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PRODUZIDO POR AÍSHA RAMOS DETERMINISMO PSÍQUICO o Nenhum pensamento sentimento ou lembrança acontece isoladamente o Ocorrem de forma encadeada o Existência de elos ocultos mentais ligados a outros pré-existentes o A vida mental desenvolve-se de forma contínua (continuidade entre pensamentos e sentimentos) CONSCIENTE o Primeiro aparelho psíquico o Parte da mente que lida com informações das quais você está consciente o Agrega informações às quais você dirige a sua atenção de forma intencional o Parte mais exposta da mente INCONSCIENTE o Parte que nunca foram conscientes o Não pode será acessado pelo consciente, a não ser em situações especiais o Lugar inacessível na qual fica guardada informações que foram excluídos do consciente e não podem ser liberadas pois foram reprimidas ou censurados (exemplo lembranças traumáticas) o Influência indireta na vida mental do indivíduo o Pensamentos e sentimentos que parecem aleatórios na verdade estão relacionados por elos com o inconsciente (mas não podem ser acessados) o Não existe descontinuidade na vida mental segundo Freud o Onde habitam processos e elementos que não são acessíveis ao consciente (PULSÕES) PRÉ-CONSCIENTE o É porção do inconsciente que facilmente se torna consciente o Facilmente acessível o Todas suas memórias podem ser lembradas (memórias acessíveis) CONCEITOS BÁSICOS EXEMPLO DA SEDE: Tem FONTE – necessidade de hidratar corpo, FINALIDADE - reduzir a necessidade até que o organismo esteja satisfeito, PRESSÃO - quantidade de energia empregue para satisfazer sede (depende da intensidade ou urgência da sede) e OBJETO - não é apenas o líquido, mas tudo que se utiliza para satisfazer sede. Diferença do exemplo: sede é necessidade fisiológica e pulsões são necessidades psíquicas e ao mesmo tempo orgânica (localizada na fronteira do mental e físico). Toda pulsão tem: Fonte Finalidade Pressão Objeto CONSCIENTE PRÉ-CONSCIENTE INCONSCIENTE Pensamentos Percepções Memória Conhecimentos armazenados Medos Impulsos destrutivos/imorais Experiencias infantis traumatizantes Desejos irracionais PULSÕES PULSÃO – IMPULSO – INSTINTO: muitas vezes utilizados como sinônimos ao traduzir textos de Freud o São pressões ou necessidades que nos dirigem a um determinado fim PRODUZIDO POR AÍSHA RAMOS Todas as pulsões foram organizadas em 2 tipos básicos: Vida e Morte PULSÕES VIDA MORTE PULSÃO DE VIDA Toda a demanda interna que nos leva a buscar o prazer, criar, realizar PULSÃO DE MORTE Demanda que nos conduz a busca do isolamento estagnação e atos de destruição e morte Essas funções mantenedoras da vida e incitadoras da morte residem em todos nós em um conflito permanente e não resolvido. A maior parte dos nossos pensamentos e ações é resultado, não apenas de uma dessas forças, mas da combinação das duas. Tanto a pulsam de vida quanto a de morte tem Fontes de energia distintas. VIDA – LIBIDO MORTE – tem (mas não foi nomeada) LIBIDO (energia empregada na manutenção da vida) EXEMPLO LIBIDO Pessoa em situação de luto perde completamente interesse por suas opções normais - parece haver retirada de libido dessas atividades - e aplicação extrema te libido na pessoa que foi perdida. LIBIDO o Enquanto você estiver envolvido empolgado é liberada uma quantidade de libido empregada no “projeto” que está sendo desenvolvido. o Aquela quantidade de libido empregada torna-se indisponível para outros objetivos o É possível distribuir diferentes níveis de libido para diferentes objetivos, mas quanto mais interesse em um determinado “projeto” indica maiores níveis de energia sendo investidos naquele “projeto”. o Freud notou que pacientes passavam por muitos conflitos internos e que estes lidavam com tais conflitos estabelecendo certos acordos psíquicos para tentar aliviar a ansiedade gerada pelo conflito e assim manter algum nível de conforto mental o Nossa psique ou nossa mente tem como principal meta preservar ou recuperar um certo nível de equilíbrio interno que lhe permita minimizar o desprazer e maximizar o prazer PERSONALIDADE o Essa tarefa é levada pelo relacionamento dinâmico entre os 3 componentes básicos da psique: o ID o EGO o SUPEREGO ID o Estrutura original da personalidade o Tem como características ser: o Caótico o Desorganizado o Sem forma o Com conteúdo inconsciente o Lógica não se aplica ao ID ▪ O que permite existência de desejos contraditórios ID o ID também é fonte de