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APOSTILA- ABNT NBR 5410-2004- PROJ RESID

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20
APOSTILA
DE 
PROJETO ELÉTRICO RESIDENCIAL
Nota
Esta apostila é apenas um extrato da norma NBR 5410 e tem por finalidade de incentivar o uso, a busca das normas técnicas em todos os seguimentos do nosso curso.
Neste ambiente trataremos de outros assuntos e normas pertinentes instalações de baixa tensão tendo como objeto de análise uma residência.
Para aprofundamento no assunto, pesquisar literaturas próprias e já indicadas. 
Professores David Alcolea e Edson Aguiar Ximenes
Revisão: abril /2019
Instalações Elétricas de Baixa Tensão - NBR-5410/ ??
As instalações elétricas de baixa tensão são as alimentadas com tensão nominal igual ou inferior a 1.000 V em corrente alternada ou a 1.500 V em corrente contínua. 
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR 5410/ ?? é a norma que estabelece critérios técnicos de uso obrigatório no projeto, na execução e na manutenção de Instalações Elétricas de Baixa Tensão em:
Prédios residenciais, prédios comerciais, estabelecimento de uso público, indústrias, estabelecimentos agropecuários e hortigranjeiros, pré-fabricados, reboques de acampamentos (trailers), local de acampamento, marinas e locais análogos, canteiros de obras, feiras, exposições e outras instalações temporárias. 
Estudaremos e analisaremos partes da norma no que se refere às condições mínimas que devem ser atendidas em locais de habitação.
PONTOS DE TOMADAS 
Iniciaremos por Pontos de Tomadas, definindo de uma forma bem simples, o que é tomada de uso específico e tomada de uso geral.
Tomada de Uso Específico (TUE): é a tomada destinada a aparelhos elétricos estacionários ou fixos de difícil remoção. Embora possam ser removidos, trabalham sempre num mesmo local. É o caso dos chuveiros, torneiras elétricas, aparelho de ar condicionado e máquina de lavar roupa. 
Os pontos de tomadas de uso específico devem ser instalados no máximo a 1,5 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado. 
Para tomadas de uso específico atribuir o valor da potência nominal do equipamento a ser alimentado.
Tomada de Uso Geral (TUG): é a tomada destinada a aparelhos elétricos portáteis de fácil remoção, como, enceradeiras, liquidificadores, batedeiras e aspiradores de pó. 
Número mínimo de Tomadas de Uso Geral- TUG
O número de pontos de tomadas deve ser determinado em função da destinação do local e dos equipamentos elétricos que podem ser aí utilizados, observando-se no mínimo os seguintes critérios: 
a) Em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao lavatório; 
b) Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço, lavanderias e locais análogos (semelhantes), deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas, no mesmo ponto ou em pontos distintos; 
c) Em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada; 
d) Em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5m, ou fração de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível; 
e) Em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos pelo menos:
· Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25 m2. Esse ponto pode ser instalado externamente até 0,80 m no máximo da porta de acesso.
· Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m2 e igual ou inferior a 6 m2. 
f) Um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração de perímetro, se a área do cômodo ou dependência for superior a 6 m2, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível.
Potências atribuídas as tomadas
a) Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por tomadas, até três tomadas, e 100 VA por ponto para as tomadas excedentes, considerando–se cada um desses ambientes separadamente. Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no mínimo 600VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes separadamente; 
b) Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada;
c) Para tomadas de uso específico atribuir o valor da potência nominal do equipamento a ser alimentado. 
Aquecimento elétrico de água
A ligação do aquecedor elétrico de água, com o ponto de utilização, deve ser direta, sem uso de tomada.
POTÊNCIA INSTALADA ( PI )
É a somatória das potências de iluminação, das tomadas de uso geral e das tomadas de uso específico de uma instalação elétrica.
PI =PLUZ + PTUG + PTUE 100% 
POTÊNCIA DEMANDADA (PD)
É a possibilidade de não simultaneidade de funcionamento de toda uma instalação elétrica, ou seja, em um determinado período poderá ocorrer uma máxima solicitação, ao mesmo tempo, da potência instalada, contudo sem alcançar a sua totalidade. 
(FD) FATOR DE DEMANDA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Vem a ser a razão entre a potência demandada (PD) total de uma residência e a potência instalada(PI).
