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1 - Organização do sistema de saúde no Brasil e a construção do sistema único de saúde (SUS)

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APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
1 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
 Olá, CONCURSEIRO(A) DE PLANTÃO!! 
 
Sou Érica Oliveira, Professora, Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela 
Universidade Federal do Ceará e Especialista em Concursos e Residências na 
área da Saúde. 
Gostaria de desejar bons estudos com a leitura do material de LEGISLAÇÃO 
APLICADA AO SUS e afirmar com toda certeza que você terá acesso a um 
material diferenciado, de qualidade e direcionado para o objetivo da sua 
APROVAÇÃO! 
Todos sabemos que o caminho para o sucesso é árduo, porém, todo o 
esforço e dedicação valem muito a pena. 
Conte comigo para auxiliá-lo na trilha do caminho de seu SUCESSO!!! 
Minha missão é DIRECIONAR você para conquistar a sua APROVAÇÃO!! 
E lembre-se: Agora, o seu sonho não é mais seu, ele é NOSSO!! 
Estamos juntos nessa caminhada rumo à aprovação! 
VAMOS COM FOCO TOTAL!! 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL E A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) 
“Comprometa-se 100% com a sua APROVAÇÃO!” 
 
Concurseiro(a) de plantão, o sistema de saúde brasileiro adquiriu, ao longo de sua evolução, características 
marcantes que acompanharam as tendências do cenário político, econômico e perfil epidemiológico de cada 
momento histórico. 
Atenção à saúde designa a organização estratégica do sistema e das práticas de saúde em resposta às 
necessidades da população. É expressa em políticas, programas e serviços de saúde. 
Alguns aspectos, que marcaram a história da organização do sistema com a evolução da política de saúde, 
deu-se em estreita relação com a evolução da política econômica e social da sociedade brasileira. 
 
 IMPORTANTE! #TEMQUEMEMORIZAR #REGISTRARNOTEUHD 
 
ATENÇÃO: Para o estudo da evolução das políticas de saúde no Brasil, faz-se necessário correlacionar os 
fatos históricos às respectivas datas de acontecimentos. Será feito um breve resgate da história da política 
de saúde no Brasil, abordando-a por períodos históricos e relacionando-a ao contexto econômico e político 
de cada momento. 
Faz-se necessário o conhecimento das datas e dos períodos, pois os examinadores exigem em provas de 
residências e concursos! 
 
PERÍODOS HISTÓRICOS 
1500 a 1822 Período Colonial 
1822 a 1889 Período Imperial 
1889 a 1930 Período da Primeira República ou República Velha 
1930 a 1945 Período da Segunda República ou Era Vargas 
1945 a 1964 Período da Redemocratização ou Desenvolvimentista 
1964 a 1985 Período do Regime Militar 
1985 a 1988 Período da Nova República 
>1988 Período Pós-Constituinte 
 
Vamos para os fatos históricos mais relevantes e que DESPENCAM em provas quando se fala em 
Antecedentes Históricos, organização do sistema de saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de 
Saúde (SUS). 
 
PERÍODO COLONIAL (1500 – 1822) 
 
As primeiras referências sobre as terras e os indígenas descobertos em 1500 por Pedro Álvares Cabral davam 
a ideia de um paraíso terreno. A beleza e a grandiosidade das paisagens, a riqueza da alimentação, a pureza 
das águas e o clima ameno combinavam, aos olhos do europeu, com a saúde dos habitantes do Novo Mundo. 
Segundo as descrições, os índios que ocupavam a região litorânea do Brasil eram robustos e ágeis, 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
desconhecendo as mortais enfermidades que naquele período ceifavam milhares de vidas em todo o 
continente europeu (BERTOLLI FILHO, 2011). 
Devido ao contato da população do Brasil com os colonizadores, o período foi marcado pela propagação de 
doenças que aqui não existiam; doenças essas trazidas pelos próprios colonizadores. 
O “paraíso” tropical anunciado pelos marinheiros quando retornavam para seus portos de origem foi logo 
substituído pela versão oposta. Já no século XVII a colônia portuguesa da América era identificada como o 
“inferno”, onde os colonizadores brancos e os escravos africanos tinham poucas chances de sobrevivência. 
Os conflitos com os indígenas, as dificuldades materiais da vida na região e sobretudo as múltiplas e 
frequentes enfermidades eram os principais obstáculos para o estabelecimento dos colonizadores (BERTOLLI 
FILHO, 2011). 
O quadro sanitário do Brasil nessa época caracterizava-se pela existência de diversas doenças transmissíveis, 
trazidas inicialmente pelos colonos portugueses e, posteriormente, pelos escravos africanos e diversos 
outros estrangeiros que aqui chegavam para fins de comércio ou por imigração. 
 
 CONCURSEIRO DE PLANTÃO, ESSA INFORMAÇÃO TEM QUE IR PARA O SEU HD! 
Na época, não existia uma política de controle para a disseminação dessas doenças. No entanto, eram 
tomadas medidas que visavam minimizar os problemas de saúde pública que afetavam a produção 
econômica e prejudicavam o comércio internacional. Eram medidas que incluíam: o saneamento dos portos 
por onde escoavam as mercadorias, a urbanização e infraestrutura nos centros urbanos, de maior interesse 
econômico, campanhas para debelar as epidemias frequentes e prejudicais à produção, que afetavam a 
imagem brasileira nos países com os quais o Brasil mantinha o comércio internacional. 
Essas intervenções eram pontuais e logo abandonadas, assim que conseguiam controlar os surtos 
presentes na época. 
A ausência de serviços de saúde eficientes fazia com que a orientação dos médicos* só fosse aceita em 
épocas de epidemia, por exemplo, em surtos de varíola (chamada também de “mal das bexigas”). 
 
Destaca-se: *poucos profissionais médicos que se instalaram no Brasil encontraram todo tipo de dificuldade 
para exercer a profissão. Além, do imenso território e da pobreza, o povo tinha medo de se submeter aos 
tratamentos. 
 
A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808 determinou mudanças na administração pública colonial, 
até mesmo na área da saúde. Como sede provisória do império português e principal porto do país, a cidade 
do Rio de Janeiro tornou-se centro das ações sanitárias. Com elas, dom João VI procurou oferecer uma 
imagem nova de uma região que os europeus definiam como território da barbárie e da escravidão. 
 
Com a vinda da Família Real ao Brasil, criou-se uma estrutura sanitária mínima, o que possibilitava 
atendimento às pessoas que chegavam à cidade do Rio de Janeiro. Dessa forma, estabeleceu-se um discreto 
controle à propagação de doenças. 
 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
 
Apesar da chegada do governo Português ao Brasil, não havia qualquer assistência ou benefício direcionado 
à saúde da população. A assistência à saúde limitava-se aos próprios recursos da terra (as plantas ou ervas 
consumidas), bem como aos conhecimentos empíricos dos curandeiros. 
Destaca-se que a assistência médica se limitava apenas às classes dominantes, constituídas principalmente 
pelos coronéis do café e era exercida pelos raros médicos que vinham da Europa. Aos demais (índios, negros 
e brancos pobres), restavam apenas os recursos da medicina popular. Nessa época, surgem as primeiras 
Casasde Misericórdias, que se destinavam ao abrigo dos doentes, indigentes e viajantes, sem assistência 
médica e tratamento aos problemas de saúde. 
 
DESTAQUE!! FICA DE OLHO! 
No período de 1800, as atividades de saúde pública se limitavam ao “controle de navios e saúde dos portos” 
(também conhecido como “separação dos portos” ou “controle dos portos”). Organizada pela Inspetoria de 
Saúde dos Portos, todas as embarcações suspeitas de transportarem passageiros enfermos passaram a ser 
obrigatoriamente submetidas a um período de quarentena numa ilha próxima à baia de Guanabara. 
 
A carência de médicos era tão evidente que somente existiam quatro médicos exercendo a profissão no Rio 
de Janeiro. 
 
 ATENÇÃO: JÁ FOI QUESTÃO DE PROVA!! 
Em 1808, Dom João VI fundou o Colégio Médico - Cirúrgico no Hospital Militar da Cidade de Salvador na 
Bahia. E em novembro do mesmo ano, foi criada a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro, anexa ao real Hospital 
Militar. 
 
PERÍODO IMPERIAL (1822 – 1889) 
 JÁ FOI QUESTÃO DE PROVA!! 
 
JUNTA DE HIGIENE PÚBLICA 
 
Criada pelo decreto n. 598, de 14 de setembro de 1850, a Junta de Higiene Pública tinha por atribuição 
propor o que fosse necessário para a salubridade nas cidades, bem como indicar medidas que se 
convertessem em posturas municipais e exercer a polícia médica nas visitas às embarcações, boticas, lojas 
de drogas, mercados, armazéns e em todos os lugares, estabelecimentos e casas que pudessem provocar 
danos à saúde pública. 
 