toda a energia das pulsões de vida e morte o Tanto as energias como as próprias pulsões fazem parte do ID o Onde se localizam toda tensão e excitação o Procurando a autossatisfação de forma irracional e egoísta a todo momento sem inibições e não tolerando frustrações. o Lógica valores ou éticas não significam nada EGO o Se desenvolve a partir do ID, à medida que o bebê vai tomando consciência da própria identidade o Atende e, ao mesmo tempo, aplaca exigências constantes do ID o Preserva saúde segurança sanidade o Atua entre o mundo interno e externo EGO o Lida com realidade externa através da lógica e racionalidade o Energia utilizada é extraída do ID o Se esforça pelo prazer e tenta evitar o desprazer, mas considerando limitações e oportunidades da realidade externa o Avaliando como quando e se devem ser satisfeitos FUNCIONA PELO PRINCÍPIO DO PRAZER FUNCIONA PELO PRINCÍPIO DA REALIDADE PRODUZIDO POR AÍSHA RAMOS SUPEREGO o Surge a partir do ego e tem função de atuar como juiz das ações e pensamentos dele o Aqui estão códigos de conduta (convívio social), inibições e ideais o Age no sentido de proibir ou limitar pensamentos e atitudes o Capacidade de auto-observação o age independente das pressões do ID por satisfação e das pressões do EGO na busca por prazer o Superego infantil se envolve se de acordo com o modelo dos pais ou pessoas que a criaram o Conteúdo que ele abriga derivado dos julgamentos, valores e tradições defendidos durante a criação SUPEREGO o Contém ideais nobres que geram sentimento de orgulho e amor-próprio por conta de bom comportamento o Mas também sentimento de culpa e inferioridade por comportamento desaprovado o Às vezes pode atuar de maneira bem primitiva, severa e inflexível com base em julgamentos o Mas também pode se desenvolver com compreensão e flexibilidade EXEMPLO DA ESTRUTURA DA PERSONALIDADE Podemos pensar como cavalo sendo o ID - apresentando uma estrutura primitiva e impulsiva enquanto o cavaleiro como o EGO -compreendendo a realidade, mas buscando por prazer e finalmente as rédeas como o SUPEREGO - responsável pela mediação entre as outras estruturas. SUPEREGO ID EGO ID IMPULSIVIDADE EGO RACIONALIDADE SUPEREGO MORALIDADE Apesar da comparação Freud considera, que muitas vezes, o ID consegue sobrepujar o EGO e levá-lo onde bem quer o EGO estrutura fraca sob poder: o do ID o da realidade o e do SUPEREGO RELAÇÃO DINÂMICA o Do ID surge o EGO, paridade de forma realista com exigências, considerando a realidade externa o Do EGO surge o SUPEREGO, como freio moral, juiz que controla flexibilidade do EGO o INCONSCIENTE -abriga elementos que constitui o ID o EGO e SUPEREGO – formados por processos e elementos que habitam o: o CONSCIENTE o PRÉ-CONSCIENTE o INCONSCIENTE o Logo eles são parcialmente INCONSCIENTES o Por isso, o propósito da psicanálise é fortalecer o EGO para que ele se torne: o Mais independente o Mais senhor de si o Com percepção apurada e ampliada CONSCIENTE PRÉ-CONSCIENTE INCONSCIENTE PRODUZIDO POR AÍSHA RAMOS o Funcionamento entre ID ego e superego não é fácil e pode comosubproduto gerar ansiedade o existe uma tensão entre as pulsões que o ID deseja realizar e as limitações impostas pela realidade externa o Muitas demandas precisam ter sua satisfação adiada por um longo tempo ou mesmo precisam ser frustradas o Pulsões do ID podem ser canalizadas para objetos diferentes do objeto original o Pulsões apresentam características mutáveis, fluídas, flexíveis e podem ser gratificadas de formas alternativos o Para uma pulsam ser inibida pode ser necessário um gasto de energia muito grande resultando em cansaço, aborrecimento e um estado emocional doloroso chamado ANSIEDADE o ANSIEDADE diferente de MEDO o MEDO - a sensação de perigo devido a ameaça o ANSIEDADE - a sensação de perigo sem nenhuma ameaça ANSIEDADE o Ansiedade pode ser resultado de libido contida ou experiências traumáticas o Ansiedade é resultado dos conflitos entre inclina ações do ID e ameaça de punição do SUPEREGO o Como se a punição estivesse prestes a acontecer e para se livrar deste sentimento doloroso o EGO cria mecanismos de defesa. EXEMPLO Desejos de agressão podem ser canalizados para a luta, na qual a agressividade será expressa dentro de regras coletivamente aceitas. • Sente ou deseja • Reprova • Instala-se desconfortável sensação de medo (ANSIEDADE) PROJEÇÃO FORMAÇÃO REATIVA RACIONALIZAÇÃO NEGAÇÃO ISOLAMENTO DESLOCAMENTO REGRESSÃO SUBLIMAÇÃO