento estético exige cuidados. Alguns, um pouco mais delicados, requerem total atenção, e muitas vezes um preparo e cuidado adequados, essenciais para atingir o resultado adequado. A preparação de pele para procedimentos estéticos ou clínicos reúne as seguintes etapas: Higienizar: Antes de realizar qualquer procedimento estético convém ressaltar a importância do uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelo profissional (jaleco, luvas, toucas, máscara, entre outros) e pelo cliente e, ainda, a execução da avaliação clínica facial para verificação das particularidades de cada tipo de pele. O processo de higienização superficial da pele envolve a assepsia cutânea diária para remover células mortas, maquilagem, secreções sebáceas e impurezas. Neste processo a água é muito utilizada associada a sabões e detergentes que tem a função de emulsificar os ácidos graxos da pele, de preferência os sabonetes líquidos e cremosos, elaborados com tensoativos suaves e de baixa irritação cutânea. São incorporados a formulação dos sabonetes produtos que conferem caráter emoliente. 18 Para este fim são utilizados Leites ou loções de limpeza; e géis de limpeza e soluções hidroalcóolicas (DRAELOS, 2018). A higienização superficial da pele pode ser realizada com auxílio de sabonete, emulsão ou gel de limpeza para remoção das sujidades superficiais como poluição, suor e maquiagem. A limpeza profunda de pele deve ser realizada respeitando-se o ciclo de renovação celular a cada 28 dias (DRAELOS, 2018). Esfoliar: A esfoliação é o processo de remoção de células mortas da camada córnea da pele. A esfoliação é responsável por estimular o desenvolvimento de uma pele com brilho, maciez e viço. Pode ser usada por todos os tipos de pele, desde que se tenha o cuidado de não esfregar com muita intensidade, pois pode agredir as peles mais secas e sensíveis (DRAELOS, 2018). Os tipos de esfoliação da pele são: • Física/Mecânica: Atua por atrito. Retira as células mortas a partir do atrito promovido por pequenas partículas presentes em um creme esfoliante com a pele. Deve sempre ser feita de forma gentil, já que se empregarmos muita força, podemos acabar sensibilizando a pele. Há também peelings físicos em que são usados aparelhos de microdermoabrasão por fluxo de cristais ou lixas de pontas de diamantes. •Química: É feita com substâncias químicas, como a aplicação dos Alfa- hidroxiácidos (AHA) com pinceis específicos. Neste caso, não se esfrega o produto. Apenas aplica-se na pele, onde permanece por tempo variado em cada caso. É uma esfoliação mais intensa, por isso exige cuidados após a aplicação. Na esfoliação química, o produto faz com que as células mortas se desprendam, deixando a “pele nova” com mais brilho e uma textura mais macia (FASIH, 2016). • Enzimática/Biológica: Utilizam enzimas para eliminar o acúmulo de células mortas da superfície da pele. Podem ser obtidas de compostos naturais (biológicos), mas também podem ser sintéticas. No caso da biológica, ela utiliza enzimas provenientes da natureza – como a papaína (do mamão), bromelina (do abacaxi) ou a enzima da romã, que quebram 19 proteínas e lipídeos na camada mais superficial da pele, ajudando na remoção das células mortas e deixando-a mais fina, uniforme e viçosa. Costuma ser bem tolerada até por peles mais sensíveis (DAL GOBBO, 2010) Aplicação de máscaras: A aplicação da máscara deve ser feita após a aplicação do alta frequência. A escolha da mesma vai depender do tipo de pele do paciente, por exemplo, as peles mais sensíveis devem receber uma máscara calmante, as oleosas, uma que ajude no controle da oleosidade, as desidratadas uma hidratante. Ressalta-se também o uso de máscaras de argila, máscaras nutritivas, máscaras clareadoras e máscaras firmantes. A mesma deve ser utilizada de acordo com a indicação do fabricante (SILVA, 2020). Aplicação do Filtro de Proteção Solar: Para finalizar o procedimento, é aplicado protetor solar com fator de proteção acima de 30 (FPS) e PPD (Persistent Pigmented Darkening) acima de 12 o qual protege a pele contra os raios ultravioleta A (UVA), para manter a pele protegida,evitando manchas e queimaduras solares. Recomenda-se também o uso diário do protetor solar na rotina diária, devendo ser reaplicado a cada 3 horas (SILVA, 2020). Inspeção: Durante a inspeção devemos observar: Aspecto geral da pele, buscando escoriações ou feridas: Observar a integridade dos tecidos (presença de cicatrizes, queloides, áreas descativas); Presença de lesões cutâneas (crostas, áreas de descamação, fissuras). Tipo, cor e quantidade dos pelos na área a ser depilada (por exemplo). Quanto mais escuro e calibroso for o pelo, mais rapidamente ocorrerá a destruição pelo laser. Presença de discromias (acromias, hipercromias, hipocromias). Presença de manchas de origem vascular (angiomas, eritemas, hematomas, petéquias, telangiectasias). Presença de áreas avermelhadas, indicando inflamação local. Palpação: Durante a palpação da área a ser tratada, o examinador deve atentar-se para os seguintes aspectos: Temperatura: a temperatura da pele pode estar normal, elevada ou diminuída. A temperatura elevada da pele indica processo inflamatório presente, situação que 20 contra índica o procedimento de epilação. Quando a temperatura da pele está diminuída, a circulação local pode estar deficiente, o que também contraindica o uso do laser. Espessura da pele: a pele pode estar com espessura normal, aumentada (engrossada) ou diminuída (afinada). Em peles muito finas, o uso da técnica requer cuidados especiais pelo risco de queimaduras. Quanto mais grossa a pele, maior será sua capacidade de relaxamento térmico (maior proteção). Tônus da pele: pode estar normal (equilibrado), diminuído (flácido) ou aumentado (hipertônico). Após a conclusão da avaliação, é importante avaliar a disponibilidade do paciente em relação ao número de sessões previstas e ao intervalo entre as sessões. Como a depilação a laser está vinculada ao ciclo de crescimento do pelo da região em tratamento, qualquer descontinuidade entre os ciclos, poderá interferir. Em relação ao número e intervalo entre as sessões não existe consenso entre os autores e há diferenciações para cada tipo de equipamento. Porém, em média, na face os intervalos variam entre 30 e 45 dias. No corpo, os intervalos variam entre 30 a 60 dias. Quanto ao número de sessões, há uma variação grande de acordo com a idade e sexo do indivíduo, cor do pelo e da pele, região e fluência do equipamento. O número médio se sessões para a face fica entre cinco e seis sessões e para o corpo entre oito e dez sessões. Todos os pacientes devem ser informados sobre a possibilidade de recrescimento do pelo e da necessidade de múltiplas sessões para alcançar o resultado desejado, além do preenchimento do termo de consentimento pós- informado, para que o profissional se assegure de que o paciente está ciente de todos os benefícios e possíveis riscos a que está submetido durante o tratamento. 