 FD = PD / PI FD %
Pode-se calcular a potência demandada para iluminação e tomada de uso geral usando fatores de demanda convenientes conforme a tabela: 
	Potência de iluminação + potência de tomadas de uso geral em KW
	Fator de
Demanda (K)
	Até 1
	0,86
	de 1 a 2
	0,75
	de 2 a 3
	0,66
	de 3 a 4
	0,59
	de 4 a 5
	0,52
	de 5 a 6
	0,45
	de 6 a 7
	0,40
	de 7 a 8
	0,35
	de 8 a 9
	0,31
	de 9 a 10
	0,27
	Acima de 10
	0,24
Pode-se calcular a potência demandada através de alguns critérios técnicos. Sendo que, cada concessionária de energia elétrica têm a sua norma própria para o cálculo da demanda. É aconselhável consultá-las. 
Em nosso estudo vamos apresentar dois métodos, independente das concessionárias.
1º Método 
Somam-se as potências de iluminação (PLUZ) e tomadas de uso geral (PTUG) e, o valor total obtido dessa soma, divide-se em intervalos de 1000 W ou KW, aplicando-se o fator de demanda correspondente a cada intervalo. Quanto às tomadas de uso específico (PTUE) considera-se demanda de 100% (cem por cento).
PD total = PDEMANDADA (PLUZ + PTUG) + PTUE
Exemplo: 
Uma residência tem 2.700 W de iluminação, 4.500 W de tomada de uso geral e 9.500 W de tomada de uso específico. Calcule: (a) a potência instalada, (b) potência demandada total, (c) o fator de demanda da residência.
Resolução:
a) Potência instalada PI = PLUZ + PTUG + PTUE
 PI = 2.700 + 4.500 + 9.500
 Resposta PI = 16.700 W 
b) Potência demandada total
1º passo
Somar as potências de todas as lâmpadas com as potências de todas as tomadas de uso geral.
2.700 (PLUZ) + 4.500(PTUG)= 7.200 W
2º passo
Dividir a soma de PLUZ + PTUG = 7.200 W em intervalos 1.000 W e aplicar o fator de demanda correspondente para cada 1.000 W conforme tabela apresentada até totalizar 7.200 W. 
 
PLUZ + PTUG	 Fator de 
Demanda Somar essa coluna
1000		x	0,86		=	 860
1000		x	0,75		=	 750
1000		x	0,66		=	 660
1000		x	0,59		=	 590
1000		x	0,52		=	 520
1000		x	0,45		=	 450
1000		x	0,40		=	 400
 200		x	0,35		= 70
 7.200	 			 4.300 = potência demandada
 de PLuz + PTUG 
potência demandada de PLUZ + PTUG = 4.300 
3º passo
Para determinar a potência demandada total, basta somar a potência demandada de PLUZ + PTUG = 4.300 W com as potências das tomadas de uso específico PTUE = 9.500 W, no caso 100% de demanda.
PD total = PDEMANDADA (PLUZ + PTUG) + PTUE 
PD total = 4.300 + 9.500
 Resposta PD total = 13.800 W 
PI=16.700W PD total = 13.800 W
c) Fator de demanda da residência FD = PD ÷ PI
 PI = 16.700 W
 PD= 13.800 WFD = 13.800 ÷ 16.700 
FD = 0,83 
 Resposta FD = 83 % 
portanto do 100% da potência instalada usaremos no máximo 83%.
2º Método 
Somar as potências de iluminação (PLUZ) com as tomadas de uso geral (PTUG), com o valor obtido dessa soma, verificar o intervalo correspondente na tabela e multiplicar pelo fator de demanda (K) correspondente da linha. 
Para as tomadas de uso específico (PTUE) considera-se demanda de 100% (cem por cento).
PD = (PLUZ + PTUG) K + PTUE 
Exemplo: 
Usando o exercício anterior, calcule: (a) a potência instalada; (b) potência demandada total; c) o fator de demanda da residência. 
Resolução:
a) potência instalada PI = PLUZ + PTUG + PTUE
PI = 2.700 + 4.500 + 9.500
PI = 16.700 W
b) potência demandada total
PD = (PLUZ + PTUG)K + PTUE
1º passo
Somar as potências de todas as lâmpadas com as potências de todas as tomadas de uso geral.