RECALQUE • repressão MECANISMOS DE DEFESA o Estratégias que o EGO coloca em ação para evitar em contato com aqueles aspectos da personalidade que são reprovados pelo SUPEREGO e que podem gerar ansiedade o Quando a realidade externa é o que nos amedronta, alguns desses mecanismos também podem ser usados PROJEÇÃO o Um dos mecanismos mais comuns o Ocorre quando penso na tua ponta nos outros em inclinações que existem nela e que o superego considera reprováveis o Inclinações internas inaceitáveis são projetados para fora e vistas como externas EXEMPLO DE PROJEÇÃO Uma pessoa invejosa pode acreditar que foi mal atendida porque a atendente estava com inveja dela o Preconceitos como racismo e homofobia estão baseados em projeções. Um grupo projeta em outro seus próprios impulsos e características inaceitáveis PRODUZIDO POR AÍSHA RAMOS FORMAÇÃO REATIVA o Quando pessoa tem inclinações para comportamentos que ela considera reprovável então adota um comportamento que representa exatamente o oposto daquela inclinação o Utilização de máscara social - finalidade de convencimento dos outros e autoconvencimento o Só é percebida quando falha EXEMPLO DE FORMAÇÃO REATIVA Quando um homem conhecido por ser meigo e gentil comete assassinato brutal EXEMPLO DE RACIONALIZAÇÃO Corrupto que aceita suborno, mas se justifica dizendo que foi obrigado a aceitá-lo RACIONALIZAÇÃO o Ação inaceitável que é cometida é reconhecida, mas a intenção por trás da ação não o Reconhece ato, mas nega intenção o Comportamento é interpretado como aceitável ou até inevitável escapando da desaprovação do SUPEREGO NEGAÇÃO o Pode acontecer de 2 maneiras: o DA REALIDADE o Evento frustrante ou doloroso - como a morte - é negado como forma de se proteger psicologicamente daquela dor NEGAÇÃO o DE PENSAMENTO OU DESEJO o Recusa a admitir o que sente o Negar objeto que não pode ter ou cuja posse seria considerada socialmente reprovável EXEMPLO DE NEGAÇÃO DA REALIDADE Criança que após morte do bicho de estimação continua enchendo vasilhas de comida e água EXEMPLO DE NEGAÇÃO DE PENSAMENTO OU DESEJO Como dizer que não está com raiva embora a fúria seja evidente ISOLAMENTO o Separação entre pensamento e emoção o Conteúdo emocional de uma lembrança ou de um desejo pode ser separado da lembrança ou do desejo para propriamente dito EXEMPLO DE ISOLAMENTO Experimentar o desejo ou fantasia de agredir seu próprio irmão sem experimentar o conteúdo emocional perturbador que acompanha esse desejo DESLOCAMENTO o Redirecionar impulso agressivo para objeto que não seja ameaçador EXEMPLO DE DESLOCAMENTO Levar bronca do chefe, mas redirecionar a agressividade gritando com o cachorro REGRESSÃO o Retroceder a tipo de comportamento mais primitivo o Possivelmente, época em que pessoas se sentia mais protegida e feliz EXEMPLO DE REGRESSÃO Comer pote de sorvete depois de discussão (regressão a fase oral) SUBLIMAÇÃO o Pulsão canalizada para o objeto diferente do original (realmente objeto considerado culturalmente superior) o Em vez de enfrentar pulsam ela é orientada para finalidades belas e nobres o Essência da civilização está na capacidade de sublimação o Canalizar energias sexuais e destrutivas para finalidades nobres EXEMPLO DE SUBLIMAÇÃO Sublimar pulsões agressivas para se tornar excelente lutador de boxe ou um médico. PRODUZIDO POR AÍSHA RAMOS RECALQUE o Pode ser traduzido também como repressão o Pensamento, sentimento ou desejo inaceitável é simplesmente descartado para o inconsciente o Requer gasto de energia permanente para manter o indesejável longe da consciência o Censura traços de memórias do sofrimento o Tem papel coadjuvante em todos os outros mecanismos de defesa REFERÊNCIA BIBLOGRÁFICA VÍDEOS PLAYLIST – didatics: Freud (primeira temporada) – Psicanálise <https://youtube.com/playlist?list=PLYb8MujOHWhCUwKDcjjeaBxsGXFe-- YNK> FREUD (01) – PULSÃO DE VIDA, PULSÃO DE MORTE E INCONSCIENTE <https://www.youtube.com/watch?v=XxDP90soZJk&list=PLYb8MujOHWh CUwKDcjjeaBxsGXFe--YNK&index=1> FREUD (02) – ESTRUTURA DA PERSONALIDADE (ID, EGO, SUPEREGO) <https://www.youtube.com/watch?v=MZxykE_YihI&list=PLYb8MujOHWhC UwKDcjjeaBxsGXFe--YNK&index=2> FREUD (03) – ANSIEDADE E MECANISMOS DE DEFESA DO EGO. <https://www.youtube.com/watch?v=KtPgztSiiGo&list=PLYb8MujOHWhCU wKDcjjeaBxsGXFe--YNK&index=3> ATENÇÃO: Os textos e as imagens, utilizados neste documento, podem ter direitos autorais.
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