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Atualizacao em enfermagem de administracao medicamentosa

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(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste 
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com certificado 
online 
60 horas Atualização Em Enfermagem – 
Terapêutica Medicamentosa 
Crisângela Santos de Melo 
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Atualização em Enfermagem - 
Terapêutica Medicamentosa 
Crisângela Santos de Melo 
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SUMÁRIO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5 
CONCEITOS ....................................................................................................................... 6 
2.1 CONCEITOS GERAIS ............................................................................................... 6 
2.2 CONCEITOS SOBRE DOSAGEM ............................................................................ 7 
LEGISLAÇÃO DIANTE DA TERAPIA MEDICAMENTOSA .................................... 8 
3.1 DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ...................................................................... 8 
3.2 DAS RESPONSABILIDADES ................................................................................... 8 
3.3 DOS DEVERES .......................................................................................................... 9 
3.4 DAS PROIBIÇÕES ..................................................................................................... 9 
FARMACODINÂMICA ................................................................................................... 10 
FARMACOCINÉTICA .................................................................................................... 12 
5.1 CONCEITO ............................................................................................................... 12 
5.2 FASES DA FARMACOCINÉTICA ......................................................................... 12 
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS ....................................... 14 
6.1 SÓLIDO .................................................................................................................... 14 
6.2 LIQUÍDO .................................................................................................................. 15 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ............................................... 16 
7.1 VIA NASAL .............................................................................................................. 16 
7.2 VIA OCULAR ........................................................................................................... 16 
7.3 VIA ORAL ................................................................................................................ 17 
7.4 VIA RETAL .............................................................................................................. 17 
7.5 VIA INTRADÉRMICA ............................................................................................ 18 
7.6 VIA INTRAMUSCULAR ......................................................................................... 18 
7.7 VIA SUBCUTÂNEA ................................................................................................ 18 
7.8 VIA ENDOVENOSA ................................................................................................ 19 
GRUPOS FARMACOLÓGICOS .................................................................................... 20 
8.1 ANTIBIÓTICOS ....................................................................................................... 20 
8.2 ANTIPARASITÁRIOS ............................................................................................. 23 
8.3 ANTI-HIPERTENSIVOS ......................................................................................... 23 
 
 
 
8.4 ANTIMICÓTICOS .................................................................................................... 25 
8.5 ANTIVIRAIS ............................................................................................................ 25 
8.6 ANTIPARASITÁRIOS ............................................................................................. 26 
8.7 ANTI-HISTAMÍNICOS ............................................................................................ 26 
8.8 ANTICOAGULANTES ............................................................................................ 26 
8.9 BRONCODILATADORES ...................................................................................... 26 
8.10 ANALGÉSICOS OPIOIDES E NÃO OPIOIDES .................................................. 26 
8.11 ANTICONVULSIVANTES .................................................................................... 27 
8.12 ANTIPARKINSONIANO ....................................................................................... 27 
8.13 ANTIDEPRESSIVOS ............................................................................................. 27 
8.14 ANSIOLÍTICOS ...................................................................................................... 27 
8.15 ANTIEMÉTICOS .................................................................................................... 28 
8.16 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS ................................................. 28 
8.17 HIPOGLICEMIANTES .......................................................................................... 28 
8.18 ANTIÁCIDOS ......................................................................................................... 28 
8.19 DIURÉTICOS ......................................................................................................... 28 
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO ........................................................................................ 29 
9.1 UNIDADES DE MEDIDA ....................................................................................... 29 
9.2 REGRA DE TRÊS .................................................................................................... 30 
9.3 REGRA DE TRÊS COMPOSTA .............................................................................. 30 
9.4 DILUIÇÃO ................................................................................................................ 31 
9.5 REDILUIÇÃO ........................................................................................................... 31 
9.6 GOTEJAMENTO ...................................................................................................... 32 
9.7 CÁLCULO DE INSULINOTERAPIA ..................................................................... 33 
AVALIAÇÃO ....................................................................................................................34 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 38 
 
 
Unidade 1 – Introdução 
 
 
 
 
5 
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01 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
Antigamente vista como algo místico, acreditava-se que as doenças eram causadas por 
demônios e maus espíritos. Como ciência nasceu em meados do século XIX. A farmacologia 
é a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos. 
A palavra farmacologia deriva do grego e, significa: pharmakós (fármaco) e logos (estudo). 
Ressalva-se que toda administração de medicamentos possui um efeito, dito eficaz 
ou não ao paciente. Portanto, é indispensável que profissionais de saúde possuam habilidades 
e conhecimentos quanto toda ação dos fármacos frente ao paciente. 
 
 Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa 
 
 
 
6 
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02 
CONCEITOS 
 
 
 
 
2.1 CONCEITOS GERAIS 
Fármaco (pharmacon = remédio): estrutura química conhecida; propriedade de modificar 
uma função fisiológica já existente. 
Medicamento (medicamentum = remédio): fármaco com propriedades benéficas, 
comprovadas por meio cientifico. Todo medicamento é um fármaco (remédio), mas nem 
todo fármaco (remédio) é um medicamento. 
Droga (drug = remédio, medicamento, droga): substância que modifica a função 
fisiológica com ou sem intenção benéfica. 
Remédio (re = novamente; medior = curar): substância animal, vegetal, mineral ou 
sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: 
utilizados em benefício da saúde. 
Placebo (placeo = agradar): O que feito com intenção benéfica para aliviar o 
sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na 
sua ausência), a figura do médico (feiticeiro). 
Efeito Adverso ou Indesejado - Ação diferente do efeito planejado. 
Potencialização - Efeito que ocorre quando um fármaco aumenta ou prolonga a ação 
de outro fármaco. 
Efeito Colateral - Efeito imprevisível que não está relacionado à principal ação do 
fármaco. 
Fórmula farmacêutica: é o conjunto de substâncias que compõem a forma pela qual 
os medicamentos são apresentados e possui os seguintes componentes: princípio ativo 
(agente químico), o corretivo (sabor, corantes, açúcares) e o veículo (dá volume, em forma 
de talco, pós). 
Unidade 2 – Conceitos 
 
 
 
 
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Forma farmacêutica: é a maneira física pela qual o medicamento se apresenta. Ex: 
lasix comprimido, Binotal suspensão.... 
Remédio: Todo meio usado com fim de prevenir ou de curar as doenças. 
Prescrição medicamentosa: é o documento ou a principal fonte de informações. Deve 
ser autolimitada, nela deve constar o nome do paciente, a data da prescrição, o registro e o 
nome do medicamento, a dose, a frequência e horário da administração e a assinatura e 
carimbo do profissional. Só poderá ser verbal em situação de emergência. 
Princípio Ativo: é a substância isolada do órgão animal ou vegetal, que contém 
atividade farmacológica. 
 
 
2.2 CONCEITOS SOBRE DOSAGEM 
Posologia: É o estudo das doses de administração dos medicamentos. 
Dose: é uma quantidade de uma droga que quando administrada no organismo produz 
um efeito terapêutico. Classificam-se em: 
1. Dose mínima: é a menor quantidade de um medicamento capaz de produzir o efeito 
terapêutico. 
2. Dose máxima: é a maior quantidade de um medicamento capaz de reproduzir o efeito 
terapêutico. Se esta dose for ultrapassada ocorrerá efeitos tóxicos ao organismo 
doente. 
3. Dose tóxica: é a quantidade de medicamento que ultrapassa a dose máxima, causando 
perturbações, intoxicações ao organismo, até a morte. 
4. Dose Letal; é a quantidade de um medicamento que causa a MORTE. 
 
 Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa 
 
 
 
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03 
LEGISLAÇÃO DIANTE DA TERAPIA 
MEDICAMENTOSA 
 
 
 
 
3.1 DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
Artigo 1° A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da 
coletividade. Atua na promoção, proteção; recuperação da saúde das pessoas, respeitando os 
preceitos éticos e legais. 
Artigo 14° Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal. 
 
 
3.2 DAS RESPONSABILIDADES 
Artigo 16° Assegurar ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos decorrentes 
de imperícia, negligência e imprudência. 
Artigo 17° Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar 
encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro de si e para a clientela. 
Artigo 18° Manter-se atualizado, ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos 
e culturais, em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da profissão. 
 
 
Unidade 3 – Legislação Diante da Terapia Medicamentosa 
 
 
 
 
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3.3 DOS DEVERES 
Artigo 24° Prestar à clientela assistência de Enfermagem livre dos riscos recorrentes de 
imperícia. 
Artigo 26° Prestar adequadas informações ao cliente e família a respeito de 
assistência de enfermagem, possíveis benefícios, riscos e consequências possam ocorrer. 
Artigo 33° Proteger o cliente contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou 
imprudência por parte de qualquer membro da equipe da saúde. 
 
 
3.4 DAS PROIBIÇÕES 
Artigo 47° Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que compõe e 
da existência de risco para o cliente. 
Artigo 50° Executar prescrições terapêuticas quando contrárias à segurança do 
cliente. 
Artigo 71° Cumprir as normas do Conselho Federal e Regional de Enfermagem. Um 
profissional da equipe de enfermagem que administra uma medicação deve conhecer bem a 
Legislação que regulamenta o exercício de sua profissão e as normas da instituição em que 
trabalha o exercício de sua profissão e as normas da instituição em que trabalha, realizando 
assim a medicação conforme a prescrição médica. (DOS DEVERES DISCIPLINARES). 
 
 Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa 
 
 
 
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04 
FARMACODINÂMICA 
 
 
 
 
É o estudo dos mecanismos relacionados às drogas, que produzem alterações bioquímicasou fisiológicas no organismo. A interação, a nível celular, entre um medicamento e certos 
componentes celulares – proteínas, enzimas ou receptores-alvo, representa a ação do 
fármaco. A resposta decorrente dessa ação é o efeito do medicamento. 
 
(FOTO DISPONIVEL EM GOOGLE) 
O antagonismo: Conceitua como a Redução do efeito de um fármaco pela ação de 
outro. Fármacos Antagonistas – Interage com um receptor, mas não estimula, impede as 
ações de um agonista. Podem ser competitivos (compete com o agonista pelos sítios 
receptores) ou não competitivos (liga-se aos sítios receptores e bloqueia os efeitos do 
agonista). 
Unidade 4 – Farmacodinâmica 
 
 
 
 
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 Tipos de Antagonismo: 
 Fisiológico: Dois agentes, mecanismos diferentes, exibem efeitos opostos. Ex.: 
Histamina – Noradrenalina 
 Farmacológico: Concorrentes por receptores ou sobre a mesma estrutura. Ex.: 
Atropina – Acetilcolina 
 Físico: Mecanismo puramente físico Ex.: Carvão Ativado – Metais (Chumbo, Ferro) 
 Químico: Agentes reagem entre si quimicamente. Ex.: Permanganato de Potássio – 
Alcaloides. 
 
 Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa 
 
 
 
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05 
FARMACOCINÉTICA 
 
 
 
 
5.1 CONCEITO 
É o caminho que o [[medicamento]] faz no organismo. Não se trata do estudo do seu 
mecanismo de ação mais sim as etapas que a [[droga]] sofre desde a administração até a 
excreção, que são: absorção, distribuição, bio-transformação e excreção. Note também que 
uma vez as a droga no organismo, essas etapas ocorrem de forma simultânea. 
 
 
5.2 FASES DA FARMACOCINÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Droga no local de administração 
1. Absorção 
2. Distribuição 
Drogas no Plasma 
Drogas no Tecido 
Metabólitos nos Tecidos 
Drogas e/ou Metabólitos na Urina, Fezes e Bile 
3. Metabolismo 
(Biotransformação) 
4. Eliminação 
Unidade 5 – Farmacocinética 
 
 
 
 
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ABSORÇÃO: processo que acontece com a droga até que ela entre na circulação 
sistêmica. 
Absorção farmacológica; A absorção é a primeira etapa que começa com a escolha 
da via de administração até o momento que a droga entra na corrente sanguínea. Vias de 
administração como intravenosa e intra-arterial não passam por essa etapa, entram direto na 
circulação sanguínea. Existem fatores interferem nessa etapa, dentre estes temos: o pH do 
meio, forma farmacêutica e patologias (úlceras por exemplo), dose da droga a ser 
administrada, concentração da droga na circulação sistêmica, concentração da droga no local 
de ação, distribuição da droga organicamente, as drogas nos tecidos de distribuição e a 
eliminação metabolizada ou excretada. Temos ainda um fator a ser relevado que é a 
característica química da droga, pois esta interfere no processo de absorção. 
DISTRIBUIÇÃO: dispersão da droga pelo organismo (do espaço intra vascular para 
o extra vascular). 
Nesta etapa a droga é distribuída no organismo através da circulação. O 
processamento da droga no organismo passa em primeiramente nos órgãos de maior 
vascularização (como SNC, pulmão, coração) e depois sofre redistribuição aos tecidos de 
menos irrigação (tecido adiposo, por exemplo). É nessa etapa em que a droga chega ao ponto 
onde vai atuar. Nessa etapa poderá ocorrer: baixa concentração de proteínas plasmáticas 
(necessárias para a formação da fração ligada) como desnutrição, hepatite e cirrose, que 
destroem hepatócitos, que são células produtoras de proteínas plasmáticas, reduzindo assim 
o nível destas no sangue. 
BIOTRANSFORMAÇÃO: é a transformação da droga “mãe” em outros 
compostos. Droga A Droga B (mais polar) 
É observado duas etapas na biotransformação - Fase 1: etapas de oxidação, redução 
e hidrólise; Fase 2: conjugação com o ácido glicurônico. A fase 1 não é um processo 
obrigatório, variando de droga para droga e diferente da fase 2, obrigatória a todas as drogas. 
O fígado é o órgão que prepara a droga para a excreção. Essa é a fase que prepara a droga 
para a excreção. 
EXCREÇÃO: da droga do organismo 
Fármacos hidrossolúveis, carregados ionicamente, são filtrados nos glomérulos ou 
secretados nos túbulos renais, não sofrendo reabsorção tubular, pois têm dificuldade em 
atravessar membranas. Excretam-se, portanto, na forma ativa do fármaco. Os sítios de 
excreção denominam-se emunctórios e, além do rim, incluem: Pulmões; Fezes; Secreção 
biliar; Suor; Lágrimas; Saliva; e Leite materno. 
 
 Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa 
 
 
 
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06 
FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
6.1 SÓLIDO 
Grânulos - São formas farmacêuticas composta de um pó ou uma mistura de pós umedecidos 
e submetidos a secagem para produzir grânulos de tamanho desejado. 
Cápsulas - São formas farmacêuticas sólidas, as quais uma ou mais substâncias 
medicinais e/ou inertes são acondicionadas em um invólucro à base de gelatina. As cápsulas 
gelatinosas podem ser duras ou moles. São administradas por via oral e possuem 
propriedades de desintegrarem-se e dissolverem-se no tubo digestivo. 
Tabletes ou comprimidos - São formas farmacêuticas sólidas de forma variável, 
cilíndrica ou discoide, obtidas por compressão de medicamentos mais o excipiente. 
Drágeas - São formas farmacêuticas obtidas pelo revestimento de comprimidos. Para 
este fim, se utiliza diversas substâncias, como: queratina, ácido esteárico e gelatina 
endurecida com formaldeído. 
Pastilhas - São formas sólidas destinadas a se dissolverem lentamente na boca, 
constituída por grande quantidade de açúcar e mucilagens associadas a princípios 
medicamentosos. 
Supositórios - São preparações farmacêuticas sólidas, à base de substância fundível 
pelo calor natural do corpo, destinado a ser introduzido no reto, gerando amolecimento ou 
dissolução do fármaco. 
Óvulos - São formas farmacêuticas obtidas por compressão ou moldagem para 
aplicação vaginal, onde devem se dissolver para exercerem uma ação local. O excipiente em 
geral é a glicerina. 
Unidade 6 – Formas de Apresentação dos Medicamentos 
 
 
 
 
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Emplastros - Forma farmacêutica que se dissolve à temperatura do corpo, aderindo-
se à pele. É usado como esparadrapo. 
 
 
6.2 LIQUÍDO 
Soluções - São preparados líquidos obtidos por dissolução de substâncias químicas em água. 
Loções - São soluções que impregnam na pele; veículo é aquoso e usado sem fricção. 
Sua fluidez permite aplicação rápida e uniforme sobreuma ampla superfície. 
Emulsão - É uma forma farmacêutica líquida de aspecto cremoso feito com a mistura 
de um líquido em óleo. Como agentes emulsionantes utiliza-se a goma arábica e a gelatina. 
Suspensão - São formas farmacêuticas que contêm partículas finas de substâncias 
ativa em dispersão relativamente uniforme. Deve ser agitado antes do uso. 
Extratos fluidos (Elixir) - São soluções hidroalcóolicas de constituintes solúveis de 
drogas vegetais. 
Injeções - São preparações estéreis de soluções, emulsões ou suspensões destinadas 
à administração parenteral. 
 
 Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa 
 
 
 
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07 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
7.1 VIA NASAL 
CONCEITO - Instilação de medicamentos pelas narinas. Podem ser instilados em forma de 
gotas, spray (com a utilização de um atomizador), ou aerossol (com a utilização de um 
nebulizador). 
OBJETIVOS - Prevenir, proteger, aliviar sintomas e tratar; Facilitar remoção de 
secreções e corpo estranho; e/ou Promover anestesia local para exames rinológicos, 
laringoscopia, broncoscopia e intubação nasotraqueal. 
A instilação de medicamentos por via nasal está contraindicada: 
 Clientes com obstruções nasais e traumatismos; 
 Epistaxe, rinorragia ou rinorreia; 
 Cirurgias de vias respiratórias superiores, no pós-operatório imediato. 
 
 
7.2 VIA OCULAR 
CONCEITO - Consiste na aplicação de colírios e pomadas oftálmicas nos olhos. 
OBJETIVOS - Prevenir, proteger, aliviar sintomas e tratar; Anestesiar o olho para 
intervenções; Auxiliar na investigação diagnóstica; Lubrificar os olhos; Evitar ulceração da 
córnea; Provocar dilatação da pupila (midríase) ou constricção da pupila (miose). 
Unidade 7 – Vias de Administração dos Medicamentos 
 
 
 
 
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Deve-se atentar - Não encostar o recipiente da medicação no olho do paciente; 
Medicação ocular é exclusiva de cada paciente; O preparo e acondicionamento das 
medicações são de responsabilidade da enfermagem, mantendo-a em locais limpos e secos 
e sem umidade; No caso do paciente ter que utilizar colírio e pomada no mesmo tratamento, 
pingar primeiro o colírio e, após 5 minutos, fazer uso da pomada. Nunca inverter a ordem, 
uma vez que a pomada adere à superfície ocular, promovendo uma barreira que impedirá o 
contato do colírio com a área tratada; Manter os frascos de colírio sempre bem fechados. 
 
 
7.3 VIA ORAL 
A administração por via oral é o método mais seguro, mas conveniente e mais barato. 
Medicamentos para administração oral encontram-se disponíveis em várias apresentações: 
comprimidos, comprimidos com revestimento entérico, cápsulas, xarope, elixir, óleo, 
suspensão, pó e grânulos. 
São indicados nas seguintes situações - Para todos os clientes em que o tratamento 
por via oral seja considerado seguro e eficiente e que possam ingerir medicamentos pela 
boca, sem nenhum prejuízo para o cliente e nem para o tratamento; Clientes que não possuam 
dificuldade para engolir; Clientes orientados e lúcidos; Crianças pequenas. 
Ressalva-se - Alguns comprimidos podem ser macerados e misturados a água; Os 
comprimidos com revestimentos protetores estomacais devem ser tomados inteiros; 
As desvantagens desta via são - Pode acarretar irritação gástrica; Não é possível 
controlar totalmente a quantidade de medicamento absorvido pelo organismo; É uma via 
lenta, quanto à absorção; Está contraindicada em pacientes comatosos e com dificuldades de 
deglutição. Os medicamentos devem ser ingeridos de preferência fora do horário das 
refeições, para obter uma absorção mais rápida. 
 
 
7.4 VIA RETAL 
Define como administração de medicamentos na mucosa retal através do orifício anal. 
Indicados para - Clientes com restrição por via oral e/ou vomitando; Clientes com 
constipação intestinal, febre, dor, prurido anal, retenção de gazes e outros; Clientes com 
afecções no cólon distal; Clientes com crise convulsiva; Clientes que se submeterão à 
exames radiológicos ou endoscópios de cólon; e Perioperatório. 
Essa via de medicação está contraindicada quando cliente estiver: Com diarreia; 
Lesões e perfurações no reto; Incapacidade de reter a medicação; Arritmias cardíacas e 
infartados (estimulação vagal); caso haja resistência na introdução do supositório, não forçar 
a entrada. Interromper o procedimento e comunicar a equipe médica. 
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deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
7.5 VIA INTRADÉRMICA 
É a introdução de medicação diretamente na derme, por meio de punção. Possui como 
objetivos - Implementar a prescrição médica, obtendo uma resposta farmacológica 
adequada, através de pequenos volumes nas camadas mais externas da pele; Realização de 
teste de sensibilização (respostas para alergias) e/ou tuberculose (PPD) e, ainda como via de 
administração de vacinas (alergias e BCG). Essa via é indicada para a administração de 
vacinas e como auxiliares em testes diagnósticos e de sensibilidade. 
Salienta-se que deva evitar à aplicação próximos as áreas hiperemiadas, com 
cicatrizes, inflamações, herniações, feridas operatórias ou escoriações; usar sempre seringas 
e agulhas apropriadas e descartáveis; nunca reencapar agulha; e realizar rodízio de locais; 
 