A Junta de Higiene Pública, que se mostrou pouco eficaz e, apesar de várias reformulações, não alcançou o 
objetivo de cuidar da saúde da população. No entanto, é o momento em que instâncias médicas assumem 
o controle das medidas de higiene pública. 
Vinda da Família 
Real (1808)
Controle Sanitário 
Mínimo
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
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Seu regulamento é editado em 20 de setembro de 1851 e a transforma em Junta Central de Higiene Pública. 
Tem como objetivos a inspeção da vacinação, o controle do exercício da medicina e a polícia sanitária da 
terra, que engloba a inspeção de alimentos, farmácias, armazéns de mantimentos, restaurantes, açougues, 
hospitais, colégios, cadeias, aquedutos, cemitérios, oficinas, laboratórios, fabricas e, em geral, todos os 
lugares de onde possa provir danos à saúde pública. 
Até 1850, as atividades de saúde pública estavam limitadas a: 
1) delegação das atribuições sanitárias às juntas municipais e 
2) controle de navios e saúde dos portos. 
Verifica-se que o interesse primordial estava limitado ao estabelecimento de um controle sanitário mínimo 
da capital do Império, tendência que se alongou por quase um século. A Junta não resolveu os problemas de 
saúde pública. Mas, embora não tenha minimizado as epidemias, ela marca uma nova etapa na organização 
da higiene pública no Brasil. Essa forma é que será mantida durante o século XIX. 
A fase imperial da história brasileira encerrou-se sem que o Estado solucionasse os graves problemas de 
saúde da coletividade. Tentativas foram feitas, mas sem os efeitos desejados. 
 
PERÍODO DA PRIMEIRA REPÚBLICA OU REPÚBLICA VELHA (1889 – 1930) 
 
Após o término da monarquia, a sociedade brasileira inicia a organização de seu Estado moderno, marcado 
pelo predomínio dos grupos vinculados à exportação do café e à pecuária. 
Durante a República Velha, o país foi governado pelas oligarquias dos estados mais ricos, especialmente São 
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A cafeicultura era o principal setor da economia, dando aos fazendeiros 
paulistas grande poder de decisão na administração federal. 
 
 
VOCÊ LEMBRA O QUE OLIGARQUIA? 
É um grupo social formado por grandes capitalistas, geralmente latifundiários, que detém amplo controle 
político e econômico de um estado ou de uma região. 
 
A situação de saúde da população apresentava o mesmo panorama do período anterior, com predomínio 
das doenças pestilenciais como cólera, febre amarela, malária, tuberculose, tifo, peste, entre outras. As 
condições de saneamento básico eram bastante precárias e várias epidemias matavam a população e 
dificultavam o recrutamento de trabalhadores da Europa. 
As ações e programas de saúde visavam ao controle das doenças epidêmicas, principalmente, nas áreas 
fundamentais para a economia agrária exportadora (área dos portos) e buscavam atrair os imigrantes para 
a lavoura do café e da indústria incipiente. Assim, as ações de saneamento básico e infraestrutura eram 
realizadas, prioritariamente, nos espaços de circulação de mercadorias, especialmente, nos portos de Santos 
e Rio de Janeiro. 
No início desse século (1900), a cidade do Rio de Janeiro apresentava diversas doenças graves – como a 
varíola, a malária, a febre amarela –, o que acabou gerando sérias consequências tanto para saúde coletiva 
quanto para a economia do país. 
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O então presidente do Brasil, Rodrigues Alves (1902-1906), nomeou Oswaldo Cruz como Diretor do 
Departamento Nacional de Saneamento e Saúde Pública, que se propôs iniciar os trabalhos de higienização 
da capital* a erradicar a epidemia de febre-amarela na cidade do Rio de Janeiro. 
 
*Foi montado um esquema de fiscalização das tuas e das casas que abrigavam a população do centro carioca. 
Em poucos meses, foi criado um corpo de inspetores sanitários. 
 
Foi criado um verdadeiro exército de 1.500 pessoas, que passaram a exercer atividades de desinfecção no 
combate ao mosquito vetor da febre-amarela. A falta de esclarecimentos e o uso da força cometidos pelos 
“guardas-sanitários” causaram revolta na população. 
 
Esse movimento foi conhecido como sanitarismo campanhista (diz respeito a uma campanha de limpeza), 
em que o uso da força e da autoridade eram os instrumentos preferenciais de ação. Ao perceber a revolta 
da população, o presidente Rodrigues Alves fez um pedido a Oswaldo Cruz, no sentido de interromper a 
queima dos colchões e das roupas dos doentes. 
 
FICA DE OLHO! A onda de insatisfação se agrava com outra medida de Oswaldo Cruz – a Lei 
Federal n. 1261, de 31 de outubro de 1904, que instituiu a vacinação antivariólica obrigatória para todo o 
território nacional. Surge, então, um grande movimento popular de revolta que ficou conhecido como a 
Revolta da Vacina. 
 IMPORTANTE! 
- Oswaldo Cruz foi responsável por dois programas importantes que causaram reações negativas na 
população: sanitarismo campanhista e vacinação. 
- A revolta da vacina foi consequência da obrigatoriedade de vacinação. 
 
Oswaldo Cruz trabalhou diretamente com a prevenção e Carlos Chagas entendeu que, antes da prevenção, 
era necessário realizar a promoção. 
 
Em 1920, Carlos Chagas, sucessor de Oswaldo Cruz, assumiu o Comando do Departamento Nacional de 
Saúde, inovando o modelo campanhista de Oswaldo Cruz, criando alguns programas que introduziram a 
propaganda e a educação sanitária na técnica rotineira de ações como forma de prevenção das doenças. 
Observa-se nesse período o nascimento da saúde pública, cujo modelo de intervenção chamado de 
sanitarismo campanhista estrutura-se sob a influência dos saberes fundamentados pela bacteriologia e pela 
microbiologia, contrapondo-se à concepção tradicional baseada na teoria dos miasmas que era utilizada para 
explicar o processo saúde-doença. 
 
Obs.: o ano de 1921 apenas é cobrado em provas para profissionais da área de enfermagem. A Fundação 
Rockefeller era uma instituição filantrópicaque formava profissionais da área de saúde, principalmente 
médicos e enfermeiros, e os enviava a outros países. Em 1921, Carlos Chagas solicitou a essa fundação a 
vinda da enfermeira norte-americana Ethel Parsons ao Brasil. A “Missão Parsons” – vinda das enfermeiras 
norte-americanas ao Brasil – tinha a finalidade de avaliar as condições existentes para a organização de uma 
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escola de enfermagem no país, hoje conhecida como Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, cujas 
atividades acadêmicas iniciaram em 19 de fevereiro de 1923. 
 
MEMORIZE ESTA DATA: 
 1923 – Decreto n°. 4.682 de 24 de janeiro de 1923. NASCIMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 
 CONHECIDA COMO LEI ELOY CHAVES 
 
Por meio dessa lei, foram instituídas as Caixas de Aposentadoria e Pensão – CAP’s. 
 A primeira CAP criada foi a dos ferroviários, em razão da importância desse setor para a economia do 
país e da capacidade de mobilização da categoria. Esse benefício, a princípio, somente foi estabelecido para 
os ferroviários que trabalhavam para Eloy Chaves e que tinham mais de três a seis meses de trabalho. Além 
disso, o Estado não participava propriamente do custeio das Caixas, que de acordo com o determinado pelo 
artigo 3º da lei Eloy Chaves, eram mantidas por: empregados das empresas (com uma contribuição mensal 
dos empregados, correspondente a 3 % dos respectivos vencimentos) para ter direito ao benefício; e uma 
contribuição anual da empresa, correspondente a 1 % de sua renda bruta. 
 Características das CAPS 
 Organizada por instituição ou empresas 
 Aposentadorias e pensões 
 Serviços funerários, socorro médico para a família, medicamento por preço especial 
 Assistência por acidentes de trabalho 
 Assistência médica para o empregado e família 
 
FICA DE OLHO! JÁ FOI QUESTÃO DE PROVA!! 
 Primeira CAP→ Ferroviários 
 Segunda CAP → Marítimos 
ATENÇÃO: Não esquecer que era por empresa. 
 O Estado não participava do financiamento das CAPS, o financiamento era BIPARTITE. 
 
ATENÇÃO! A maioria da população brasileira que não tinha direito às CAPs, APENAS aos serviços oferecidos 
pelos escassos hospitais filantrópicos mantidos pela Igreja ou a prática medicinal popular. 
 
PERÍODO DA SEGUNDA REPÚBLICA OU ERA VARGAS (1930 – 1945) 
 
A partir de 1930, o Brasil esteve sob o comando político do presidente Getúlio Vargas que procurou de 
imediato livrar o Estado do controle político das oligarquias regionais. Para atingir esse objetivo, foi 
promovida uma ampla reforma administrativa e política que culminou com a Constituição de 1934. 
Trata-se de uma fase de forte centralização política em que Vargas promoveu uma acirrada perseguição 
policial a seus opositores e também bloqueou as reivindicações sociais. 
 
 
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Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
A INSTITUCIONALIZÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA 
 ESSA INFORMAÇÃO É QUESTÃO DE PROVA COM TODA CERTEZA! 
A criação do Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP) ocorreu um 1930, com a função de coordenar 
as ações de saúde pública no mesmo modelo do sanitarismo campanhista do período anterior. 
 
Getúlio Vargas liderou a revolução que rompeu com a “política do café-com-leite”, acordada entre São Paulo 
e Minas Gerais. O crescimento acelerado da indústria se dá à custa das condições precárias de trabalho 
aumentando os riscos e problemas de saúde aos trabalhadores urbanos, piorando as condições de vida e 
saúde dessa população, que não contava com moradia e saneamento adequados. Dessa forma, aos 
problemas antigos de saúde da população (doenças endêmicas e epidêmicas) foram acrescidos outros 
decorrentes da inserção no processo produtivo industrial e das condições precárias no modo de viver, tais 
como: acidentes de trabalho, doenças profissionais, estresse, desnutrição, verminoses, entre outros. 
 