21 5 ELETROTERAPIA FACIAL Fonte: tuasaude.com.br O exercício do biomédico na prática dos tratamentos estéticos é recente e foi regulamentada pelo Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), que vem se aplicando em diversas disfunções, com a realização de procedimentos invasivos não cirúrgicos, regulamentados a partir da resolução nº 197 de 21 de fevereiro de 2011, na qual apresenta o biomédico como um profissional responsável pelos tratamentos estéticos, além de outras resoluções como a CFBM nº 200, de 1º de julho de 2011 e nº 214, de 10 de Abril de 2012 que estabelece a habilitação em Biomedicina estética, fazendo o uso da aplicação de substâncias na prática de diversos procedimentos disponibilizados pelo mercado da estética (LORENZET et.al., 2015). 5.1 Eletrolifting / Galvanopuntura / Skin tightening A corrente galvânica/Eletrolifting é um recurso de baixo custo muito utilizado na prática clínica da fisioterapia para o tratamento das estrias albas. Essa intervenção tem demonstrado resultados satisfatórios, no que diz respeito à melhora do aspecto, redução da espessura, retorno da sensibilidade local, refletindo-se assim uma melhor qualidade tecidual. (MILANI, 2006, apud COSTA, 2018). http://dgmeletronica.com.br/produtos/pd_LiftronI.html 22 O eletrolifting é um procedimento de tratamento que foi desenvolvido pelo médico dermatologista francês Humberto Pierantoni, em 1952, para preenchimento de sulcos e estrias. Essa técnica também é conhecida como galvanopuntura ou microgalvanopuntura e consiste numa técnica que utiliza a corrente galvânica na ordem de alguns microampères (µA), ou seja, microgalvânica, sendo que o eletrodo com ou sem a agulha (eletrodo ativo) sempre deverá ser conectado ao polo negativo. Pierantoni observou que a estimulação elétrica permitia a atenuação dos sulcos e estrias. (DAL GOBBO, 2010). Fonte: minasdayspa.com.br É sabido que o eletrolifting tem seus efeitos fisiológicos distribuídos em quatro fenômenos: eletroquímicos, osmóticos, vasomotores e alteração na excitabilidade celular (BRAGATO, et al., 2013). A estimulação na pele promoverá hiperemia ativa e aumentará o quantitativo de fibroblastos jovens, promoverá a migração de queratinócitos e macrófagos e desenvolverá a neovascularização e, desta forma, regenerará o tecido subepidérmico. (DAL GOBBO, 2010). Essa técnica pode ser obtida através de uma corrente galvânica que irá gerar um processo inflamatório na pele e estimulará uma regeneração tecidual, pois o trauma promovido pela agulha junto com a corrente elétrica promoverá o aumento do metabolismo para recomposição de tecido colagenoso, o qual poderá preencher a área tratada. (SILVA, ROSA e SILVA, 2017). 23 É sabido que o eletrolifting deverá provocar uma pequena lesão na pele que irá resultar em edema e hiperemia que surgem devido à liberação de mediadores químicos vasodilatadores. A lesão passa a ser preenchida por um exsudato inflamatório mesclado de leucócitos, eritrócitos, proteínas plasmáticas e fáscias de fibrina. Tem-se de forma simultânea a epitelização da área lesionada e, desta forma, células epidérmicas passam a invadir o local no qual foi feita a inserção da agulha ou da ponteira. Um dos fenômenos que estimulam a invasão das células epidérmicas é a formação de fibrina originada pela hemorragia da microlesão. Haverá também o aumento do número de fibroblastos jovens na região, além de uma nova microcirculação e do retorno da sensibilidade álgica devido à reparação tecidual que podem fechar as estrias e dar uma melhor aparência da pele. (SANTOS e OGATA, 2012). Técnica: O tratamento é feito com o uso de um aparelho que produz corrente galvânica com microamperagem com emprego de dois tipos de eletrodos: um negativo, tipo caneta, que irá entrar em contato direto com a área a ser tratada e outro positivo, de borracha e esponja, que irá fechar o circuito elétrico. (DAL GOBBO, 2010). A aplicação do eletrolifting pode ser dividida em duas técnicas principais: uma que utiliza a ponteira de eletrolifting e a outra a que utiliza agulha estéril descartável. Fonte: BESSA, 2019 Na primeira técnica, usa-se o eletrolifting com agulha e é bem mais agressiva e neste caso usa-se sempre uma agulha estéril e descartável ao invés da ponteira eletrolifting. Essa agulha deve ser fina, resistente e pontiaguda, construída em material inoxidável e com comprimento máximo de 4 mm a fim de penetrar com facilidade na pele. (BORGES, 2010). 24 Fonte: BESSA, 2019 Já a segunda técnica, usa-se uma ponteira de eletrolifting estéril fixada a caneta que corresponde ao eletrodo negativo (ativo) e deverá ser arranhada a estria ao logo de toda região afetada até que haja hiperemia. O eletrodo positivo (passivo) deverá estar próximo a região a ser tratada para fechar o campo elétrico. Essa técnica é menos agressiva e mais tolerável pelos clientes. Há profissionais que dividem a técnica de aplicaçãodo eletrolifting com agulha em quatro formas de aplicação: De forma puntiforme ou punturação sendo que a agulha deverá ser introduzida na pele verticalmente na estria em toda extensão do sulco com profundidade de perto 1 mm. Essa técnica tem sido considerada a mais aconselhada, apesar de ser incômoda e nela são feitas várias inserções da agulha na mesma estria. (MEYER et al, 2009); De forma linear em que a agulha é introduzida obliquamente à estria com movimentos circulares de levantamento e com profundidade de cerca de 2 a 3 mm; De forma angulada ou “escama de peixe”, neste caso a agulha é inserida sobre as bordas da estria, alternando-se os lados de forma oblíqua, sendo facultativo o levantamento da pele; De forma transversal, em que a agulha precisará erguer toda a superfície da estria, indo de uma borda à outra da pele, sem, contudo, adentrar aquém da epiderme. A permanência da elevação da pele por cerca de 2 segundos, aumentará a resposta almejada (BESSA, 2019). 