Buscar

PNAISH - resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PNAISH1995 - IV Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em Pequim, na China, em 1995, que apontam a necessidade de incluir os homens e suas especificidades nas políticas de saúde.
pnaish
Introdução
· Criada em novembro/2008. Instituída pela Portaria nº1.944, de 27 de agosto de 2009.
· Desenvolvida em parceria entre gestores do SUS, sociedades cientificas, sociedade civil organizada, pesquisadores, acadêmicos e agências de cooperação internacional.
· Traduz um longo anseio da sociedade ao reconhecer que os agravos do sexo masculino constituem verdadeiros problemas de saúde pública.
· Alinhada com a Política Nacional de Atenção Básica – porta de entrada do Sistema Único de Saúde e a Política Nacional de Humanização.
· Visa qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção.
· O reconhecimento de que os homens adentram o sistema de saúde por meio da atenção especializada tem como consequência o agravo da morbidade pelo retardamento na atenção e maior custo para o SUS.
Histórico
· A saúde do homem como tema de estudos no Brasil – década de 1970.
· Torna-se pauta internacional em dois acordos de reconhecida importância.1940 - Conferência Internacional sobre população e desenvolvimento, realizada na cidade do Cairo, no Egito.
· No Brasil, a temática da saúde do homem enquanto política pública passa a ter visibilidade em 2007, quando uma das metas prioritárias elencadas pela gestão federal passa a ser a implantação de uma “política nacional para assistência à saúde do homem” no âmbito do SUS.
· PNAISH – Brasil 1º país das Américas com uma política destinada à saúde do homem – e o segundo no mundo, após a Irlanda ter formulado a sua própria política, em 2008.
Características
· Homens mais vulneráveis às doenças, sobre tudo às enfermidades raves e crônicas, e que morrem mais precocemente que as mulheres.
· As principais causas da baixa adesão são as barreiras socioculturais e as institucionais.
· Os estereótipos de gênero, potencializam práticas baseadas em crenças e valores do que é ser masculino. A doença = sinal de fragilidade.
· Provedor da família – horário de funcionamento dos serviços.
· Dificuldade de acesso aos serviços assistenciais – perda de tempo em filas.
· Equidade – diferenças por idade, condição socioeconômica, étnico-racial, por local de moradia urbano ou rural, pela situação carcerária, pela deficiência física e/ou mental e pelas orientações sexuais e identidades de gênero não hegemônicas.
· Desafio dessa política – mobilizar a população masculina brasileira pela luta e garantia de seu direito social à saúde.
· Homens protagonistas de suas demandas, consolidando seus direitos de cidadania.
· Faixa etária de 25 a 59 anos. Isto não deve configurar uma restrição da população alvo, mas uma estratégia metodológica.
· 41,3% da população masculina ou a 20% do total da população do Brasil (em 2008).
· 75% das enfermidades e agravos dessa população está concentrada em cinco grandes áreas especializadas: cardiologia, urologia, saúde mental, gastroenterologia e pneumologia.
· Entre os temas estudados destacamos a violência, fenômeno difuso, complexo, multicausal, com raies em fatores socioculturais, políticos, econômicos e psico-biológicos.
· A ideia central deste documento foi desenvolvida de modo articulado com a “Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher”.
· Plano de ação – objetivos, as estratégias, ações, metas, indicadores e responsabilidades operacionais, subordinadas a essa política.
Violência
· Fenômeno difuso, complexo, multicausal, com raízes em fatores sociais, culturais, políticos, econômicos e psico-biológicos, que envolve práticas em diferentes níveis.
· Como consequência da maior vulnerabilidade dos homens a autoria da violência, grande parte da população carcerária no Brasil é formada por homens.
· Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário – Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça – prevê o cumprimento do direito à saúde para as pessoas privadas de liberdade, garantindo ações de saúde em todos os níveis de complexidade.
Alcoolismo e Tabagismo
· Os homens iniciam precocemente o consumo de álcool, tendem a beber mais e a ter mais prejuízos em relação à saúde do que as mulheres.
· Uso do álcool, cada vez mais precocemente por homens e mulheres = ações de promoção e prevenção para jovens e adolescentes.
· Na adolescência há uma predisposição aos agravos à saúde pela não adoção de práticas preventivas (gravidez indesejável, DST/AIDS) e por maior exposição a situações de risco (uso de drogas, situações de violência).
· A cada seis pessoas do sexo masculino que faz uso de álcool, uma fica dependente. Entre as mulheres =, esta proporção é de 10:1.
· Pessoas com deficiência é muitas vezes infantilizada e inferiorizada, encontrando-se em situação de vulnerabilidade social que a expõe a riscos à saúde.
· A crença na invulnerabilidade masculina é dissonante em relação à deficiência física e/ou cognitiva, o que leva o deficiente ser mais vulnerável à violência e exclusão.
