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Estudo de Doenças Infecciosas e Bactérias

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Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD1 
 
 
 
- O foco serão as bactérias de importância 
médica. 
 
COMO ESTUDAR UMA DOENÇA 
INFECCIOSA: 
1) Nome da doença. Ex.: Doença da bactéria 
devoradora de carne (Fasciite necrosante) 
2) Nome do agente etiológico. Ex.: 
Streptococcus grupo A ou Streptococcus 
pyogenes. 
3) Se faz parte da microbiota. Ex.: sim, pois 
é encontrada na garganta. 
4) Morfologia do agente etiológico. Ex.: O 
agente etiológico está organizado de maneira 
linear (estreptococo). 
5) Método de coloração (Gram). Ex.: É de 
coloração roxa, portanto é gram positiva). 
6) Fator de virulência responsável pela 
doença. Ex.: o quão agressivo essa bactéria 
pode ser ao organismo, o que também depende 
das suas cepas (variantes). 
7) Se todos os patógenos dessa espécie 
possuem esse fator de virulência. Ex.: nem 
todos os patógenos (variantes) dessa espécie 
possuem o mesmo fator de virulência, uns 
podem ser mais agressivos do que outros e 
causar diferentes doenças. No caso do 
Streptococcus pyogenes, por exemplo, a 
mesma bactéria pode estar na garganta dos 
indivíduos e não causar problema ou pode 
entrar em contato com feridas profundas e 
causar a necrose. 
8) Relação parasito / hospedeiro / meio 
ambiente nesta doença (analisar essa relação 
para todas as infecções e doenças). Ex.: 
conhecer os detalhes do parasita, conhecer o 
hospedeiro, com sua situação de saúde, idade, 
gênero e, conhecer o ambiente em que o 
parasita e o hospedeiro vivem e se 
desenvolvem. 
 
 
INTRODUÇÃO ÀS BACTÉRIAS: 
- Ser vivo pertencente ao domínio bactéria e 
ao reino monera. 
 
- É um ser vivo unicelular. 
- É um ser vivo constituído de célula 
procarionte. 
 
Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD1 
 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE 
CÉLULAS PROCARIONTES E 
EUCARIONTES: 
 
 
 
 
1 - citoplasma / 2 - ribossomos / 3 - grânulos / 
4 - material genético (nucleóide) / 5 - material 
genético (plasmídeo) / 6 - membrana 
plasmática / 7 - fímbria / 8 - flagelo / 9 - 
parede celular / 10 - cápsula. 
*Todas as bactérias terão. 
- 99% das bactérias possuem parede celular e, 
para estas, é essencial, porém 1% não possuem 
parede e, portanto, para estas, não é essencial. 
 
- Composição: 
- 80% de água e íons. 
- Ribossomos (705): síntese proteica. 
- Inclusões / grânulos (nem sempre 
presentes): reserva energética de glicogênio. 
- Nucleóide: material genético. 
- Plasmídeo: material genético móvel. O 
plasmídeo tem como função permitir a 
variabilidade genética e confere vantagens 
seletivas. Por exemplo: uma bactéria X, 
presente em um determinado hospital, era 
sensível a um determinado antibiótico, mas 
agora tornou-se resistente, por causa do 
plasmídeo. 
 
MATERIAL GENÉTICO: 
- Nucleóide: DNA dupla fita circular, disperso 
no citoplasma (sem envoltório 
nuclear/carioteca), contém genes essenciais à 
sobrevivência da bactéria e é a região onde está 
presente o cromossomo. 
 
Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD1 
 
- Plasmídeo: pequenas moléculas circulares de 
DNA dupla fita, contém genes de resistência a 
medicamentos, de produção de fatores de 
virulência e vantagens seletivas, se duplica 
independente da divisão celular (passa a cópia 
para a bactéria vizinha que ainda não é 
resistente, fazendo com que ela se torne). Uma 
bactéria vive sem plasmídeo, mas não sem 
cromossomo. 
 
 
MEMBRANA PLASMÁTICA: 
- É composta por dupla camada fosfolipídica e 
proteínas. 
- Delimita o meio externo do meio interno. 
- Permeabilidade seletiva (controle de entrada 
e saída de substâncias). 
- Trocas nutritivas. 
- Produção de energia. 
- Síntese de parede celular. 
- Papel da divisão celular. 
- Papel na atividade respiratória. 
 
