Buscar

Regulaçao da pressao arterial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Laiane Sousa-Fisiopatologia 
 
 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
A pressão arterial reflete a ejeção rít-
mica do sangue do ventrículo esquerdo 
para a aorta. A pressão arterial au-
menta durante a sístole à medida que o 
ventrículo esquerdo contrai e diminui à 
medida que relaxa durante à diástole. 
Pressão arterial provavelmente é uma 
das funções corporais mais variáveis, 
embora mais bem regulada. O propósito 
do controle da pressão arterial é man-
ter o fluxo sanguíneo constante aos ór-
gãos vitais, inclusive coração, encéfalo e 
rins. Sem fluxo sanguíneo ininterrupto a 
esses órgãos, a morte se dá dentro de 
alguns segundos, minutos ou dias. 
Embora a redução do fluxo sanguíneo 
acarrete risco imediato à vida, a eleva-
ção persistente da pressão arterial 
ocorrida com a hipertensão é um fator 
contribuinte para morte prematura e 
incapacidade em razão de seus efeitos 
no coração, nos vasos sanguíneos e nos 
rins. 
MECANISMO DE REGULAÇÃO DA 
PRESSÃO ARTERIAL 
Embora os diversos tecidos do corpo 
sejam capazes de regular seu fluxo 
sanguíneo próprio, é necessário que a 
pressão arterial permaneça relativa-
mente estável à medida que o sangue é 
levado de uma área para outra do 
corpo. 
Os mecanismos usados para regular a 
pressão arterial dependem da necessi-
dade de regular os níveis pressóricos a 
curto ou longo prazo. 
Os mecanismos para a regulação aguda 
da pressão arterial, atua em segundo ou 
minutos. E tem como propósito corrigir 
desequilíbrios transitórios da pressão 
arterial. 
 
 
 
 
 
O controle imediato da pressão arterial 
depende basicamente de mecanismo 
neurais e humorais, e os mais rápidos 
são de origem neural. 
Mecanismos Neurais 
Os centros de controle neural envolvidos 
na regulação da pressão arterial estão 
localizados na formação reticular do 
bulbo e no terço inferior da ponte, onde 
sucedem a integração e a modulação 
das respostas do sistema nervoso au-
tônomo (SNA). 
Essa área do encéfalo abriga os centros 
de controle cardíaco e vasomotor e é 
descrita como centro Cardiovascular. 
 
Um exemplo é durante exercícios físicos e 
alteração na posição do corpo. 
Também ajuda em situações potencial-
mente fatais como um episódio de hemor-
ragia aguda. 
 
 
 
 
2 Laiane Sousa-Fisiopatologia 
 
 
O centro cardiovascular transmite estí-
mulos: 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os vasos sanguíneos têm inervação se-
letiva do sistema nervoso simpático. Ou 
seja, o aumento da atividade simpática 
induz constrição das artérias pequenas 
e arteríolas, com aumento consequente 
da resistência vascular periférica. 
O controle da pressão arterial pelo SNA 
é mediado por: 
➢ Reflexos circulatórios intrínsecos: 
Inclui os reflexos barorrecepto-
res e quimiorreceptores. Eles es-
tão localizados no sistema circula-
tório e são essenciais à regulação 
rápida e instantânea da pressão 
arterial em curto prazo. 
➢ Reflexos extrínsecos: se encontra 
fora da circulação. Inclui respos-
tas da pressão arterial vinculados 
a fatores como dor e frio. As vias 
neurais para essas reações são 
mais difusas e tem respostas 
menos consistente que os refle-
xos intrínsecos. 
➢ Centros superiores de controle 
neural: causas de mudanças de 
animo e emoção. 
Barorreceptores 
São receptores sensíveis à pressão, que 
estão localizados nas paredes dos vasos 
sanguíneos e no coração. Os barorre-
ceptores carotídeos e aórticos estão si-
tuados em posições estratégias entre o 
coração e o encéfalo. Esses receptores 
respondem às alterações do estira-
mento da parede vascular enviando es-
tímulos aos centros cardiovasculares do 
tronco encefálico, afim de provocar al-
terações apropriadas na frequência 
cardíaca, da taxa de contração e do 
tônus da musculatura lisa vascular. 
Exemplo: a redução da pressão arterial 
que ocorre quando um indivíduo passa 
da posição deitada para a sentada pro-
voca redução do estiramento dos ba-
rorreceptores, com aceleração resul-
tante da frequência cardíaca e vaso-
constrição induzida por ativação simpá-
tica, que aumenta a resistência vascular 
periférica. 
Localização e inervação dos barorrecep-
tores do arco aórtico e do seio carotí-
deo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parassimpático Simpático 
Nervo vago 
Medula espinal e 
nervos simpáticos 
periféricos 
Diminui a fre-
quência cardíaca Incrementa a fre-
quência cardíaca e 
a contratilidade. 
 