 
7.6 VIA INTRAMUSCULAR 
É a aplicação de medicamento no tecido muscular, devendo-se levar em conta: massa 
muscular suficientemente grande para absorver o medicamento, espessura do tecido adiposo, 
idade do paciente, irritabilidade da droga e distância em relação a vasos e nervos importantes, 
na escolha do local para a aplicação. Possui como objetivos - Promover a absorção sistêmica 
de medicamentos por via parenteral; - Obter uma absorção mais rápida do que pelas vias 
enteral e subcutânea; aplicar os medicamentos contraindicados por outra via. 
Ponto importante - Realizar rodízios dos locais para evitar lipodistrofias; não 
misturar medicamentos distintos na mesma seringa para serem administrados; em crianças, 
escolher os locais de aplicação, de acordo com a idade, o peso, o desenvolvimento muscular, 
a quantidade do tecido subcutâneo e o tipo do medicamento. Em crianças menores de 2 anos 
utilizar o músculo vasto lateral da coxa e nos maiores de 3 anos, que andam no mínimo há 
um ano, escolher o dorso glúteo e o ventro glúteo, preferencialmente; utilizar o método em 
“Z” em clientes que recebem injeções por período prolongado, idosos com massa muscular 
reduzida e para a aplicação de certos agentes, como o ferro. 
 
 
7.7 VIA SUBCUTÂNEA 
Aplicação de medicamento no tecido subcutâneo. Objetivos - Absorção gradual e sistêmica 
de medicamentos por via parenteral; obter uma absorção mais rápida do que pela via enteral. 
Está indicada para clientes com necessidades de administração de insulina, anticoagulantes, 
vacinas ou outros medicamentos indicados por esta via. 
Unidade 7 – Vias de Administração dos Medicamentos 
 
 
 
 
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Ressalta seguintes pontos - Evitar aplicação próxima à região inguinal, às 
articulações e à cicatriz umbilical, na cintura e na linha mediana do abdome e face anterior 
do antebraço; mudar diariamente o local de aplicação; observar estado geral do paciente 
antes, durante e após a aplicação; evitar áreas inflamadas, hipotróficas, com nódulos, 
paresias e plegias, pois podem dificultar a absorção do medicamento. Não aplicar em 
cicatrizes, locais com edema, manchas de nascença, membro superior do lado de cirurgia de 
mastectomia radical ou de fístula arteriovenosa, abdome gravídico e doenças vasculares 
periféricas oclusivas. Também está contraindicado em casos de situações emergenciais 
como: choque hipovolêmico, distúrbios graves de coagulação, grandes queimaduras e 
desidratação grave. 
 
 
7.8 VIA ENDOVENOSA 
Consiste na introdução de medicamento e ou soluções diretamente na veia (corrente 
sanguínea), através de punção venosa com a finalidade de absorção rápida da substância em 
uso, sejam elas: soluções hipertônicas, isotônicas, hipotônicas, sais orgânicos, eletrólitos e 
medicamentos que deverão ter solubilidade sanguínea e estar livre de cristais ou qualquer 
outra partícula visível em suspensão. Indicativo - Sempre que houver indicação para que o 
medicamento ou solução seja absorvido de imediato e por completo, e nos casos de grandes 
doses de medicamentos por fluxo contínuo ou intermitente, por período determinado. Em 
casos de possíveis reações verificadas logo após o início de terapia endovenosa, devem 
cessar logo que interrompida. 
 
 Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa 
 
 
 
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08 
GRUPOS FARMACOLÓGICOS 
 
 
 
 
8.1 ANTIBIÓTICOS 
São substâncias produzidas por células vivas que inibem ou matam os microrganismos, 
podem ser feitas a partir de: fungos, bactérias, e leveduras e de forma sintética. Os 
antibióticos podem ser de amplo espectro ou de espectro (eficaz contra muitos 
microrganismos), ou podem ser de espectro limitado (eficaz contra alguns microrganismos). 
Podem ser ainda: Bactericidas, provocando a destruição das bactérias 
Bacteriostáticos bloqueando sua multiplicação. 
ß-Lactâmicos - Possui em comum no seu núcleo estrutural o anel ß-lactâmico, o qual 
confere atividade bactericida. Conforme a característica da cadeia lateral definem-se seu 
espectro de ação e suas propriedades farmacológicas. Pertencem a este grupo: 
 Penicilinas 
 Cefalosporinas 
 Carbapenens 
 Monobactans 
O mecanismo de ação dos antimicrobianos ß-lactâmicos resulta em parte da sua 
habilidade de interferir com a síntese do peptideoglicano (responsável pela integridade da 
parede bacteriana). 
Para que isto ocorra: 
1. Devem penetrar na bactéria através das porinas presentes na membrana externa da 
parede celular bacteriana; 
2. Não devem ser destruídos pelas ß-lactamases produzidas pelas bactérias; 
Unidade 8 – Grupos Farmacológicos 
 
 
 