 
 
FÍMBRIAS / PILI: 
- A membrana plasmática das bactérias pode 
ou não conter fímbrias/pili. 
- As fímbrias são mais curtas, retas e finas do 
que os flagelos (semelhantes a pelos), possui 
composição proteica (pilina) e estão presentes 
em bactérias gram negativas (vermelhas). 
 
- As fímbrias permitem a fixação dessas 
bactérias no trato em que se encontram. A 
membrana plasmática da bactéria Escherichia 
coli, por exemplo, que causa cistite (infecção 
urinária), possui fímbrias para que as bactérias 
fiquem aderidas à bexiga urinária e não seja 
levada pela urina para fora do corpo 
hospedeiro. 
 
- Outra função importante das fímbrias é 
auxiliar na troca de material genético entre 
bactérias (conjugação – duas bactérias se 
conectam para a passagem do plasmídeo), 
denominado pili sexual. 
Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD1 
 
 
 
FLAGELO: 
- Os flagelos são longos apêndices 
filamentosos semirrígidos, de composição 
proteica (flagelina). 
- O flagelo tem como função ajudar a bactéria 
a se locomover no organismo (motilidade), 
movendo-se em direção a ambiente mais 
favorável ou para longe de um ambiente 
adverso. 
- No caso na cistite, por exemplo, a infecção 
urinária pode evoluir para uma pielonefrite, 
que é uma inflamação nos rins, devido a 
migração das bactérias pelo trato urinário, da 
bexiga para os rins. 
- Tipos: monotríquio (apenas um flagelo em 
um polo), peritríquios (flagelos ao longo da 
célula), lofotríquios (flagelos em um polo) e 
anfitríquios (flagelos em ambos os polos). 
 
 
 
FILAMENTOS AXIAIS / 
ENDOFLAGELOS: 
- Feixes de fibrilas que se originam na célula. 
- É um flagelo interno. 
- Presentes nas espiroquetas (tipo de 
morfologia bacteriana). 
- Movimento espiral (tipo saca-rolha) que 
permite que as bactérias movam efetivamente 
pelos fluídos corporais. 
- Exemplo: Treponema pallidum (agente 
etiológico da sífilis). 
 
 
 
PAREDE CELULAR: 
- Circunda a membrana plasmática. 
- Quase todas as bactérias possuem (exceto 
bactérias do gênero Mycoplasma), por 
exemplo: Mycoplasma pneumoniae 
(pneumonia). 
Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD1 
 
- Funções: controle osmótico, participa da 
divisão celular, confere forma à célula, 
classifica as bactérias. 
- As bactérias podem ser classificadas de 
acordo com sua parede celular em Gram 
positivas ou Gram negativas, através da 
coloração de Gram e em bacilo álcool-ácido 
resistente/BAAR (exemplo: Mycobacterium 
tuberculosis) ou não BAAR, através da 
coloração de Ziehl-Neelsen. 
 
 
 
- O peptideoglicano é encontrado apenas em 
bactérias. 
- A camada de peptideoglicano da bactéria 
Gram+ é mais espessa. 
- Somente a bactéria Gram- possui membrana 
externa, que é rica em LPS 
(lipopolissacarídeos) – portanto, tem lipídeo. O 
LPS é uma endotoxina liberada quando a 
bactéria morre. 
- As bactérias Gram+ possuem ácidos 
teicóicos/lipoteicóido, que lhe confere adesão 
à célula humana). 
- Nas bactérias Gram- existe um espaço 
periplasmático (ou periplasma), que contém 
enzimas hidrolíticas e enzimas que inativam 
alguns antibióticos (como a penicilina, por 
exemplo), por isso podem ser conhecidas como 
“mais perigosas” do que as bactérias Gram+. 
 
- Por que se cora as bactérias? Porque são 
transparentes. 
- Gram positiva: coloração roxa. 
- Gram negativa: coloração vermelha/pink. 
- Existem outras colorações também. 
 
 
- Porque houve a descoloração das bactérias 
Gram- no passo 3? Pois com a adição de álcool 
ou acetona, a fina camada de peptideoglicano 
das bactérias Gram- faz com que ela perca a 
cor, enquanto a espessa camada de 
peptideoglicano das bactérias Gram+ faz com 
que ela permaneça corada. 
Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD1 
 
ENDOTOXINA (LPS DA GRAM-): 
- Mesmo depois de mortas, as bactérias Gram- 
continuam causando danos ao hospedeiro. 
- Quandomorrem, as bactérias Gram- 
liberaram uma endotoxina conhecida como 
LPS, que fica localizada na sua membrana 
externa. 
- O LPS liberado em quantidade menor gera 
uma resposta inflamatória protetora, como 
febre. 
 