 2.700 (PLUZ) + 4.500 (PTUG) = 7.200 W
2º passo
Com o valor obtido no 1º passo, verificar o intervalo correspondente na tabela e aplicar o fator de demanda (K). 
O valor de 7.200 W está no intervalo de 7.000 a 8.000 W e o fator de demanda pertinente a essa linha é 0,35.
 PD = (PLUZ + PTUG) K + PTUE
 PD = (2.700 + 4.500) 0,35 + 9.500
PD = (7.200) 0,35 + 9.500 
PD = 2.520 + 9.500
PD = 12.020 W 
c) fator de demanda da residência FD = PD ÷ PI
 FD = 12.020 ÷ 16.700
FD = 0,72 
 
 Resposta FD = 72 %
Nota: as concessionárias de energia normalmente usam o 2º método e aplicam fatores de demanda para tudo (PTUE).
 PD = (PLUZ + PTUG) K + PTUE 
Segue alguns exemplos:
Fatores de demanda de chuveiros, torneiras elétricas, aquecedores de água e ferro elétrico.
	Nº de aparelhos
	FD
	01
	1,00 ou 100%
	02
	1,00
	03
	0,84
	04
	0,76
	05
	0,70
	06
	0,65
	07
	0,60
	08
	0,57
	09
	0,54
	10
	0,52
	 11
	0,49
	Segue até 25
	
	 25
	0,38
	Fatores de demanda de fogões elétricos
	Nº de aparelhos
	FD
	01
	1,00
	02
	0,60
	03
	0,48
	
	
	21 a 25
	0,26
Fatores de demanda para aparelhos de ar condicionado tipo janela para uso comercial
	Nº de aparelhos
	FD
	01 a 10
	1,00
	11 a 20
	0,90
	21 a 30
	0,82
	
	
	Acima de 100
	0,75
Demanda referente a aquecedor central:
- 01 aparelho demanda igual a 1
- 02 aparelhos demanda igual a 0,72
- 03 ou mais aparelhos demanda igual a 0,62
 Para secadora de roupa (2.500W), forno elétrico (1.500W), máquina de lavar louça (2.000W) e forno de micro-ondas (1.500W) o fator de demanda é:
- 1 aparelho demanda igual a 1 ou (100%)
- 2 a 4 aparelhos demanda igual a 0,70
- 5 a 6 aparelhos demanda igual a 0,60
- 7 a 8 aparelhos demanda igual a 0,50
Para hidromassagem o fator de demanda é:
- 1 aparelho demanda igual a 1ou (100%)
- 2 aparelhos demanda igual a 0,56
- 3 aparelhos demanda igual a 0,47
- 4 aparelhos demanda igual a 0,39 
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
A instalação elétrica deve ser dividida em tantos circuitos quantos necessários, devendo cada circuito ser concebido de forma a poder ser seccionado sem risco de realimentação inadvertida, através de outro circuito. 
Toda a instalação elétrica deve ser dividida em circuitos elétricos de modo a:
- Evitar que a falha em um circuito elétrico prejudique a alimentação de toda uma área;
- Facilitar manutenção e reparo; 
- Segregar o circuito elétrico defeituoso sem afetar os demais.
Na divisão da instalação elétrica devem ser consideradas também as necessidades futuras. As ampliações previsíveis devem refletir não só na potência de alimentação, mas também na taxa de ocupação dos eletrodutos e dos quadros de alimentação. 
As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo obter-se o maior equilíbrio possível. 
Critérios para divisão da instalação elétrica
1) Devem ser previstos circuitos elétricos independentes para equipamentos com corrente nominal superior a 10 A. 
2) Os pontos de tomadas de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias devem ser atendidos por circuitos elétricos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais. 
3) Em local de habitação são permitidos pontos de iluminação e tomadas em um mesmo circuito elétrico, exceto nas cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço e lavanderias, que devem constituir um ou mais circuitos independentes. 
Pontos de iluminação e tomadas podem ser alimentados por circuito comum, desde que as seguintes condições sejam simultaneamente atendidas: 
a) A corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação mais tomadas) não deve ser superior a 16 A; 
b) Os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas);
c) Os pontos de tomadas, já excluídos ou indicados no item 2, não sejam alimentados em sua totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas). 