 As antigas CAP’s foram substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões –IAP’s. Nestes institutos, 
os trabalhadores eram organizados por categoria profissional (marítimos, comerciários, bancários) e não por 
empresa. 
 
 IMPORTANTE! Em 1933, foi criado o primeiro Instituto de Aposentadoria e Pensões: o dos Marítimos 
(IAPM), por meio do decreto n°. 22.872, de 29 de junho de 1933. 
 
ATENÇÃO AO QUADRO #Éricametreina 
 CAIXA DE APOSENTADORIA E 
PENSÃO 
INSTITUTO DE APOSENTADORIA 
E PENSÃO 
Ano 1923 1933 
Criação CAP Ferroviários IAP Marítimos 
Organização Empresas Categoria Profissional 
Financiamento Bipartite Tripartite 
 
 
PERÍODO DA REDEMOCRATIZAÇÃO OU DESENVOLVIMENTISTA (1945 – 1964) 
 
 PLANO SALTE: Elaborado em 1948 e tinha por objetivo a melhoria dos sistemas de saúde, alimentação, 
transporte e energia. 
 
 Em 1949, foi criado o Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência – SAMDU –, padronizando 
o serviço prestado. Atualmente, a título de comparação, esse serviço se equivaleria ao Serviço de 
Atendimento Móvel de Urgência – SAMU. 
 
 Em 1953, foi criado, o Ministério da Saúde, desmembrando–o por meio da Lei n. 1.920, de 25 de julho. 
O que, na verdade, limitou-se a um mero desmembramento do antigo Ministério da Educação e Saúde 
Pública. 
 
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Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 IMPORTANTE! Nesse período, o Ministério da Saúde era responsável apenas pelas ações de promoção e 
prevenção, e não pela assistência médica-curativista (quando a doença já existe, fazendo-se necessário a 
intervenção médica). 
 
 LEMBRE-SE! Nessa época, a atuação do Ministério da Saúde era DESCONTÍNUA. 
 
 CRIAÇÃO DA LEI ORGÂNICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (LOPS) – marco inicial da consolidação e 
unificação da legislação previdenciária no Brasil. 
 
Em 1960, foi promulgada a Lei n. 3.807 de 26 de agosto, denominada Lei Orgânica da Previdência Social, que 
estabeleceu a unificação da previdência social, destinada a todos os trabalhadores sujeitos ao regime da CLT, 
excluí- dos os trabalhadores rurais, empregados domésticos, servidores públicos e militares. 
 
PERÍODO DO REGIME MILITAR (1964-1985) 
 
O regime militar, estabelecido a partir de 1964, de caráter ditatorial e repressivo, caracterizou-se pela 
imposição da força policial e militar. 
 
 IMPORTANTE! Não há ênfase em campanhas de prevenção e promoção durante o período que abrange 
o regime militar, mas, sim, nas ações de assistência, em especial à médica-curativista. 
No período da Ditadura Militar, a saúde pública foi DESVALORIZADA. Ademais, tornou-se uma máquina 
ineficiente e conservadora, cuja atuação restringia-se a campanhas de baixa eficácia. 
 
No campo da saúde, implantou-se, de modo gradual e intenso, um sistema de saúde caracterizado pelo 
predomínio financeiro das instituições previdenciárias por uma burocracia técnica que priorizava a 
mercantilização da saúde. 
Nessa perspectiva, em 1966, o Decreto-Lei n. 72/1966 promoveu a unificação dos Institutos de 
Aposentadorias e Pensões (IAPs) e criou o Instituto Nacional da Previdência Social – INPS, cuja implantação 
se efetivou em 1 de janeiro de 1967. 
 
A unificação dos IAPs no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) cria um mercado para as ações que 
serão produzidas pelas empresas vendedoras de serviços médicos e fortalece o movimento de privatização 
do setor. Neste mesmo ano, ficou estabelecido que o Ministérioda Saúde seria o responsável pela 
coordenação da Política Nacional de Saúde, política essa que deveria reger sobre: ações de prevenção e 
promoção à saúde, vigilância sanitária de fronteiras e de portos marítimos, fluviais e aéreos; controle de 
drogas, medicamentos e alimentos e controle de pesquisa na área da saúde. 
 
 IMPORTANTE! O principal aspecto do INPS era a prestação de assistência médica-curativista. 
 
 IMPORTANTE! Não há ênfase em campanhas de prevenção e promoção durante o período que abrange 
o regime militar, mas, sim, nas ações de assistência, em especial à médica-curativista. O Ministério da Saúde, 
com a missão de atuação em âmbito coletivo, é relegado ao segundo plano, perdendo poder e privilégios 
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políticos. Com recursos limitados, torna-se ineficiente para enfrentar os problemas de saúde pública que se 
agravam no país em decorrência das condições precárias de vida impostas à maioria da população. As ações 
de saúde pública reduzem-se ao controle e erradicação de algumas endemias comandadas agora pela então 
criada Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM). 
 
No entanto, atender a toda essa população se tornou impossível, em razão do salto substancial no número 
de contemplados, que contribuíam para ter o direito ao benefício. Por conseguinte, foram estabelecidos 
convênios e contratos com a maioria dos médicos e hospitais existentes no país, o que provocou um efeito 
cascata, com o aumento no consumo de medicamentos e de equipamentos médico-hospitalares, formando 
um sistema médico-industrial complexo. 
 
Ao final dos anos 70, aprofunda-se a crise do modelo de saúde previdenciária. Crise essa, favorecida pelo 
alto custo da assistência que é complexa, pouco resolutiva e insuficiente para a demanda; pela menor 
arrecadação financeira, pelos desvios dos recursos, alimentados pela ânsia de lucro do setor privado. Vive-
se um caos nos serviços públicos de saúde, há muito sucateados e insuficientes para a demanda existente. 
 
 Em 1974 o sistema previdenciário foi transferido da área de competência do Ministério do Trabalho para 
o âmbito do Ministério da Previdência e Assistência Social. Juntamente com esse Ministério, foi criado o 
Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS). 
 
 Formulação do Plano de Pronta Ação (PPA), de setembro de 1974, criado para universalizar o 
atendimento médico, principalmente de emergência PARA TODAS AS PESSOAS nas CLÍNICAS E HOSPITAIS 
DA PREV. SOCIAL 
 
1975 – A CRISE 
O sistema econômico implantado pela ditadura militar entra em crise por priorizar a medicina curativa. O 
modelo proposto foi incapaz de solucionar os principais problemas de saúde coletiva como as endemias, as 
epidemias, tampouco foi ineficaz na melhora dos indicadores de saúde. Os aspectos mais patentes no 
tocante à crise foram: 
• aumentos constantes dos custos da medicina curativa, centrada na atenção médica-hospitalar de 
complexidade crescente; 
• diminuição na arrecadação do sistema previdenciário, reduzindo suas receitas; 
• incapacidade do sistema em atender a uma população crescente de marginalizados, que, sem carteira 
assinada e contribuição previdenciária, encontravam-se excluídos do sistema; 
• desvios de verba do sistema previdenciário para cobrir despesas de outros setores e realizar obras do 
governo federal. 
 
1976 – PIASS 
O Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (PIASS) foi criado no Nordeste, voltado ao 
atendimento básico de saúde nos municípios de pequena extensão e com até 20.000 habitantes, utilizando 
pessoal de nível auxiliar e da própria comunidade. É importante ressaltar que o PIASS não foi um programa 
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incentivado pelo governo. Houve um treinamento da comunidade com vistas à sua atuação no processo de 
prevenção. 
 
Principais diretrizes do PIASS 
• Hierarquização do atendimento por áreas de complexidade; 
• Ênfase na atenção primária, como porta de entrada do sistema; 
• Incentivo à participação da população; 
• Organização do atendimento por áreas regionalizadas. 
Obs.: regionalização diz respeito à limitação de espaços, frequentemente, relativos àqueles de menor 
extensão territorial. 
 
 1977 Criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) – Lei n°. 6.439 de 1° de 
setembro de 1977. 
Fica instituído o sistema Nacional de Previdência e Assistência Social - SINPAS, sob a orientação, coordenação 
e controle do Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS. 
 
Integram o SINPAS as seguintes entidades: 
I - Instituto NacionaI de Previdência Social - INPS; 
II - Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - INAMPS; 
III - Fundação Legião Brasileira de Assistência - LBA; 
IV - Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor FUNABEM; 
V - Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social - DATAPREV; 
VI - Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social - IAPAS. 
- Integra, também, o SINPAS, na condição de órgão autônomo da estrutura do MPAS, a Central de 
Medicamentos - CEME. 
 
 1978 I Conferência de Cuidados Primários em Saúde 
-Alma-Ata, URSS, 6-12 de setembro de 1978; 
-Saúde é um direito humano fundamental; 
-Saúde é resultado de políticas econômicas e sociais; 
-A desigualdade social entre países desenvolvidos e em desenvolvimento é inaceitável 
-O desenvolvimento econômico e social baseado numa ordem econômica internacional é de importância 
fundamental para a mais plena realização da meta de Saúde para todos no ano 2000 
-É direito e dever dos povos participar individual e coletivamente do planejamento em saúde; 
-Os governos têm pela saúde de seus povos uma responsabilidade 
-Os cuidados primários de saúde são cuidados essenciais de saúde baseados em métodos e tecnologias 
práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis. 
 