 
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3. Devem ligar-se e inibir as proteínas ligadoras de penicilina (PLP) responsáveis pelo 
passo final da síntese da parede bacteriana. 
Quinolonas - utilizadas no início dos anos 60, com a introdução do ácido nalidíxico 
na prática clínica. No início dos anos 80, com o acréscimo de um átomo de flúor na posição 
6 do anel quinolônico, surgiram as fluorquinolonas (principal representante: ciprofloxacina), 
com aumento do espectro, para os bacilos gram-negativos e boa atividade contra alguns 
cocos gram-positivos, porém, pouca ou nenhuma ação sobre Streptococcus spp., 
Enterococus spp. e anaeróbios. 
Este foi um dos principais motivos para o desenvolvimento das novas quinolonas: 
levofloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina e gemifloxacina. Recentemente, foram descritas 
alterações nos níveis de glicemia com o uso dessas quinolonas mais associadas com a 
gatifloxacina, sobretudo em pacientes idosos e diabéticos, motivo pelo qual essa quinolona 
foi retirada de mercado. 
Seu mecanismo de ação consiste na inibição da atividade da DNA girase ou 
topoisomerase II, enzima essencial à sobrevivência bacteriana. A DNA girase torna a 
molécula de DNA compacta e biologicamente ativa. Ao inibir essa enzima, a molécula de 
DNA passa a ocupar grande espaço no interior da bactéria e suas extremidades livres 
determinam síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas, determinando a morte 
das bactérias. Também inibem, in vitro, a topoisomerase IV, porém não é conhecido se este 
fato contribui para a ação antibacteriana. 
Glicopeptídeos - Os principais representantes deste grupo são: vancomicina, 
teicoplanina e ramoplanina. Diversos glicopeptídeos estão em fase de pesquisa clínica e não 
são disponíveis no mercado nacional. 
Vancomicina - Foi introduzida para uso clínico em 1958, mas sua utilização em 
maior escala iniciou-se nos anos 80, com o surgimento de infecções por estafilococos 
resistentes à oxacilina e redução da toxicidade por purificação das preparações disponíveis. 
Teicoplanina - É amplamente utilizada na Europa para o tratamento de infecções por 
germes Gram-positivos. Quimicamente similar à vancomicina, mas apresenta maior 
lipossolubilidade que resulta em excelente penetração tecidual e meia-vida prolongada, 
entretanto, tem pouca penetração na barreira liquórica. 
Apresentam um múltiplo mecanismo de ação, inibindo a síntese do peptideoglicano, 
além de alterar a permeabilidade da membrana citoplasmática e interferir na síntese de RNA 
citoplasmático. Desta forma, inibem a síntese da parede celular bacteriana. 
Macrolídeos - São um grupo de antimicrobianos quimicamente constituídos por um 
anel macrocíclico de lactona, ao qual ligam-se um ou mais açúcares. Pertencem a este grupo 
azitromicina, claritromicina, eritromicina, espiramicina, miocamicina, roxitromicina, etc. O 
espectro de ação é semelhante, diferindo apenas na potência contra alguns microrganismos. 
Sua ação ocorre através da inibição da síntese protéica dependente de RNA, através 
da ligação em receptores localizados na porção 50S do ribossoma, particularmente na 
molécula 23S do RNA, impedindo as reações de transpeptidação e translocação. 
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Nitroimidazólicos - O principal representante deste grupo de drogas é o 
metronidazol, que foi introduzido em 1959 para o tratamento da tricomoníase vaginal. O 
metronidazol é um bactericida potente, com excelente atividade contra bactérias anaeróbicas 
estritas (cocos gram-positivos, bacilos gram-negativos, bacilos gram-positivos) e certos 
protozoários como amebíase, tricomoníase e giardíase. 
O mecanismo de ação consiste - Após a entrada na célula, por difusão passiva, o 
antimicrobiano é ativado por um processo de redução. O grupo nitro da droga atua como 
receptor de elétrons, levando à liberação de compostos tóxicos e radicaislivres que atuam 
no DNA, inativando-o e impedindo a síntese enzimática das bactérias. 
As bactérias aeróbicas não possuem enzimas que reduzam a droga, e não formam, 
portanto, os compostos tóxicos intermediários com atividade antibacteriana. 
Estreptograminas - São macromoléculas da mesma família dos macrolídeos e 
lincosaminas que embora não possuam relação química, apresentam algumas propriedades 
semelhantes, como mecanismo de ação, espectro antimicrobiano, características 
farmacocinéticas e farmacodinâmicas e indicações clínicas. 
A quinopristina e dalfonopristina são derivados da pristinamicina IA e IIB, 
respectivamente. Cada derivado tem atividade antibacteriana limitada, mas em conjunto 
apresentam um marcado aumento desta atividade, sendo, portanto, sinérgicos, sobretudo na 
razão de 30/70 (quinopristina e dalfonopristina) respectivamente. 
Sulfonamidas - A sulfacrisoidina foi o primeiro agente antimicrobiano utilizado 
clinicamente, em 1935, marcando o início da moderna era da quimioterapia antimicrobiana. 
São bacteriostáticos derivados da sulfanilamida, que têm estrutura similar à do ácido para-
aminobenzóico. O grupo das sulfonamidas compreende seis drogas principais: 
sulfanilamida, sulfisoxazol, sulfacetamida, ácido para-aminobenzóico, sulfadiazina e 
sulfametoxazol, sendo as duas últimas de maior importância clínica. 
As sulfonamidas têm efeito bacteriostático e inibem o metabolismo do ácido fólico, 
por mecanismo competitivo. As células humanas conseguem aproveitar o folato exógeno 
para o metabolismo, enquanto as bactérias dependem da produção endógena. 
O sulfametoxazol é comumente empregado em associação com o trimetoprim, uma 
diamino-pirimidina, associação mais conhecida como cotrimoxazol. O efeito das duas 
drogas é sinérgico, pois atuam em passos diferentes da síntese do ácido tetra-hidrofólico 
(folínico), necessária para a síntese dos ácidos nucléicos. O sulfametoxazol inibe um passo 
intermediário da reação e o trimetoprim a formação do metabólito ativo do ácido tetra-
hidrofólico no final do processo. 
Tetraciclinas - Antimicrobianos primariamente bacteriostáticos, quando em 
concentrações terapêuticas. Apresentam amplo espectro de ação, incluindo bactérias gram-
positivas, gram-negativas aeróbias e anaeróbias, espiroquetas, riquétsias, micoplasma, 
clamídias e alguns protozoários. 
As tetraciclinas entram na célula por difusão, em um processo dependente de gasto 
de energia. Ligam-se, de maneira reversível, à porção 30S do ribossoma, bloqueando a 
ligação do RNA transportador, impedindo a síntese protéica. 
https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/macrolideos.htm
https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/lincosaminas.htm
Unidade 8 – Grupos Farmacológicos 
 
 
 
 
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8.2 ANTIPARASITÁRIOS 
São drogas que atuam sobre as parasitoses, provocando sua expulsão ou morte sem lesar de 
forma grave o hospedeiro. 
1. Antiprotozoários 
 Coroquina (Cloroquina) - plasmodium = malária 
 Metronídazol (Flagyl) - giárdia tricomonas 
 Tinidazol (Pletil) - giárdia e tricomonas 
2. Anti-helmínticos 
 Piperazina (Xarope de piperazina) - áscaris e oxiúros 
 levamisol (Ascaridil) - ascaris 
 mebendazol (Pantelmin) - ascaris. Oxiuros. Ancilotomideos, trjcocefalos. Teníase 
 Tiabendazol (Helmiben) - estrongil6ides. Oxiuros. Ascaris e ancilostomideos 
 praziquantel (Cisticid) - teníase e neurocisticercose 
 niclosamida (Atenase) - teníase 
 Albendazol (Zolben) - idem mebendazol 
 
 
8.3 ANTI-HIPERTENSIVOS 
Substâncias capazes de diminuir a pressão sanguínea, por mecanismos diferentes. 
Classe - Diuréticos 
Mecanismo de ação - Efeito diurético e natriurético. Os diuréticos de alça são 
reservados para hipertensão associada a insuficiência renal com clearance de creatinina 
abaixo de 30ML/min e na insuficiência cardíaca com retenção de volume. 
Reações adversa - Hipopotassemia, hipomagnesemia, arritmias ventriculares, 
hiperuricemia, intolerância à glicose, aumento de triglicerídeos (evento transitório e de 
significância clínica não comprovada). 
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Exemplos – Tiazídicos; Clortalidona; Hidroclorotiazida; Diuréticos de alça 
Furosemida; Poupadores de potássio Espironolactona. 
Classe - Inibidores adrenérgicos 
Mecanismo de ação - Bloqueiam os receptores alfa-adrenérgicos. Efeito discreto 
como monoterapia. Induzem tolerância. Melhora discreta no metabolismo lipídico e dos 
pacientes com hipertrofia prostática benigna. 
Reações adversa - Hipotensão postural no início do tratamento, palpitações, astenia 
Exemplos – Alfametildopa; Clonidina. 
Classe - Betabloqueadores 
Mecanismo de ação - Bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos, causando 
diminuição inicial do débito cardíaco, redução da secreção da renina, readaptação dos 
barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas. 
Reações adversa - Broncoespasmo, bradicardia, distúrbios da condução 
atrioventricular, vasoconstricção periférica, insônia, pesadelos, depressão psíquica, astenia 
e disfunção sexual, intolerância à glicose, hipertrigliceridemia, elevação do LDL e redução 
do HDL. 
Exemplos –Propranolol; Atenolol 
Classe - Alfa e betabloqueadores 
Mecanismo de ação - Bloqueiam os receptores alfa e beta- adrenérgicos, causando 
diminuição inicial do débito cardíaco, redução da secreção da renina, readaptação dos 
barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas, melhora discreta do 
perfil lipídico e dos sintomas dos pacientes com hipertrofia prostática benigna 
Reações adversa - Broncoespasmo, bradicardia, distúrbios da condução 
atrioventricular, vasoconstricção periférica, insônia, pesadelos, depressão psíquica, astenia 
e disfunção sexual, intolerância à glicose, hipertrigliceridemia, elevação do LDL e redução 
do HDL, astenia, hipotensão postural, mais evidente na primeira dose 
Exemplos - Carvedilol 
Classe - Bloqueadores dos canais de Cálcio 
Mecanismo de ação - Redução da resistência vascular periférica por diminuição da 
concentração de cálcio nas células musculares lisas 
Reações adversa - Cefaleia, tontura, rubor facial e edema de extremidades, hipertrofia 
gengival, obstipação intestinal. Verapamil e diltiazem podem provocar depressão 
miocárdica e bloqueio atrioventricular. 
Exemplos - Fenilalquilaminas Verapamil; Benzatiazepinas Diltiazem; 
Diidropiridinas Anlodipina. 
Unidade 8 – Grupos Farmacológicos 
 