25 Eletrolifting com agulha Fonte: BESSA, 2019 Eletrolifting com ponteira Fonte: BESSA, 2019 Vale ressaltar que as técnicas poderão ser aplicadas de forma isolada ou associada, dependendo da profundidade, extensão, textura da pele e área a ser tratada. É necessário frisar que o eletrolifting emprega uma corrente de intensidade reduzida a microamperagem e quanto menor o tamanho do eletrodo, menor será a intensidade máxima tolerável e vice-versa. Não existe um consenso sobre a intensidade da aplicação do eletrolifting (BORGES, 2010). 26 5.2 Microcorrentes / MENS Fonte: fisiojunias.com.br É um dos tipos de tratamento de eletroestimulação que utiliza correntes de baixa intensidade e baixa frequência, podendo ser contínua ou alternada. A microcorrente aumenta o metabolismo das células em até 500%, incluindo a produção de energia, síntese de proteínas, oxigenação e eliminação de resíduos, estimulando assim a drenagem linfática do local em que ela foi aplicada (BORGES, 2018). A Microcorrentes é uma corrente elétrica em baixa intensidade, na faixa de microampères (μA), podendo variar de 10 a 900μA. A frequência de utilização encontrada nos equipamentos varia de 0,5 a 900 Hz de frequência, e a forma de aplicação de onda varia, podendo ser aplicada de maneira continua (Microcorrentes galvânica) ou alternada. Os estímulos produzidos pela corrente no organismo são subsensoriais, ou seja, não causa nenhum desconforto ao paciente durante a aplicação, tornando a técnica segura e de fácil aceitação pelos pacientes (LIMA, 2012). Como efeitos fisiológicos e terapêuticos importantes no processo de reparação tecidual podemos observar: - Reestabelecimento da bioeletricidade tecidual: gatilho para estimulo da cura, regeneração e crescimento em todo organismo vivo por meio da eletricidade endógena; http://dgmeletronica.com.br/produtos/pd_LiftronIII.html http://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/17960-microcorrente-tratamento-melhora-flacidez-muscular-e-da-pele http://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/16462-drenagem-linfatica-tratamento-para-inchaco-e-celulite 27 - Incremento à síntese de ATP: favorece a melhora da oxigenação e nutrição tecidual, acelerando o processo de cicatrização, com consequente aumento no transporte de membranas e aumento da síntese de proteínas; - Analgesia: normaliza a fisiologia alterada na área álgica, promovendo homeostase e reversão dos quadros de dor; - Reparação tecidual /Anti-inflamatório Bactericida: consequente dos demais efeitos fisiológicos descritos, o reparo tecidual, o efeito anti-inflamatório e bactericida são descritos por vários autores (FREITAS, 2013). A microcorrente pode ser aplicada usando os eletrodos comuns, como borracha de silicone ou autoadesivos, ou com eletrodos em forma caneta. O tempo de aplicação vai depender do objetivo do tratamento. Ela pode ser aplicada no corpo todo e também no rosto. A principal característica desse tratamento é o uso de correntes com amplitude ajustada em até 600 microampères. A intensidade e a frequência variam de acordo com a finalidade do tratamento, mas sempre serão medidas em unidades micro. O número de sessões depende do objetivo do tratamento. Os efeitos das microcorrentes são acumulativos, ou seja, vão aparecendo no decorrer das sessões. Normalmente deve-se realizar várias sessões para que sejam alcançados os resultados desejados, no mínimo dez, com a periodicidade de até duas vezes na semana. A manutenção pode ser necessária, mas depende da necessidade do paciente. Ela pode ocorrer em um período mais curto (como para acne), ou uma manutenção mais demorada como para um rejuvenescimento. • Cuidados Não há cuidados específicos que o paciente deve fazer antes da sessão. O mesmo deve apenas garantir que a pele esteja íntegra, ou seja, sem machucados e não utilizar nenhum creme. Porém, após o tratamento, é importante fazer um home care com produtos à base de colágeno e elastina, de acordo com a orientação do especialista. Contraindicações: Esse tratamento é contraindicado para pessoas com alergia ou irritação à corrente elétrica, neoplasias, portadores de implantes metálicos, dermatites e dermatoses cutâneas. Também não deve ser feito diretamente sobre o http://www.minhavida.com.br/saude/temas/acne 28 eixo cardíaco e marca-passo. Gestantes são contraindicadas a qualquer tratamento que utilize corrente elétrica. 5.3 Radiofrequência facial Fonte: vidaativa.pt A Radiofrequência conceitua-se na emissão de correntes elétricas de alta frequência, formando um campo eletromagnético que produz calor, quando em contato com os tecidos corporais humanos. Trata-se de uma terapia em que se programa e modula as frequências projetadas ao tecido corporal, afim de se atingir a camada subdérmica, para tratamento do FEG, gordura localizada e de colágeno. Sendo uma terapia segura e aplicável a todos os fototipos cutâneos (DIAS, 2018). A Radiofrequência destaca-se por ser um procedimento não invasivo, dentre os seus pontos positivos encontra-se a facilidade do tratamento, na qual as sessões são rápidas e geram bem-estar no paciente, na qual o mesmo não precisa se afastar de nenhuma atividade para realizar o tratamento, o que gera comodidade. Sua ação térmica aumenta a produção de colágeno nas camadas mais profundas da pele, provocando o estiramento imediato do tecido cutâneo, produzindo um novo colágeno e reduzindo os sinais do envelhecimento (VICENTE, 2017). Segundo (VICENTE, 2017), os benefícios do tratamento podem ser notados já na primeira sessão, devido ao efeito lifting imediato. Portanto, recomenda-se o uso da radiofrequência para o tratamento estético de flacidez cutânea e sugere-se que novas http://dgmeletronica.com.br/produtos/pd_dermosux.html 29 pesquisas sejam realizadas a fim de aumentar o conhecimento da técnica e seus efeitos cutâneos. Técnica: O transdutor (ponteira) deve ser movimentado o tempo todo a fim de distribuir bem o calor por toda a pele. Durante o tratamento é medida a temperatura da pele diversas vezes para garantir que a mesma chegue a 40-42 graus Celsius e não ultrapasse esse nível de temperatura. A radiofrequência pode ser realizada em todas as