Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SOCIAL MEDIA AULA 1 Profª Maria Carolina Avis 2 CONVERSA INICIAL Nesta aula, vamos entender o que é social media, mídias sociais, o que são redes sociais, o que são mídias digitais e onde se encaixa cada um desses termos. É importante atentar para esse detalhe, pois veremos que um se relaciona com o outro. Pensando nisso, veremos um pouco sobre a história das redes sociais, que tiveram seu início em 1994 e ainda nem eram chamadas assim. De sua criação até hoje, percebemos uma grande evolução no funcionamento dessas ferramentas, principalmente no comportamento dos usuários. Atualmente as redes sociais são um grande vício humano, em que, segundo o relatório Global Digital, da We Are Social e Hootsuite, os brasileiros estão entre os três países do mundo na qual a população passa, em média, 9 horas do dia navegando na internet, e apenas em redes sociais passa cerca de 3 horas e meia. Ou seja, estamos acima da média mundial no tempo de utilização de redes sociais (Kemp, 2018). Essa observação é importante para entender que, apesar de as redes sociais estarem em constante crescimento, principalmente após os anos 2000, é preciso fazer uma comunicação assertiva, já que as opções de redes são muitas: cada uma com sua característica. Além disso, o público está cada vez mais exigente. Por isso, é preciso conhecer a persona da sua marca, que é uma identificação do público por meio de um personagem fictício ideal. Nesta aula, aprenderemos como fazer da maneira correta a definição de persona, ou de personas, para o caso das empresas que tenham mais de um público ideal, utilizando ferramentas e técnicas que auxiliem esse processo. É preciso, além de conhecer o público, saber em qual etapa da jornada de compra ele se encontra. Se um conteúdo informativo é direcionado a um usuário que já sabe tudo sobre o produto e está preparado para finalmente comprar, isso pode não ser assertivo. Por isso, veremos nesta aula o funil de conversão para aprendermos a direcionar o conteúdo certo para o usuário certo no momento correto. Além disso, veremos como funcionam os algoritmos das redes sociais, afinal faz toda a diferença no processo de planejamento de social media. Os algoritmos são programados para mostrar com prioridade os conteúdos que são 3 mais relevantes para aquele usuário. Por isso, o conteúdo trabalhado precisa também ser relevante. CONTEXTUALIZANDO Você sabe quem é o público ideal da sua marca? Imagine que a empresa em questão seja um açougue, e o gestor “pula” a etapa de definição da persona ideal e direciona as suas estratégias de mídias sociais para uma cidade toda, por exemplo. Esse açougue vai atingir seu cliente ideal? Vai, pois é um tipo de produto que muita gente consome, mas, além de atingir o público ideal, vai também atingir pessoas que não consomem esse produto, como vegetarianos e veganos. O cenário atual é de pessoas com constantes mudanças de hábitos de compra, por isso é indispensável conhecer o público de uma empresa ou marca. Segundo uma pesquisa feita pela Revista Exame, uma das maiores tendências para o futuro é a segmentação através de nichos de mercados específicos, como por exemplo salões de beleza que fazem apenas cortes de cabelo, autoescolas que atendem apenas mulheres, e demais exemplos de mercados específicos (Fonseca, 2018). Dentro das redes sociais, isso não pode ser diferente. Imagine se todas as marcas do mundo que produzem conteúdos em mídias sociais direcionassem conteúdos para todos, sem saber quem é seu público. Para os usuários ficaria praticamente insuportável navegar em redes sociais, pois a quantidade seria muito alta. Antes de iniciarmos a aula, pense sobre como é importante saber sobre a história e a trajetória de cada rede social, e também sobre a importância de uma marca conhecer seu público. Você, como internauta, já foi impactado por conteúdos que não lhe interessavam nem um pouco, por exemplo, torcer para um time e ver conteúdo de outro, do qual você jamais compraria algum produto? Reflita sobre como esse processo é fundamental. Essa não é uma atividade obrigatória, mas é importante para explorar o seu senso crítico sobre o cenário das mídias sociais, baseando-se no ponto de vista de um usuário e como futuro profissional que será qualificado para trabalhar na área. 4 TEMA 1 – O QUE É SOCIAL MEDIA? O termo social media (ou mídias sociais) é uma das formas de comunicação disponíveis no mercado online. Dentro do universo das mídias sociais existem muitas pessoas, inclusive consumidores. Por isso, é importante entender como é seu funcionamento e como ter as mídias sociais a seu favor. Social media também é o nome da função na qual um profissional de marketing digital trabalha com foco na utilização de redes sociais. Segundo Barefoot e Szabo (2009): redes sociais são simplesmente tecnologias que incentivam a comunicação, o compartilhamento e a colaboração. Embora a interação online não seja algo novo, essas tecnologias inseridas na rede tornam a comunicação online global e massiva acessível a qualquer pessoa que tenha uma conexão com a internet. As redes sociais