 
 
 
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Classe - Inibidores da ECA 
Mecanismo de ação - Bloqueio da transformação da AT1 em 2 no sangue e nos 
tecidos. A longo prazo retardam o declínio da função renal em pacientes nefropatas 
Reações adversa - Tosse seca, alteração do paladar, erupção cutânea e edema 
angioneurótico, hiperpotassemia e aumento da uréia e creatinina na insuficiência renal (a 
longo prazo prepondera o efeito nefroprotetor). Não usar na gravidez e usar com cautela naadolescência e em mulheres em idade fértil 
Exemplos - Captopril Enalapril 
Classe - Bloqueadores dos receptores da AT1 
Mecanismo de ação - Antagonizam a ação da AT1 por meio do bloqueio específico 
de seus receptores AT1. Tem efeito benéfico na ICC e nefroprotetor no paciente diabético. 
Reações adversa - Tontura, reação de hipersensibilidade cutânea. As precauções de 
uso são semelhantes aos dos inibidores da ECA 
Exemplos - Losartana Candesartan 
Classe - Vasodilatadores diretos 
Mecanismo de ação - Atuam sobre a musculatura da parede vascular, promovendo 
relaxamento muscular com consequente vasodilatação e redução da resistência vascular. 
Exemplo – Hidralazina 
 
 
8.4 ANTIMICÓTICOS 
Também conhecido como antifúngicos, são utilizados no tratamento de infecções por 
fungos. Os mesmos são divididos em classes farmacêuticas (Morfolinas, Polienicos, 
Azolicos, Benzilaminas, Etanolaminas, Oxaspiros, Equinocandinas, Alilaminas). 
 
 
8.5 ANTIVIRAIS 
São drogas úteis na profilaxia de vírus, utilizados nas infecções virais (herpes, meningites) 
e no controle do vírus da AIDS. Os antivirais são classificados de acordo com sua forma de 
ação (Inibidores nucleosídicos da transcriptase reversa; inibidores não nucleosídicos; 
Inibidores de protease; Inibidores da DNA-polimerase; Inibidores da fusão do HIV; 
Imunomoduladores; Inibidores da liberação e desmontagem viral). 
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8.6 ANTIPARASITÁRIOS 
São drogas atuantes em parasitoses, sem prejuízo para o hospedeiro. As classes disponíveis 
são, protozoonoses, metazoários (helmintos), cestódeos (platelmintos), trematódeos 
(fascíolas). 
 
 
8.7 ANTI-HISTAMÍNICOS 
Utilizados na terapia de processos alérgicos associados ao trato respiratório (rinite, 
resfriado), na cinetose e vertigem e nas alergias de pele (urticária, dermatite de contato e 
atópica). 
 
 
8.8 ANTICOAGULANTES 
Drogas utilizadas no tratamento de disfunções da homeostasia. Atua na prevenção de 
acontecimentos tromboembólicos relacionados a condições clínicas como a fibrilação atrial, 
tromboembolismo venoso e pulmonar, próteses valvares, associadas a cardiopatias 
estruturais ou secundárias a complicações de um infarto, entre outras circunstâncias clínicas. 
 
 
8.9 BRONCODILATADORES 
Promovem a dilatação brônquica, promovendo melhor oxigenação. Os medicamentos 
broncodilatadores pertencem a três grupos principais: agonistas beta-2 (ação curta e longa), 
as xantinas e os antagonistas dos receptores muscarínicos. 
 
 
8.10 ANALGÉSICOS OPIOIDES E NÃO OPIOIDES 
Analgésicos opioides - Atuam no controle da dor. Utilizados nas dores severas. 
Analgésicos não opioides - controlam a dor leve a moderada. 
Unidade 8 – Grupos Farmacológicos 
 
 
 
 
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8.11 ANTICONVULSIVANTES 
Drogas utilizadas para a prevenção e tratamento das crises convulsivas e epiléticas, 
neuralgias e também no tratamento de transtornos de humor, como transtorno bipolar e 
ciclotimia. Os mesmos funcionam como um supressor rápido do excesso de sinapses, 
resfriando o corpo nas crises. 
 
 
8.12 ANTIPARKINSONIANO 
Possuem o objetivo de reverter o tremor, a rigidez e a bradicinesia. (Usado para o controle 
da doença de Parkinson). 
 
 
8.13 ANTIDEPRESSIVOS 
Com atuação em transtornos do estado do ânimo e do humor. A classe engloba não somente 
sintomas depressivos, mais, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, transtorno 
obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático, e até em doenças orgânicas, como a 
fibromialgia e tensão pré-menstrual. Existem 6 classes de antidepressivos - Inibidores 
seletivos da recaptação de serotonina (ISRS); Inibidores seletivos da recaptação da 
serotonina e da noradrenalina (ISRSN ou SNRI); Antidepressivos tricíclicos; 
Antidepressivos tetracíclicos; Inibidores da MAO; e Antidepressivos atípicos. 
 
 
8.14 ANSIOLÍTICOS 
Utilizados para problemas que vão desde problemas do sono até crises convulsivas. Possuem 
efeito sedativo (reduzindo a atividade, causando sonolência e induzindo à calma) ou 
hipnótico (induzindo ao sono). 
A maioria dos ansiolíticos atuam em um neurotransmissor denominado GABA, 
atuando sob seus receptores e melhorando sua afinidade. Os ansiolíticos se dividem entre 
benzodiazepínicos e barbitúricos. 
 
https://www.vittude.com/blog/insonia-quando-procurar-tratamento/
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8.15 ANTIEMÉTICOS 
Drogas destinada a promover o alívio dos sintomas relacionados às náuseas (enjoos) e êmese 
(vômito). 
 