Os cuidados primários de saúde: 
Incluem pelo menos: educação, no tocante a problemas prevalecentes de saúde e aos métodos para sua 
prevenção e controle, promoção da distribuição de alimentos e da nutrição apropriada, previsão adequada 
de água de boa qualidade e saneamento básico, cuidados de saúde materno-infantil, inclusive planejamento 
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familiar, imunização contra as principais doenças infecciosas, prevenção e controle de doenças localmente 
endêmicas, tratamento apropriado de doenças e lesões comuns e fornecimento de medicamentos 
essenciais. 
 
 ANOTE E NÃO ESQUEÇA! 
O INAMPS reforçou as políticas do modelo privatista com base na assistência curativa direcionada para o 
âmbito hospitalar e de alto custo voltada para os segurados da previdência. 
 1981 O governo criou o “Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária” (CONASP) na 
tentativa de conter custos e combater fraudes, realizando fiscalização mais rigorosa da prestação de contas 
dos prestadores de serviços credenciados. 
 
 1982/1983 Foi implementado o Programa de Ações Integradas de Saúde (AIS), que dava ênfase a atenção 
primária, sendo a rede ambulatorial a “porta de entrada” do sistema de referência e contra-referência 
priorizando a rede pública. 
 Podemos reconhecer nas AIS os principais pontos programáticos que estarãopresentes quando da 
criação do SUS e como marco inicial da atenção primária no Brasil. 
 
 1985 – O FIM DO REGIME MILITAR 
O movimento das Diretas já (1985) e a eleição de Tancredo Neves marcaram o fim do regime militar, gerando 
diversos movimentos sociais, inclusive na área de saúde. Tais movimentos culminaram com a grande 
mobilização nacional por ocasião da VIII Conferência Nacional de Saúde (Congresso Nacional, 1986), que 
lançou as bases da reforma sanitária e do SUDS (Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde nos 
Estados). 
 
PERÍODO DA NOVA REPÚBLICA (1985 – 1988) 
 
O cenário de redemocratização da sociedade, diversas entidades e movimentos sociais mobilizavam a 
estimulavam a participação popular no processo de discussão da nova Carta Constitucional; 
Desejava-se que a sua elaboração fosse fruto da participação dos diversos segmentos sociais e não apenas 
das elites econômicas e políticas, e consequentemente, avançasse no aspecto da democracia e na garantia 
dos direitos e deveres de cidadania. 
 
O quadro sanitário evidenciava a redução das doenças imunopreviníveis e da mortalidade infantil, a 
manutenção da mortalidade por doenças cardiovasculares e neoplásicas, aumento da mortalidade por 
causas externas (acidentes, homicídios), da epidemia da AIDS e surgimento de epidemias de dengue. 
Enquanto isso, persistem as iniquidades e precariedades do sistema de saúde e os protestos populares pela 
conquista de direitos sociais, inclusive de saúde. 
 
Existência de disparidades e precariedades do sistema de saúde e os protestos populares pela conquista 
de direitos sociais, inclusive de saúde. 
 
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Esse clima de ebulição participativa e de lutas por ampliação da cidadania foi favorável para se colocar a 
saúde na agenda política e difundir as propostas da Reforma Sanitária. Assim, a realização da VIII Conferência 
Nacional de Saúde em 1986 criou um espaço importante para o debate dos problemas do sistema de saúde 
e de propostas de reorientação da assistência médica e de saúde pública. 
 
Chegamos no ápice do conteúdo que mais DESPENCA em questões de concursos! 
 
A Comissão Nacional da Reforma Sanitária definiu as bases fundamentais: 
• reconhecimento do direito universal à promoção ativa e permanente de condições que viabilizem a saúde. 
Significa dizer que todos terão direito à saúde e o trabalho com informação e educação deve ser contínuo 
para a obtenção de uma resposta positiva. 
• criação de um Sistema Único de Saúde, cabendo ao Estado a administração do sistema; o Estado é 
responsável pela assistência à saúde da população. 
• organização de um sistema de forma descentralizada, articulando sua organização com a estrutura político-
administrativa do país; as esferas de governo devem tomar parte nas ações. 
 
 O ÁPICE DA REFORMA SANITÁRIA 
Em 1986 ocorreu a VIII Conferência Nacional de Saúde com o lema “Saúde direito de todos e dever do 
Estado”. 
CONCURSEIRO DE PLANTÃO, FICA LIGADO, PORQUE VAI DESPENCAR NA SUA PROVA!! 
A VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília de 17 a 21 de março de 1986 e da qual saíram as 
diretrizes gerais para a proposta da Reforma Sanitária, adotou como temas básicos: 
-Saúde como direito inerente à cidadania; 
-Reformulação do Sistema Nacional de Saúde; 
-Financiamento do Setor Saúde. 
 
A VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE 
Grande marco da reforma sanitária brasileira 
Participação pela primeira vez dos usuários 
Discussão e aprovação da unificação do sistema de saúde 
Conceito ampliado de saúde 
Saúde como direito de cidadania e dever do Estado 
Modificação das bases de organização, deliberação e representação das Conferências Nacionais de Saúde 
 
 #IMPORTANTE! 
Foi um dos principais momentos da luta pela universalização da saúde no Brasil. É O MARCO DA REFORMA 
SANITÁRIA NO BRASIL. 
 
 #IMPORTANTE! O SUS não nasce na VIII Conferência Nacional de Saúde. Nesse momento, o SUS é 
IDEALIZADO! 
 
 
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A seguir, um QUADRO com todas as Conferências de Saúde e seus respectivos temas (lemas). 
 
Conferência (ano) Tema (Lema) 
1ª Conferência Nacional de Saúde (1941) Temas: 
1. Organização sanitária estadual e municipal; 
2. Ampliação e sistematização das campanhas nacionais 
contra a hanseníase e a tuberculose; 
3. Determinação das medidas para desenvolvimento dos 
serviços básicos de saneamento; 
4. Plano de desenvolvimento da obra nacional de proteção à 
maternidade, à infância e à adolescência. 
2ª Conferência Nacional de Saúde (1950) Tema: Legislação referente à higiene e à segurança do 
trabalho. 
3ª Conferência Nacional de Saúde (1963) Temas: 
1. Situação sanitária da população brasileira; 
2. Distribuição e coordenação das atividades médico-
sanitárias nos níveis federal, estadual e municipal; 
3. Municipalização dos serviços de saúde. 
4. Fixação de um plano nacional de saúde. 
4ª Conferência Nacional de Saúde (1967) Tema: Recursos humanos para as atividades em saúde. 
5ª Conferência Nacional de Saúde (1975) Temas: 
1. Implementação do Sistema Nacional de Saúde; 
2. Programa de Saúde Materno-Infantil; 
3 Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica; 
4. Programa de Controle das Grandes Endemias; e 
5. Programa de Extensão das Ações de Saúde às Populações 
Rurais. 
 
6ª Conferência Nacional de Saúde (1977) Temas: 
1. Situação atual do controle das grandes endemias; 
2. Operacionalização dos novos diplomas legais básicos 
aprovados pelo governo federal em matéria de saúde; 
3. Interiorização dos serviços de saúde; e 
4. Política Nacional de Saúde. 
7ª Conferência Nacional de Saúde (1980) Tema: Extensão das ações de saúde por meio dos serviços 
básicos. 
8ª Conferência Nacional de Saúde (1986) Saúde é democracia. 
9ª Conferência Nacional de Saúde (1992) Tema central “Municipalização é o caminho” 
10ª Conferência Nacional de Saúde (1996) Temas “Saúde, cidadania e políticas públicas”; “Gestão e 
organização dos serviços de saúde”; “Controle social na 
saúde”; “Financiamento da saúde”; “Recursos humanos para 
a saúde”; e “Atenção integral à saúde”; 
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11ª Conferência Nacional de Saúde (2000) Tema central “Efetivando o SUS: Acesso, qualidade e 
humanização na atenção à saúde com controle social” 
12ª Conferência Nacional de Saúde (2003) Tema central “Saúde direito de todos e dever do Estado, o 
SUS que temos e o SUS que queremos”. 
13ª Conferência Nacional de Saúde (2007) Tema central “Saúde e qualidade de vida, políticas de estado 
e desenvolvimento”. 
14ª Conferência Nacional de Saúde (2011) Tema central “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social: 
política pública, patrimônio do povo brasileiro”. 
15ª Conferência Nacional de Saúde (2015) Tema central “Saúde pública de qualidade para cuidar bem 
das pessoas: direito do povo brasileiro”. 
16ª Conferência Nacional de Saúde (2019) Democracia e Saúde. 
 
 
ATENÇÃO! Em 1986, no âmbito internacional aconteceu a 1 Conferência Internacional de Promoção da 
Saúde. 
 
Conceito de Promoção da saúde: é o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar na 
melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. 
 
PRÉ-REQUISITOS PARA A SAÚDE As condiçõese os recursos fundamentais para a saúde são: Paz – Habitação 
– Educação – Alimentação – Renda - ecossistema estável – recursos sustentáveis - justiça social e equidade. 
 
