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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO Daniielli de Sousa Guedes, RA 1118100098 Imagem CASO CLÍNICO 1 Uma radiografia do tórax ou Raios-X (RX) do tórax é um exame que serve para auxiliar o médico no diagnóstico ou avaliação da resposta aos tratamentos em várias patologias (doenças), como por exemplo a pneumonia, tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), fraturas, entre outros. Em pacientes com casos graves, a radiografia torácica portátil é uma ferramenta inestimável para o monitoramento do estado cardiopulmonar. Essas radiografias também são usadas para monitoração de dispositivos de suporte, como cateteres de acesso venoso central, tubos nasogástricos e tubos endotraqueais. No entanto é necessário se atentar aos detalhes das imagens, bem como o chamado ABCDE do tórax. Pergunta-se: a) Este exame está tecnicamente adequado? Justifique. Sim, pois a radiografia não está com rotação já que as clavículas se encontram equidistantes em relação a espinha vertebral, a penetração está adequada durante a inspiração já que aparecem 10 costelas anteriores, e o raiox não está cortado pois é possível visualizar o recesso costodiafragmatico. HERRING, William. RADIOLOGIA BÁSICA: aspectos fundamentais. Elsevier Brasil, 2016. b) O que de errado chama a atenção nesta radiografia? Justifique Na radiografia não tem identificação do paciente, nem data, além disso o posicionamento descrito como direito mas é o esquerdo. HERRING, William. RADIOLOGIA BÁSICA: aspectos fundamentais. Elsevier Brasil, 2016. CASO CLÍNICO 2 Paciente MD, masculino, 21 anos, natural de São Paulo – SP com queixa de dispneia progressiva há 3 dias, agora aos mínimos esforços. relata tosse seca e febre não aferida no período. Nega outras queixas associadas. Nega contato com pessoas apresentando sintomas similares. Exame físico: Dados vitais: PA: 120/70mmHg / FC: 115bpm / FR: 24ipm / SatO2: 94% / Temp: 38,2°C Geral: REG, LOTE, corado, hidratado, acianótico e anictérico. UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO Daniielli de Sousa Guedes, RA 1118100098 Imagem Oroscopia: NDN. AR: Taquipneico, sem uso de musculatura acessória, MVBD com sibilos expiratórios difusos e discretos. ACV: Taquicárdico, BRNF em 2T s/ sopros. Laboratoriais: Pergunta-se: c) Com base no quadro clínico e nas imagens radiológicas apresentadas, qual a principal hipótese diagnóstica para este paciente. Descreva as regiões acometidas pelo quadro patológico baseado nos exames de imagem. A principal hipótese diagnostica desse paciente é COVID-19, infecção pelo vírus SARSCOV. Baseando-se nos exames imagem é possível verificar lesão em vidro fosco o parênquima pulmonar no lobo inferior e médio do pulmão direito e lobo inferior do pulmão esquerdo, por estar no estágio inicial acomete predominantemente a região posterior e periférica, poupando a região subpleural. Além de ser possível observar dilatação de bronquíolos. SANTOS, Maria Lúcia de Oliveira et al. Opacidades em vidro fosco nas doenças pulmonares difusas: correlação da tomografia computadorizada de alta resolução com a anatomopatologia. Radiologia Brasileira, v. 36, n. 6, p. 329-338, 2003 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO Daniielli de Sousa Guedes, RA 1118100098 Imagem Após 4 dias de internação na enfermaria o paciente evoluiu com taquidispneia importante, com queda importante da saturação em ar ambiente, necessitando grandes amontas de oxigênio suplementar. Foi encaminhado para a UTI, onde precisou ser intubado para suporte respiratório. Foi realizada uma nova imagem de tórax com os achados abaixo. d) Descreva as características imaginológicas das lesões observadas no novo exame, destacadas pelo retângulo vermelho. Nas regiões em destaque é possível ver uma pavimentação em mosaico que denota opacidade em vidro-fosco e septos interlobulares espessados, demonstrando o ápice da doença e a evolução do quadro principalmente no pulmão direita que está com o parênquima praticamente todo comprometido e o pulmão esquerdo ainda está com o predomínio posterior e periférico. SANTOS, Maria Lúcia de Oliveira et al. Opacidades em vidro fosco nas doenças pulmonares difusas: correlação da tomografia computadorizada de alta resolução com a anatomopatologia. Radiologia Brasileira, v. 36, n. 6, p. 329-338, 2003 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO Daniielli de Sousa Guedes, RA 1118100098 Imagem CASO CLÍNICO 3 Mulher de 33 anos, natural e procedente de Arapongas/PR, casada, sem filhos, procura atendimento ambulatorial ginecológico por atraso menstrual, com a última menstruação há 3 meses. Queixa-se de dor de cabeça recorrente e saída inesperada de leite nas mamas. Ao exame físico direcionado: ECG 15, lúcida, orientada no tempo e no espaço, apresenta hemianopsia homônima a esquerda, demais nervos cranianos normais, sem déficits sensitivos ou motores, sinal de Brudzinski e de Kernig ausentes, sem rigidez de nuca, sem ataxia axial ou apendicular. Para a investigação do quadro foi solicitada a seguinte imagem: Pergunta-se: e) Qual