3 Laiane Sousa-Fisiopatologia 
 
 
Quimiorreceptores 
São células quimiossensíveis, que moni-
toram as concentrações sanguíneas de 
oxigênio, dióxido de carbono e íons hidro-
gênio. 
Esses receptores estão localizados nos 
corpos carotídeos, que se situam na bi-
furcação das duas artérias carótidas 
comuns, mas também nos corpos aór-
ticos. 
 Em razão de sua localização, esses qui-
miorreceptores sempre estão em con-
tato direto com o sangue arterial. 
 Embora a função principal dos quimior-
receptores seja regular a ventilação, 
também se comunicam com os centros 
cardiovasculares do tronco encefálico e 
podem causar vasoconstrição generali-
zada. 
Sempre que a pressão arterial diminui 
abaixo de um nível crítico, os quimiorre-
ceptores são estimulados porque há di-
minuição da oxigenação e acumulação de 
dióxido de carbono e íons hidrogênio. 
Nos pacientes com doença pulmonar 
crônica, a hipoxemia pode causar hiper-
tensão pulmonar e sistêmica. Os paci-
entes com apneia do sono também po-
dem ter elevações da pressão arterial 
em consequência da hipoxemia durante 
os períodos de apneia. 
Mecanismos humorais 
Mecanismos que contribuem para a re-
gulação da pressão arterial: 
➢ Sistema renina-angiotensina- al-
dosterona 
➢ Vasopressina 
➢ Epinefrina/noraepinefrinas 
Sistema renina-angiotensina- 
aldosterona 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vasopressina 
A vasopressina, também conhecida 
como hormônio antidiurético (ADH), é 
secretada pela neuro-hipófise em res-
postas às reduções do volume sanguí-
neo e da pressa arterial, ao aumento da 
osmolaridade dos líquidos corporais e a 
outros estímulos. Esse hormônio tem 
efeito vasoconstritor direto, principal-
mente nos vasos da circulação esplâ-
neca que irrigam as vísceras abdominais. 
Epinefrina e noraepinefrina 
São liberadas pelas glândulas suprarre-
nais na corrente sanguínea quando o 
sistema nervoso simpático é ativado. 
Esses hormônios aumentam a pressão 
arterial porque causam vasoconstrição 
 
4 Laiane Sousa-Fisiopatologia 
 
e aumentam a frequência e a contratili-
dade cardíacas. 
Os mecanismos a longo prazo controlam 
a regulação diária, semanal e mensal da 
pressão arterial. 
Essa regulação a longo prazo da pressão 
arterial é mais responsabilidade dos rins 
e de sua função na regulação do volume 
do líquido extracelular. 
O volume de líquido extracelular e a 
pressão arterial são regulados em torno 
de um ponto de equilíbrio, que repre-
senta a pressão normal para determi-
nado indivíduo. 
Quando o corpo tem excesso de líquidos 
extracelulares em razão do aumento 
das ingestões de água e sal, a pressão 
arterial aumenta e as taxas com que a 
água (diurese pressórica) e o sal (na-
triurese pressórica) são excretados 
pelo rim também aumentam. 
Há dois mecanismos pelos quais a pres-
são arterial pode aumentar com base 
nesse modelo: 
➢ Alterando a eliminação de sal e 
água para um nível de pressão 
mais alto. 
➢ Modificando o nível de líquido ex-
tracelular no qual ocorrem diurese 
e natriurese 
Existem dois mecanismos gerais por 
meio dos quais o aumento de líquidos é 
capaz de elevar a pressão arterial: 
➢ Efeito direto no débito cardíaco. 
➢ Efeito indireto resultante da au-
torregulação do fluxo sanguíneo e 
seu efeito na resistência vascular 
periférica. 
Os mecanismos de autorregulação 
atuam na distribuição do fluxo sanguíneo 
aos diversos tecidos do corpo, de acordo 
com suas necessidades metabólicas. 
Quando o fluxo sanguíneo de um tecido 
específico é excessivo, os vasos sanguí-
neos locais contraem; quando o fluxo 
sanguíneo não é suficiente, os vasos lo-
cais dilatam.Nas condições de aumento 
do volume de líquido extracelular e ele-
vação resultante do débito cardíaco, to-
dos os tecidos do corpo permanecem 
expostos ao mesmo aumento do fluxo 
sanguíneo. Isso causa constrição gene-
ralizada das arteríolas e aumenta a re-
sistência vascular periférica (e a pres-
são arterial). 
A função que os rins desempenham na 
regulação da pressão arterial é enfati-
zada pelo fato de que alguns fármacos 
anti-hipertensivos produzem seus efei-
tos redutores da pressão arterial au-
mentando a eliminação de sódio e água. 
Variações circadianas da 
pressão arterial 
 Esses mecanismos a curto e longo 
prazos procuram regular a pressão ar-
terial em torno de um ponto predefi-
nido. 
Entretanto, esse ponto de ajuste varia 
com um padrão circadiano típico. Esse 
nível tende a ser mais alto pouco depois 
que o indivíduo acorda de manhã e de-
pois diminui progressivamente ao longo 
de todo o dia e a noite, alcançando seu 
ponto mais baixo em torno de 2 h a 5 h 
da manhã. 4

Outros materiais