Campos de ação da Promoção da Saúde, inscritos na Carta de Ottawa: 
• Políticas públicas saudáveis 
• Criando ambientes favoráveis 
• Reforçando a ação comunitária 
• Desenvolvendo habilidades pessoais 
• Reorientação dos serviços de saúde 
 
1987 – CRIAÇÃO DO SUDS – PRINCÍPIOS: 
• Universalização da assistência. 
• Equidade no acesso aos serviços de saúde. 
• Integração e a regionalização dos serviços de saúde. 
• Integralidade dos cuidados assistenciais. 
• Descentralização das ações de saúde. 
• Integração dos serviços de saúde. 
• Implementação de distritos sanitários. 
• Constituição de instâncias colegiadas. 
 
 
 
 
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 IMPORTANTE! 
• A Integração dos Serviços de Saúde visa proporcionar a assistência em qualquer lugar. 
• Distrito sanitário é o menor local de assistência a ser prestada, onde as ações de promoção e prevenção 
serão conduzidas. 
• O SUDS diz respeito a um sistema único descentralizado, cujo princípios são norteadores para o SUS. 
 FICA A DICA! Antes da CF/88, a saúde era excludente e contributiva, ou seja, apenas aqueles que podiam 
pagar assistência médica privada tinham acesso. 
Em 1988, com a promulgação da Constituição Federal, foi aprovado o Sistema Único de Saúde que 
incorporou a maioria das propostas do movimento da Reforma Sanitária apresentadas por emeda popular 
acompanhada da participação dos segmentos interessados. 
A aprovação do SUS com os princípios e diretrizes da Reforma Sanitária significou uma grande vitória da 
sociedade. 
ATENÇÃO!! A constituição brasileira de 1988 propõe assistência à saúde como equânime quando estabelece 
-saúde como direito social (título II, capítulo II, artigo 6) e a restabelece como direito de todos e dever do 
Estado (Título VIII, Capítulo II, Seção II, artigo 196). 
 
Agora vamos entender como a contextualização histórica influenciou a estruturação dos modelos 
assistencias em saúde 
 
MODELO CAMPANHISTA – 1900 A 1930 
 Modelo de Polícia Sanitária; 
 Voltado para higienização das cidades; 
 Voltado para economia agroexportadora; 
 Vacinação obrigatória; 
 Combate a epidemias: febre amarela, varíola; 
 Primeira epidemia de dengue no Brasil 1908; 
 Forte resistência popular; 
 Revolta da vacina: 1904; 
 Recebeu influencia do movimento higienista conduzido as ações; 
O Movimento Higienista 
O higienismo é uma doutrina que nasceu na primeira metade do século XIX quando os governantes começam 
a dar maior atenção à saúde dos habitantes das cidades. Considerava-se que a doença era um fenômeno 
social que abarcava todos os aspectos da vida humana. A necessidade de manter determinadas condições 
de salubridade no ambiente da cidade mediante a instalação de adução e tratamento da água, esgotos, 
iluminação nas ruas, e assim poder contar as epidemias. 
 
MODELO SANITARISTA – 1930 A 1960 
 Corresponde a Saúde Pública institucionalizada no Brasil; 
 Privilegia o controle de certos agravos ou de determinados grupos em risco de adoecer ou morrer. 
 Tem como sujeito o sanitarista, cujo trabalho toma por objeto os modos de transmissão e fatores de 
risco de doenças, numa perspectiva epidemiológica. 
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 A intervenção de saúde esta organizada sob a forma de campanhas e programas especiais. 
 As campanhas são temporárias, requerem uma grande mobilização de recursos e a administração 
centralizada. 
 Os programas especiais de saúde pública tem administração única e vertical organizando suas ações de 
forma fragmentada sem articulação com outras atividades dos serviços levando em conflito na ponta do 
sistema. 
MODELO MÉDICO – ASSISTENCIAL PRIVATISTA 
MODELO HEGEMÔNICO FLEXNERIANO 
(1960 – 1986) 
 É o mais prestigiado, predomina no Brasil, estando voltado para os indivíduos. Esse modelo reforça a 
atitude dos indivíduos de só procurarem os serviços de saúde quando se sentem doentes. 
 Está centrado na figura do médico especialista, privilegia a utilização de tecnologias para diagnóstico e 
tratamento de doenças. 
 É predominante curativo, privilegiando a doença em sua expressão indivudializada, como objeto de sua 
intervenção. 
 Está voltada para o atendimento da demanda espontânea, ou seja para atender os indivíduos que 
procuram os serviços de saúde. 
 A forma de organização da produção de ações de saúde é a rede de prestação de serviços, privilegiando 
o hospital. 
 O modelo médico-assistencial privatista está presente na medicina liberal, nas cooperativas médicas, na 
medicina de grupo, no seguro-saúde e também nos serviços públicos (hospitais, centros de saúde e 
laboratórios). 
MODELOS ALTERNATIVOS – VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
 Integralidade da atenção e impacto sobre os problemas de saúde. 
 Lógica das necessidades de saúde da população num dado território atentando para o impacto sobre as 
mesmas. 
 Oferta organizada ou ações programáticas; principais agravos e grupos populacionais prioritários 
(mulheres, crianças, idoso) orientadas por estudos epidemiológicos. 
 Adota o planejamento em saúde como processo social. 
 Amplia a cobertura e melhora a qualidade do atendimento no sistema de saúde. 
 Incentiva a organização da comunidade para o efetivo exercício do controle social. 
 Promove o conceito de saúde como um direito de cidadania e com qualidade de vida. 
 Promove a família como núcleo básico de abordagem no atendimento à população considerando seu 
espaço social. 
 Intervêm em fatores de risco aos quais a população está exposta. 
 
 
 
 
 
 
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HISTÓRIA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL 
 
Período Colonial 
(1500 a 1822) 
 
1500: Descoberta do brasil 
1543: Santa Casa de Misericórdia 
1808: Vinda da família real 
Período Imperial 
(1822 a 1889) 
 
1829: Inspetoria De Saúde dos Portos 
1835: Montepio 
1850: Junta de Higiene Pública 
Período da Primeira 
República ou República 
Velha 
(1889-1930) 
1904: Revolta da Vacina 
1920: Carlos Chagas 
1923: Lei Eloy Chaves 
Período da Segunda 
República ou Era Vargas 
(1930 a 1945) 
1930: MESP 
1933: IAPS 
1937: 1o Conselho Nacional de Saúde 
1941: 1a Conferência Nacional de Saúde 
1942: SESP 
Período da 
Redemocratização ou 
Desenvolvimentista 
(1945 a 1964) 
1946: Conferência Internacional de Saúde 
1948: Criação da OMS 
1949: SAMDU 
1953: Ministério da Saúde 
 
 
 
 
Período do Regime Militar 
(1964 a 1985) 
1966: INPS 
1970: Início do Movimento da Reforma Sanitária 
1974: MPAS 
1975: CRISE do sistema 
1976: PIASS 
1977: SINPAS 
1978: 1a Conferência Internacional de Cuidados Primários em Saúde 
1980:PREV-SAÚDE 
1981:CONASP 
1982/83: PAIS 
1985:Diretas Já 
Período da Nova República 
(1985 a 1988) 
1986: 8a Conferência Nacional de Saúde (ÁPICE da Reforma Sanitária) 
1987: SUDS 
1988: Constituição Federal 
Período Pós-Constituinte 
(>1988) 
1990: Legislação Estruturante do SUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES PARA FIXAÇÃO 
 
01. Antes da criação do Sistema Único de Saúde, a assistência médico-hospitalar era prestada por meio de 
alguns poucos hospitais especializados, principalmente de caráter filantrópico. Quem eram os brasileiros 
que tinham direito à assistência à saúde desenvolvida pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social (INAMPS)? 
A) Todos os brasileiros. 
B) Os que não tinham nenhum direito. 
C) Os que podiam pagar pelos serviços. 
D) Os trabalhadores da economia formal. 
 
02. Considerando o desenvolvimento das políticas de saúde no Brasil aponte o item CORRETO: 
A) O Brasil possui desde a regulamentação da Lei Orgânica da Saúde, em 1986, um sistema público nacional 
de saúde, chamado Sistema Único de Saúde (SUS). 
B) É na 12ª Conferência Nacional de Saúde, em 1988, que a reforma sanitária se traduz pela primeira vez em 
uma política strictu sensu, com uma proposta de reorganização do sistema de saúde. 
C) O Sistema Único de Saúde deve organizar-se de forma a prestar um atendimento integral, com prioridade 
para as atividades curativas e sem prejuízo das atividades preventivas. 
D) Dentre os princípios formalizados na Constituição Brasileira adotou-se um conceito ampliado de saúde, 
onde esta resulta de um conjunto de condições sociais como trabalho, moradia etc., e não só da ausência de 
doenças. 
 
03. O processo histórico da assistência à saúde no Brasil é marcado por avanços significativos que culminou 
com a criação do Sistema Único de Saúde - SUS. Em relação a esse processo, analise as proposições abaixo 
e responda: 
I) Antes da criação do SUS, não existia um sistema de saúde público estabelecido no Brasil. 
II) A Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, é considerada um grande marco da chamada 
Reforma Sanitária Brasileira. 
III) Antes da criação do SUS o modelo de assistência à saúde era preventivo e curativo. 
 
A sequência correta é: 
A) I, II e III estão corretas. 
B) I e II estão corretas. 
C) II e III estão corretas. 
D) I e III estão corretas. 
E) Somente a III está correta. 
 