são, sobretudo, uma forma efetiva de atração e nutrição de clientes. São um canal de marketing que atualmente não podem ser deixado de lado. Inclusive, para algumas marcas e empresas, as redes sociais são o principal canal de vendas e relacionamento com o cliente e o potencial cliente. As redes sociais também são uma forte fonte de branding. Kotler, o pai do marketing, define branding como: Branding significa dotar produtos e serviços com o poder de uma marca. Está totalmente relacionado a criar diferenças. Para colocar uma marca em um produto, é necessário ensinar aos consumidores quem é o produto batizando-o, utilizando outros elementos de marca que ajudem a identificá-lo bem como a que ele se presta e por que o consumidor deve se interessar por ele (Kotler; Lane, 2005, p. 269-270). Portanto, as empresas podem e devem utilizar redes sociais para criar conteúdo relevante e mostrar seu poder de diferenciação para agregar valor ao produto, serviço ou marca. Entre as principais redes sociais estão: • Facebook; • Instagram; • WhatsApp; • YouTube; • LinkedIn; • Twitter; • Pinterest; • Messenger. 5 É importante saber que existe uma diferença entre redes sociais, mídias sociais e mídias digitais. No geral, redes são pontos de conexão, e pensando no sentido social, temos um conjunto de pessoas com interesses em comum, seja porque são da mesma família, seja porque se interessam pelo mesmo tema, mas por meio de ações que não dependem da tecnologia, as redes e mídias sociais e digitais são um canal de comunicação entre pessoas, a grosso modo. 1.1 Redes sociais Caracterizam-se por grupos de pessoas que têm interesses ou relações em comum. A principal característica de uma rede social é a interação entre as pessoas de uma maneira muito fácil. Existem redes sociais off-line também, como grupos de pessoas que gostam de tecnologia ou de política. São pessoas que se conectam e interagem. Portanto, nesta aula falaremos de redes sociais online. 1.2 Mídias sociais Começando pela palavra mídia, ela significa qualquer meio de comunicação social como jornal, TV, revistas e outras mídias. Porém a mídia tradicional tem a característica de ser uma via de mão única, ou seja, o consumidor não tem interação com a mídia. As mídias sociais são a mistura do conteúdo fora dos meios de comunicação e o conteúdo gerado por meio das relações pessoais, com participação ativa dos usuários: uma via de mão dupla. Mídias sociais incluem as redes sociais, os blogs, os sites e os wikis (aqueles conteúdos em que qualquer usuário pode editar, como o Wikipédia). 1.3 Mídias digitais As mídias off-line são revistas,jornais, TV, panfletos, outdoors e outros. Já as digitais têm elementos tecnológicos como banners e anúncios. Por isso, toda a mídia feita na internet é uma mídia digital. Se uma emissora de televisão tem o conteúdo disseminado na TV tradicional, ela fez a utilização de uma mídia off-line. Se essa mesma emissora publica o mesmo conteúdo em alguma rede social, fez a utilização de uma mídia digital. O mesmo conteúdo pode ser utilizado em mídias diferentes e, por mais que o conteúdo seja o mesmo, o meio 6 de comunicação utilizado é diferente, e isso vai definir se será digital ou tradicional. Como existem várias redes sociais, cada uma tem suas características, por isso é preciso conhecer a fundo o seu público e também saber como é o funcionamento de cada rede social para escolher qual é mais adequada ao seu negócio e à sua marca. De maneira geral, todas elas têm pontos positivos e características em comum: • São utilizadas para estabelecer contatos pessoais, seja em relações familiares, pessoais ou profissionais; • São utilizadas pelas pessoas para fazer networking (compartilhar conhecimentos profissionais técnicos, procurar emprego, trocar ideias com pessoas da mesma área de atuação profissional); • São muito usadas para compartilhar fotos e vídeos pessoais e para buscar e fornecer opiniões sobre diversos temas; • Podem ser utilizadas pelas empresas para estabelecer contato com seu público em potencial, bem como para vender produtos e serviços; • Aproximam pessoas que vivem em locais diferentes; • Trata-se de uma boa forma de atrair mais tráfego para o site; • Divulgam a empresa e a marca. Mídias sociais são praticamente indispensáveis para qualquer empresa ou marca. TEMA 2 – HISTÓRIA DAS REDES SOCIAIS Hoje estamos acostumados com a utilização das redes sociais para tudo: conversar com pessoas, ver novidades, passar o tempo e até mesmo comprar. Mas você se lembra de quando elas surgiram? 2.1 1994 Foi lançado o GeoCities, a primeira rede social, que era em forma de comunidade, organizando as páginas de acordo com a localização. Ele era como um serviço de hospedagem de sites e servia para orientar as pessoas a criarem suas páginas, como sites na internet. Depois, seu uso foi limitado apenas para usuários do Yahoo. Em 2009, o serviço foi desabilitado pelo Yahoo, que havia comprado a empresa. Chegou a ter 38 milhões de usuários. 