4) Cada circuito elétrico (127V) deverá ter seu próprio neutro. 
Circuito elétrico é o conjunto de condutor (fios) que alimenta pontos de tomadas, lâmpadas ou aparelhos fixos e ligados ao mesmo dispositivo de proteção (disjuntor ou fusível).
Quando da divisão da instalação elétrica, procurar formar circuitos cuja somatória das potências (das lâmpadas e tomadas de uso geral, ou lâmpadas ou tomadas de uso geral) fiquem entre 1.000 a 1.500W. Observando e aplicando os critérios da divisão de circuitos. 
proteção
 fase
neutro 127 V circuito
Terra
 
 Tomadas
Exemplo para avaliar/discutir/melhorar. 
Circuito 01 – Iluminação 
 
	Dependência
	Quantidade de lâmpadas
	Potência
W
	Potência
total W
	 Dormitório – 1
	02
	15
	30
	Dormitório – 2
	02
	15
	30
	Corredor
	01
	15
	15
	Banheiro – 1
	03
	9
	27
	Banheiro - 2
	03
	9
	27
	Iluminação externa
	04
	10
	40
	Potência total do circuito 169 W
Circuito 02– Iluminação 
	Dependência
	Quantidade de lâmpadas
	Potência
W
	Potência
total W
	Dormitório – 3
	02
	20
	40
	Sala
	04
	10
	40
	Garagem
	01
	15
	15
	Cozinha
	02
	20
	40
	Área de serviço
	02
	20
	40
	Potência total do circuito 175 W
Circuito 03 -Tomadas de uso geral
	Dependência
	Quantidade de TUG
	Potência
W
	Potência
total W
	Dormitório – 1
	03
	100
	300
	Dormitório – 2
	03
	100
	300
	Corredor
	01
	100
	100
	Banheiro – 1
	01
	600
	600
	Banheiro - 2
	01
	600
	600
	Potência total do circuito 1.900 W
Circuito 04 -Tomadas de uso geral
	Dependência
	Quantidade de TUG 
	Potência
W
	Potência
total W
	Dormitório – 3
	01
	300
	300
	Sala
	04
	100
	400
	Cozinha
	01
	600
	600
	Área de serviço
	01
	600
	600
	Potência total do circuito 1.900 W
Circuito 05 - Independente
	Dependência
	Quantidade de TUE 
	Potência
W
	Potência
total W
	Banheiro – 1-chuveiro
 220V
	01
	5.400
	5.400
	Potência total do circuito 5.400 W
P = VI I = P V I = 5.400 220 I = 24,55 A 
A corrente do circuito 05 é maior que 10 A. Portanto é um circuito independente.
Considere a tensão de alimentação em 127V e aproveite para determinar as correntes dos circuitos 01, 02, 03 e 04. 
Balanceamento de circuitos
É feito em função do número de fases fornecidas pela concessionária e que chegam na caixa de entrada (medição) da residência.
O número de fase é determinado em função da potência instalada da residência. 
Quando do balanceamento, observar que a somatória da potência de cada fase, deve ser a mais próxima da outra fase, de forma a manter um equilíbrio entre as fases. A diferença máxima de potência total entre fase não pode ser maior que 20 %.
Limitações de Atendimentos fixados pela concessionária:
	Potência
Instalada
	Atendimento
	Alimentação
Nº de fios
	Tensão de fornecimento
	Até 12 KW
	Tipo A
	A dois fios, uma fase e um neutro
	127 V
	Acima de 12 KW até 25 KW
	Tipo B
	A três fios, duas fases e um neutro
	127 / 220 V
	Acima de 25KW até 75 KW
	Tipo C
	A quatro fios, três fases e um neutro
	127/ 220√3 
 (trifásico)
Cálculo da corrente de entrada (IE)
No cálculo da corrente de entrada (IE) considera-se a potência demandada PD.
	Atendimento
	Corrente de entrada
	Tipo A
	 IE = PD / 127 V
	Tipo B
	 IE = PD / 220 V
	Tipo C
	 IE = PD / 220√3 V
Calculada a corrente de entrada, podemos determinar o fio que suporta essa corrente. Porém, é necessário verificar se há ou não queda de tensão no trecho. 