04. Sobre o histórico da assistência à saúde no Brasil, analise as proposições abaixo, marque V (verdadeiro) 
ou F (falso) e responda: 
I) Antes da criação do SUS quem administrava a saúde no Brasil era o governo federal. 
II) Com a criação do SUS, a saúde no Brasil passou a ser controlada pelo setor público e pelo controle social. 
III) Antes da criação do SUS a assistência à saúde era prestada pelo Instituto Nacional de Assistência Médica 
da Previdência Social – INAMPS e era restrita aos empregados que contribuíssem com a previdência. 
A alternativa correta é: 
A) V V V. 
B) F V F. 
C) F F V. 
D) V F V. 
E) F V V. 
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05. Assinale a alternativa correta. 
A) No Brasil colônia, existia um sistema de saúde estruturado e a população procurava os médicos, 
recorrendo aos curandeiros somente por crendice. 
B) Mesmo com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, em 1808, o sistema de saúde pública no 
Brasil não mudou. 
C) Até 1900, não havia no Brasil faculdade de medicina. 
D) Em 1850, é criada a Junta Central de Higiene Pública, com o objetivo de coordenar as Juntas Municipais 
e, especialmente, atuar no combate à febre amarela. Esta junta também passou a coordenar as atividades 
de polícia sanitária, vacinação contra varíola, fiscalização do exercício da medicina e a Inspetoria de Saúde 
dos Portos. 
E) Mesmo com a evolução da saúde pública, no final do século XVIII, a atividade dos curandeiros era 
respeitada e permitida. 
 
06. O surgimento das primeiras Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) é o marco inicial da atividade 
estatal em relação à assistência médica. A Lei de 1923, na qual o governo instituiu e regulamentou tais 
entidades, foi a 
A) Lei Carlos Chagas. 
B) Lei Eloy Chaves. 
C) Lei Orgânica da Saúde nº 8080. 
D) Lei Orgânica da Saúde nº 8142. 
 
07. Em 1904, no contexto da modernização e do saneamento do Rio de Janeiro, as medidas adotadas para 
erradicação da epidemia de febre amarela pelo diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, 
médico Oswaldo Cruz, foram interpretadas como: 
A) uso eleitoreiro do programa governamental antiamarílico. 
B) revolta popular contra a redução dos investimentos públicos em saúde. 
C) uso da força e da autoridade como estratégias preferenciais de ação. 
D) revolta da comunidade científica contra o reducionismo das ações. 
 
08. O Sistema de Saúde Brasileiro é universal desde a Constituição de 1988, entretanto, um longo percurso 
foi delineado em relação às Políticas Públicas de Saúde no país desde o início do século XX. Em relação a 
essa trajetória, marque a opção INCORRETA. 
A) A Lei Eloy Chaves, em 1923, instituiu as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), marcando o início de 
uma atividade do estado em relação à assistência médica. 
B) No governo de Getúlio Vargas, a partir de 1933, foram criados os Institutos de Aposentadoria e Pensões 
(IAPs), congregando os trabalhadores por categorias profissionais, constituindo gradativamente um sistema 
nacional de previdência social sob a gestão do Estado. 
C) A partir da criação do INPS, foi priorizada a contratação de serviços públicos para a assistência médica e 
o credenciamento e remuneração pelos serviços eram feitos pelas Unidades de Serviços (US). 
D) O Instituto de Nacional de Previdência Social (INPS), em 1966, passou a ter função assistencial na saúde, 
limitado aos trabalhadores com carteira assinada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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09. Observe a figura abaixo: 
 
 
É CORRETO afirmar que a figura simboliza o médico sanitarista Oswaldo Cruz durante 
A) a campanha de vacinação contra a varíola. 
B) a campanha de vacinação contra a poliomielite. 
C) a campanha de vacinação contra a varicela. 
D) a campanha contra os baixos índices educacionais do Brasil. 
E) ações de intervenção governamental contra tuberculose. 
 
10. Ao retomar o processo de construção do SUS, pode-se observar que muitas ações com características 
autoritárias estiveram presentes entre o século XIX e XX, através de um Estado brasileiro liberal-
oligárquico. Considerando os aspectos relacionados ao período citado, analise as alternativas abaixo e 
assinale aquela que NÃO caracteriza o sistema de saúde e desafios deste. 
A) Presença de Doenças de massa, como a tuberculose. 
B) Presença de Doenças pestilenciais, como a febre amarela. 
C) Assistência à saúde por meio da previdência social, de forma incipiente. 
D) Medicina de caráter voltado para a promoção da saúde. 
E) Dicotomia entre saúde pública e previdência social. 
 
11. “Está em curso uma reforma democrática não anunciada ou alardeada na área da saúde. A Reforma 
Sanitária brasileira nasceu na luta contra a ditadura e estruturou-se nas universidades, no movimento 
sindical, em experiências regionais de organização de serviços.” (Sérgio Arouca, 1998) Assinale a frase que 
corresponde ao Lema da Reforma Sanitária no Brasil. 
A) “Saúde é democracia” 
B) “Saúde, dever do Estado” 
C) “Saúde igualitária a toda população” 
D) “Saúde, um bem do povo” 
E) “Acesso universal à saúde pública” 
 
12. Em 1978, na República do Cazaquistão, realizou-se a Conferência Internacional sobre Cuidados 
Primários de Saúde (CPS), marco histórico da Atenção Primária à Saúde (APS). Sobre essa conferência, 
analise as afirmativas abaixo: 
I. É conhecida como Conferência de Alma-Ata. 
II. Afirma que os CPS seriam igualmente válidos para países desenvolvidos esubdesenvolvidos. 
III. Enfatiza que cabe aos governos a responsabilidade sobre a saúde de seus povos. 
IV. Recomenda que os CPS incluam fornecimento de medicamentos essenciais. 
V. Recomenda provisão adequada de água de boa qualidade e saneamento básico. 
Está(ão) CORRETA(S) 
A) todas. 
B) apenas quatro. 
C) apenas três. 
D) apenas duas. 
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E) apenas uma. 
 
13. Os principais temas debatidos na 8ª Conferência Nacional de Saúde foram: 
A) arcabouço jurídico institucional, o conteúdo ideológico e o acesso universal. 
B) marcos legais e normativos do Sistema de Saúde, o compartilhamento da gestão e a estrutura institucional 
e decisória. 
C) saúde como direito de cidadania, reformulação do Sistema Nacional de Saúde e o financiamento do setor. 
D) regulamentação dos conselhos de saúde, políticas de saúde e a escassez de recursos financeiros. 
 
14. Referente à 8° Conferência Nacional de Saúde, assinale a alternativa CORRETA. 
A) Nesse espaço, foi firmado o conceito de saúde como a mera ausência de doenças. 
B) Foi distanciada do Estado brasileiro qualquer responsabilidade quanto ao direito à saúde pela população. 
C) Foi proposta a reformulação do Sistema Nacional de Saúde por meio de uma reforma sanitária. 
D) Foram coibidas as formas de participação popular sob as modalidades de conselho. 
E) Não foram abordados temas relacionados ao uso e à transferência de recursos voltados para saúde, 
debatendo temas, apenas, de saúde pública. 
 
15. O Documento, que se apresenta como MARCO da promoção da saúde, com foco nos determinantes 
do processo saúde-doença, denomina-se 
A) Constituição Federal de 1988. 
B) Política Nacional de Atenção Básica em Saúde. 
C) Declaração de Alma-Ata. 
D) Declaração de Sundsvall. 
E) Carta de Otawa. 
 
16. É considerado campo de ação da Promoção da saúde entre outros, inscritos na carta de Otawa, 
conforme WESTPHAL,M.F. In: Campos, GWS.et.al (2006) 
A) Avaliar ferramentas usadas no processo de assistência á população 
B) Representar a esfera cultural e social 
C) Desenvolvimento de habilidades pessoais. 
D) Auxiliar na condução clínica. 
E) Planejamento e administração. 
 
17. Em 1986, realizou-se a 8ª Conferência Nacional de Saúde, que subsidiou o texto constitucional de 1988 
no quesito sobre Saúde. Em 2015, realizou-se, em Brasília, a 15ª Conferência Nacional de Saúde, que 
salientou como tema 
A) O direito à saúde. 
B) O controle social. 
C) A humanização da saúde. 
D) O dever do Estado. 
E) A integralização do cuidado. 
 
18. “Uma nova compreensão de determinantes da saúde só poderá emergir, se houver um diálogo entre 
as ciências humanas e as ciências da vida. Este diálogo não poderia deixar de ser perturbador e incômodo, 
pois supõe que os pesquisadores de cada disciplina repensem os fundamentos de seus trabalhos, que 
aceitem trabalhar com outros métodos, que encarem horizontes temporais diferentes e, 
consequentemente, modifiquem a maneira de conceber os fenômenos que estudam.” 
 
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Os conhecimentos multidisciplinares são utilizados para a compreensão do fenômeno saúde-doença, o 
qual perpassou por diferentes definições no decorrer histórico, desde aspectos mágicos à dicotomia 
advinda do “saudável e patológico”, bem como conceituações mais complexas envolvendo o 
determinismo sócio-ambiental-cultural. Considerando os diversos modelos explicativos do processo 
saúde-doença, assinale a alternativa que relaciona adequadamente o modelo a suas caraterísticas 
definidoras: 
I. Modelo biomédico 
II. Modelo da história natural da doença 
III. Modelo da determinação social da doença 
 
A. Esse modelo insere a perspectiva do processo de forma mais ampla, considerando os comportamentos 
culturais que possam relacionar-se à saúde de uma população. Considera, dessa forma, o perfil 
epidemiológico como fator importante. 
B. Apresenta uma compreensão do processo saúde e doença a partir das ciências biológicas. Uma 
caraterística desse modelo é aceitar a lógica linear do adoecimento e a absorção, pelo senso comum, de que 
a doença é causada por um agente patológico específico. 
C. O processo saúde-doença ocorre devido à interação entre a tríade ecológica agente, hospedeiro e meio, 
apresentando, portanto, dois períodos sequenciados: o epidemiológico e o patológico. 
 