 
8.16 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS 
Usadas no tratamento das dores de leve a moderada intensidade e nas inflamações, 
principalmente a nível osteoarticular. Todos os anti-inflamatórios apresentam três efeitos 
básicos: Antipirético (abaixa a febre); Analgésico (combate a dor); e Anti-inflamatório 
(reduz a inflamação). 
 
 
8.17 HIPOGLICEMIANTES 
Com finalidade de regulação e controle da glicemia. Possui mecanismos de ação diferentes 
conforme classe divididas – Sulfoniluréias (umento do suprimento insulínico, os chamados 
secretagogos de insulina); Biguanidas e Tiazolidinadionas (Aumento da ação insulínica, 
também conhecidos como sensibilizadores da insulina); Inibidores da alfa-glicosidase 
(Inibidores da absorção rápida de carboidratos, pois atuam retardando a sua absorção). 
 
 
8.18 ANTIÁCIDOS 
Utilizados para diminuir a acidez aumentando o pH do estômago. Agem interagindo com o 
ácido estomacal elevando o pH de (em média) 2,0 para valores entre 3,5 e 5,0. A ação é 
praticamente instantânea podendo chegar até um minuto, e dependendo do nível de acidez e 
a patologia apresentada seus efeitos podem chegar a durar até 1 hora. 
 
 
8.19 DIURÉTICOS 
Qualquer substancia que promova a diurese. Possui mecanismos diferentes dentre as classes 
existentes (diuréticos de alça, diuréticos tiazídicos, poupadores de potássio), porém se tem 
como finalidade aumento da excreção de água pelos rins. 
Unidade 9 – Cálculo de Medicação 
 
 
 
 
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09 
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO 
 
 
 
 
9.1 UNIDADES DE MEDIDA 
1 mililitro 
20 gotas 
1 gota 
1 grama 
1 litro 
1 colher de sopa 
1 colher de sobremesa 
1 colher de chá 
1 colher de café 
= 
= 
= 
= 
= 
= 
= 
= 
= 
20 gotas 
60 microgotas 
3 microgotas 
1.000 miligramas (mg) 
1.000 mililitros (ml) 
15 mililitros (ml) 
10 mililitros (ml) 
5 mililitros (ml) 
3 mililitros (ml) 
 
Líquidos 
De Para O que fazer? 
Microgotas Gotas Dividir por 3 
Gotas Microgotas Multiplicar por 3 
Microgotas Mililitros Dividir por 60 
Mililitros Microgotas Multiplicar por 60 
Gotas Mililitros Dividir por 20 
Mililitros GotasMultiplicar por 20 
 
Tempo e Peso 
De Para O que fazer? 
Minutos Horas Dividir por 60 
Horas Minutos Multiplicar por 60 
 Atualização em Enfermagem – Terapêutica Medicamentosa 
 
 
 
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Gramas Miligramas Multiplicar por 1.000 
Miligramas Gramas Dividir por 1.000 
 
 
9.2 REGRA DE TRÊS 
Uma das formas mais utilizadas em prática, principalmente na obtenção de resultados entre 
grandezas proporcionais. A Regra de três direta ao aumentar um fator, aumenta-se também 
o outro, diferentemente da regra de três inversa que ocorre uma situação diferente. 
Exemplo - Tenho ampolas de (subs. X) com 2 ml de solução. Quantos ml existem 
em três ampolas? 
Forma direta: 2 ml x 3 ampolas = 6 ml nas três ampolas 
2 ml -------- 1 ampola 
X ml ------- 3 ampolas 
1x = 2x3 = 
X = 6 ml 
Como estruturar uma regra de três: 
1º) Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três direta, pois 
ao aumentar a quantidade de ampolas a quantidade relativa ao volume também aumentará. 
2º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, no caso abaixo, optou-se por 
escrever na mesma coluna as grandezas iguais. 
3°) Na primeira linha coloca-se o que se sabe. Na segunda linha coloca-se o que se 
precisa descobrir, substituindo o valor que falta e o que se procura por x (conhecido como 
Incógnita). 
 
 
9.3 REGRA DE TRÊS COMPOSTA 
Caracteriza onde se tem mais de duas variáveis. Exemplo: Quatro maquinas produzem 800 
caps em 10hs. Quantas caps serão produzidas por 2 maquinas em 5 horas? 
Qtdade manipuladores Qtdade caps Horas de produção 
 4 --------- 800 ------------ 10 
Unidade 9 – Cálculo de Medicação 
 
 
 
 
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 2 --------- X ------------- 5 
Resolução da equação: 
800 = 10.4 
X = 5. 2 X = 8000. 5. 2/ 10.4 X = 8000/40 X = 200 CPS. 
 
 
9.4 DILUIÇÃO 
Temos um soluto (pó/cristal) e deve-se dissolver com um solvente (água destilada/água 
bidestilada/ água de injeção/ soros). 
1º Exemplo: Prescrição Médica – 120 mg de Aminofilina 
Disponível: ampola de Aminofilina. 10 ml c/ 240 mg (240mg/10ml) 
240mg – 10ml 
120mg – x 
240x = 1200mg/ml 
X = 5 ml 
R. Deve-se aspirar 5 ml desta ampola que corresponderá a 120 mg de Aminofilina. 
 
 
9.5 REDILUIÇÃO 
É diluir mais ainda o medicamento, aumentando o volume do solvente (Água Destilada, SF, 
SG ou diluente para injeção), com o objetivo de obter dosagens pequenas, ou seja, 
concentrações menores de soluto, porém com um volume que possa ser trabalhado (aspirado) 
com segurança. Utiliza-se a rediluição quando se necessita de doses bem pequenas, como as 
utilizadas em: neonatologia, pediatria e algumas clínicas especializadas. 
Exemplo - Prescrito Aminofilina 15mg IV, tem-se na unidade, ampolas de 240mg/10 
ml. 
240mg – 10ml 240x= 30 
 3mg – X X = 0,125ml 
 
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9.6 GOTEJAMENTO 
Vol = Volume 
t = Tempo 
min = Minutos 
gts = gotas 
mgts = microgotas 
Volume a ser infundido em ml (V) 
Tempo podendo ser em horas e minutos (T) 
Gotas (gts) 
Microgotas (mgts) 
Então vamos demonstrá-las 
V = volume a ser infundido gts/min= V/Tx3 
T = tempo estipulado para a infusão em horas 
3 = constante 
V = Volume a ser infundido mgts/min= V/T 
T = tempo estipulado para a infusão em horas 
Estas fórmulas só poderão ser utilizadas para t (tempo) em “hora inteira”, isto é, 1h, 
2h, 3h, 10h, etc... 
V = Volume a ser infundido gts/min= V.20/T 
20 = Constante 
T = tempo estipulado para a infusão em minutos 
V = Volume a ser infundido mgts/min= V.60/T 
60 = Constante 
T = tempo estipulado para a infusão em minutos 
Estas fórmulas só poderão ser utilizadas quando t (tempo) for em minutos, ou seja, 
90 min., 30 min., 180 min, etc. 
Unidade 9 – Cálculo de Medicação 
 
 
 
 
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9.7 CÁLCULO DE INSULINOTERAPIA 
 P: quantidade prescrita pelo médico 
 S: graduação da seringa 
 F: concentração do frasco 
 
 
 
Exemplo - Em uma unidade de saúde, foi prescrito a administração de 10 UI de 
insulina regular. No entanto, há apenas frascos de 40 UI e seringas de 80 UI. Portanto, quanto 
de insulina deverá ser aspirada do frasco? 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
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superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 
 
1. Durante seu turno de trabalho às 15 horas, o médico suspende a infusão de soroterapia 
do paciente. No rótulo informava o início da infusão às 9 horas com gotejamento a 40 
gotas por minuto. Qual é o volume que foi infundido no paciente? 
a. 240 ml 
b. 840 ml 
c. 720 ml 
d. 600 ml 
 
2. Foi prescrito 250mL de soro glicofisiológico para serem infundidos em 3 horas. Em 
microgotas, o gotejamento será de, aproximadamente: 
a. 27 – 28 microgotas/minuto. 
b. 31 – 32 microgotas/minuto. 
c. 71 – 72 microgotas/minuto. 
d. 83 – 84 microgotas/minuto. 
 