7 2.2 1995 Apareceu o The Globe, que servia para as pessoas interagirem em grupo, trocarem ideias sobre temas de interesse em comum. Surgiu também o Classmates, plataforma para interagir com antigos colegas da escola e faculdade, que servia para os usuários conversarem e também marcarem reencontros. A Classmates ultrapassou 50 milhões de cadastros e existe até hoje, com um número menor de participantes. Não é disponível no Brasil. 2.3 2000 O saudoso Fotolog surgiu com foco em publicação de fotos. Era possível seguir pessoas para acompanhar suas atualizações, comentá-las, e as fotos incluíam legendas curtas. Com a chegada de outras redes sociais, o Fotolog caiu em desuso, mas ainda existe e tem cerca de 32 milhões de perfis. 2.4 2002 Foi criado o Friendster, o primeiro serviço a receber o nome de rede social. O foco era levar as amizades do mundo real para o virtual. Atingiu cerca de 3 milhões de usuários em apenas um mês. O site cresceu muito rápido, a ponto de o sistema não suportar, e os problemas técnicos (além da chegada de concorrentes fortes) culminou no término do Friendster. 2.5 2003 MySpace chegou como uma cópia do Friendster. Era possível fazer upload de músicas, fotos e tinha até um blog para o usuário escrever. Em 2004, o MySpace já havia ultrapassado o número de usuários que tinha o Friendster. No mesmo ano, surgiu o LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, que chegou com uma proposta nunca vista antes: conectar profissionais da mesma área, ser um currículo online e receber recomendações profissionais. Conta com mais de 500 milhões de usuários e está ativo, crescendo muito. 2.6 2004 Chegaram o Orkut, Facebook e o Flickr. 8 O Flickr é direcionado a pessoas que gostam de compartilhar fotografias. Bem semelhante ao Fotolog, o Flickr permite a criação de álbuns e o compartilhamento desse acervo. O Orkut foi o mais popular por mais ou menos 7 anos, quando perdeu espaço para o Facebook. Era possível compartilhar fotos, vídeos, escrever depoimentos sobre seus amigos, escrever em seus murais, participar das comunidades de quem tinha interesses em comum, com fóruns e discussões, e até mesmo jogar. O Facebook é atualmente a rede social mais popular do mundo. Usado para compartilhar fotos, vídeos, mensagens, participar de grupos, criar páginas profissionais, fazer check-in para dizer onde está, e até mesmo comprar. 2.7 2006 Twitter chegou com uma proposta diferente: o compartilhamento de publicações com até 140 caracteres, em uma espécie de microblog. É possível seguir pessoas de interesses em comum, compartilhar fotos, vídeos e pequenos textos. Em 2017, o Twitter aumentou o limite de caracteres para 280. Está ativo até hoje, porém com um número menor de usuários. 2.8 2010 O Instagram chegou e foi considerado também uma rede social, pois, por mais que sirva como um álbum de fotos, permite que os usuários comentem e curtam as fotos postadas. Em 2018, o Instagram alcançou a marca de 1 bilhão de usuários ativos por mês. Vale lembrar que o Instagram é do mesmo dono do Facebook, o Mark Zuckerberg. 2.9 2011 O Google criou o Google+, ou Google Plus. A princípio, a ideia parecia brilhante. Milhões de usuários se inscreveram na rede social, porém com o passar do tempo, as pessoas acabaram preferindo ficar no Facebook. O Google adiciona sempre atualizações e novidades à sua rede social. O serviço tem cerca de 400 milhões de inscritos, porém apenas 25% deles estão ativos. Surgiu também o SnapChat, rede social que tem como objetivo o compartilhamento de conteúdos em fotos e vídeos de no máximo 15 segundos, 9 que duram no máximo 24 horas. O Facebook tentou comprar o SnapChat, que recusou a proposta. Após a recusa, o Instagram incluiu em suas funcionalidades o stories, serviço semelhante ao oferecido pelo SnapChat: fotos e vídeos com duração de 24 horas. Em 2017, o Instagram Stories ultrapassou o número de usuários ativos do Snap. As redes sociais estão em alta, isso é fato. É comum vermos na rua, no ônibus, nas empresas, nas recepções, as pessoas navegando na internet, e principalmente nas redes sociais. Mas uma coisa é fato: nos anos 2000, a utilização das queridinhas plataformas de interação ganharam espaço, e chegaram para ficar. TEMA 3 – DEFINIÇÃO DE PERSONAS Quando uma empresa ou marca decide que precisa começar a investir em marketing digital, o profissional contratado geralmente tem como primeira ação a criação de uma página no Facebook, no Instagram e em demais redes sociais. Mas será que essa é mesmo a primeira etapa a ser feita? Não. O fluxo de trabalho de um social media (o profissional que administra as redes sociais de uma empresa) deve ter como primeira etapa o planejamento, e isso inclui a definição das personas, ou seja, dos personagens de um público ideal para aquela empresa. Não se vende nada para um público que não se conhece, e não se conhece um público sem pesquisar. O principal motivo para definir personas é vender para o cliente certo. Se a empresa é uma loja de roupas plus size, não há por que direcionar conteúdos para todas as pessoas, mas apenas para as que utilizam plus size. Se a empresa é uma escola de inglês com cursos presenciais em São Paulo, não há por que direcionar conteúdos para pessoas do Brasil inteiro. Além disso, outros motivos são importantes: para criar