regiões do corpo e face, exceto região da tireoide. • Tipos de Radiofrequência O modo de emissão da energia pode ser monopolar, bipolar, tripolar e multipolar (possui três ou mais eletrodos). A manopla monopolar possui potência e densidade elevada superior às demais manoplas. A técnica é aplicada, geralmente, por dois ou 10 três eletrodos; o eletrodo ativo que provoca grande densidade de corrente, o circuito da corrente é fechado pelo eletrodo passivo que consiste em uma placa condutiva de grande contato fazendo com que a energia retorne ao paciente (CARVALHO, 2011) Aplicador Monopolar:Tratamentos corporal e facial – Incluindo terapias para celulite, gordura localizada, fotoenvelhecimento. Aplicador Bipolar: O aplicador bipolar é indicado para tratamentos tanto corporais quanto faciais (VIEIRA, 2016). Aplicador Multipolar: Indicada para tratamentos corporais como exemplo, a gordura localizada, a celulite, flacidez, rugas e linhas de expressão, estrias cutâneas e sequelas de acne (BEASLEY, 2014). O efeito térmico alcançado através da temperatura constante de 40C, promove uma agitação molecular que induz uma resposta inflamatória que favorece a migração de fibroblastos reforçando a estrutura e remodelação de colágeno, resultando assim na melhora na textura da pele e do contorno corporal, com uma aparência mais firme e retraída a longo prazo. Quanto mais rico em água e eletrólitos o tecido for, a temperatura é atingida mais rápido (BEASLEY, 2014). A temperatura alcançada e o tempo durante qual o calor é mantido, são fatores de extrema importância, para um resultado satisfatório, afetando diretamente os tecidos. Cada pessoa possui uma descrição diferente, por isso deve ser http://www.minhavida.com.br/temas/tireoide 30 supervisionado através de um termômetro que acompanha a radiofrequência até que atinja a temperatura ideal. O procedimento é finalizado com hiperemia e sensação de intenso calor, que é aliviado em breve, podendo retornar suas atividades normais (VIEIRA, 2016). Não é necessário nenhum cuidado específico antes da radiofrequência. Logo após a radiofrequência, a pele ficará com uma leve vermelhidão e inchaço suave a médio. Pode ainda haver urticária - caracterizada por vergões vermelhos e salientes na superfície da pele que geralmente provocam coceira - e marcas arroxeadas na pele. Pode ainda acontecer alergia à substância utilizada (o gel ou a vaselina). Todos esses efeitos colaterais são transitórios O protetor solar é recomendado todos os dias, mas deve ser aplicado depois de pelo menos uma hora da realização do procedimento. Contraindicações: O procedimento é contraindicado em indivíduos que apresentam alteração de sensibilidade cutânea local, telangiectasias, portadores de marca-passo cardíaco, processo inflamatório agudo, tuberculose ativa, infecção recente, aparelhos auditivos, neoplasias, gestantes, trombose venosa profunda, condições hemorrágicas ou probabilidade de esta ocorrer, diabéticos, doenças da tireoide (VIEIRA, 2016). Também é contraindicada a aplicação de diatermia em região abdominal baixa de pacientes que fazem uso de dispositivo intra-uterino. Em processos inflamatórios agudos como pós-operatórios e acnes ativas a RF pode ser aplicada como terapia complementar, tendo efeitos benéficos, porém a única e determinante cautela é que se deve estar atento é quanto a meta máximo de aquecimento (AGNES, 2013). 5.4 Ionização microgalvânica Na ionização, se utiliza a corrente galvânica para aumentar a permeabilidade dos ativos. Os cosméticos são aplicados diretamente na pele, minimamente invasivos agindo profundamente na pele, assim sendo usado para fins terapêuticos. São capazes de estimular colágeno e elastina, devido a permeação dos ativos na pele, ativando a resposta celular (BAUMANN, 2018). http://www.minhavida.com.br/saude/temas/urticaria http://www.minhavida.com.br/temas/protetor-solar http://dgmeletronica.com.br/produtos/pd_LiftronIII.html 31 Os cosmecêuticos, não são como cosméticos utilizados apenas para o embelezamento, ele tem uma ação terapêutica na pele pois atua com profundidade, aplicados de forma tópica. (BAUMANN, 2018). Os produtos cosméticos têm várias utilizações, pois possuem ativos para antienvelhecimento, antioxidantes, hidratantes, esfoliantes, repositores de colágeno e diversas vitaminas (DRAELOS, 2014). 5.5 Laser São utilizados dois tipos de laser o não ablativo como o Nd:YAG que tem comprimento de onda de 1.064nm, atuando profundamente na camada da derme. E os lasers ablativos, como o Erbium: YAG com 2.940nm e o de CO2 com 10.600nm de comprimento de onda foram os primeiros laseres utilizados para tratar rejuvenescimento (NOVAIS, 2020). O laser ablativo fracionado é uma tecnologia avançada a qual engloba alguns tipos de técnicas ablativas juntamente com a fototermólise fracionada. Esse laser tem uma ablação no tecido proporcionando a regeneração do colágeno ou estiramento devido ao aquecimento dérmico, levando a um lifting facial onde ainda se discute nesses tempos (LIPOZEN, 2013). Os efeitos proporcionados a pele são de reorganização das fibras elásticas e de colágeno, melhora no aspecto dermoepidérmico (NOVAIS, 2020). A luz do laser é coerente, pois são um tipo de raio colimado somente com um comprimento de onda, diferente da luz intensa pulsada que tem uma variação de comprimento entre 500nm a 1.200nm (WAT, 2014). Vários estudos apresentam como efeito da luz intensa pulsada a remodelação do tecido, além de estimular a neocolagênese, diminui a elastose, com um tempo determinado de tratamento, e promove a estimulação dos fibroblastos in vitro, além de aumentar a produção de colágeno (CAO, 2011). 32 5.6 Vapor de ozônio A ozonioterapia é uma metodologia que utiliza o gás ozônio para fins terapêuticos, esta vem sendo difundida amplamente a várias áreas medicinais por sua administração de baixo custo de investimento e manutenção, além de seu fácil manuseio e aplicação (MORETTE, 2011). A ozonização se destaca frente a outros produtos oxidantes por ser considerado um método mais seguro uma vez que não libera resíduos químicos. Além disso, em contato com fluídos biológicos, o ozônio forma moléculas bioreativas de oxigênio que acabam por 6 influenciar o metabolismo celular alterando eventos bioquímicos que geram benefícios como a reparação tecidual (COELHO, 2015). Essa técnica permite direcionar o vapor para determinadas partes do corpo tal como o rosto, e em contato com a cútis promove sudorese facilitando a eliminação de toxinas, aquecimento, vasodilatação periférica e emoliência da camada córnea. (BARROS, 2014). Os olhos devem ser protegidos sempre com algodão umedecido em loção apropriada, deixar uma distância de saída do vapor até a região a ser tratada de aproximadamente 40 centímetros e observar se a pele apresenta poros dilatados ou problemas circulatórios ou se é muito sensível, casos em que a vaporização é contraindicada (MARINGÁ, 2017). 