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Resenha Laser e US

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Amanda Ávila Gomes RA: 041162 – FISIOTERAPIA 13V
Disciplina: Fisioterapia Musculoesquelética
Professora: Alessandra Biagi
RESENHA: ULTRASSOM E LASER
Atualmente na fisioterapia, temos diversos recursos para tratar as variadas problemáticas que encontramos no nosso dia a dia, podemos escolher a técnica que melhor se encaixar no quadro do paciente e fará ele ter um conforto. A eletrotermofototerapia é um desses recursos, muito atual e que proporciona grande adesão ao tratamento, por muitas vezes se apresentarem com luzes e sensações, fazendo com que o paciente acredite no tratamento.
O ultrassom é um aparelho muito utilizado dentro da eletrotermofototerapia, consiste em ondas sonoras que podem gerar efeitos térmicos (aumento do limiar de dor, aumento do metabolismo celular, expansibilidade, maleabilidade do colágeno, relaxamento) e atérmicos (cavitação - existe a vibração do US que gera bolhas e movimenta as células, aumento da produção de fatores de crescimento, ativam as células de defesa - estimulo pró-inflamatório, micro massagem) e no modo térmico ele gera calor por que estimula por mais tempo e são ondas continuas. É utilizado para analgesia, inflamação, cicatrização de músculos e tendões, ajuda na consolidação óssea. É contraindicado para mulheres grávidas, pacientes com próteses, peças metálicas, marca-passos (quando aplicado próximo à região), infecções, etc.
Quando falamos do laser, é utilizado para regeneração de tecidos, tratamento de afecções artríticas e lesões em tecidos moles, analgesia e melhora desempenho muscular. O laser vermelho, possui afinidade com tecidos vermelhos e tem ação mais superficial e atua na modulação do processo inflamatório e estimula a liberação de endorfinas endógenas (serve para analgesia). Já o infravermelho, possui afinidade com tecidos brancos e tem ação mais profunda e atua na estimulação da formação do colágeno, no aumento da força do mesmo e reduz o tempo de reparo (serve para cicatrização). Tem como contraindicação, histórico de tumor, epiléticos, região dos olhos, grávidas, e é necessário tomar cuidado em casos de febre, doenças infecciosas, hemorragias, região das gônadas, neuropatias, etc. 
No estudo de Fiore P. et al, onde foi reunido 30 pacientes com de objetivo avaliar a eficácia em curto prazo da terapia a laser versus terapia de ultrassom no tratamento da lombalgia, os mesmos foram divididos, avaliados e receberam quinze sessões de tratamento de laser de baixa intensidade ou US durante um período de três semanas. No final das 3 semanas, foi realizado uma nova avaliação e os participantes do grupo laser mostraram uma diminuição significativamente maior da dor (medida pela EVA) em comparação com o grupo tratado com terapia dos US. Assim como no estudo de Santamato A. et al, que avaliou os efeitos do laser versus o US na síndrome do impacto subacromial em setenta pacientes que receberam 10 sessões durante 2 semanas consecutivas de laser de baixa intensidade ou ultrassom, e à conclusão foi que apresentaram maior redução da dor e melhora na funcionalidade do movimento articular e força muscular do ombro afetado após 10 sessões os pacientes que receberam o tratamento de laser do que os que receberam terapia US por um período igual. Yavuz F. et al, estudou com o mesmo objetivo e tempo de tratamento que Santamato A. et al, chegando também no desfecho que a terapia a laser de baixa intensidade pode ser considerada uma alternativa eficaz à terapia com o ultrassom em pacientes com síndrome do impacto subacromial.
Chegamos à conclusão que a fisioterapia tem diversas opções com efeitos positivos, mas segundo a literatura, o laser é o mais indicado para tratar as queixas dos pacientes, pois em um curto prazo tem um efeito mais rápido que o ultrassom. Em minha opinião, é interessante realizar mais estudos sobre os efeitos desses equipamentos, pois os com as melhores avaliações são mais antigos e na saúde tudo evolui e se atualiza muito rápido. E outra problemática da literatura é que a maioria dos estudos bons, com boas avaliações na Base de Dados em Evidências em Fisioterapia – PEDro, comparam o laser e US com pacientes que a queixa giram em torno da dor (analgesia), é indicado verificar em outras vertentes os benefícios de ambos, como por exemplos na cicatrização.
REFERÊNCIAS:
 Eletrotermofototerapia. Joelho em Evidência. Disponível em: < https://papojoelhoufc.wixsite.com/joelhoemevidencia/eletrotermofototerapia> Acesso em: 22 Ago. 2021
Fiore P, Panza F, Cassatella G, Russo A, Frisardi V, Solfrizzi V, Ranieri M, Di Teo L, Santamato A. Short-term effects of high-intensity laser therapy versus ultrasound therapy in the treatment of low back pain: a randomized controlled trial. Eur J Phys Rehabil Med. 2011 Sep;47(3):367-73. 2011 Jun 8.
Santamato A, Solfrizzi V, Panza F, Tondi G, Frisardi V, Leggin BG, Ranieri M, Fiore P. Short-term effects of high-intensity laser therapy versus ultrasound therapy in the treatment of people with subacromial impingement syndrome: a randomized clinical trial. Phys Ther. 2009 Jul;89(7):643-52. doi: 10.2522/ptj.20080139. Epub 2009 May 29. Erratum in: Phys Ther. 2009 Sep;89(9):999. 
Yavuz F, Duman I, Taskaynatan MA, Tan AK. Low-level laser therapy versus ultrasound therapy in the treatment of subacromial impingement syndrome: a randomized clinical trial. J Back Musculoskelet Rehabil. 2014;27(3):315-20.

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