A) I-C; II-A; III-B 
B) I-C; II-B; III-A 
C) I-B; II-C; III-A 
D) I-B; II-A; III-C 
E) I-A; II-C; III-B 
 
19. Qual o modelo de atenção à saúde característico do início do século XX? 
A) Modelo Sanitarista 
B) Modelo Biomédico 
C) Modelo da Determinação Social 
D) Modelo Microbiológico 
E) Modelo de Redes de Atenção 
 
20. Em relação aos modelos assistenciais ou modelos de atenção, analise os itens abaixo: 
I. Modelos assistenciais ou modelos de atenção têm sido definidos como combinações tecnológicas 
utilizadas pela organização dos serviços de saúde em determinados espaços populações, incluindo ações 
sobre o ambiente, grupos populacionais, equipamentos comunitários e usuários de diferentes unidades 
prestadoras de serviços de saúde com distinta complexidade. 
II. Modelo de atenção é uma dada forma de combinar técnicas e tecnologias para resolver problemas e 
atender necessidades de saúde individuais e coletivas. 
III. Os modelos assistenciais podem estar voltados para a "demanda espontânea" (modelo médico 
hegemônico) ou para necessidades de saúde (campanhas e programas especiais de saúde pública). 
IV. O modelo médico-assistencial privatista é o mais conhecido e prestigiado, apesar de não contemplar o 
conjunto dos problemas de saúde de toda a população. 
V. O modelo "sanitarista" tem enfrentado os problemas de saúde da população mediante campanhas 
(vacinação, combate às epidemias, reidratação oral etc.) e programas especiais (controle de tuberculose e 
da hanseníase, saúde da criança, saúde da mulher, saúde mental, etc.). 
 
Assinale a alternativa CORRETA. 
A) I, II, III, IV e V são verdadeiras. 
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B) Apenas I, II e III são verdadeiras. 
C) Apenas IV e V são verdadeiras. 
D) Apenas II e III são verdadeiras. 
E) Apenas II, III, IV e V são verdadeiras. 
 
21. “Modelo de atenção à saúde refere-se à convergência de horizontes entre os diversos discursos acerca 
de modos de operar e gerir as tecnologias de atenção à saúde de indivíduos e populações” (Ayres, J.R.C.M. 
Saúde e Sociedade, v.18, supl.2, 2009) 
 
De acordo com Jairnilson Paim, no Brasil, há dois modelos de atenção à saúde que convivem de forma 
contraditória ou complementar: O modelo Médico Hegemônico e o modelo Sanitarista. (Políticas e 
Sistemas de saúde no Brasil. Modelos de Atenção à saúde no Brasil. Jairnilson Silva Paim.) 
A respeito do modelo de Atenção à Saúde Médico Hegemônico, assinale a alternativa CORRETA. 
A) Trata-se de um modelo que visualiza a saúde sob enfoque da promoção e prevenção de direitos, sendo 
um direito inato de todo ser humano. 
B) Observa o processo saúde-doença como uma mercadoria. 
C) Fornece ênfase ao determinismo social do processo de adoecimento. 
D) Repudia a prática de medicalização dos agravos. 
E) Estimula a participação ativa da população no empoderamento sobre saúde, ou seja, foca-se na promoção 
de saúde. 
 
22. Segundo a Lei Federal 8.142/1990, as Conferências Nacionais de Saúde (CNS) têm como papel “avaliar 
a situação de saúdee propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis 
correspondentes”. Os temas e os principais assuntos abordados nas CNS são importantes, pois tanto 
expressam a agenda política do sistema de saúde no momento em que as conferências são realizadas 
quanto transformam esse tema em pauta para o sistema de saúde em todo o país, uma vez que orientam 
a realização das conferências municipais e estaduais de saúde e muitas das resoluções resultantes de 
todos esses encontros. Considerando o ano de realização de cada CNS conforme a listagem abaixo, 
identifique os respectivos temas e assuntos principais especificados a seguir, preenchendo o círculo com 
o número que identifica a CNS correspondente a cada tema/assuntos. 
1) 9ª CNS/1992 
2) 10ª CNS/1996 
3) 11ª CNS/2000 
4) 12ª CNS/2003 
5) 13ª CNS/2007 
6) 14ª CNS/2011 
⃝ Saúde, cidadania e políticas públicas; Gestão e organização dos serviços de saúde; Controle social na 
saúde; Financiamento da saúde; Recursos humanos para a saúde; Atenção integral à saúde. 
 ⃝ Saúde e Qualidade de Vida: Política de Estado e Desenvolvimento. 
 ⃝ Efetivando o SUS: acesso, qualidade e humanização na atenção à saúde com controle social. 
 ⃝ Saúde: um direito de todos e um dever do Estado. A saúde que temos, o SUS que queremos. 
 ⃝ Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social - Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro. 
 ⃝ Municipalização é o caminho. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de preenchimento dos círculos, de cima para baixo. 
A) 6 – 1 – 5 – 2 – 4 – 3 
B) 6 – 2 – 1 – 3 – 5 – 4 
C) 5 – 2 – 4 – 3 – 1 – 6 
D) 2 – 5 – 3 – 4 – 6 – 1 
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E) 5 – 3 – 1 – 6 – 2 – 4 
 
23. A VIII Conferência Nacional de Saúde ocorrida em 1986, colocou como meta a criação 
A) do Sistema Único de Saúde – SUS. 
B) das Normas Operacionais Básicas – NOBs. 
C) de comissões fiscalizadoras do exercício profissional de médicos e paramédicos. 
D) dos congressos brasileiros de saúde pública. 
E) da criação das listas de doenças de notificação compulsória. 
 
24. A reforma sanitária foi o principal movimento na construção do SUS vigente no Brasil. O marco 
referencial definitivo na institucionalização das propostas desse movimento foi: 
A) A VIII Conferência Nacional de Saúde/86. 
B) A IX Conferência Nacional de Saúde/93. 
C) A Conferência Internacional de Alma Ata/78. 
D) A política das ações integradas de saúde/80. 
E) A Assembleia Nacional Constituinte/88. 
 
25. O ministério da saúde foi criado em que ano? 
A) 1988 
B) 1956 
C) 1990 
D) 1953 
 
26. Assinale a alternativa correta quanto ao órgão que passou a gerir as aposentadorias, as pensões e a 
assistência médica de todos os trabalhadores formais a partir de 1966. 
A) INPS. 
B) IAPs. 
C) Mesp. 
D) CAPs. 
E) IAPm. 
 
27. No que se refere ao agrupamento dos IAPs no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), é correto 
afirmar que ele ocorreu durante a (o) 
A) Primeira República. 
B) Era Vargas. 
C) ditadura militar. 
D) governo de João Goulart. 
E) Nova República. 
 
28. O momento inicial de responsabilização do Estado pela regulação da concessão de benefícios e 
serviços, especialmente de assistência médica, aconteceu com a 
A) criação do Funrural. 
B) aprovação da Lei Eloy Chaves. 
C) criação da Consolidação das Leis de Trabalho. 
D) criação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões. 
E) criação do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos. 
 
 
 
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29. O processo histórico de construção do Sistema Único de Saúde culminou com sua regulamentação em 
1990, através da Lei Orgânica da Saúde. Considerando os fatos da trajetória de construção do SUS, e o ano 
do acontecimento deles, numere a coluna da direita, que trata dos fatos históricos, segundo a coluna da 
esquerda, que identifica os anos correspondentes a esses fatos. 
Ano Fato histórico 
 I. 1941 ( ) VIII Conferência Nacional da Saúde 
 II. 1953 ( ) Criação do Ministério da Saúde 
III. 1984 
()Sistema Unificado e Descentralizado 
de Saúde 
IV. 1986 ( ) I Conferência Nacional de Saúde 
 V. 1987 ( ) Ações Integradas de Saúde 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
A) III, I, V, II, IV 
B) IV, II, V, I, III 
C) V, I, IV, II, III 
D) IV, I, III, II, V 
E) IV, I, V, II, III 
 
30. Quem poderia se beneficiar da assistência à saúde desenvolvida pelo INAMPS, antes da criação do 
SUS? 
A) Apenas os trabalhadores informais, sem “carteira assinada”, e seus dependentes, ou seja, não tinha o 
caráter universal. 
B) Todos os trabalhadores tanto da economia formal como os informais e seus dependentes, ou seja, tinha 
o caráter universal. 
C) Apenas os funcionários públicos da União e seus dependentes, ou seja, não tinha o caráter universal. 
D) Apenas os trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes, ou seja, não 
tinha o caráter universal. 
E) A toda população indiscriminadamente, demonstrando assim o caráter universal da assistência. 
 