5.7 Alta Frequência “A alta frequência é um equipamento que possui propriedades bactericida, fungicida, antimicrobiana e cicatrizante. Tais efeitos são resultado da ação do ozônio liberado pelo equipamento” (SILVA, 2013). O gerador de alta frequência é um aparelho que vem sendo utilizado para auxiliar no tratamento das lesões pois ele é um aparelho que trabalha correntes alternadas com frequência entre 100.000 e 200.000 Hz, além disso o aparelho possui eletrodos de vidro que contém um gás denominado ozônio (O³) que só será liberado quando usado na superfície da lesão, que irá apresenta efeito térmico causando vasodilatação local, aumento do fluxo sanguíneo, oxigenação e do metabolismo 33 celular, promovendo também efeito analgésico, anti-inflamatório, antisséptico e cicatrizante (COSTA, 2019). As bactérias são os organismos mais sensíveis ao O³ o que garante a sua eficácia bactericida e consequentemente a cura, de modo que o gerador de alta frequência é considerado um ótimo aliado no tratamento de lesões por pressão (KORELO et al., 2013). 5.8 Desincruste O eletrodo ativo dever ser envolvido com algodão embebido em alguma substância desincrustante, sem que as partes metálicas entrem em contato com a pele, para que não haja queimaduras. Deve-se movimentar o eletrodo ativo lentamente sobre a região da pele a ser tratada, exercendo uma pressão uniforme e firme. Os movimentos devem ser retilíneos e ordenados de maneiraa esquadrinhar toda a superfície a ser tratada (BARROS, 2014). A substância desincrustante, frequentemente, apresenta sódio em sua composição (exemplo: sulfato de sódio, salicilato de sódio, cloreto de sódio, carbonato de sódio, entre outros). Quando o eletrodo ativo, com o algodão embebido na substância desincrustante, toca a pele da paciente e a corrente começa a fluir, dá-se início à eletrólise da substância desincrustante, precipitando assim o sódio (BARROS, 2014). Tomando-se por base esse efeito, o desincruste pode ser realizado de duas formas. Primeiramente utilizando-se como eletrodo positivo o polo negativo; neste caso, o sódio eletrolisado no algodão do eletrodo ativo entra em contato com o sebo da pele e a partir do momento que o algodão é deslizado sobre a pele seborreica, pelo fato dos íons de sódio terem polaridade positiva, são atraídos para o polo negativo no eletrodo ativo, fixando-se ao algodão que envolve este eletrodo (BARROS, 2014). Ao eliminar as capas superficiais da epiderme, estimula a remoção do tecido cutâneo, mediante a eliminação das células mortas da pele, conseguem efeitos revitalizantes e a micropercussão pode elevar a temperatura e melhorando a 34 circulação sanguínea e consequentemente a melhora da oxigenação (BARROS, 2014). Contraindicações: Feridas, lesões, ou inflamações no local da aplicação; Gestantes; Próteses metálicas no local da aplicação; Portadores de marca-passo; Neoplasias; Pessoas com distúrbios de sensibilidade; Pessoas epiléticas; hipertensos ou hipotensos descompensados; Diabéticos descompensados. 6 PEELINGS FACIAIS Fonte: dermaclub.com.br 6.1 Peeling ultrassônico O peeling ultrassônico é um procedimento de limpeza da pele, remoção de impurezas e células mortas através do peeling ultrassônico. Possibilita aplicação de um sistema de vibração e simultânea de terapia combinada, ou seja, a emissão do ultrassom juntamente com a estimulação elétrica que pode ser microcorrente ou microgalvânica para favorecer a renovação e o reequilíbrio da pele ou permear ativos ionizáveis. Ao eliminar as capas superficiais da epiderme, estimula a remoção do tecido cutâneo, mediante a eliminação das células mortas da pele, conseguem efeitos revitalizantes e a micropercussão pode elevar a temperatura e melhorando a 35 circulação sanguínea e consequentemente a melhora da oxigenação A aplicação do peeling se dá por meio de uma corrente ultrassônica, que ao entrar em contato com a pele promove uma limpeza profunda e elimina as células mortas, o que promove a renovação celular e também a produção de elastina e colágeno (BARROS, 2014). A técnica é indolor e não agride tanto a pele tanto quanto outras técnicas. Devido a isto a pele reage melhor ao tratamento, e potencializa a ação de produtos nutritivos e hidratantes. O peeling ultrassônico age em etapas: primeiro realiza uma higienização profunda, e depois hidrata a pele. Em seguida vem a tonificação e a finalização do procedimento, em que o profissional aplica uma máscara para promover o relaxamento muscular (BARROS, 2014). O resultado é uma pele revitalizada e renovada, com aparência uniforme e com menos manchas e cicatrizes de acne. • Modo peeling por ultrassom com emissão contínuo ou pulsado 50% com a ponta da espátula. • Modo ultrassom com emissão contínuo ou pulsado 50%. Sonoforese com o dorso da espátula. • Terapia combinada ultrassom de baixa frequência + eletroestimulação, com o dorso da espátula: ultrassom + microcorrente (MENS) e Ultrassom + microgalvânica (GMES – polaridade positiva ou negativa). A parte metálica da espátula ultrassônica atua também como um eletrodo, isso é permite a passagem de correntes produzidas pelo gerador do equipamento (microcorrente MENS e microgalvânica GMES) e pode atuar como terapia combinada com emissão simultânea de ultrassom de baixa frequência + MENS ou emissão simultânea de ultrassom de baixa frequência + GMES (polaridade negativa ou polaridade positiva) ou ainda pode atuar como terapia isolada emitindo somente MENS ou somente GMES, e neste caso, basta não aumentar a intensidade do ultrassom ( BORGES, 2010). 