3. Assinale a alternativa que indica quantos gramas de glicose há em uma ampola de 20 ml 
de glicose a 50%. 
a. 5 gramas. 
b. 10 gramas. 
c. 20 gramas. 
Avaliação 
 
 
 
 
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d. 50 gramas. 
 
4. Foi prescrito 10 ui de insulina regular. Porém, há na unidade apenas frascos de insulina 
regular de 40 UI e seringa de insulina de 80 UI. Quanto de insulina deve aspirado para 
ser atendida a administração prescrita? 
a. 10 UI. 
b. 2,5 UI 
c. 15 UI 
d. 20 UI. 
 
5. Foi prescrito 20 UI de insulina NPH para uma paciente que se encontra na enfermaria. 
Na unidade, há disponível frasco de insulina NPH de 100 UI/ml e seringas de 3 ml. Qual 
ovolume de insulina que deverá ser aspirado? 
a. 0,1 mL. 
b. 0,2 mL. 
c. 0,3 mL. 
d. 0,4 mL. 
 
6. A unidade de saúde dispõe de frascos de Penicilina Cristalina de 5.000.000 UI e ampolas 
de diluentes de 8 mL. Após injetar 8 mL de diluente no frasco, para conseguir 4.800.000 
UI de Penicilina, o técnico de enfermagem devem aspirar, da solução diluída, 
a. 9,6 mL. 
b. 9,8 mL. 
c. 8,8 mL. 
d. 9,0 mL. 
 
7. Foi prescrito 500 ml de soro glicosado a 10%. No entanto no hospital há apensas soro 
glicosado a 5% 500 ml e ampolas de glicose a 50% 20 ml. Quantas ampolas de glicose 
serão necessárias adicionar no soro de 5% para transformá-lo em 10%, conforme a 
solicitação da prescrição? 
a. 4,5 ampolas 
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b. 1,5 ampolas 
c. 3,5 ampolas 
d. 2,5 ampolas 
 
8. Um paciente de 56Kg, foi prescrito heparina SC de 12 em 12horas, durante 7 dias, na 
dose de 5.000UI, ou seja, uma ampola de 0,25ml a cada injeção. De quantas UI de 
heparina o paciente vai precisar para completar o tratamento? Qual o volume em ml que 
o paciente receberá considerando o tratamento completo? Quantas ampolas o paciente 
precisará para poder completar o tratamento? 
a. 1,25 ml / 5.000ui / 7 ampolas. 
b. 2,5 ml / 10.000ui / 14 ampolas. 
c. 3,5 ml / 70.000ui/ 14 ampolas. 
d. 5 ml / 100.000ui / 20 ampolas. 
 
9. A prescrição médica é 
SF 7,5% 100 mL → Correr em 30 minutos 
O técnico de enfermagem constatou que na unidade estavam disponíveis frascos com 
100 mL de soro fisiológico 0,9%, ampolas com 10 mL de NaCl a 20% e equipo de micro-
gotas. Assim sendo, considerando--se a prescrição médica, para o preparo e administração 
da solução, o volume total (V) de NaCl a 20% a ser acrescentado ao frasco e a velocidade 
de gotejamento do soro (G) deverão ser, respectivamente, de: 
a. V = 3,3 mL; G = 200 microgotas por minuto 
b. V = 3,45 mL; G = 33 microgotas por minuto. 
c. V = 30,3 mL; G = 33 microgotas por minuto. 
d. V = 34,5 mL; G = 200 microgotas por minuto. 
 
10. O auxiliar de enfermagem realiza a administração de medicamentos simples por via 
parenteral. Para tanto é imprescindível realizar cálculos matemáticos, pois nem sempre 
a dose prescrita é a que está disponível na Unidade. Considere o seguinte caso: 
30/05/2013, 07 h, sr. A.B.C, 72 anos, internado na Clínica Médica Masculina. Apresenta-
se consciente, lúcido e orientado. Relata dor contínua em região lombar. Prescrição: 125 
mg de dipirona EV se necessário. A ampola contém 1 mL a 50% (500 mg/mL). 
Avaliação 
 
 
 
 
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Para ministrar a dose correta, o auxiliar de enfermagem deve proceder da seguinte 
forma: 
a. Diluir a ampola inteira em 20 mL de SF0 9% e aplicar somente 2,5 mL da solução. 
b. Diluir a ampola inteira em 10 mL de SF0 9% e aplicar somente 2,5 mL da solução. 
c. Diluir a ampola inteira em 10 mL de SF0 9% e aplicar somente 2,75 mL da solução. 
d. Diluir a ampola inteira em 20 mL de SF0 9% e aplicar somente 2,75 mL da solução. 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda 
mais o seu conhecimento. 
 
 
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Araújo, 1996. 
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Cosendey e Alexandre Cabral de Lacerda). Rio de janeiro: Guanaba Koogan, 2010. 
BRASIL, Lei Nº 9.787, De 10 De Fevereiro De 1999. Brasília - DF 
Carvalho VT. Erros na administração de medicamentos: análise de relatos dos profissionais 
de enfermagem. [Dissertação] Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão 
Preto/USP; 2000. 
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enfermagem. Rev Bras Enferm 2009; 62(1): 132-5. 
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enfermagem. 2 Ed. v.2. São Caetano do Sul: Yedis Editora, 2008. 
KATSUNG, B.G; Farmacologia Básica e Clínica. 8ª ed. São Paulo: Editora Guanabara S.A, 
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MAYER, Bárbara. Noções de farmacologia – Curitiba: Editora do Livro. Técnico, 2010. 
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MOTTA, Ana Letícia Carnevalli; SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Manuseio e 
Administração de Medicamentos - Técnicas e Cálculos. Editora: Iátria, 3ª Edição, 2009. 
MOZACHI, NELSON. O Hospital: manual do ambiente hospitalar. Ed.10. Curitiba: Os 
Autores, 2005. 
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RANG, H.P et al., Farmacologia. 5° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 
Referências 
 
 
 
 
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SMELTZER, S.C. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10 Ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 
STACCIARINI, T.S.G.; CUNHA.M.H.R. Procedimentos Operacionais Padrão em 
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Telles Filho PCP, Cassiani SHB. Administração de medicamentos: aquisição de 
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Vilela RPB, Jericó MC. Erros de medicação: gestão do indicador para uma prática mais 
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WANNMACHER, Lenita; FERREIRA, Maria Beatriz Cardoso. Farmacologia clínica para 
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