conteúdo relevante ao seu público, é preciso saber quais são suas preferências de canal decomunicação, horários do dia, dias da semana, tom de voz, se vai usar regionalismos, gírias, uma fala séria, descontraída, legendas curtas ou longas, definir redes sociais utilizadas, em quais dispositivos a persona costuma navegar na web... Os motivos para se utilizar dessa estratégia são inúmeros. Muito se confunde a definição de persona com a de público-alvo. Já ouviu falar sobre público-alvo? De certa forma, sua síntese é a resposta às seguintes perguntas: 10 • Qual sua faixa etária? • Qual seu sexo? • Qual sua renda familiar mensal? • Qual sua escolaridade? • Qual sua localização? Logo, temos como público-alvo. Por exemplo: Homens, de 25 a 45 anos, que moram em Curitiba, com ensino superior completo, com salário que varia entre 4 e 7 salários mínimos. Mas por que público-alvo não funciona no marketing digital? Porque é muito abrangente. Apenas com essas informações seria muito difícil definir uma comunicação assertiva. Por isso, o ideal é a definição de personas. Persona é uma representação do público ideal, e por mais que seja baseada em dados reais, pode-se até usar um nome fictício para ter mais proximidade. A definição de personas é uma das etapas mais importantes do planejamento de marketing digital para o social media. A grande diferença entre público-alvo e persona é a densidade de informações e segmentação. Exemplo de persona: Cláudio tem 26 anos, mora em Curitiba, tem um salário de R$ 3.500,00, é publicitário formado há 2 anos e busca pós-graduação na área da comunicação, que tenha duração de um ano, pois pretende fazer mestrado em seguida. Cláudio navega em redes sociais durante o dia e principalmente à noite, em horas vagas. Sua rede social favorita é o Instagram, em que passa em média 3 horas por dia. De forma geral, a persona é muito mais segmentada que o público-alvo, o que lhe dá uma forma muito mais humanizada e menos generalizada. Cada empresa pode ter mais do que uma persona definida, o que, inclusive, é muito comum e correto. Se uma empresa vende muitos produtos, provavelmente terá uma persona para cada um deles, ou pelo menos para cada categoria de produtos. Isso porque o comportamento dos usuários muda muito conforme suas preferências. Por exemplo: uma pessoa que faz musculação tem hábitos distintos de uma pessoa que pratica jiu jitsu, mas ambos são atividades físicas. Portanto, uma marca pode escolher por definir duas personas: uma para cada modalidade praticada. 11 Para saber quem é sua persona, você pode conversar com o gestor, o proprietário e os funcionários da empresa. Para saber qual é o público atual, pergunte sobre os seguintes itens: • Sexo; • Idade (não é faixa etária, é idade. Isso porque os hábitos digitais de uma pessoa de 25 é completamente diferente dos hábitos de uma pessoa de 30); • Profissão; • Escolaridade; • Área de atuação; • Cidade e bairro; • Onde trabalha? Qual seu cargo? • Que tipo de assunto se interessa, sobre seu setor? • Quais suas redes sociais favoritas? • Quanto tempo passa navegando? • O que o deixa de comprar seu produto? • Quais seus desafios, obstáculos, dificuldades, objetivos? • Em quais sites ou blogs busca informação? • Quais os horários favoritos para saber informações sobre seu setor? Após esse processo com os clientes atuais, o ideal é entrevistar esses clientes, para evitar qualquer problema caso a visão interna da empresa e dos gestores esteja incorreta sobre o público. Entreviste aqueles clientes que são mais próximos, pessoas que interagem em redes sociais ou que consomem o produto com frequência, por exemplo. De maneira geral, o que precisa ser perguntado é o seguinte: • Idade (não faixa etária); • Sexo; • Cargo; • Desejos; • Hábitos digitais; • Hábitos de compras; • Quais redes sociais prefere; • De quais sites gosta; 12 • Quais tecnologia utiliza; • Quais conteúdos interessam sobre seu setor? • Quanto tempo costuma passar navegando na web? Você pode aplicar a pesquisa online, enviando o link aos clientes atuais e a pessoas, ou empresas (no caso de ser B2B – business to business – empresas que vendem para empresas) que podem ser um público em potencial. Uma ferramenta gratuita do Google chamada Google Forms pode ajudar na aplicação e tabulação da pesquisa (leitura dos dados). Crie um questionário e inicie a pesquisa. Após o término da aplicação, volte e faça a leitura dos dados. Existe também uma ferramenta que auxilia muito no processo de criação de personas, que se chama Facebook Audience Insights. Essa ferramenta do gerenciador de anúncios do Facebook oferece ideias de dois tipos de público: público geral do Facebook e o público conectado à sua página. Assim você conseguirá analisar seu público e ter mais recursos para definir a persona ideal. Em seu Facebook, clique em Gerenciar anúncios. Se essa opção não estiver disponível para você, é porque precisa ser administrador de alguma página do Facebook, e essa página precisa já ter feito algum anúncio para ativar o gerenciador, para isso impulsione alguma publicação apenas para ativar o gerenciador de anúncios e para podermos utilizar seus recursos. Figura 1 – Detalhe de página do Facebook (1) Fonte: Facebook, 2019. 