36 6.2 Peeling de Diamante O peeling de diamante é um procedimento de esfoliação não cirúrgica, e sua ação é estimular o desenvolvimento da mitose celular, realizando assim uma renovação epitelial mais acelerado, possibilitando efeitos de clareamento das regiões mais superficiais da epiderme. Realiza microesfoliações, removendo células mortas, uniformizando a quantidade de melanina sobre a pele e estimulando a deposição de colágeno na área afetada (BATISTA et al., 2017). O peeling de diamante é composto por uma manopla com diferentes ponteiras diamantadas de granulometrias diferentes. Portanto, o peeling é um equipamento próprio para promover uma microesfoliação da camada mais superficial da pele, a epiderme, no intuito de remover as células mortas que permanece na epiderme e estimular a produção de colágeno (BORGES, 2010). Cuidados pré peeling: É recomendada a suspensão do uso de ácidos, como por exemplo o ácido retinóico, de 24 a 48 horas antes do procedimento, pois são componentes que deixam a pele mais sensível. Além disso, a paciente deve questionar o seu dermatologista sobre outros produtos que devem ser suspensos antes das sessões. Cuidados pós peeling: Contudo, após aplicação do peeling, é preciso ter alguns cuidados, principalmente com a exposição ao sol, devendo esta ser realizada moderadamente e com uso devido do protetor solar. É necessário realizar hidratação diária, com produtos específicos orientados pelo profissional. O uso de água termal, para hidratação extra, bem como de água gelada ou chá de camomila gelado, ajuda a melhorar a vermelhidão e o calor gerado. Importante a não retirada das chamadas casquinhas, devendo deixar sair naturalmente (PINTO et al., 2015). Algumas intercorrências podem ocorrer caso os cuidados não sejam realizados, sendo elas alergias, queimaduras, hiperpigmentação pós-inflamatórios, edemas excessivos, vermelhidão, não obtendo os resultados desejados (ROSA, 2020). O número de sessões varia de 3 a 5, de acordo com o caso, com periodicidade quinzenal. Caso o paciente queira apenas a renovação da pele, três sessões bastam. http://dgmeletronica.com.br/produtos/pd_PeelingJet.html 37 Quem precisa aliviar a aparência de cicatrizes de acne, estrias e poros muito abertos deve fazer pelo menos cinco sessões. Cada sessão dura em média 30 minutos. Contraindicações: Para peles sensíveis ou com rosácea o peeling de diamante e qualquer outro tratamento que faça o lixamento da pele não são boas opções, pois é grande o risco de a pele ficar ainda mais irritada. Peles com inflamações, como uma acne amarelada, por exemplo, também não devem passar pelo procedimento sob o risco de aumentar a inflamação ou mesmo espalhar microorganismos pela pele. Caso haja micro lesões em outros locais, pode haver o surgimento de novas acnes. Grávidas podem fazer o tratamento, mas sempre é indicado a mulheres gestantes que consultem o médico antes de passar por qualquer procedimento estético. A atenção deve ser redobrada caso seja feita a associação de cosméticos ao peeling de diamante. 6.3 Peeling de Cristal A microdermoabrasão é um tipo de esfoliação mecânica e foi inventada na Europa. O aparelho de microdermoabrasão possui um vácuo eletrônico potente e a abrasão é obtida pulverizando microcristais de dióxido de alumínio, na superfície da pele. Os equipamentos de microdermoabrasão consistem em motores internos, mangueira, filtros e caneta aplicadora. As mangueiras e caneta aplicadora precisam estar secas para que os cristais possam fluir perfeitamente. Use apenas os cristais indicados pelo fabricante. (STANDARD, 2011). Para BORGES (2009), a microdermoabrasão é um recurso esfoliantese pode ser usado pelo fisioterapeuta por se constituir em técnicas de peeling mecânico de caráter superficial (epidérmico), logo, sem caráter lesivo a estruturas nobres da pele (anexos da pele). GUIRRO e GUIRRO (2002) explicam que os vários níveis de abrasão envolvem diferentes profundidades da pele e, consequentemente, diferentes respostas: • Nível 1 - superficial, atinge apenas a epiderme, ocasionando um eritema. • Nível 2- intermediário, atinge a epiderme e parte da derme, ocasionando uma hiperemia e edema. http://www.minhavida.com.br/saude/temas/acne http://www.minhavida.com.br/saude/temas/rosacea http://www.minhavida.com.br/saude/temas/acne http://dgmeletronica.com.br/produtos/pd_PeelingJetCompact.html 38 • Nível 3 – profundo, atinge todas as camadas da derme, ocasionando um sangramento associado a outros sinais. O uso da microdermoabrasão gera uma esfoliação da pele, geralmente por meio de um sistema que lança um fluxo de microcristais na pele através de vácuo controlado. Existem vários níveis de abrasão, que se relacionam a diversos fatores: nível de sucção, movimento e velocidade das manobras, tempo de exposição, número de repetições na mesma área e também o tipo de pele (GUIRRO e GUIRRO, 2002). Segundo VANZIN (2011) a microdermoabrasão pode ser empregada para suavizar as seguintes condições: danos causados pelo sol, pigmentação, comedões abertos e fechados, linhas de expressão e rugas, poros dilatados e pele espessa. Apresenta a vantagem de possuir tecnologia não invasiva e não cirúrgica a microdermoabrasão (peeling de cristal), devido à sua técnica peculiar de remover células envelhecidas, estimular a produção de células jovem e novo colágeno. Por isso, é uma medida de tratamento fisioterápico interessantes para as estrias (MENDONCA, 2011). Cuidados pré peeling: No geral, não são precisos cuidados específicos antes do peeling de cristal. Normalmente, quem vai fazer um tratamento para estrias, clareamento ou foliculite costuma-se usar ativos renovadores celulares (como ácido retinóico e ácido glicólico), que preparam a pele, deixando-a uniforme, o que permite melhor penetração dos ativos. Cuidados pós peeling: Após o peeling de cristal, o cuidado principal é com o uso constante do filtro solar, com fator de proteção solar (FPS) mínimo de 30, com reaplicação de quatro em quatro horas. Para acalmar a pele, é recomendado o uso de hidratantes calmantes e água termal para ajudar na recuperação da pele. O uso de cosméticos comuns deve esperar de quatro a cinco dias. Caso você use algum específico, como os ácidos, siga a orientação do seu dermatologista. Contraindicações: A microdermoabrasão está contraindicada nas lesões tegumentares seguidas de processo inflamatório. Em relação às precauções devem ser levadas em importância, tais como: evitar a exposição solar 48 horas antes e após cada sessão; controle com o uso de cosméticos ou cosmecêuticos à base de ácidos, evitando-se uma grande sensibilização epidérmica, exceto sob indicação e rigoroso http://www.minhavida.com.br/temas/prote%C3%A7%C3%A3o-solar 39 acompanhamento médico; usar qualquer técnica de peeling ou de produtos ceratolíticos, cuidados nas peles negras, grande fragilidade capilar, hemangiomas, sensibilidades ou alergias (BORGES, 2010). O uso impróprio da microdermoabrasão pode acarretar hipopigmentação e hiperpigmentação, além de poder gerar sensibilização da pele. Qualquer procedimento forte de esfoliação requer a abstinência do sol e o uso diário de protetor solar. A microdermoabrasão não é recomendada para pele sensível, com telangiectasias, com rosácea ou de clientes com predisposição a problemas de pigmentação (STANDARD, 2011). 