Queda de tensão
Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais de iluminação, tomadas de uso geral (TUG) e tomadas de uso específico (TUE) não deve ser superior a 4%.
 5%
 
 4%
Rede de baixa tensãoCT
QG
QT
 Quadro Geral Quadro Terminal CT= Iluminação,
 (Disjuntores) Tug ou Tue
Cálculo da queda de tensão 
Adotamos uma metodologia, porém cabe salientar, que há outros métodos. 
 
(∆V) Queda de tensão em volt ∆V= n x ρ x l x P 
 S x V
Queda da tensão em % = (∆V x 100) / V 
∆V = queda de tensão admissível em volts. 
n = número de fios. Para uma fase e um neutro, n é igual a 2
ρ (Rho) = resistência específica ou resistividade do cobre 1/ 58 ou 
 0,01724 Ωmm2 / m 
l = comprimento do circuito (m)
P = potência do circuito (W)
S = seção (bitola) do fio (mm2)
V = tensão de alimentação do circuito (127 ou 220 V)
Exemplo:
Calcule a queda de tensão em porcentagem de um circuito de iluminação de 20m de comprimento, com potência 1.600W, condutor com seção nominal de 1,5mm2 e tensão de alimentação de 127V.
ρ= resistência específica ou resistividade do cobre 0,01724 Ωmm2/m 
∆V= n x ρ x l x P 
 S x V
∆V = 2 x 0,01724 x 20 x 1.600 / 1,5 x 127 
∆V = 1.103,36 / 190,50
∆V = 5,79 V queda de tensão em volt.
% = (∆V x 100) / V
% = (5,79 x 100) ÷ 127 % = 579 ÷ 127 % = 4,56
Queda de tensão em porcentagem é de 4,56 %. Portanto, está acima da permitida.
Para corrigir a queda de tensão, mude a seção nominal do fio para 2,5 mm2 a queda de tensão fica em 2,73%, ou seja, está dentro do permitido. 
∆V= n x ρ x l x P 
 S x V
∆V = 2 x 0,01724 x 20 x 1.600 / 2,5 x 127 
∆V = 1.103,36 / 317,50
∆V = 3,47 V queda de tensão em volt.
% = (∆V x 100) / V
% = 3,47 x 100 / 127 % = 347 / 127 % = 2,73
Ocorrendo queda de tensão, aumente a seção nominal (bitola) do fio. Persistindo a queda de tensão, redimensione o circuito caso seja de tug e luz. 
SEÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES FASE 
A seção dos condutores fase para circuito de iluminação e força (tomadas) não deve ser inferior ao valor da tabela abaixo.
	Circuito de
	Seção mínima do
condutor em mm2
	Material
	Iluminação
	1,5
	cobre
	Força (Tomada)
	2,5
	cobre
SEÇÃO DO CONDUTOR NEUTRO 
Correspondência entre o condutor fase e o condutor neutro.
Tabela parcial
	Seção dos condutores fase em 
mm2
	Seção mínima do condutor neutro em mm2
	S ≤ 25
	S
	35
	25 
	50
	25
	70
	35
	95
	50
	120
	70
SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO (Fio terra)
	Seção dos condutores de fase S 
mm2
	Seção mínima do condutor de proteção correspondente em
 mm2
	S ≤ 16
	S
	16 < S ≤ 35
	16 
	S > 35
	S / 2 
O condutor de proteção (fio terra) pode ser comum, a dois ou mais circuitos, desde que esteja instalado no mesmo conduto que os condutores de fase e, sua seção seja dimensionada conforme a tabela, com base na maior seção de condutor fase desses circuitos. 
Cores dos condutores
Condutor fase: preto, branco, vermelho ou cinza. 
Condutor neutro: azul claro. 
Condutor de proteção (fio terra): verde.
Dispositivos de proteção
Dimensionamento de dispositivos de proteção de condutores contra correntes de sobrecargas (disjuntor) e de curtos-circuitos (fusíveis), a princípio deve satisfazer as duas condições: 
a) IB ≤ IN ≤ IZ
Onde: 
IB é a corrente de projeto do circuito; 
IN é a corrente nominal do dispositivo de proteção;
IZ é a capacidade de condução de corrente dos condutores. 
b) I2 ≤ 1,45 IZ
	I2 é a corrente de atuação para os disjuntores, ou corrente de fusão para fusíveis. 