- O LPS liberado em quantidade grande realiza 
a ativação de citocinas vasoativas 
(vasodilatação) e ativar o sistema 
complemento e cascata de coagulação 
(obstrução intravascular). 
 
TOXINAS: 
- Substâncias produzidas por micro-
organismos capazes de prejudicar o organismo 
humano. 
- Exotoxinas (proteína ou enzimas): produto 
de metabolismo bacteriano secretado no meio 
externo à célula. Tanto a Gram+ quanto a 
Gram- pode produzir. 
- Endotoxina (lipídeo): moléculas 
intracelulares ou que fazem parte da estrutura 
bacteriana, que pode ser liberada após a morte 
bacteriana (lise celular). Somente a Gram- 
pode produzir. 
É importante saber quem causa a 
sintomatologia: a bactéria ou a toxina 
produzida por ela. 
 
- Tipos de exotoxinas: 
- Tipo I: causa prejuízo de forma indireta. 
Exemplo: toxina que atua como superantígeno. 
- Tipo II: formadora de poros, causando lise 
celular da membrana. Exemplo: hemolisina. 
- Tipo III: ação intracelular (parte da bactéria 
se fixa na membrana da célula e parte entra na 
célula) / toxina do tipo AB. Exemplo: toxina 
tetânica, botulínica, colérica, diftérica e 
pertussis. 
 
 
CÁPSULA: 
- Nem todas as bactérias possuem. 
- A cápsula tem função de proteção contra 
fagocitose e de adesão. 
- A cápsula é composta por alguma substância, 
que se camufla no organismo humano, que já 
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tem conhecimento sobre essa substância e não 
a ataca. 
 
ADESÃO BACTERIANA: 
- A cápsula auxilia as bactérias a se fixarem na 
superfície e umas às outras. Podem aderir em 
superfícies inertes, como um cateter, ou 
biológicas, como o tártaro nos dentes. 
- Outras bactérias detentoras de adesinas, como 
fímbrias, podem formar o biofilme. 
- Biofilme = definido como comunidade de 
micro-organismos que vivem aderidos a uma 
superfície e envoltos em uma matriz 
extracelular (complexa mistura de compostos 
moleculares, como proteínas, lipídeos, ácidos 
nucléicos e principalmente polissacarídeos). 
- O biofilme, que é formado por bactérias 
encapsuladas, dificulta a ação de antibióticos e 
do sistema imune. 
 
 
 
ENDÓSPORO OU ESPORO 
BACTERIANO: 
- Algumas bactérias têm a capacidade de 
formar endósporo. 
- Apenas as bactérias Gram+ formam 
endósporo. 
- Os endósporos não são eternos, eles podem 
ser inativados no meio em que estão. 
- As bactérias se reproduzem em ambientes 
favoráveis, como o ser humano, caso contrário 
ela fica na forma de endósporo. 
- Quando a bactéria encontra um ambiente 
favorável, ela passa a se desenvolver e 
reproduzir. 
- Apenas 2 tipos de bactérias são capazes de 
formar endósporo (Bacillus e Clostridium). 
 
 
- Quando as bactérias esporulam? Durante a 
diferenciação celular em situações adversas 
(falta de nutrientes, água, pH desfavorável, 
etc). 
- Todas as bactérias têm capacidade de formar 
endósporo? Não, principalmente as dos 
gêneros Bacillus e Clostridium. 
 - Etapas importantes da esporulação: 
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Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD1 
 
1) Guardar o material genético. 
2) Perder água. 
3) Criar camadas extras de proteção. 
- O endósporo é uma forma de resistência ou 
de célula vegetativa? É uma forma de 
resistência ao meio ambiente. A forma 
vegetativa é quando a célula tem capacidade 
reprodutiva (o que não é possível na forma de 
endósporo). 
- Ao encontrar um ambiente favorável, a 
bactéria esporulada pode voltar à forma 
vegetativa (reprodução). 
 