13 Clique nos três risquinhos no canto superior esquerdo da tela e, em seguida, clique em Audience Insights. Figura 2 – Detalhe de página do Facebook (2) Fonte: Facebook, 2019. A primeira tela que surge, ao abrir o Audience Insights, é uma janela que lhe dá duas opções: conhecer o público geral do Facebook ou conhecer o público conectado à sua página. Figura 3 – Detalhe de página do Audience Insights (1) Fonte: Facebook, 2019. Agora é só usar os filtros do lado esquerdo da tela para refinar seu público e definir quais suas preferências e características. No exemplo, pesquisei por 14 mulheres de 25 anos que moram em Curitiba, solteiras e que se interessam por cerveja. FIGURA 4 – DETALHE DE PÁGINA DO AUDIENCE INSIGHTS (2) Fonte: Facebook, 2019. O Audience Insights é bem intuitivo. É só ir navegando, lendo as informações e os gráficos. Agora é só fazer uma leitura de todos os dados coletados para a definição das personas da marca ou empresa e dar sequência no planejamento de social media. TEMA 4 – FUNIL DE CONVERSÃO – INBOUND MARKETING Inbound marketing ou marketing de atração é uma estratégia que visa atrair clientes usando conteúdo relevante. O princípio do inbound é fazer com que o cliente se interesse pelo produto ou serviço sem que a empresa precise fazer propaganda, buscando o cliente, como acontece no marketing tradicional, que também é chamado de outbound marketing. Como diria Tom Fishburne, “O melhor marketing do mundo não parece marketing” (100 frases..., 2016). Os fundadores da HubSpot (uma empresa desenvolvedora de um software que faz a automação de marketing de maneira muito simplificada. A ferramenta utiliza o inbound como metodologia e seu objetivo é aumentar a 15 quantidade de clientes de uma empresa), Brian Halligan e Dharmesh Shah, deram início à popularidade do termo inbound marketing em 2009, quando lançaram o livro Inbound marketing: seja encontrado usando o Google, a mídia social e os blogs (Halligan, B.; Shah, 2010). O inbound marketing tem como objetivo principal gerar relacionamento com os clientes e potenciais clientes por meio de um funil de vendas. Esse relacionamento é baseado em conteúdos relevantes, como uma forma de informar os clientes sobre determinado produto ou serviço de sua empresa e torná-la referência no assunto. Os investimentos para a utilização dessa estratégia não devem fazer parte dos custos da empresa, e sim dos investimentos. Isso porque todos os resultados de inbound podem ser mensurados: é possível saber quantas pessoas viram o conteúdo, quantas se engajaram com a postageme quantas compraram. O inbound pode e deve ser mensurado. O fato de os internautas cada vez mais recorrerem aos meios digitais como sites e redes sociais para passar o tempo, procurar produtos ou serviços, ver novidades e até comprar faz com que o inbound tenha cada vez mais espaço. Por isso o marketing de conteúdo é uma parte das estratégias do inbound, porque o conteúdo faz parte de todas as etapas da jornada de compra do cliente. Segundo Rafael Rez (2016), um dos princípios do marketing de conteúdo é “transformar sua marca em uma fonte de conhecimento relevante ao consumidor. É conhecer onde seu público procura informação e estar lá entregando o que ele precisa para conhecer, entender, gostar e escolher você”. Lembra-se do funil de vendas? Ele é baseado em algumas etapas: atrair, converter, relacionar, vender e analisar. 4.1 Atrair É preciso que um site tenha visitas, e uma página de rede social tenha visibilidade, pois esse é o primeiro passo, e por isso o inbound significa marketing de atração. Como muita gente tem acesso ás redes sociais, divulgar um conteúdo por esse canal pode atrair muitos usuários. Para atrair os clientes, o ideal é publicar conteúdos gerais sobre o produto. Exemplo: uma publicação sobre uma graduação em marketing digital, falando que o curso existe. É uma forma de atrair o público à marca. 16 4.2 Converter Depois que o usuário foi atraído, ele precisa se tornar um lead (no marketing digital, lead é um potencial cliente, pois demonstrou interesse em um produto ou serviço). Para acontecer a conversão do usuário para que se torne um lead, ele precisa passar alguma informação, como nome, telefone ou e-mail para a empresa. Ou seja, ele realmente se interessou. Nessa etapa, o ideal são conteúdos incentivando o usuário a deixar seus contatos para caso se interesse pelo produto ou serviço. É muito comum, na captação de leads, a empresa oferecer algo em troca do contato do lead, como um e-book, uma vaga em uma transmissão ao vivo especial, e outros. Exemplo: uma publicação falando sobre o curso de marketing digital, com os dizeres “deixe seu e-mail para saber sobre o melhor curso de graduação de marketing digital”. Se o usuário deixar o e-mail, pronto, ele converteu e se tornou um lead. 4.3 Relacionar Nem todos os leads estão no momento certo de finalizar uma compra, e é justamente isso que faz com que o cliente tenha uma boa experiência com sua marca: gerar conteúdo relevante para nutri-lo enquanto ele avança espontaneamente por todas as etapas do funil. Nessa etapa, o usuário precisa perceber que está com um problema e você consegue ajudá-lo a resolver. Ele precisa saber quais são os diferenciais do seu produto ou serviço, e esse é o momento de prender sua atenção. O ideal é apresentar conteúdos falando sobre pontos positivos, valor agregado, diferenciais. Exemplo: “o curso de graduação em marketing digital é uma modalidade flexível: você monta sua grade de acordo com as disciplinas de que mais gosta.” Assim, o lead vai perceber as características positivas do serviço e vai avançar na jornada de compra. Como ele já se tornou um lead, ele demonstra que quer saber mais sobre a sua marca. 