Principal função do fusível, disjuntor e aterramento
- Fusível protege o circuito elétrico contra curto-circuito. 
- Disjuntor protege o circuito elétrico contra sobrecarga.
- Aterramento protege os seres vivos contra o choque elétrico. 
TODAS AS CONSTRUÇÕES DEVEM POSSUIR FIO TERRA, Lei Federal 11.337 de 26 de julho de 2006.
Fusíveis 
O fusível protege o circuito elétrico contra o curto-circuito.
(É um dispositivo que protege circuitos elétricos contra o curto-circuito, interrompendo a passagem de corrente antes que os efeitos térmicos e mecânicos da mesma possam torna-se perigosos aos condutores, terminais e equipamentos. O fusível pode também, proteger circuitos contra sobrecarga).
Disjuntores
O disjuntor protege o circuito elétrico contra sobrecarga.
(São os dispositivos de manobra e proteção, capazes de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais e interromper correntes em condições anormais especificadas do circuito, tais como corrente de sobrecarga e de curto-circuito). 
Nota: Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito. 
Desligamentos frequentes são sinal de sobrecarga. Por isso, nunca troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos, por outros de maior seção (bitola).
Dispositivo DR (Diferencial-Residual)
Apesar do cuidado que existe no isolamento, muitos equipamentos, mesmo em condições normais de funcionamento, apresentam correntes de ¨fuga¨ através de suas isolações. Esta corrente, caracterizada pela chamada corrente diferencial-residual, seria nula se não houvesse fugas. Quando essa corrente atinge um determinado valor, provoca a atuação de um dispositivo de proteção denominado dispositivo de proteção à corrente diferencial-residual. O DR proporciona proteção contra choques elétricos.
Aterramento
O aterramento protege os seres vivos contra o choque elétrico.
(É a ligação intencional de um equipamento ou de um sistema à terra, por motivo de proteção do usuário. Em nosso estudo, consideramos prioridade à proteção do ser vivo.
Todos os aparelhos que tenham carcaça metálica (inclusive chuveiros de carcaça ¨plástica¨) devem ser aterrados. A finalidade do aterramento é proteger o usuário dos choques elétricos.)
Eletrodutos
Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas condições da instalação.
É vedado o uso de produtos caracterizados por seus fabricantes como ¨mangueiras¨.
As dimensões externas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. 
A taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas das seções transversais dos condutores previstos, calculados com base no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, não deve ser superior a:
53% no caso de um condutor;
31% no caso de dois condutores;
40% no caso de três ou mais condutores
Os condutores devem formar trechoscontínuos entre as caixas de derivação, não se admitindo emendas e derivações senão no interior das caixas. Condutores emendados ou cuja isolação tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não devem ser enfiados em eletrodutos.
SIMBOLOGIA - NBR-5444
Condutor fase 
Condutor neutro 
Condutor de retorno 
Condutor terra 
SEMPRE CONSULTE NORMAS TÉCNICAS E LIVROS TÉCNICOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
A título de informação, segue abaixo, relação parcial de NORMAS ABNT:
NBR 5410: ????– Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 5413:1992 – Iluminância de interiores – Procedimentos -(Nível de Iluminamento- NBR 5413 cancelada em 21/03/2013 e substituída por ABNT NBR ISO/CIE 8995-1: 2013) 
NBR 5361:1998 – Disjuntores de baixa tensão
NBR 6147:2000 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo
NBR 6150:1980 – Eletrodutos de PVC rígido – Especificação
NBR 6527:2000 – Interruptores para instalação elétrica fixa 
 doméstica e análoga - Especificação
NBR 5419:2001 – Proteção de estruturas contra descargas 
 Atmosférica
NBR IEC 60269: 2003 parte 1, 2 e 3 – Dispositivos fusíveis de baixa 
 tensão
NBR 5444	- Símbolos gráficos para projetos de instal. Elétricas
Livro de Instalações Elétricas – Júlio Niskier
Livro de Instalações Elétricas – Hélio Creder
Manual da CESP/CPFL/ELETROPAULO