O QUE SÃO FATORES DE 
VIRULÊNCIA? 
- Estruturas, produtos ou estratégias que 
contribuem para que os organismos 
patogênicos consigam se instalar e estabelecer 
a relação de parasitismo, causando doença. 
- Estruturas celulares consideradas fatores 
de virulência: LPS (endotoxina), cápsula, 
biofilme, plasmídeo, flagelo e fímbrias, por 
exemplo. 
- Produtos celulares considerados fatores 
de virulência: exotoxinas, por exemplo. 
- Estratégias celulares consideradas fatores 
de virulência: fugir da fagocitose pela 
cápsula (camuflada) e proteção do seu sistema 
imune pelo biofilme, por exemplo. 
 
 
1) Bacilo (forma – quando a bactéria está 
individual) / Gram-. 
2) Coco (forma) / estreptococo (arranjo - 
quando as bactérias encontram-se 
unidas) / Gram+. 
3) Coco / estafilococo / Gram+. 
4) Vibrião / Gram-. 
5) Coco / diplococo / Gram-. 
6) Espiroqueta / Gram-. 
 
FORMA: 
 
1) Coco (forma arredondada). 
2) Bacilo (forma de bastão). 
3) Cocobacilo. 
4) Vibrião (forma de bastão encurvado – 
“vírgula”). 
5) Espirilo (rígida / forma de “espiral”). 
6) Espiroqueta (flexível / forma de “saca-
rolha”). 
 
ARRANJO: 
 
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Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD1 
 
 
1) Diplococo. 
2) Estreptococo. 
3) Tétrade. 
4) Sarcina. 
5) Estafilococo. 
6) Diplobacilo. 
7) Estreptobacilo. 
- Bacilo de importância clínica: geralmente 
apresenta-se isolado. 
 
 
FATORES DE CRESCIMENTO: 
- Relacionado ao aumento do número de 
células bacterianas (quantidade). 
- Crescimento = reprodução = multiplicação = 
proliferação. 
- As bactérias realizam um tipo de reprodução 
assexuada chamada de fissão binária. 
 
 
• Fatores que influenciam no 
crescimento bacteriano: 
- Fonte de energia. 
- C, H, O, N, P, S (algumas não precisam de 
O2). 
- K, Mg, Ca. 
- Fe, Cu, Mb, Zn. 
- Vitaminas. 
- Água. 
- Temperatura ideal. 
- pH ideal. 
- Pressão osmótica (concentração de sal ideal). 
 
- O metabolismo das bactérias depende da 
obtenção de energia e fonte de elementos 
químicos. 
- As bactérias de importância médica são 
quimio-heterotróficas, pois utilizam 
compostos orgânicos do corpo humana como 
fontes de carbono e energia. 
- As bactérias podem ser classificadas de 
acordo com seus fatores de crescimento. 
Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD1 
 
• Fatores que influenciam no 
crescimento bacteriano (oxigênio): 
 
- Aeróbias obrigatórias (estritamente 
aeróbias): precisam obrigatoriamente de 
oxigênio para sobreviver (Pseudomonas 
aeruginosa). 
 
- Anaeróbias obrigatórias (estritamente 
anaeróbias): morrem na presença de oxigênio 
(Clostridium tetani). 
 
- Anaeróbias facultativas: se desenvolvem 
com ou sem oxigênio, porém desenvolvem-se 
melhor com oxigênio (Escherichia coli). 
 
- Microaerófilas: são aeróbias que crescem 
em meios com quantidades de oxigênio muito 
pequenas, inferiores às encontradas no ar, ou 
seja, não toleram a quantidade de oxigênio 
ambiente (Campylobacter jejuni). 
 
- Anaeróbias aerotolerantes: desenvolvem-
se igualmente na presença ou ausência de 
oxigênio (Lactobacillus). 
 
 
 
- Crescer no oxigênio significa ter enzimas 
que neutralizam os EROS (Espécies Reativas 
de Oxigênio). 
 
 
• Fatores que influenciam no 
crescimento bacteriano 
(temperatura): 
 
- Temperatura mínima (TMI): menor 
temperatura que a bactéria consegue crescer. 
 
- Temperatura ótima (TO): cresce melhor. 
 
- Temperatura máxima (TMA): maior 
temperatura em que o crescimento é possível. 
 
 
Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD1 
 
 
 
• Fatores que influenciam no 
crescimento bacteriano (pH):

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