4.4 Vender Chegou o momento de vender. O ideal nessa etapa são publicações focadas na venda, com textos. Por exemplo: “torne-se aluno do melhor curso de graduação em marketing digital” e um CTA (call to action, ou “chamada para 17 ação”, um link que leva o usuário a fazer alguma ação, como comprar por exemplo) de impacto, como “quero aprender marketing digital”. Depois desse processo, o usuário precisa estar em contato com um consultor de vendas. 4.5 Analisar No marketing digital, tudo é mensurável, e esse é um ponto muito positivo e indispensável. É preciso analisar todo o processo da jornada do cliente para tomar decisões estratégicas. Se a sua rede social atrai pouca audiência, vai ter números baixos de alcance e impressões, por exemplo. Nesse caso, o ideal é investir em conteúdos mais relevantes, fazer testes para ampliar o número de visualizações. Essa análise deve ser feita em todas as etapas do funil, para que as estratégias possam ser repensadas quando necessário. O processo da jornada do cliente deve ser pensado no momento da criação do planejamento de conteúdo, para que a empresa gere conteúdos relevantes para cada etapa do funil, e consiga, além de vender, tornar os usuários advogados da marca. O funil do inbound é formado por marketing de conteúdo, pois o conteúdo norteia o usuário, auxiliando-o a conhecer mais sobre um produto ou serviço, mostrando que ele tem um problema, considerando a solução e finalmente comprando. O marketing de conteúdo é o combustível do inbound marketing, pois faz com que a empresa se torne referência em um assunto. Por isso não é o suficiente gerar conteúdo criativo. É preciso gerar conteúdo relevante e estratégico ao público, acompanhando-o nas etapas da jornada. TEMA 5 – COMO FUNCIONAM OS ALGORITMOS? Segundo Okuyama, Miletto e Nicolao (2014), autores da obra Desenvolvimento de Software I – conceitos básicos, Computadores são máquinas que realizam um grande número de operações. Porém, eles não resolvem problemas sozinhos. Se quisermos que um computador resolva um problema ou automatize um processo, é necessário programar o computador para que ele entenda o que fazer. Mas antes de escrever um programa, nós precisamos organizar passos para resolver esse problema de maneira que o computador possa executá-los. Para auxiliar nesse processo, desenvolvemos algoritmos. Mas o que são algoritmos? De acordo com o dicionário Aurélio, “algoritmo é um conjunto de regras e operações bem definidas e ordenadas, destinadas à 18 solução de um problema” (Ferreira, 2010). Para que uma estratégia em redes sociais dê certo, é preciso conhecer o funcionamento técnico delas e descobrir se elas são operadas por algoritmos. Esse processo de conhecimento torna-se cada vez mais indispensável. Uma das maiores preocupações dos administradores de mídias sociais é sobre como fazer para que suas publicações alcancem um maior número de pessoas. De fato, há algumas formas de fazer com que as publicações cheguem para mais gente e que o perfil da empresa seja encontrado pelos potenciais clientes com mais facilidade, e isso pode fazer com que a empresa aumente muito seu faturamento. Em todas as redes sociais, é preciso entender como funcionam os algoritmos para usá-los a seu favor. A única rede em que os resultados possuem um feed de notícias (a linha do tempo da rede social) é o Twitter. Todas as outras dependem de o algoritmo da rede social entender se o conteúdo é relevante. O motivo para que as redes sociais operem por ordem de relevância é que seria humanamente impossível para a ferramenta mostrar todos os conteúdos de todas as pessoas, uma vez que os usuários geralmente seguem muitas pessoas nas redes. Algum tempo atrás, o Instagram ordenava os resultados por ordem cronológica: quem postasse por último teria preferência. Se alguém publicasse um conteúdo ás 14h e o usuário abrisse a rede social ás 14h01, ele seria impactado pelo conteúdo. O Instagram agora mostra os resultados por ordem de relevância, mas mesmo assim se o usuário rodar o feed por muito tempo, ele poderá ver 100% das publicações feitas pelas pessoas seguidas. O funcionamento dos algoritmos é um mistério: não dá para ter certeza sobre como operam, mas o fato é de que eles são baseados nos seguintes aspectos: • Relacionamento Você, como usuário, já percebeu que as postagens que surgem primeiro (seja no Facebook ou no Instagram – feed ou stories) são de pessoas com quem você se relaciona mais? Isso inclui: fotos marcados juntos, check- ins nos mesmos lugares, curtir a publicação um do outro, compartilhar a publicação um do outro, comentar nas publicações, responderinbox, passar certo tempo assistindo vídeos ou stories, marcar nos comentários, e até mesmo a velocidade com que se assistem os conteúdos: se a 19 pessoa postar agora e eu abrir agora seu conteúdo, isso significa que tenho interesse naquela página e naquele conteúdo. Se a pessoa postar uma sequência de 10 vídeos no stories e você assistir aos 10 sem pular, isso significa ao algoritmo que você tem interesse naquele conteúdo. Porém não é apenas um desses fatores que determina a ordem dos resultados em redes sociais, e sim uma junção de vários deles. De tempos em tempos, algumas pessoas e até empresas publicam uma imagem com os dizeres “o Instagram limitou o número de postagens e não está mostrando nossas postagens. Se você está vendo, comente sim”. A verdade é que um simples comentário de um usuário naquela publicação não vai fazer com que aquele perfil apareça com prioridade ao usuário que comentou, pois se trata de uma ação isolada. O ideal é a página investir em conteúdo relevante para atrair o usuário por meio de inbound, pelo seu próprio interesse, e não de maneira forçada; • Temporalidade Apesar de as redes sociais não marcarem as publicações por ordem cronológica, o tempo de uma publicação ainda é levada em consideração. Em geral, após 7 dias, as publicações tendem a perder vez, e as mais recentes são mostradas com prioridade; • Engajamento Os minutos iniciais de um post são muito importantes. Isso porque as redes sociais calculam a taxa de engajamento para priorizá-lo. O engajamento é medido pelas curtidas, comentários, reações, compartilhamentos, envio da publicação via DM (mensagem direta no Instagram, quando você envia uma publicação para um amigo pelo bate- papo) e publicações salvas. Para saber a taxa de engajamento no Instagram, calcule: Curtidas + comentários + envio pelo direct + salvos. 10 mil 1.200 1.500 600 = 13.300 Alcance da publicação: 40.000 Divida 13.300 pelo número do alcance: = 0,33. Multiplique por 100. = 0,33 x 100 = 33.25 A taxa é de 33%, nesse caso. Ou seja, a cada 100 pessoas alcançadas, 33 engajaram com o post. 20 No Facebook, a regra é a mesma: some os likes, reações, compartilhamentos e comentários. Pegue o valor total e divida pelo alcance da publicação. Multiplique o resultado por 100 e você terá a taxa em porcentagem. Se quiser calcular a taxa média de envolvimento de uma publicação sem ser administrador da página, como em casos de análise de concorrência, calcule o engajamento (comentários, curtidas, reações e compartilhamentos) e divida o valor pelo número de fãs, ou seja, pela quantidade de curtidas na página. Multiplique por 100 e você verá a taxa em porcentagem. Essa é uma métrica para ter apenas uma base do concorrente, pois nem sempre as pessoas que curtem a página se engajam, e nem sempre as pessoas que se engajam curtiram a página. Por isso o ideal é calcular pelo alcance da publicação. No YouTube, a lógica é a mesma: likes, compartilhamentos, comentários e vídeos marcados como favoritos. Some tudo isso e divida pela quantidade de visualizações do vídeo e depois multiplique por 100 para ter a porcentagem. É preciso tomar cuidado, pois os comentários nem sempre são positivos e as reações podem ser também reações negativas. Esse cálculo é sempre uma média do engajamento. Os algoritmos das redes sociais são programados para que as publicações que tenham uma taxa de engajamento maior tenham prioridade no feed, portanto é uma métrica importante a ser vista. No LinkedIn, os algoritmos operam de maneira diferente. Na principal rede social profissional do mundo, para que uma publicação tenha boa posição no feed, ela precisa: 1. Ter um conteúdo muito bom. Assim que a publicação é feita, os algoritmos analisam o conteúdo para classificá-lo, e se for spam ou conteúdo copiado, não terá bom alcance, ou podem até ser tirados do ar. 2. O conteúdo é analisado pelo engajamento. As postagens com maior engajamento têm prioridade no feed. Quando um conteúdo viraliza, a postagem tem ainda mais chance de ficar no topo do feed, já que concentra muitos likes e comentários. Além disso, o LinkedIn analisa quais os temas mais relevantes para cada usuário e prioriza postagens sobre este tema. No Instagram Stories, recurso muito utilizado pelos usuários, que são vídeos de até 15 segundos e fotos que após 24 horas somem, mesmo que as 21 publicações tenham um tempo definido para ficarem no ar, os algoritmos privilegiam os conteúdos das contas que o usuário mais engaja. Basicamente, o que mais afeta a prioridade no feed ou no stories é o relacionamento, a temporalidade e a taxa de envolvimento. Agora, entendendo como os algoritmos operam nas redes sociais, fica muito mais fácil entender como fazer uma publicação ter sucesso. TROCANDO IDEIAS Com o crescimento da utilização de redes sociais, e com o consumidor se comportando de maneira cada vez mais tendenciosa à utilização de meios digitais e tecnológicos, o marketing digital tem se tornado essencial para as empresas e