31. Assinale a alternativa correta referente à Reforma Sanitária no Brasil, gestada a partir da década de 
1970. 
A) Foi um processo engendrado por parte dos sucessivos gestores do Ministério da Saúde que perceberam 
a necessidade de mudanças no sistema de saúde. 
B) As ideias propostas abrangeram conceitos de universalidade e integralidade, mas não previram o seu 
financiamento. 
C) Foi um processo inspirado no movimento sanitário norte-americano cujos reflexos se fazem presentes até 
hoje. 
D) Uma das ideias centrais era a parceria público-privada para garantir a universalidade, a integralidade e o 
controle social. 
E) As ideias propostas influenciaram o processo constituinte e foram fundamento para a inclusão da saúde 
como um dos direitos sociais da cidadania. 
 
32. A partir dos anos 80, inicia-se o processo de redemocratização do país, com a reconquista da cidadania. 
É nessa época que toma grande impulso a discussão da reforma sanitária brasileira. Pode-se afirmar que 
reforma sanitária objetivou: 
I-Ampliar o conceito de saúde. 
II-Redemocratizar o setor saúde. 
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III-Apresentar a saúde como resultante das condições de alimentação, habitação, educação, lazer, trabalho, 
salário, transporte, meio ambiente e aceso a serviços. 
IV-Tornar a saúde como direito de cidadania e dever do Estado e instituir um Sistema único de Saúde. 
A) I e II estão corretas. 
B) I, III e IV estão corretas. 
C) Todas as afirmações estão corretas. 
D) Apenas o item III está correto. 
E) I e IV estão corretas. 
 
33. Acerca da Lei Federal nº 1.261/1904, assinale a alternativa correta. 
A) Instituiu a vacinação antivaríola obrigatória para todo o território nacional. 
B) Criou o Ministério da Saúde do Brasil. 
C) Fundou a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro, anexa ao Real Hospital Militar. 
D) Fundou, na Bahia, o Colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar da cidade de Salvador. 
E) Instituiu o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). 
 
34. Sabe-se que o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a ser efetivamente gestado a partir da 
promulgação da Constituição Federal de 1988 e foi fruto de um longo processo de evolução do sistema de 
saúde brasileiro. Antes disso, o sistema vigente contava com o Programa de Desenvolvimento de Sistemas 
Unificados e Descentralizado de Saúdenos Estados – SUDS. Assinale a alternativa que apresenta 
corretamente o mês e o ano de criação do SUDS. 
A) Julho de 1987. 
B) Agosto de 1988. 
C) Maio de 1978. 
D) Outubro de 1988. 
E) Janeiro de 1985. 
 
35. Analise a alternativa que elenca características verdadeiras das políticas de saúde no Brasil durante a 
República Velha. 
A) Priorização da resolução dos problemas de saúde que poderiam ameaçar os interesses específicos da 
economia de exportação. 
B) Embora em contexto autoritário, aproximação consistente entre as ações de prevenção de doenças e de 
medicina curativa. 
C) Ações de saúde focadas na prevenção e no controle de doenças crônico degenerativas. 
D) Ampla participação popular no planejamento e controle das políticas de saúde. 
 
36. Assinale a alternativa que elenca características verdadeiras do modelo assistencial sanitarista. 
A) contempla os determinantes sociais do processo saúde-doença. 
B) realiza ações integrais em saúde. 
C) estimula a participação popular por meio do controle social. 
D) é organizado de modo vertical e centralizado. 
 
37. Considere as seguintes afirmações sobre as políticas de saúde no brasil. 
I. No período colonial/imperial, a assistência à saúde limitava-se às classes dominantes, constituídas 
principalmente pelos coronéis do café, e era exercida pelos médicos que vinham da Europa. Os índios, negros 
e brancos pobres utilizavam os recursos da medicina popular e as sangrias. 
II. No período da República Velha, a área da saúde caracterizou-se pela estreita relação entre a política de 
saúde estabelecida e o modelo econômico vigente e pela clara dicotomia entre as ações de assistência 
médica através de dois modelos de intervenção: o sanitarismo campanhista e o curativo-privativista. 
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III. No período da Segunda República, o crescimento acelerado da indústria se dá a custa dos trabalhadores 
urbanos, piorando as condições de vida e saúde dessa população que não contavam com moradia e 
saneamento adequados. 
IV. No período da Redemocratização ou Desenvolvimentista, os principais eventos foram os protestos 
populares pela conquista de direitos sociais e ampliação da cidadania através das propostas da Reforma 
Sanitária. Nesse contexto, foi realizada a VIII Conferência Nacional de Saúde que proporcionou o debate 
sobre os princípios e diretrizes da Reforma Sanitária. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, 
foi aprovado o Sistema Único de Saúde. 
V. No período do Regime Militar, foi criado o Ministério da Saúde independente da área de Educação. Os 
sanitaristas desenvolvimentistas defendiam uma proposta de articulação das campanhas sanitaristas e a 
promoção de assistência e de articulações de ações preventivas e curativas, de acordo com as necessidades 
da população, a serem executadas no nível municipal. 
 
A) apenas o item I e II estão corretos. 
B) todos os itens estão corretos. 
C) todos os itens estão incorretos. 
D) I, II e III estão corretas. 
 
38. O movimento que impulsionou a reforma sanitária brasileira defendia as orientações liberais que 
propugnaram a redução da presença do Estado nas políticas sociais. 
A) Certo 
B) Errado 
 
39. No período pré-SUS, a assistência médica era desvinculada do restante da política nacional de saúde 
por constituir-se como forma de benefício da Previdência Social, que, no Brasil, foi implementada de 
acordo com a seguinte ordem cronológica de institucionalização: 
A) CAPS – IAPS – INPS. 
B) IAPS – CAPS – INAMPS. 
C) CAPS – INPS – IAPS. 
D) IAPS – INAMPS – CAPS. 
E) INAMPS – INPS – IAPS. 
 
40. As duas últimas décadas foram marcadas por intensas transformações no sistema de saúde brasileiro, 
intimamente relacionadas com as mudanças ocorridas no âmbito político-institucional. Simultaneamente 
ao processo de redemocratização iniciado nos anos 80, O país passou por grave crise na área econômico-
financeira. A ordem correta de criação/implementação dos sistemas de saúde no Brasil é: 
A) PIASS, SUDS, AIS, SUS. 
B) PIASS, AIS, SUDS, SUS. 
C) AIS, SUDS, PIAS, SUS. 
D) AIS, PIASS, SUDS, SUS. 
 
41. A VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, foi um acontecimento importante que 
influenciou a criação do SUS. Em relação ao Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira, marque a 
alternativa correta: 
A) A VIII Conferência Nacional de Saúde diferiu das demais porque impulsionou a realização de Conferência 
Estaduais e Municipais. 
B) O movimento pela Reforma Sanitária Brasileira teve grande participação popular e do movimento sindical, 
mas não houve apoio político. 
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C) O movimento da Reforma Sanitária criou o SUS e impulsionou a elaboração de uma nova Constituição 
Federal. 
D) A VIII Conferência Nacional de Saúde diferiu das demais pelo seu caráter democrático e pela sua dinâmica 
processual. 
E) O SUS foi criado através da Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990. 
 
42. Ao analisarmos a evolução histórica da organização do sistema de saúde no Brasil, verificamos que 
uma série de eventos concorreu para o advento e a estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS) tal 
como é conhecido atualmente. O SUS é, então, resultado de um longo processo de luta da sociedade por 
um sistema de saúde democrático, tendo, como base ideológica, as propostas da Reforma Sanitária 
Brasileira (PAIM, 2008). Em relação às contribuições da Reforma Sanitária Brasileira para a construção do 
SUS, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas. 
( ) Preconizava a democratização da saúde, o acesso universal e a participação social, reconhecendo o direito 
à saúde como inerente à cidadania. 
( ) Teve como um dos seus desdobramentos a implementação do Sistema Unificado e Descentralizado de 
Saúde (SUDS). 
( ) Propunha um conjunto de mudanças para o sistema de saúde que divergiam das propostas aprovadas 
durante a 8ª Conferência Nacional de Saúde. 
( ) Contribuiu durante o processo de redemocratização do país para o entendimento da saúde enquanto 
direito social, ratificado pela Constituição Federal posteriormente. 
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é 
A) V V F V 
B) V F V V 
C) V V V F 
D) F F V V 
E) F V F V 
 
43. Antes da promulgação da Constituição, a saúde era entendida como ausência de doenças, como um 
estado de bem-estar físico e mental. Sobre esse tema, analise as assertivas abaixo: 
I. Essa compreensão favorecia a assistência médica curativa, com predominância do atendimento médico 
individual e hospitalar. 
II. As ações preventivas, de caráter coletivo, não eram prioridade nesse período, a não ser em momentos 
quando a população era atingida por uma epidemia. 
III. Um novo conceito de Saúde só foi elaborado com a promulgação da NOB 01/90. 
 
Assinale a alternativa CORRETA. 
A) I, II e III estão corretas. 
B) I, II e III estão incorretas. 
D) Apenas I está incorreta. 
C) Apenas III está correta. 
E) Apenas I e II estão corretas. 
 
44. Assinale a alternativa correta acerca da evolução histórica da organização do sistema de saúde no 
Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde (SUS). 
A) Antes da implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) pela Constituição Federal de 1988, existia a 
chamada assistência médico-hospitalar, prestada pelos Estados e Municípios, a qual também pautava-se 
pelo princípio da universalidade. 
B) O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) prestava serviço a toda 
população, em caráter universal, com recursos provenientes do recolhimento de taxas sociais. 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO

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