7 HIDROLIPOCLASIA Fonte: institutovitalsaude.com.br A hidrolipoclasia é um procedimento estético realizado por Biomédicos Estetas com o objetivo de potencializar os resultados do ultrassom focado na redução da gordura localizada, tendo uma grande significância nos seus resultados na redução de medida e contorno corporal. Além de ser um procedimento minimamente invasivo, indolor, rápido, baixo custo, e não cirúrgico, e por não precisar de repouso após a sessão (SONG et al., 2006). 40 O procedimento que visa potencializar os efeitos do ultrassom focado, através da introdução de soro fisiológico (solução isotônico 0,9%), associados a substâncias lipolíticas. O objetivo da técnica é expandir as células de gordura causando uma maior facilidade de ruptura de membrana quando associada à cavitação do ultrassom que irá causar uma vibração e um repuxamento das células, levando a uma maior perda de gordura localizada (RODRIGUES, 2011). As soluções cristaloides utilizadas em hidrolipoclasia, são aquelas que contêm eletrólitos como partículas dissolvidas em solução, que atravessam facilmente a barreira endotelial e tendem a se acumular em maior quantidade no interstício. A concentração de sódio (Na+) na solução desempenha um papel importante na determinação do compartimento no qual o fluido é distribuído. Soluções cristaloides são divididos em categorias isotônicas, hipertónicas e hipotônicas (COOPER, 2000). A solução isotônica é a mais utilizada na técnica de hidrolipoclasia devido ao baixo risco de eventos adversos e por ocasionar a sua maior absorção pelos adipócitos deixando a membrana suscetível a ruptura quando submetido as vibrações das ondas ultrassônicas (HAND, 2001). Por ser uma substância que não causa danos a saúde do paciente, o seu uso no procedimento de hidrolipoclasia pode ser de até 500 ml por sessão. A quantidade de soro fisiológico irá depender da quantidade de gordura na área a ser tratada e o objetivo do paciente a ser atingido em poucas sessões. Assim, a quantidade ideal injetada deverá ser de responsabilidade do profissional, após uma anamnese minuciosa, feita antes do início do procedimento. Em seguida, o ultrassom é aplicado sobre a região a ser tratada (ROSENTHAL, 2006). Segundo a resolução Nº 197, de 21 de fevereiro de 2011, compete ao profissional Biomédico com a graduação específica na área de saúde estética realizar procedimentos invasivos não-cirúrgicos na área de estética. Sendo assim, o Biomédico Esteta está apto a realizar o procedimento de hidrolipoclasia não aspirativa. O profissional tem o compromisso ético de avaliar e preparar o paciente informando e esclarecendo-o quanto ao procedimento a ser realizado, aos cuidados pré e pós-procedimento, aos riscos e benefícios, em uma linguagem acessível. Bem como, tentar suprir suas necessidades e questionamentos, para que efetive o 41 processo de tomada de decisão de forma consciente (BEAUCHAMP; CHILDRESS, 2002). As complicações podem acontecer em qualquer tipo de procedimento, seja ele invasivo não cirúrgico ou invasivo cirúrgico, o que diferencia é o biossegurança dentro das clínicas antes e durante o início do procedimento, bem como orientar o paciente sobre os possíveis acontecimento após a sessão. Um profissional bem capacitado e com responsabilidades éticas são de grande importância para que as chances de contaminação e complicações sejam reduzidas, eliminando assim possíveis sequelas pós procedimentos (MAIO, 2004). A terapia combinada surgiu há pelo menos 15 anos nos tratamentos estéticos como uma das opções terapêuticas para o tratamento da gordura localizada abdominal, associando os benefícios do ultrassom ao da corrente elétrica alternada, com o objetivo de estimular a lipólise e ativar o sistema linfático, reduzindo o tamanho do adipócito (AGNES, 2013, apud TENÓRIO, 2019). Procedimento: O procedimento inicia com a higienização da pele na área a ser tratada, em seguida deve ser feita as medições da prega cutânea da região com o auxílio do Adipômetro para saber qual ponteira será utilizada do equipamento de ultrassom focado e o comprimento da agulha a serutilizado, após isso é feita as demarcações da área com lápis esferográfico região que será tratada. Antes da infiltração da agulha com solução salina fisiológica (cloreto de sódio a 0,9% pode ser aplicado um botão com anestésico, como lidocaína 5% para atenuar a dor causada devido a compressão das terminações nervosas durante a introdução da agulha e a infiltração da solução para pacientes sensíveis a dor. São misturados em uma seringa de 20 ml, 0,5 ml de bicarbonato, 0,5 ml de lidocaína 5% e suplementado com 19 ml de solução isotônica, a quantidade de soro a ser infiltrado irá depender na prega de gordura do paciente. A introdução do soro fisiológico leva a um inchaço dos adipócitos deixando a membrana da célula frágil facilitando sua lise quando administrado o ultrassom. O ultrassom utilizado nesse procedimento é o de alta frequência e atinge uma profundida de até 3 cm, após a infiltração do soro e o inchaço local, inicia-se a técnica de ultrassom que deve ser utilizado um gel próprio para melhor deslizamento da ponteira na pele do paciente e evitar possíveis desconforto e queimaduras durante o 42 procedimento. O procedimento dura em torno de 40 minutos dependendo da área a ser tratada. Por fim, pode ser feita uma drenagem linfática ou atividade física para ajudar na eliminação dos triglicerídeos livre na corrente sanguínea, que serão metabolizadas no fígado e eliminada de forma natural do organismo (BORGES, 2018). Para ser realizado o procedimento, o paciente deve estar apto, não possuir nenhum tipo de lesão na região a ser tratada, bem como nenhuma destas contraindicações: áreas isquêmicas; tromboflebites e varizes, hepatopatias, implantes metálicos, gestante, tumores cancerígenos, áreas anestesiadas, não deve ser realizado sobre as infecções ativas, gônadas, área cardíaca, olhos, hemofílicos não tratados, lembrando que o procedimento não terá resultados satisfatórios em pessoas obesas. Para pacientes que possuem doenças cardiovasculares, IMC acima do normal, com níveis de colesterol ou triglicerídeos elevado ou com mau funcionamento do fígado, também é contraindicado o procedimento de hidrolipoclasia (BERTOLOTTI, 2016). 