marcas. Embora pensem o contrário, as redes sociais abordam todos os públicos (homens e mulheres, idosos, crianças, jovens e adultos, de diversas profissões e com muitos hábitos diferentes), por isso são tão utilizadas. Também por isso, as empresas que não estão na web é como se não existissem, o que pode ocasionar queda ou estagnação nas vendas. Saiba mais Acesse o link a seguir e conheça estatísticas importantes sobre as redes sociais: RABELO, A. Panorama mundial das redes sociais: 91 estatísticas que você precisa saber. Inteligência Corporativa Rockcontent, 9 ago. 2017. Disponível em: <https://inteligencia.rockcontent.com/estatisticas-de-redes- sociais/>. Acesso em: 30 jul. 2019. NA PRÁTICA Faça uma lista sobre os pontos estudados mais importantes sobre o funcionamento dos algoritmos nas redes sociais. Você já percebeu que esses detalhes realmente funcionam na prática? Além disso, analise, dentro do seu ramo de atuação, as empresas que melhor utilizam as redes sociais a seu ver. Observando o mercado em que está inserido, você começa a ter um olhar mercadológico fundamental para sua formação. Caso considere relevante, discuta sobre essa atividade com seus colegas de curso, seja pelo grupo do WhatsApp ou no seu polo presencial, e sinta-se à 22 vontade para enviar sua análise a seu professor ou sua professora usando as redes sociais como o Instagram. FINALIZANDO Esta aula foi marcada por uma visão geral sobre as redes sociais. Esse momento é muito importante para que possamos entender como usar essas ferramentas a nosso favor, visto que as mídias sociais estão em alta no mercado atual. Dentre esses conhecimentos, vimos a diferença entre redes sociais, mídias sociais e mídias digitais; a história das redes sociais; a definição de personas, que é a primeira etapa do planejamento; soubemos como operam os algoritmos e como usar essa programação para ter mais sucesso na web; o fundamental inbound marketing, marketing de atração e marketing de conteúdo. Isso tudo o auxiliará em sua formação profissional e pessoal. 23 REFERÊNCIAS BAREFOOT, D.; SZABO, J. Manual de marketing em mídias sociais. São Paulo: Novatec, 2009. Disponível em: <encurtador.com.br/FOY79>. Acesso em: 30 jul. 2019. D’AQUINO, F. A história das redes sociais: como tudo começou. Tecmundo, 26 nov. 2012. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/33036- a-historia-das-redes-sociais-como-tudo-comecou.htm>. Acesso em: 30 jul. 2019. DEMARTINI, M. Um breve histórico da briga entre Facebook e Snapchat. Revista Exame, 3 ago. 2016. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/tecnologia/um-breve-historico-da-briga-entre- facebook-e-snapchat/>. Acesso em: 30 jul. 2019. DIANA, J. Redessociais. Toda Matéria, 12 fev. 2019. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/redes-sociais/>. Acesso em: 30 jul. 2019. FERREIRA, A. B. H. Miniaurélio: o dicionário da língua portuguesa. 8. ed. Curitiba: Positivo, 2010. FONSECA, M. 7 tendências de negócio que estão em alta em 2018. Revista Exame, 26 jul. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/7- tendencias-de-negocio-que-tem-tudo-para-bombar-em-2018/>. Acesso em: 30 jul. 2019. HALLIGAN, B.; SHAH, D. Inbound marketing: seja encontrado usando o Google, a mídia social e os blogs. Rio de Janeiro: Alta Books, 2010. HIGA, P. Instagram Stories ultrapassa Snapchat em número de usuários. Tecnoblog, 2017. Disponível em: <https://tecnoblog.net/212798/instagram- stories-snapchat-numero-usuarios-ativos/>. Acesso em: 30 jul. 2019. INSTAGRAM já tem 1 bilhão de usuários ativos por mês. Techmundo, 28 ago. 2018. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/131503- instagram-tem-1-bilhao-usuarios-ativos-mes.htm>. Acesso em: 30 jul. 2019. JESUS, A. História das redes sociais: do tímido ClassMates até o boom do Facebook. Techtudo, 21 jul. 2012. Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/07/historia-das-redes- sociais.html>. Acesso em: 30 jul. 2019. 24 KEMP, S. Digital In 2018: World’s internet users pass the 4 billion mark. We are Social, 30 jan. 2018. Disponível em: <https://wearesocial.com/blog/2018/01/global-digital-report-2018>. Acesso em: 30 jul. 2019. KOTLER, P.; LANE, K. K. Administração em marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. OKUYAMA, F. Y.; MILETTO, E. M.; NICOLAO, M. Desenvolvimento de software I: conceitos básicos. Porto Alegre: Bookman, 2014. Disponível em: <encurtador.com.br/wGKMN>. Acesso em: 30 jul. 2019. REZ, R. Marketing de conteúdo: a moeda do século XXI. São Paulo: DVS, 2016. Disponível em: <encurtador.com.br/dzY37>. Acesso em: 30 jul. 2019. TWITTER aumenta limite para 280 caracteres. G1, 7 nov. 2017. Disponível em: <https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/twitter-aumenta-limite-para-280- caracteres.ghtml>. Acesso em: 30 jul. 2019. 109 FRASES de marketing de conteúdo para reviver sua estratégia. Rock Content, 2 jun. 2016. Disponível em: <https://rockcontent.com/blog/frases-de- marketing/>. Acesso em: 30 jul. 2019. ConVERSA INICIAL Contextualizando 2.8 2010 Figura 4 – Detalhe de página do Audience Insights (2) Trocando ideias Na prática FINALIZANDO REFERÊNCIAS
Compartilhar