Indicadores de Mortalidade
75% pertence aos grupos (2005)
1º Causas externas
· Agressões
· Acidentes de transporte
· Lesões auto provocadas
2º Doenças do aparelho circulatório
3º Tumores
· Os tumores que incidem com maior frequência entre 25 – 59 anos são oriundos do aparelho digestivo (mais de 40%), respiratório e urinário.
· Câncer do aparelho digestivo – estômago, boca e esôfago.
· Câncer do aparelho respiratório – pulmão, traqueia e brônquios.
· Câncer de próstata incidência lenta.
· Câncer de pênis, mais frequente no norte e nordeste – relacionado com a má higiene intima – 2%.
4º Doenças do aparelho digestivo
5º Doenças do aparelho respiratório
Princípios
Essa política tem como princípios a humanização e a qualidade, que implicam na promoção, reconhecimento e respeito à ética e aos direitos do homem, obedecendo às suas peculiaridades socioculturais.
1. Acesso a população masculina aos serviços de saúde hierarquizados nos diferentes níveis de atenção e organizados em rede, possibilitando melhoria do grau de resolutividade dos problemas.
2. Articular-se com as diversas áreas do governo com o setor privado e a sociedade, compondo redes de compromisso e corresponsabilidade quanto á saúde e a qualidade de vida da população masculina.
3. Informações e orientação á população masculina, aos familiares e a comunidade sobre a promoção de hábitos saudáveis, prevenção e tratamento dos agravos e das enfermidades do homem.
4. Captação precoce da população masculina nas atividades de prevenção primária relativa ás doenças cardiovasculares e cânceres, entre outros agravos recorrentes.
5. Capacitação técnica dos profissionais de saúde para o atendimento do homem.
6. Disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos.
7. Estabelecimento de mecanismos de monitoramento e avaliação continuada dos serviços e do desempenho dos profissionais de saúde, com participação dos usuários.
8. Elaboração e análise dos indicadores que permitam aos gestores monitorar as ações e serviços (BRASIL, 2009, p.48).
Diretrizes
Elementos para construção da PNAISH
· Integralidade: a busca por assegurar acesso nos diferentes níveis de saúde, sendo organizado pela dinâmica de referência e contrarreferência. A compreensão do indivíduo como um todo, nas suas dimensões biológicas, cultural e social.
· Factibilidade: a disponibilização de recursos, tecnologia, insumos e estrutura para que seja possível a implantação das ações planejadas.
· Coerência: a coerência das diretrizes propostas com as demais políticas de saúde e os princípios do SUS.
· Viabilidade: a implementação da política está relacionada aos três níveis de gestão, ao controle social, a quem se condiciona o comprometimento e a possibilidade da execução das diretrizes.
· Entender a Saúde do Homem como um conjunto de ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde, executado nos diferentes níveis de atenção. Deve-se priorizar a atenção básica, com foco na Estratégia de Saúdeda Família, porta de entrada do sistema de saúde integral, hierarquizado e regionalizado.
· Reforçar a responsabilidade dos três níveis de gestão e do controle social, de acordo com as competências de cada um, garantindo condições para a execução da presente política.
· Nortear a prática de saúde pela humanização e a qualidade da assistência a ser prestada, princípios que devem permear todas as ações.
· Integrar a execução da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem às demais políticas, programas, estratégias e ações do Ministério da Saúde.
· Promover a articulação interinstitucional, em especial como setor Educação, como promotor de novas formas de pensar e agir.
· Reorganizar as ações de saúde, através de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem os serviços de saúde também como espaços masculinos e, por sua vez, os serviços de saúde reconheçam os homens como sujeitos que necessitem de cuidados.
· Integrar as entidades da sociedade organizada na corresponsabilidade das ações governamentais pela convicção de que a saúde não é só um dever do Estado, mas uma prerrogativa da cidadania.
· Incluir na Educação Permanente dos trabalhadores do SUS temas ligados a Atenção Integral à Saúde do Homem.
· Aperfeiçoar os sistemas de informação de maneira a possibilitar um melhor monitoramento que permita tomadas racionais de decisão.
· Realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.
Objetivo Geral
▪ Facilitar e ampliar o acesso com qualidade da população masculina às ações e aos serviços de assistência integral à saúde da Rede SUS, mediante a atuação nos aspectos socioculturais, sob a perspectiva de gênero, contribuindo de modo efetivo para a redução da morbidade, da mortalidade e a melhoria das condições de saúde.
Objetivos Específicos
· “Organizar, implantar, qualificar e humanizar, em todo território brasileiro, a atenção integral a saúde do homem, dentro dos princípios que regem o Sistema Único de Saúde”
· “Estimular a implantação e implementação da assistência em saúde sexual e reprodutiva, no âmbito da atenção integral à saúde”.
· “Ampliar, através da educação, o acesso dos homens às informações sobre as medidas preventivas contra os agravos e enfermidades que os atingem”.
Responsabilidades Institucionais
As responsabilidades institucionais são da (o):
· União
· Estados
· Municípios
Obs: na portaria tem identificando a função/responsabilidade de cada um.

Continue navegando