8 ELETROTERAPIA CORPORAL A eletroterapia é uma técnica que consiste no uso de correntes elétricas em tratamentos terapêuticos. A demanda para tratamentos que visem a redução de gordura localizada é muito grande e, além das técnicas manuais é muito importante que haja a associação de tratamentos eletroterápicos. Para cada caso é necessária uma técnica diferenciada, motivo pelo qual é importante que o profissional da área esteja devidamente habilitado. 8.1 Ultrassom- Manthus/ HECCUS O Manthus é caracterizado como ultrassom aliado a corrente senoidal, consistindo em vibrações mecânicas responsáveis por micro massagens celulares, estas por sua vez movimentam o tecido ocasionando o aumento de fluidos intra e extracelulares, onde favorecem a retirada de catabólicos e a oferta de nutrientes. Além 43 disto, quando utilizado a corrente continua, fornece efeito térmico, aumento da permeabilidade da membrana e vasodilatação (TENÓRIO, 2019). Este equipamento trabalha com as chamadas terapias combinadas, constituídas por um potente emissor de ultrassom, associado a um gerador de estímulos elétricos e correntes polarizadas com grande penetração. As correntes estereodinâmicas aceleram o sistema linfático, diminuindo a célula de gordura e as toxinas que foram expulsas com a realização do ultrassom. As correntes polarizadas permitem que o aparelho realize a introdução de princípios ativos (melanges) específicos para redução de gordura localizada, celulite e flacidez de pele (BERTOLOTTI, 2016). O Heccus® é um gerador de ondas ultrassônicas associado a corrente alternada de baixa frequência e correntes polarizadas de média frequência, possibilitando o uso das correntes ou do ultrassom individualmente. Sua nova versão, Heccus Turbo®, realiza a terapia combinada com o ultrassom de 3,3MHz e 1,1MHzassociado as correntes Aussie, polarizada e High Volt, de estimulo elétrico tripolar que estimula não só os vasos linfáticos como também o sistema sensorial e motor (BERTOLOTTI; MOREIRA, 2016, apud TENÓRIO, 2019). Possibilita o tratamento de gordura localizada, celulite e pós-operatório através de procedimento indolor e não invasivo. Tem um sistema de emissão e combinação simultânea do Ultrassom com as correntes estereodinâmicas, onde as formas de onda e frequências foram elaboradas para maximizar os resultados; promovem a Sonoporação e Macroporação, técnicas que aceleram a obtenção dos resultados. Indicação: Gordura localizada; Flacidez de pele; Celulite de todos os graus; após hidrolipoclasia; pós-operatório de cirurgia plástica. Contraindicação: Gestante; Câncer; DIU de cobre na região; Abdominal; Hipertensão descompensada. Duração e sessões: Mínimo de 10 sessões de 30 minutos cada. 8.2 Ultrassom O termo “ultrassom” surgiu por volta do século XX, quando foram produzidas e detectadas ondas sonoras com frequência superior aos níveis audíveis pelo homem. 44 A partir disso muito foi estudado e aperfeiçoado chegando hoje onde se tem potência e frequências diferentes para cada tipo de disfunção estética (BORGES, 2009). É definido por oscilações cinéticas ou mecânicas produzidas por um transdutor vibratório que quando aplicado sobre a pele, atravessa-a alcançando diferentes profundidades (CHARTUNI, 2015). Para cada tipo de disfunção estética existe um tipo de potência e frequência, sendo as frequências utilizadas na estética de 1 e 3 MHz. Assim, quanto mais alta frequência mais superficialmente a onda penetra no tecido. No tratamento da gordura localizada a frequência utilizada é de 3 MHz e a potência varia de 9 Watts á 13 Watts Também se considera o tamanho da “prega de gordura” do paciente, na escolha do tipo de ultrassom a ser utilizado: alta ou baixa frequência. Considerando que o ultrassom de baixa frequência apresenta riscos de atingir a musculatura, os ossos, alguns órgãos trazendo risco a saúde do indivíduo quando aplicado indevidamente (BORGES, 2009). De acordo com NEVES (2007) em virtude dos efeitos mecânicos, térmicos e químicos o ultrassom produz diversos efeitos terapêuticos quando se trata de gordura. O ultrassom focado de alta frequência também age nas células de gordura causando lipólise, sendo essa eliminada pelo sistema linfático, porém, atinge uma camada de gordura de até 3 cm de espessura, sendo indicado então para paciente que possuem gorduras localizadas menores e que estão no seu peso ideal. FERNANDEZ (2009) afirma que o ultrassom focado pode ser controlado pelo alcance da gordura, através da escolha da manopla ideal, atuando de forma mecânica, comprimindo e "puxando" as células adiposas alternadamente, o que faz com que elas se quebrem. O intervalo de cada sessão é de quinze dias. Conforme HAAR e colaboradores (2003) a ultracavitação é uma onda de ultrassom com frequência abrangendo a vibração do tecido adiposo. Essas ondas ultrassônicas vão produzir bolhas de gás ou de vapor que serão submetidas a consideráveis pressões negativas ou positivas. As bolhas estarão próximas ao tecido subcutâneo que também responderão a frequência do ultrassom, sofrendo rompimento e por estarem próximas ao adipócito farão com que esse fragmente sua membrana, promovendo o extravasamento da gordura. 45 O ultrassom de baixa frequência é indicado para pacientes que possuem uma prega maior que 4 cm de gordura, pois atua nas camadas mais espessas de tecido adiposo criando vibrações nas células. Quando elas vibram, provocam aumento do calor e com isso o colágeno é estimulado, ajudando a reduzir a flacidez da pele no local tratado (AGNES, 2013). Para pacientes que possuem doenças cardiovasculares, IMC acima do normal, com níveis de colesterol
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