o exame apresentado? Responda descrevendo a modalidade, corte, ponderação (ou janela) e uso ou não de contraste. Ressonância magnética, com ponderação em T1, primeira imagem com corte coronal e a segunda em corte sagital, ambas com contraste. OSBORN, Anne G.; SALZMAN, Karen L.; JHAVERI, Miral D. Diagnóstico por Imagem: Encéfalo. Elsevier Brasil, 2017. f) Descreva a alteração observada na imagem (alteração, relações anatômicas, região anatômica) e a sua principal hipótese diagnóstica. A imagem demostra destruição da sela turca, por massa tumoral na hipófise, que invade III ventrículo, ventrículo lateral e seio esfenoidal, além disso o tumor comprimi o trato ótico esquerdo levando hemianopsia, caracterizando um adenoma hipofisário. OSBORN, Anne G.; SALZMAN, Karen L.; JHAVERI, Miral D. Diagnóstico por Imagem: Encéfalo. Elsevier Brasil, 2017. CASO CLÍNICO 4 Homem de 40 anos, antecedente de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) vem ao PS com queixa de falta de ar aos pequenos esforços. Refere ainda ao médico atendente que normalmente sente falta de ar para caminhadas mais intensas e subir escadas, mas há 4 dias teve piora deste quadro, associado com tosse com expectoração e sensação de febre (não aferida). Ao exame físico: regular estado geral, desidratado (1+/3+), cianótico nas extremidades (1+/3+), taquidispneico, consciente, orientado no tempo e no espaço. PA 142x74mmHg, FC 114bpm, FR 27ipm, Sat O2 88% em ar ambiente. Apresenta sinais de esforço respiratório, com tiragem intercostal. Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares diminuídos na base UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO Daniielli de Sousa Guedes, RA 1118100098 Imagem direita, com estertores crepitantes. Foi realizado o seguinte exame de imagem antes da internação do paciente para tratamento e suporte clínico. g) Realize a análise da radiografia de tórax (segundo o ABCDE do tórax) e descreva no 4 (quatro) alterações desta imagem. A: Traqueia sem desvio e centralizada. Assimetria pulmonar do campo e base do pulmão direito em relação ao pulmão esquerdo devido a derrame pleural na base pulmonar e consolidação do lobo médio do pulmão direito. B: Não tem alteração óssea C: Não é possível visualizar a silhueta cardíaca do lado direito D: Não se visualiza recesso costofrênico do lado direito, nem a cúpula diafragmática direita. E: Não tem a presença de tubos, cateteres e sondas.As quatro alterações encontradas na radiografia são: ausência do recesso costofrênico, presença de broncogramaereo no lobo médio e inferior do pulmão direito que indica consolidação, derrame pleural na base do pulmão direito, e ausência da visuzalição da silhueta cardíaca. HERRING, William. RADIOLOGIA BÁSICA: aspectos fundamentais. Elsevier Brasil, 2016. h) Qual a hipótese diagnóstica para este paciente? Qual o diagnóstico anatômico? A hipótese diagnostica é pneumonia lobar e derrame pleural no pulmão direito, sendo o diagnostico anatômico os lobos pulmonares médio e inferior do pulmão direito e pleura. HERRING, William. RADIOLOGIA BÁSICA: aspectos fundamentais. Elsevier Brasil, 2016 e TEIXEIRA, L. R. e VARGAS, F. S. Derrame Pleural. São Paulo: Editora Roca, 2004. CASO CLÍNICO 5 Homem, 52 anos, vítima de acidente automobilístico (carro Vs anteparo fixo à cerca de 50km/h). Estava sem cinto na hora do acidente. Foi atendido pelo resgate no local e encaminhado para o pronto atendimento. Na avaliação inicial ao politraumatizado: A: vias aéreas pérvias, com colar cervical UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO Daniielli de Sousa Guedes, RA 1118100098 Imagem B: movimentos ventilatórios presentes, expansibilidade simétrica, sem crepitação, MV presente nos 4 campos C: PA 132x84mmHg, FC 98bpm, boa perfusão periférica, sem dor abdominal, pelve estável. FAST negativo D: ECG 13, pupilas isocóricas, fotorreagentes, hemiparesia à direita, grau III, sem alterações de reflexo ou sensibilidade E: sem lesões em membros ou troco, realizado o rolamento e retirada a prancha rígida. Estigmas de trauma no polo cefálico. Após a avaliação inicial foi realizado o seguinte exame: Pergunta-se: i) Qual o exame apresentado? Responda descrevendo a modalidade, corte, ponderação (ou janela) e uso ou não de contraste. Tomografia computadorizada do encéfalo, em corte axial com janela para partes moles sem uso de contraste. Referência bibliografia OSBORN, Anne G.; SALZMAN, Karen L.; JHAVERI, Miral D. Diagnóstico por Imagem: Encéfalo. Elsevier Brasil, 2017. j) Quais são os diagnósticos identificados neste exame e representados pelos números 1, 4 e 5 (descrever a localização) Os diagnósticos encontrados são: 1- hematoma subgaleal no direito, 4- edema cerebral difuso que ocasiona desvio da fissura longitudinal e 5 um hematoma subdural nos lobos frontal e temporal esquerdo. Referência bibliografia: OSBORN, Anne G.; SALZMAN, Karen L.; JHAVERI, Miral D. Diagnóstico por Imagem: Encéfalo. Elsevier Brasil, 2017 e ATLAS DE ANATOMIA HUMANA EM IMAGENS 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
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